O Cargo Amaldiçoado escrita por Jace Jane


Capítulo 3
Capítulo 3 - A Desgraça de Ignace Durett




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Voltar para o quarto e realizar magias foram à meta do dia, praticamente destruí o quarto, mas nenhuma carta do ministério foi enviada para mim, o que deveria ser impossível, eu sou obviamente uma menor de idade realizando magia fora de Hogwarts! Mas o que me deixou ainda mais intrigada era que parecia não ter ninguém em casa, o barulho que eu fiz deveria ter alertado a mansão inteira. Casa vazia mais uma adolescente sem supervisão, o que poderia dar de errado?

Professor Snape que me perdoe, é hoje que eu ataco a adega dos Salvatores, vou aproveitar minha vida ao máximo antes da maldição atacar. Desci as escadas e fui procurar o lugar mágico que eu passaria as ultimas horas do dia. Depois de obviamente falhar em minha missão resolvi ir para o caminho mais fácil.

— Accio garrafa de Whisky! Accio copo! – Como eu adoro usar magia.

Servi-me uns três dedos para ver com o que eu estaria lidando. O liquido passou queimando pela minha garganta como se eu estivesse bebendo brasas, fui até a cozinha e peguei uns cubos de gelo para suavizar a bebida e o problema tinha mais ou menos sido resolvido, incrivelmente a geladeira estava praticamente vazia.

— Essa gente não come não?

Resolvi explorar a mansão, a biblioteca foi o primeiro lugar que fui já tinha estado lá antes e resolvi dar uma olhada nos livros, tinham informações chatas, e assuntos que me fariam dormir mais rápido que qualquer poção calmante. Estava indo para mais uma exploração quando todas as luzes se apagaram.

— Lumos! – Os trouxas esqueceram-se de pagar as contas?

Fui obrigada a explorar no escuro, tendo somente um feitiço de iluminação, aquela mansão antes rústica e convidativa virou uma casa mal assombrada, qualquer barulho meu coração disparava dentro do meu peito.

Subi as escadas depois de passar um perrengue entrando em quartos vazios e fui encontrar o meu, em quanto pedia a Merlin para que nenhum dementador aparecesse, eu tinha feitiços para varias situações, mas para essa criatura das trevas ainda não tinha aprendido. Quando cheguei ao quarto lembrei que tinha me esquecido de arrumar a bagunça, mas não lembrei ao ver a cama quebrada e os livros destruídos, mas sim por ter tropeçado em um travesseiro e bater a testa em um pedaço de madeira.

— Passei muito tempo com aquele professor de DCAT, sua má sorte passou pra mim. – Choraminguei, estava no escuro com a testa sangrando e com uma varinha sabe se lá aonde. Resolvi dormir jogada no chão mesmo, quando acordasse teria a luz do sol para me ajudar.

***

Seus antigos colegas não gostaram de ver sua face novamente, sete bruxos o encaravam como se quisessem lhe lançar um Avada Kedavra e estavam reprimindo a enorme vontade.

— Meus amigos... – Dei um sorriso sem graça em resposta as suas faces mau-humoradas.

— O que você aprontou dessa vez? – Perguntou Lois Lestrange, pensa em uma chefe que exala autoridade com sua simples presença, ainda assim não será o suficiente para descrever minha antiga chefe de departamento.

— Eu escrevi na carta. – Respondi saindo de trás da minha mesa.

— Quero saber como você conseguiu tamanha proeza, achei que seu antigo serviço teria lhe colocado nos trilhos, mas me enganei. – Seu olhar de decepção era cortante para meu coração imortal. – Qual é o nome da garota que foi pega pelo seu projeto ilegal?

— Madison Scrimgeour.. – Respondi engolindo a seco.

— É incrível a sua capacidade de conseguir levar o perigo para garotas chamadas Madison. – Comentou Richard Savage, meu primeiro parceiro nos inomináveis, o cara difícil de conviver.

— Pegue suas anotações do projeto para o estudarmos, a garota já esta lá há uma semana, vai saber o que ela anda passando sabe se lá onde. – Ordenou a Lestrange.

Logo a bagunça que era sua sala privada estava organizada, a ultima coisa que queria era ter mais motivos para o desaprovarem, fora que não poderiam ver seus outros projetos secretos.

Quando tudo estava organizado em cima da mesa todos os bruxos presentes começaram a estudar o objeto e como replica-lo para levar direto a garota. Alguns dias se passaram até conseguirmos o material necessário, Snape aparecia às vezes para ver o progresso, mas estávamos longe ainda.

Quando a primeira neve caiu Savage apareceu na minha sala com um espelho de parede de uma moldura bem apropriada, uma cobra mordendo a própria cauda. Ele pendurou na parede e se virou para nós com um sorriso orgulhoso, todos pareciam saber do que se tratava, menos eu é claro.

— Poderia fazer o favor de explicar o porquê deste espelho, Savage? – Minha pele pálida parecia incrivelmente mais branca que o normal, meu humor beirava ao do professor Snape, não me alimentava a semanas, Snape fez questão de não me dar uma poção para me alimentar, sendo obrigado a perder toda a minha dignidade e caçar os ratos do castelo e pedir aos alunos que fossem a Hogsmeade me trouxessem pirulitos de sangue, eu estava em um estado decadente, já deveria esperar esse tratamento, Snape jamais me deixaria sair dessa sem sofrer um pouco depois do que fiz com uma de suas preciosas alunas.

— Este espelho nos será capaz de mostrar o estado atual da garota e aonde ela esta, Snape já esta vindo com a poção que preparamos para passar no espelho. – Respondeu todo animado. – Dei uma leve adaptada graças às partículas que andamos coletando e a poção com o DNA da jovem Scrimgeour fará o espelho procurar apenas seu rastro mágico.

— Uma bela invenção. – Admiti

— É, eu sou incrível. – Oh, o idiota que tinha criado, antes tivesse ficado calado. – Pelo menos alguém consegue produzir algo de útil, não é mesmo?

— Devo concordar. – Falou o Snape aparecendo com sua carranca estampada em sua face.

Passaram a poção com um pincel no espelho e Savage apontou a varinha para o espelho, provavelmente lançando um feitiço silencioso. O espelho parou de refletir o reflexo dos bruxos e uma espiral de nuvens apareceu no lugar, no centro uma imagem ia se abrindo, meus olhos se arregalaram. Snape olhou para mim com um olhar assassino, eu estava morto. Meus olhos se abaixaram para as mangas das vestes do ex-comensal e o vi pegar sua varinha, não precisou de um segundo a mais para eu sair correndo pela porta abusando da minha velocidade sobrenatural.

Em quanto eu era perseguido pelo Snape, a imagem do espelho mostrava a jovem sonserina caída em um quarto todo destruído com a cabeça sangrando, no chão. Que os deuses da noite protejam esse vampiro da morte permanente.


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Notas finais do capítulo

Snape quase teve um infarto ao ver sua aluna "favorita" em condições lamentáveis. Espero que o vampiro tenha a destreza de escapar dos avadas que o Snape vai lançar sobre ele kkkk



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