The Tales of Republic City escrita por isa
Notas iniciais do capítulo
A última de hoje é sobre Korra, Asami, Bolin e Mako, com a participação especial da personagem original que escrevi para o terceiro conto/capítulo dessa coletânea, porque não me controlo.
Caso alguém goste de ler escutando musiquinha, eu indico Team, da Lorde, de onde tirei a epígrafe: https://open.spotify.com/track/3G6hD9B2ZHOsgf4WfNu7X1?si=UHsppgieReiyu3bKIK-VeA
Bom domingo! :)
And you know, we're on each other's team.
Bolin correu para a porta na primeira batida com um sorriso de orelha a orelha.
— Elas chegaram, elas chegaram, elas chegaram! – ele anunciou e, da cozinha, Mako girou os olhos para o excesso de alegria do irmão. No corredor, ainda do lado de fora, mas também ouvindo a animação do amigo, Korra sorriu para Asami.
Às vezes Bolin agia exatamente como Naga. Era adorável.
— Olá! – exclamou, abraçando as duas como se eles não se vissem há muitos anos ou como se não fossem vizinhos. Depois de Korra e Asami decidirem morar juntas no prédio bonito e novo que Sato tinha projetado, não demorou muito para que Mako e Bolin ocupassem o apartamento do andar de baixo.
Agora era como ter um quartel general do time avatar com dois pavimentos, mas em defesa de Bolin, não era como se eles se vissem o tempo todo mesmo. A vida adulta era uma loucura.
— Olá. Você sabe que nós só viemos pedir um pouco de açúcar, né? – Korra provocou.
— Nem brinca com isso. – ele disse, sem se deixar abalar. – Eu fiz um incrível itinerário para esse evento raro que somos nós quatro em um dia de folga ao mesmo tempo.
— Contanto que eu não precise me mover do sofá, tudo bem. – Asami murmurou, afundando-se numa das poltronas sem mais cerimônia.
— Ela está um pouco frustrada com um invento novo. – Korra sussurrou para o amigo, antes de seguir o rastro do cheiro bom que vinha do cômodo ao lado.
— Nada tema, minha cara Asami. – Bolin a acalmou. - Vai envolver Pai Sho! Depois uma sessão de histórias de fantasmas! E um jogo que eu estou desenvolvendo e acho que se chamará Twist. Além deeeeee... – ele apontou para o gramofone novinho que tinha comprado com o salário do seu novo movedor. – Música nessa belezinha aqui!
De longe, Korra ouviu Asami ceder e gargalhar, sabendo que ela estava internamente aliviada por ter criado apartamentos com isolamento acústico.
— Eu não sei sobre as atividades, mas esse cheiro promete pelo menos uma boa refeição. – Korra sorriu, observando Mako com as mãos em uma espécie de massa no balcão da cozinha – O que é que você está arrumando aqui?
— Bolinhos de arroz, eu acho. – disse, muito concentrado no que estava fazendo. O jeito que ele olhava para a comida fazia parecer que Mako estava tentando desarmar uma bomba.
— Precisa de ajuda?
— Ah, não. Tudo sob controle. Maya me garantiu que era fácil como respirar.
— Ah, Maya. – Korra sorriu, recostando-se na parede. – A sua não-namorada. – implicou, apenas para testá-lo. – Como andam todos esses não-encontros mesmo?
— E responda alto que eu também quero saber! – A voz de Asami se fez ouvir.
- Vocês sabem, vocês são exatamente o motivo para eu não querer um relacionamento amoroso. – ele implicou, recebendo um bom soco no braço esquerdo.
— Ouch!
— Obrigada, Korra. – a voz de Asami soou de novo.
— De nada, meu bem. – e encarando Mako que estava prestes a rir pelo apelido carinhoso, ela estreitou os olhos e apontou o indicador em ameaça. – Nem ouse.
— Tá bem, tá bem, eu não falei nada, eu hein. – sorriu. – Agora dê o fora daqui. Você vai acabar me fazendo errar a receita.
Korra reclamou, mas por fim, deixou Mako em paz. Se a decisão afetou ou não o preparo do alimento, eles nunca saberiam com certeza, mas ficou gostoso no fim das contas e só passou um pouco do ponto. Asami ganhou em todas as partidas de Pai Sho, como era esperado, e nos outros jogos também.
Bolin fez a coreografia da girafa-cegonha, um movimento inédito na história da dança, fazendo os outros três rirem até a barriga doer. E mais do que tudo, eles conversaram e se atropelaram em histórias diversas, tanto as de fantasmas quanto as reais. No fim da tarde, quando a maioria deles já não poderia imaginar um dia de folga melhor, alguém bateu à porta de novo.
— Nós pedimos alguma coisa? – Bolin perguntou para Mako, curioso.
— Bom, você não foi o único a planejar uma coisa para hoje. – Mako encolheu os ombros e se levantou para abrir a porta para a moça que Bolin, Asami e Korra só conheciam por histórias. – Pessoal, essa é a Maya. Maya, esse é o Time Avatar.
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No meu bloco de ideias, o plot dessa história era só: "o time avatar em um dia de folga", então foi o que tentei fazer e espero ter conseguido.
Eu ainda não sei se gostei do final, mas eu queria que a fala do Mako passasse sozinha a ideia de comunhão/equipe sem precisar de uma descrição final. Então é isso por hoje :) encerro aqui meu primeiro final de semana escrevendo loucamente sobre Avatar, haha.
Pretendo continuar alimentando a coletânea, mas provavelmente com uma frequência menor. Abraços e até a próxima!