The Tales of Republic City escrita por isa


Capítulo 5
A Coisa (Meelo)


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira historinha da coletânea que se passa em algum momento entre a primeira e a segunda temporada da série, uma vez que quando a ideia surgiu, imaginei o Meelo ainda bem molequinho mesmo. :)



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Eles eram muitos, mas não eram páreo para ele, o maior e melhor dobrador de ar de todos os tempos desde o início das eras. Com sua super cabeça, o nosso herói conseguia pensar em planos magníficos ao mesmo tempo que derrotava, um por um, os soldados da horda do mal que estava combatendo.

Aquelas criaturas malignas estavam ameaçando a estabilidade do Templo de Ar e tinham diversas formas e tamanhos. Ele sabia em seu coração que era a única pessoa no universo capaz de derrotá-las. Poder planar e deslizar por aí em sua bola de ar era apenas alguns dos talentos que Meelo precisava utilizar caso quisesse manter sua casa e toda uma tradição ancestral a salvo.

Era por isso que ele estava zanzando de um lado para o outro, gritando coisas como “morra, seu monstrengo, morra!” enquanto atacava com uma katana de ar a forma difusa de um espécime verde de três metros de altura, duas bocarras e apenas um olho. Vinha sendo uma batalha árdua, suarenta e que estava lhe custando toda a sua energia, mas ele finalmente estava ganhando vantagem.

O problema é que enquanto estava empenhado em salvar o Templo, Meelo cometeu um deslize de principiante e subestimou o poder das duas criaturas mais nojentas e ardilosas, provavelmente as mandantes daquele ataque, escondidas nas sombras. Jinora Coração de Gelo e Ikki Meleca de Dragão, suas arquinimiga históricas, fizeram questão de delatá-lo para Pema, porque aquela hora ele supostamente já deveria ter tomado banho.

Mas o que era higiene pessoal perto de uma ameaça latente?

Tudo, aparentemente. Ele viveu alguns gloriosos minutos a mais como um guerreiro honrado, antes de ouvir o grito de Pema ao longe:

— Meelo, largue já esse graveto e venha agora mesmo tomar sua vitamina!

O coração do menino parou dentro do peito. Ele poderia lutar o dia todo com inimigos de todas as espécies, mas ainda não havia uma defesa real para a voz de trovão da mãe ou aquela que para sempre parecia ser a sua pior inimiga:

A coisa mais horrenda do mundo. A famosa e infame vitamina verde.

Um dia, ele pensou, enquanto caminhava resoluto para dentro de casa. Um dia ele seria grande o suficiente, então a derrotaria.


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