Love in Namibia escrita por Val Rodrigues


Capítulo 2
Capitulo Dois




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Adam a olhou, inquieto, diante de sua insistencia.
— Eu já disse. Você era a mais adequada para uma aproximação. Era solteira, morava sozinha...
— Um alvo fácil. Ela completou pelos dois.
O telefone dele tocou interrompendo a conversa e provavelmente, outra discussão.
— É o meu chefe. Adam explicou alcançado o celular rapidamente.
— Coloca no viva voz. Ela pediu de imediato. _ Se eu estou no meio deste furacão, quero ouvir o que ele tem a dizer. Kono foi resoluta em sua decisão. Esta seria a prova que precisava para acreditar em tudo o que ele dissera e Adam, entendendo suas intenções, acenou concordando.
— Sim chefe. Começou e Kono apurou seus ouvidos, atentando-se a conversa, encarando o aparelho como se ele pudesse devolver a normalidade de sua vida.
— Adam, como estão as coisas? Chegaram bem?
— Sim. Ja estamos fora da linha de frente. Explicou. _ E como andam as coisas por ai?
— Estamos trabalhando no caso. Nós manteremos vocês informados.
— Obrigado Chefe. Adam falou, desligando em seguida. Steven McGareth, era um ex fuzileiro da marinha, que comandava uma equipe de investigações.
Para Adam, ele era mais que um chefe, era um amigo. Foi por esta razão que ao invés de estar trabalhando no andamento do processo junto com a equipe, ele estava ali com ela. Um favor pessoal, já que Steven sabia o que Kono realmente significava para ele.

Agitada, Kono passou a andar pelo quarto, sua cabeça fervilhando, enquanto ela considerava suas hipóteses.
— Kono... Adam se colocou de pé, preocupando-se.
— Eu preciso de ar. Pronunciou sentindo o quarto fechar ao redor de si e se curvando ao meio, buscando o ar com força.
— Respira amor. Apenas respire, não pense em nada. Ele orientou notando-a puxar o ar com força. _ Você esta bem. Esta tudo bem. Falou tentando acalma-la, segurando em seu braço.
— Preciso de espaço Adam. Só me deixar respirar, por favor. Pediu e ele a olhou agoniado, notando-a se vestir apressada e bater a porta do quarto, logo em seguida.
Adam a imitou, se vestindo o mais rápido que conseguia e saindo em seu encalço.
Ele a encontrou se unindo a um grupo na recepção do hotel, ambos se direcionando aos jipes estacionados logo a frente.
— Por favor, eu quero participar da excursão deste grupo. Ele pediu, se aproximando da recepcionista.
— Claro. Preciso verificar se ainda disposição para este grupo. A atendente o informou e ele acenou vendo-a entrar em um dos carros. _ Aqui senhor. Consegui um encaixe de ultima hora.
— Obrigado. Pode colocar os gastos no cartão registrado do meu quarto. Pediu apressado, sem desgrudar os olhos dela.
— Um momento, por favor. Com dedos ágeis, ela voltou a digitar no computador, emitindo um comprovante e lhe entregando logo em seguida. _ Aproveite o passeio, Senhor Noshimure.
— Obrigado. Agradeceu correndo para o ultimo jipe disponível. 
O olhar surpreso de Kono o encarando de volta, mas, deliberadamente o ignorando.
O trajeto de carro foi rápido e logo eles estavam parando na área reservada aos balões.
— O que esta fazendo? Ele perguntou assim que desceram do veiculo, caminhando ao lado dela,  que insistia em ignorar sua presença.
— Não está vendo? Eu vou dar um passeio de balão. Ela respondeu impaciente.
— Você detesta altura. Ele contrapôs.
— Eu detesto mentiras também e graças a você, convivi por bastante tempo com elas.
— Que seja. Ele concordou, tomando a sua frente e subindo no transporte. O olhar desafiante sobre ela. Se ela iria, ele também iria.
— Vamos decolar, por favor senhorita. O piloto pediu e ela subiu, ficando de costas para ele.

Devagar, ela sentiu o balão ganhar altitude e seu coração trepidar. Agarrando-se firmemente a borda, com as mãos tremulas e geladas, Kono tomou varias respirações, na tentativa de se acalmar. Seu olhar foi capturado para a imensidão laranja abaixo deles.
— O deserto de Sossusvlei, o mais antigo do mundo, bem abaixo dos nossos pés. O piloto começou a explicar. _ Magnifico não é?
Ela se permitiu olhar ao redor. Vários turistas tiravam fotos maravilhados com a paisagem.
As dunas que de madrugada estavam em tons de róseas, iam ficando avermelhadas a medida que o sol nascia, para logo após se tornarem alaranjadas, conforme o tempo passava.
Apenas Adam e ela, permaneciam quietos, vez ou outra, se olhando em silencio. Ele se aproximou cauteloso, ao nota-la secar uma lagrima da face colocando um braço em sua cintura.
— Desculpa amor. Sussurrou e ela recostou-se sobre o peito dele. Os corações batendo na mesma frequência. Duas palavras, tão cheias de significados. _ É estranho dizer isso agora, mas, se eu pudesse, ainda assim, eu não voltaria atras, por que cada momento que passamos juntos, vale a pena. Ela o olhou de lado, e ele ergueu o polegar secando mais algumas lagrimas discretas. _ A unica coisa que posso dizer que sinto muito é em magoar você desta maneira Kono. Nunca foi minha intenção, nunca planejei isso.
— Adam... você se casou comigo. Também foi pelo disfarce? Sussurrou de volta. Sem acusações, apenas tristeza na voz.
— Não. Quando eu pedi você em casamento, foi por que de alguma maneira, eu queria te-la, queria que pudéssemos construir uma família juntos. Eu amei você Kono, desde que te vi. Sei que deveria ter contado antes, deveria ter revelado tudo e eu quis tantas vezes, mas eu não podia. Por isso, arrastei ate aqui.
Ela o olhou notando a sinceridade em sua voz. Reconhecendo o Adam que ela conhecia e pelo qual se apaixonou.
— Você esta mesmo falando a verdade, não é? Certificou-se, convencendo-se por completo.
— Eu sei que é muito para digerir agora, mas talvez com o tempo...
— Eu não sei se consigo esquecer. Não tenho certeza se um dia vou conseguir superar tudo isso e voltar a confiar em você. Decretou prevendo suas intenções.
Adam segurou a mão dela, com o braço livre, o outro preso a sua cintura.
— Se me der outra chance Kono, eu prometo a você, vou dar o melhor de mim para te mostrar o quanto eu te amo. Eu vou fazer o meu melhor, para merecer seu amor e poder continuar ao seu lado.
Kono permaneceu em silencio, encarando aquela imensidão iluminada e Adam, respeitando seu espaço, depositou um beijo demorado em seus cabelos, se afastando em seguida.
— Olhem. Estamos chegando ao nosso trem de pouso. O piloto informou com a voz divertida, e todos, incluindo Adam e Kono, que antes estavam envolvidos em sua própria bolha, olharam para baixo.
Estacionado no meio do deserto, dois grandes caminhões, onde habilidosamente, o balão foi colocado, gerando comoção e incredulidade aos olhos dos passageiros, que empolgados, começaram a aplaudir o piloto
Kono acompanhou o grupo, na tentativa de distrair a mente, mas sentindo seu estado de espirito muito improprio para o local.
— Desfrutem o café da manha. Foi preparado especialmente para vocês. O piloto avisou, simpático e outros funcionários os conduziram a tenda improvisada.
Adam e Kono se entreolharam surpresos. Na pressa, eles não tiveram tempo dever o roteiro e se pegaram surpresos com a programação.
.........................

— Kono. Adam chamou, notando-a febril sobre a cama. _ Esta na hora de acordar. Precisa comer algum coisa. Ele falou preocupado.
— Eu não estou com fome. Ela retrucou sem muita convicção. Era o segundo dia deles ali, e ela passara a maior parte do tempo na cama, após retornarem do passeio.
Inicialmente, ele pensou que fosse devido ao estresse recém vivido, mas seu nível de preocupação aumentava a medida de que ela permanecia mergulhada em inercia na cama.
— Certo. Inquieto, ele se movimentou pelo quarto alcançando na mala um casaco, colocando sobre ela.
— O que esta fazendo?
— Você precisa de um medico. Disse simplesmente, erguendo-a nos braços.
Sem força, animo ou disposição para protestar, ela colocou o braço ao redor do pescoço dele, deitando a cabeça em seguida. Sentia-se fraca e sua cabeça pesava e doía.
— Onde fica a enfermaria do Hotel? Adam perguntou avistando um funcionário que girou, surpreso, ao notar Kono nos braços dele.
— Por aqui Senhor. Indicou, sendo seguido por Adam com passos apressados.


— Ela precisa de um medico. Adam falou assim que entrou na enfermaria. A medica, erguendo os olhos do computador, se colocou de pé.
— Coloque-a aqui. O que aconteceu? Perguntou já tomando o seu pulso.
— Eu não sei. Ela não quer se alimentar, só quer ficar deitada o tempo todo. Adam respondeu ansioso e preocupado.
— Quando isso começou? A medica voltou a questionar, em tom polido, profissional.
— Ontem.
— Ótimo. Vou precisar examina-la. Qual o seu nome, senhora? Perguntou olhando diretamente para Kono.
— Kono. Adam respondeu por ela. _ O que ela tem?
— Vamos descobrir. Por favor aguarde aqui. Pediu seguindo com Kono para a sala adjunta.
Adam, aflito levou as mãos aos bolsos procurando o celular. Item este, esquecido no quarto.


Pouco mais de trinta minutos depois, Adam ainda permanecia irrequieto, encarando o relógio na parede, impacientemente, quando avistou a doutora voltar.
— O que ela tem doutora? Perguntou interceptando-a no meio do caminho.
— Não se preocupe, não é nada muito grave, apenas uma anemia devido a falta de algumas vitaminas no organismo. Neste momento, ela esta tomando soro com vitaminas, e ja receitei mais algumas vitaminas para tomar apos a alta.
— Obrigado. Ele agradeceu soltando o ar.
— De nada. Como eu disse não é grave, mas precisa ser tratado, ainda mais na situação atual da sua esposa. Adam a encarou confuso e franziu o cenho. Compreendendo a situação, a médica se apressou a esclarecer. _ Kono esta gravida. Contou e Adam sentiu seu mundo chacoalhar.
— Gravida? Tem certeza? Questionou, tentando compreender se havia entendido corretamente.
— Sim, nós fizemos um exame de sangue e deu positivo. Ela o olhou, analítica.
— Eu posso vê-la?
— Sim, claro. Me siga, por favor. Pediu e Adam atendeu, ainda sentindo suas pernas tremularem.
Kono estava deitada em uma cadeira de enfermaria com o braço parado ao lado. O soro caindo aos poucos, na metade da embalagem.
— Eu volto daqui a pouco para ver como esta. A doutora avisou se retirando e Kono virou o rosto, encontrando o olhar dele.
— Você esta bem? Perguntou cauteloso. 
— Acho que eu vou ficar. Não precisa se preocupar. Adam caminhou, se abaixando ao lado dela.
— Kono, você já sabia? Questionou, deixando no ar.
— Sobre a gravidez? Não, descobri ha pouco. Contou mordendo o lábio inferior e ele acenou concordando, sem desgrudar os olhos dela. _ Pode parar de me olhar assim? Pediu e ele virou o olhar.
— Desculpa, eu ainda estou meio aéreo com a noticia.
Os dois permaneceram em silencio durante o restante do tempo em que aguardavam o fim da medicação.
Não muito tempo depois, a médica voltou, analisando-a e liberando, recomendando que ela procurasse um obstetra para acompanhar a gestação o quanto antes.
Agradecendo, eles saíram da enfermaria em silencio, envolvido em seus pensamentos.
— Kono... Ele suspirou ouvindo o celular interromper a conversa entre eles pela segunda vez, assim que pisaram no quarto.
— Atende, deve ser importante. Eu vou tomar um banho. Avisou se encaminhando para o banheiro, onde trancou a porta e deixou suas lagrimas se juntarem a água que caia do chuveiro.


— Adam, o que aconteceu? Estou ligando ha tempos. Steven começou do outro lado.
— Kono passou mal e eu esqueci o celular no quarto. Contou. 
— O que houve? Ela esta bem?
— Anemia. Ele respondeu de imediato, não sabendo se deveria ou não contar da gravidez antes de conversar com ela. _ Ela tomou uma medicação na enfermaria.
— Acha que ela consegue viajar de volta?
— Por que? Quis saber ansioso.
— Estamos com problemas na investigação Adam. Precisamos de você aqui. Vamos nos preparar para manter a Kono em segurança, mas vocês precisam voltar.
Adam pensou um pouco, analisando suas opções.
— Adam, ainda esta ai?
— Sim, estou.
— Ótimo. Chin vai enviar suas passagens por email. Se preparem, vocês voltam ainda hoje.
— Certo. Concordou olhando-a sair do banheiro.
— O que foi? Ela perguntou notando sua apreensão.
— Era o Steven. Precisamos voltar, ainda hoje. Vou pedir algo para você comer, enquanto tomo um banho e arranjo as coisas.
— Tudo bem. Concordou de imediato, sem perguntas, sem retrucar.
— Você esta mesmo bem? Voltou a questionar.
— Sim, claro. Eu vou me vestir e arrumar a mala.

Duas horas depois, eles estavam saindo do hotel em direção ao aeroporto, parando na farmácia para comprar os remédios receitados pela medica, incluindo o de enjoo.
Após a apreensão inicial na aeronave, Kono se deixou levar, sucumbindo ao cansaço, ao contrario de Adam que não conseguia fazer o cérebro desacelerar.
Gravida. Ela estava gravida. Eles iam ter um bebê.
.......................

— Fala Adam. Ja chegaram? Steven perguntou assim que atendeu o celular.
— Sim, pegamos um táxi, estamos perto daí.
— Ótimo. Estamos esperando vocês.
Uma batida no carro fez o corpo de Adam e Kono chacoalhar para a frente, sendo segurados pelo cinto de segurança. O taxista olhou apreensivo pelo retrovisor segurando o volante com firmeza.
— Mas o que... Ele começou, sendo interrompido por outra batida mais forte, deixando-os presos entre dois carros.
— Tente algo e ela morre. Um homem avisou, apontando a arma para Adam. Outro a arrastando do banco de trás, com a arma apontada para ela.
— Adam. Kono chamou apavorada sendo colocada no outro carro.
— Kono. Kono... chamou vendo os carros seguirem cantando pneus.

Levando as mãos a cabeça, pela segunda vez no dia seu chão desabou.
— Vamos, vamos. Mandou apressado. O taxista obedecendo o pedido, enquanto ele buscava o celular no bolso, discando a chamada rápida.
— Adam, ja chegou?
— Kono foi sequestrada Steven. Levaram ela.
— O que? Como?
Adam começou a narrar enquanto Steven chamava a todos com um sinal mudo, colocando o telefone no viva voz. Adam tentou passar o máximo de detalhes, como placa ou características do carro ao chegar na Central. O taxista também foi ouvido.
— Chin, conseguiu alguma coisa com as placas? Steven perguntou.
— Nada. As placas eram clonadas.
— Ela esta gravida Steven. A Kono esta gravida. Adam revelou alterado e Steven colocou a mão firmemente em seu ombro.
— Nós vamos traze-la de volta Adam. Garantiu. _ Eu sei que é difícil para você agora, mas precisa se acalmar. Não podemos perder tempo.
— Qual é o plano? Adam falou encarando-os. Chin, Danny e Catherine, voltando a atenção para Steven.
— Muito bem. Chin, tente rastrear o celular da Kono, caso eles ainda não tenham se livrado do objeto. Veja o que pode achar. Catherine e eu, vamos ter uma conversa com um dos prisioneiros da Yakuza, vamos tentar descobrir qual é o plano deles. Danny, fique com o Adam, e aguardem, eles vão entrar em contato.
Steven determinou seguro, todos assumindo suas posições, no segundo seguinte.
— Ei, Adam. Você esta bem? Danny perguntou notando a apreensão do amigo e colega de trabalho. Adam, apertava os cabelos fortemente.
— É tudo culpa minha. Eu a envolvi nisso. A envolvi em minha vida.
De todos ali, Danny era o que mais entendia como Adam estava se sentindo. Ele tinha uma filha, e coincidentemente, também havia passado pela mesma situação.
— Vamos encontra-los. Vamos trazer Kono e seu filho em segurança para casa. Garantiu.
— Vocês precisam ver isso. Chin falou, chamando a atenção para ele.
— O que você conseguiu Chin? Danny perguntou, ambos se aproximando.
— Rastreei o celular da Kono. Ele foi descartado no meio da rodovia 52, como prevíamos. Cruzei as saídas desta rodovia e triangulei com o que tem ao redor. E adivinhem só? Tem um galpão a alguns quilômetros, que pertence a Thomas Cevada.
— Este cara trabalha para a Yakuza, não é? Danny perguntou acompanhando o raciocínio do amigo.
— Com certeza.
— Acha que a Kono pode estar la? Adam questionou encarando a grande tela a frente deles.
— É uma possibilidade... Chin começou sendo interrompidos pelo toque do celular de Adam, o silencio tomando a sala.
Com um gesto, Chin indicou que estava pronto para rastrear a ligação e Adam atendeu colocando no viva voz, ansioso.
— Alô.
— Adam Noshimure. A voz começou, irreconhecível.
— Quem é você? Onde esta a minha esposa? Adam começou, deixando a adrenalina correr por seu corpo.
— Perguntas erradas agente. A voz avisou.
— O que você quer?
— Você tem algo que eu quero e eu tenho algo que você aprecia. Que tal uma troca? Sugeriu direto.
— Quando eu encontrar você... Ameaçou.
— Resposta errada detetive. A voz se alterou e eles conseguiram ouvir ao fundo o choro de Kono.
— Kono, me deixa falar com ela, por favor. Só quero saber se ela esta bem.... por favor.
A ligação caiu, deixando-os confusos.
— Conseguiu rastrear? Danny perguntou diretamente a Chin.
— Não foi tempo o suficiente. Chin respondeu e o celular voltou a tocar. A equipe recomeçando o processo.
— Alo. Adam atendeu.
— Adam. A voz de Kono encheu a sala e Adam soltou a respiração.
— Você esta bem? Questionou.
— Ela esta bem detetive. Se vai continuar ou não, depende de você e sua equipe. A voz misteriosa continuou.
— O que você quer? Perguntou, temeroso e com raiva ao mesmo tempo.
— Você, vai me trazer todas as provas que conseguiu juntar enquanto estava disfarçado na Corporação. Sozinho. Exigiu. _ Tic toc tic toc. O relógio esta correndo, você tem uma uma hora para reunir tudo. E desligou fazendo Adam socar a mesa em frustração e raiva.
— Nada ainda. Este cara é experiente. Ele sabia que ia tentar rastrear o contato. Chin falou. _ Onde você vai Adam?
— Você ouviu o cara. Preciso reunir as evidencias e não tenho tanto tempo assim.
— Você não esta pensando em entregar as evidencias de um caso que estamos trabalhando ha mais de dois anos, esta?
— É claro que estou. Eles estão com a Kono, Chin. A minha esposa.
— Eu sei Adam. Mas você não esta pensando com clareza. Chin se interpôs a ideia. _ Que garantias você tem de que se entregar as provas, eles vão libertar a Kono? Chin levantou a questão fazendo Adam voltar-se para ele indignado.
— Ei, vamos tentar manter a calma e pensar. Danny interferiu. _ Como eles sabiam que você estava chegando? Como sabiam disso? Perguntou.
— Eu não sei. Eu só falei com o Steven e o Chin me mandou as passagens por email. Adam explicou.
— Exato. Danny ergueu os dedos tentando chegar ao mesmo raciocínio. _ Seu celular esta sendo rastreado Adam, por isso eles sabiam sobre a Kono no carro, por isso eles sabiam onde vocês estavam e escolheram o melhor local para atacar.
— Droga. Adam ia desmontar o celular, mas foi impedido mais uma vez por Danny.
— Não. Eles não sabem, que nós sabemos que você esta sendo rastreado. Seja la quem for, deve estar nos vigando. Vamos deixar que ele pense que esta no controle.
— Você tem um plano. Chin falou percebendo o brilho o olhar do Danny.
— Pode apostar que sim. Vamos fazer o seguinte: Chin, avise ao Steven sobre as ligações e o rastreamento do celular do Adam.
— Deixa comigo. Chin falou ja se movendo.
— Adam, assim que o Steven estiver pronto, você entra em contato com ele, pedindo a localização das provas. Você precisa se mover, deixando eles pensarem que esta seguindo o plano deles, entendeu? Enquanto isso, nós vamos checar o galpão onde o sinal foi triangulado e encontrar a Kono.
— Tragam ela de volta, por favor. Adam pediu, implorativo.
— Deixa com a gente Adam. Estamos juntos nessa. Chin garantiu.
A operação de resgate se desenrolando.


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Notas finais do capítulo

Tchrannn.
E ai gente?
Me digam a opinião de vocês, please.



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