Love in Namibia escrita por Val Rodrigues


Capítulo 3
Capitulo Três




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— Graças a Deus. Você esta bem? Ele a abraçou, escondendo o rosto no pescoço dela. Toda a  tensão que viveu nos últimos momentos, evaporando a sentir o corpo dela em seus braços. _ Machucaram vocês? Quis saber a soltando.

— Nós estamos bem. Ela o tranquilizou o abraçando de volta. 

O plano de resgate fora certeiro, possibilitando o resgate de Kono, e a prisão dos sequestradores que foram surpreendidos com a chegada inesperada de Steven e sua equipe, enquanto se distraiam vendo Adam seguir as exigências.  
Após o resgate, Catherine levou Kono ao Hospital, enquanto os outros contatavam Adam e realizavam o trabalho burocrático.

— E você, esta bem? Perguntou o olhando, mesmo Cath garantindo que ele não se machucara, o coração dela só se acalmou ao vê-lo pessoalmente. 
— Sim, estou bem.
— Obrigada por me resgatar. Ela disse e ele a olhou, beijando a testa dela no processo. _ Obrigada a todos vocês. Vou ser grata pelo resto da minha vida. Falou direcionado-se ao restante do grupo que adentrou ao quarto logo após a chegada de Adam.
— Não se preocupe. Só fizemos o nosso trabalho. Só pense em se recuperar para sair daqui logo. Steven falou, Chin e Danny, concordando com um aceno e um sorriso tranquilo no rosto. Mais um caso solucionado.
— O que importa é que todos estão bem. Catherine falou com sorriso.
— Vamos deixar vocês descansarem um pouco. Steven continuou. A equipe se mobilizando para deixar o quarto.
— A proposito. Danny interrompeu os passos. _ Parabéns pelo bebê. Esta é a maior dor de cabeça e a maior benção que alguém pode receber. 

— Você não sabe felicitar as pessoas, não é Danny. Steven falou e ele deu de ombros.

— Só estou dizendo a verdade. Para que iludi-los se logo vão descobrir? Danny se defendeu.

— Obrigada Danny, pela informação de antemão. Kono respondeu fazendo o grupo rir. 

Pouco tempo depois, todos se retirando do quarto, restando apenas os dois no quarto. Sentando-se ao seu lado na cama, Adam buscou a mão dela, depositando um beijo ali.
— Você esta mesmo bem? Quis saber a olhando e tocou a marca em seu rosto, que não estava ali antes do sequestro. _ Me perdoa Kono. Ele começou com o coração agoniado. _ Parece que, ultimamente, tudo o que tenho feito é pedir perdão, e quebrar minhas promessas.
Ela suspirou, o olhando com carinho.
— Eu sei que não foi culpa sua. Respondeu. _ Ainda assim, Adam, eu tenho que te dizer uma coisa.
— O que?
Kono mordeu o lábio, ansiosa, mas decidida.
— Eu preciso de um tempo. Informou e ele respirou fundo, absorvendo suas palavras.
— Como assim? Se empertigou. _ O que esta tentando me dizer?
— Tem acontecido muita coisa ultimamente, e eu sinto como se minha vida estivesse revirada. Sinto como se tudo estivesse de pernas para o ar e eu preciso colocar tudo de volta no lugar. Explicou. _ Eu preciso de tempo, de espaço para me reorganizar. 
— Mas, Kono...
— Por favor, Adam, me entenda. Ela pediu, os olhos cheios de lagrimas não derramadas, refletindo os dele. _ Eu liguei para minha mãe e ela esta vindo, você não precisa se preocupar com nada.
Adam se colocou de pé, se afastando minimamente dela.
— Você tem certeza? Voltou a perguntar e ela acenou, positivamente. _ Eu não sei como dizer adeus. Admitiu encabulado. _ Isso é bem ruim.
— Não é um adeus Adam. Kono garantiu, sentindo o coração apertar. _ É apenas um Até logo.
Ele suspirou, colocando as mãos no bolsos da calça, em um gesto tipico de quando ficava ansioso.
— Eu vou esperar, Kono, leve o tempo que precisar.
— Obrigada. Ela agradeceu com a voz emocionada, deixando uma lagrima escapar.
— Posso ter um ultimo beijo de ate logo? Pediu a olhando com intensidade. O coração rasgando no peito. E ela acenou, incapaz de falar.
Adam suspirou, se aproximando com cuidado. Com uma delicadeza redescoberta, tocou o ventre dela ainda pouco volumoso, espalmando sua mão e abaixou-se para deixar um beijo no local.
— Cuida bem da mamãe, filho. Pediu e ergueu os olhos, encarando a dona do seu coração e a beijou, com amor.
Kono o viu passar pela porta e não conseguiu mais conter as lagrimas. Ainda que dolorida, a separação momentânea, era necessária. Adam e ela se amavam, mas ela precisava deste tempo longe. Só assim, eles poderiam em algum momento, tentar reconstruir suas vidas.
.....................

— Bom dia. Danny falou, notando Adam cabisbaixo, mexendo na tela do computador. _ Tudo bem? Pensei que fosse ficar com a Kono no hospital. Ela ja esta em casa? Questionou, elencando as perguntas.
— Ela vai receber alta hoje a tarde. A mãe dela foi passar a noite no Hospital e vai ficar com ela. Adam admitiu ainda teclando aleatoriamente no computador.

— Adam, esta tudo bem? Steven refez a pergunta, notando que esta em especial, ele ainda não havia respondido e pela sua expressão, ja sabiam a resposta.

— Kono disse que precisa de um tempo. Contou, erguendo o rosto do computador e encarando os amigos. _ Ela me pediu um tempo e eu não pude fazer nada a não ser ceder ao seu pedido. Danny, Chin, Steven e Cath se entreolharam.  O entendimento chegando aos rostos deles.

— E você passou a noite aqui? Steven voltou a perguntar, notando as roupas amassadas do dia anterior.

— Eu precisava fazer os relatórios. Explicou pouco convicto. Esta era a desculpa oficial, quando algum deles tinha problemas e decidiam protelar a volta para casa. 
— Olha, Adam, não se martirize. Eu tenho certeza que Kono só precisa de um tempo para digerir tudo. Ela vai voltar quando estiver pronta. Catherine foi a primeira a se pronunciar. _ Acredite. Garantiu.
— Você ouviu amigo. Ela sabe o que diz. Steven falou e Cath o encarou. _ O que? Falei besteira?
— Não, só é estranho você me dar razão. É um momento raro. Provocou o marido.
— Nisso ela esta certa. Danny entrou na brincadeira gerando risadas pela sala.
— Serio isso? Ninguém para me defender? Steven perguntou olhando a todos a sua volta, parando o olhar em Chin que era o único ainda calado.
— Steven, admite. Você é o tipico dono da razão. Chin confessou.
— Eu? Só quando estou certo, o que acontece quase sempre. Se defendeu e todos riram, negando com a cabeça.
— Viu? Cath voltou a provocar e Adam sorriu um pouco. Ele sabia que esta era a forma deles, de anima-lo.
— Certo. Vamos trabalhar. Ainda temos um caso para finalizar e não vamos deixar ninguém de fora.

Toda a risada cessou e logo eles assumiram seus lugares, duplamente motivados.
.................

 

Após receber alta hospitalar, a primeira providencia de Kono foi ir ate a Empresa entregar sua carta de demissão. Com tudo o que havia acontecido, ela não conseguia mais trabalhar no local.
A segunda providencia foi consultar um obstetra para iniciar o pre natal, lhe rendendo um longa lista de exames. 
Feito isso, com liberação medica em mãos, ela partiu buscando colar os pedaços.
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— Dia difícil? Chin falou, notando que ele não era o único a protelar no trabalho.
— Pois é. Adam falou organizando os papeis na pasta. _ Trabalho burocrático.
— Uma pilha deles. Chin concordou, acenando uma despedida com a cabeça.
— Chin, esta a fim de comer umas porções de camarão? Adam perguntou ao passo que ele parou, se voltando para o amigo.
— Por sua conta?
— É claro. Vamos nessa.
Os dois saíram rindo, conversando amenidades, fazendo o caminho a pé, considerando que o local, sempre frequentado por eles, não ficava longe.
No meio da conversa, uma travessa de camarão foi devorada e eles pediram outra. Adam, tentando esticar a noite, Chin o apoiando, mesmo que ele não tivesse pedido em voz alta.
— Cara, acho que se eu comer mais qualquer coisa agora, vou explodir. Chin começou empurrando a travessa. os dois rindo da situação.
— Acho que nunca comi tanto camarão assim.
— Pois é. Não vai ter uma indigestão amanha e faltar no trabalho.
— Não, fica tranquilo.
Adam suspirou, olhando as pessoas passarem na rua, alheias aos seus pensamentos.
— Como andam as coisas? Chin quis saber, o olhando com preocupação.
— É estranho. Eu estava acostumado a te-la em casa toda noite. Agora tudo o que tenho é o silencio. É difícil de se acostumar. Confessou.
— Ela ainda não disse nada?
— Disse. Recebi uma mensagem hoje dela me informando que estava bem, ela e o bebê, e que iria viajar.
— Isso é bom, não é? Vocês ainda mantem contato, ela conta os planos. Enumerou, tentando anima-lo. 
— Se você considerar algumas mensagens de texto como uma forma de contato, sim. Nós mantemos contato.
— O que estou tentando dizer é que por mais que ela esteja magoada, não parece que quer se manter tão distante ou não te daria nenhuma satisfação.
— Você pode ter razão. Concordou. _ Eu não sei. Acho que o problema é que tenho medo que ela perceba que eu fiz burrada demais e veja que a vida anda melhor sem mim.
— Ou pode ser o contrario. Não seja tão pessimista. Chin corrigiu e Adam o olhou.
— Talvez. A proposito, Chin, acho que eu nunca agradeci pelo que fez por ela, por mim, naquele dia. E nunca me desculpei também pela forma como agi com você. No momento, eu não estava pensando com clareza.
Chin ergueu o copo tocando no dele, solvendo o restante da bebida.
— Era por isso que eu estava ali. Que nós estávamos ali. Você faria o mesmo por mim. Adam riu.
— É. Podemos dizer que sim.
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Três meses depois...

Kono suspirou sentindo o vento fresco bater em seu rosto.
Quase três meses naquele lugar, e ainda conseguia sentir a emoção das ondas quebrando no mar, o vento solto despenteando seus cabelos, trazendo uma sensação de liberdade tão apreciada.
Acariciou o ventre redondo, agora com quase seis meses de gestação.

Em breve, precisaria voltar e se preparar para a chegada do bebê, mas por hora se dava ao luxo de curtir a paisagem sobrenatural que se desdobrava sua frente.

A Namíbia poderia ser um local em que ela deveria querer evitar, afinal, foi ali, que seu mundo desmoronou, ao ouvir a revelação de Adam, mas por alguma razão havia se apaixonado pelo lugar, pela beleza unica e acolhedora que a encantavam, tanto que havia gastado dias se aventurando pelos pontos turísticos a fim de conhecer melhor o local. 

Adam. Seu coração saltou no peito, toda vez que sua mente lembrava dele, o que acontecia com uma frequência diária. O contato entre eles, se manteve restrito as curtas mensagens de texto, até o dia anterior.
— Kono. Ela ouviu seu nome ser chamado e girou o corpo, sentindo seu coração rodopiar. Lindo, bem a sua frente, estava Adam, segurando uma pequena mala ao lado.
Após tantas semanas longe, ela finalmente conseguiu se livrar de toda sensação negativa em relação a ele. Neste momento, se alguém perguntasse, ela poderia dizer com todas as letras que o havia perdoado. Ela estava pronta para recomeçar o seu lado. 
— Oi Adam. Pronunciou começando a caminhar na direção dele, ele fazendo o mesmo.
— Você esta linda. Ele disse assim que aproximaram e ela sorriu. _ Ainda mais linda do que eu me lembrava.
— Você também esta lindo. Muito lindo por sinal. Ele riu de sua expressão e seus olhares se encontraram, conversando sem palavras.

Sinto muito. Estou com saudades. Senti sua falta. Eram pronunciadas sem sequer os lábios serem movidos, porque os corações se entendiam. 

— Esta pronta para voltar para casa? Adam perguntou fazendo um carinho suave em seu rosto, espalhando um arrepio gostoso por sua pele.
— Sim. Não vejo a hora de chegar em casa.
E foi o suficiente para que ele a abracasse, colando os lábios, com amor, paixão, desejo e saudades, sendo retribuído na mesma intensidade.
.........................

— Eu estou curioso com uma coisa. Adam começou fazendo um carinho suave nas costas dela e Kono se aconchegou ainda mais, descansando a cabeça no peito dele.
— Curioso sobre o que? Quis saber totalmente relaxada. 
— Por que você escolheu este lugar? Perguntou a olhando.
Quando eles conversaram por telefone após semanas e Kono deu a entender que estava pronta para voltar, Adam não perdeu tempo, se apressando em ir busca-la.  Em algum lugar de sua cabeça, tinha a ideia de que se demorasse muito, ela acabaria desistindo.
Quão foi a sua surpresa, quando ela lhe informou que estava na mesma cidade e não o bastante, no mesmo hotel, em que eles tinham vindo juntos, anteriormente.
— Eu não sei ao certo. Acho que foi por que nós viemos aqui da ultima vez e eu estava com saudades demais de você. Quando vi, estava aqui e senti uma paz tão grande que tive certeza em fazer a escolha certa.
— Se estava com tanta saudade, podia ter me procurado.
— É, mas eu ainda não estava pronta para voltar. Ela revelou, buscando seu olhar. _ Adam, mesmo que racionalmente eu entendesse as coisas e os seus motivos, meu coração ainda estava magoado por tudo o que aconteceu. Eu precisava de um tempo para espairecer, e me libertar da magoa. Este tempo que ficamos longe foi bom, por que fez tudo isso perder força, enquanto o amor e a saudade continuavam a crescer. Ela tentou explicar ansiosa.
— Eu sei, entendo o que diz. Adam falou tocando o rosto dela com carinho. _ Foi este o motivo que me segurou longe de você todos estes dias. Saber que existia uma segunda chance, que eu só precisava ser paciente ou eu não teria aguentado.
— Você sentiu minha falta? Perguntou com uma pontada de sorriso no rosto.
— Mais do que você possa imaginar. Confessou.
— Eu posso fazer uma ideia, mas eu prefiro que você me mostre. Provocou, gargalhando quando ele a deitou na cama se colocando por cima dela.
— Posso fazer isso. Vou tornar minha missão pessoal a partir de agora, mostrar a minha esposa o quanto eu a amo.
— Eu vou amar ver você cumprir esta missão. Ela completou o beijando.
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Kono levou as duas mãos aos lábios, sorrindo com a surpresa. Catherine, Steven, Chin e Danny a esperavam, com balões de boas vindas penduradas na parede, e uma mesa cheia de quitutes.
— Meu Deus. Eu não acredito nisso. Falou sendo abraçada por Catherine, que mantinha o mesmo sorriso no rosto.
— Nossa. Você esta muito linda com este barrigão.  
— Obrigada Cath.
— Bem vinda Kono. Desculpe a invasão. Steven se desculpou a abraçando também.
— Obrigada Steven. Não tem o que desculpar.
— Seja bem vinda de volta. Chin e Danny, falaram imitando o gesto dos outros.
— Não precisavam ter se dado tanto trabalho. Ela respondeu, encabulada com a atenção inesperada. Adam, se aproximando, abraçando-a pela cintura, após colocar as malas em um canto.
— Obrigado gente. Eu também estou ótimo. Brincou, chamando a atenção para si e os rapazes o envolveram em um abraço grupal.
— Ciumento. Chin provocou fazendo todos rirem e Kono percebeu o quanto sentira falta de casa. De vê-lo sorrir despreocupado, como agora.
— Sem querer ser o esfomeado da casa, mas, será podemos comer? Eu estou com fome, já que não me deixaram tomar cafe da manhã. Foi Danny a reclamar, encarando Steven, que deu de ombros com cara de inocente, arrancando mais risadas e Kono franziu o cenho sem entender.
— Steven ficou responsável por acordar o Danny e bem, digamos que os métodos dele, não são tão convencionais. Chin explicou.

— É. Com toda certeza, acordar as pessoas jogando água na cara delas não é nada convencional. Danny voltou a reclamar.

— Qual é Danny. Foram só umas gotinhas. 

— Entendi. É claro que sim Danny, vá em frente. Kono concordou olhando para Adam que sorria iluminado. _ Só preciso de um minuto para lavar as mãos. Avisou caminhando para a cozinha.
— Fiquem a vontade. Adam determinou a imitando.
— Você sabia disso? Kono questionou secando as mãos, quando ele se aproximou.
— Disseram que queriam estar aqui para te dar boas vindas, mas não sabia que trariam tudo isso. Justificou-se.
— Seus amigos são impares. Ela disse lhe dando um selinho. O sorriso sem nunca deixar o rosto.

— Eu sei. Mas, são os melhores.


Ambos voltaram, lado a lado.

A conversa fluindo fácil e leve, Kono, na maior parte contando de suas aventuras na Namíbia, enquanto se deliciavam dos quitutes disponíveis a mesa.
— Vocês precisam ir la um dia. O zoológico é incrível. Kono contou animada. _ Eu tirei algumas fotos. Disse ja sacando o celular.
Catherine engoliu o restante do suco, se aproximando ainda mais dela, para ver as imagens na tela do celular. Com um ótimo angulo, Kono foi mostrando as imagens de vários animais e dos pontos turísticos que visitou, deixando Cath de boca aberta.
— Steven, nós temos que visitar a Namíbia um dia desses, vem ver estas fotos. Cath chamou empolgada, vasculhando a sala a procura dele.
— Vamos ter que deixar isso para um outro dia. Steven retornou a sala, com o celular em mãos e o olhar sério. _ Nós temos um caso. Anunciou, fazendo todos se erguerem ao mesmo tempo.
— O dever nos chama. Danny falou pegando mais uma coxinha. 
— Desculpa, Kono. Mas temos que ir. Cath falou se despedindo.
— É claro. Obrigada por tudo. Kono agradeceu grata.
— Te esperamos no carro Adam. Steven falou dando um momento para ele se despedir.


Adam suspirou alto a olhando e Kono se aproximou lhe dando um selinho.
— Você precisa ir. Falou compreensiva, entrelaçando os braços em seu pescoço e ele a abraçou pela cintura.
— Você vai ficar bem?
— Pretendo desfazer as malas, tomar um banho e descansar. Vou ficar ótima. Garantiu.
— Desculpa amor, eu não queria sair correndo assim logo que você voltou...
— Ei, Adam, me escuta bem, por que eu só vou falar isso mais uma vez. Ela pediu o encarando e ele sustentou seu olhar. _ Falei sério, quando disse que deixaria tudo aquilo para trás. É o seu trabalho, e durante um tempo, nossa unica fonte de rendimentos, já que eu estou desempregada. Brincou, o fazendo sorrir. _ Mas não quero que pense que precisa se desculpar comigo toda vez que tiver uma emergência. Eu entendo e respeito. Combinado?
— Combinado, minha marrentinha. Ele a beijou novamente. _ Vou estar em casa para o jantar. Eu amo você.
— E eu amo você. Ela se despediu o soltando. _ Ate mais tarde.
Ela ficou a olhar Adam entrar no carro com Danny e Chin. Steven e Catherine, ja esperando no outro carro e suspirou, feliz por estar finalmente em casa.

 

Fim!

 


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Notas finais do capítulo

Este foi meu primeiro desafio. E eu quero, sinceramente, saber a opinião de vocês que chegaram ate aqui.
No mais...muito obrigada a todos, beijos e até a próxima.



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