Love in Namibia escrita por Val Rodrigues


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Ola.
Estou muito feliz de trazer esta Fanfic. Estou assistindo Hawai 5-0 nesta quarentena e simplesmente apaixonada pela serie.

Por isso, resolvi escrever.

Comentarios.... comentarios.... comentarios.... Por favor.



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— Pegue apenas o essencial. Ele pediu afastando a cortina pela janela, para olhar o lado de fora e Kono suspirou, parando por um momento para olha-lo com o olhar questionador. _ Por favor amor. Ele voltou a pedir e após levar um segundo, ela decidiu, mais uma vez guardar as perguntas para si.
— Um minuto. Pediu indo ao banheiro, apanhando alguns objetos pessoais. Quando voltou, Adam colocava as roupas que ela havia separado, dentro da mala apressadamente.
— Pegue o passaporte. Ele pediu voltando a janela, enquanto ela dava a volta para o criado mudo juntando seus documentos, colocando tudo na bolsa. _ Vamos. Ele pediu segurando a pequena mala dela.
Uma rapida olhada na casa, verificando se tudo estava fechado, e ela saiu logo após Adam, que ja a esperava no carro.
O caminho ao aeroporto foi tenso e silencioso. Adam permanecia focado, concentrado no caminho, em alerta, enquanto ela, se concentrava em organizar os pensamentos por um momento.
Era loucura segui-lo assim, ela sabia disso, mas precisava de respostas, mesmo que estas os quebrassem. Viver o relacionamento no escuro, não era mais uma opção.
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Kono se deixou ser conduzida, sem dizer uma unica palavra, pelo saguão do aeroporto, poucos minutos depois, sentindo o avião levantar voo. E só então se deu conta. Estava tão imersa nele e nos segredos que ele carregava, que por alguns momentos esqueceu-se do quão tinha pavor de voar.
— Tudo bem? Ele perguntou preocupado, a voz gentil e carinhosa, e ela o encarou notando sua mão esmagando a dele.
— Não gosto de altura. Ela respondeu apertando-a mais forte, quando o avião deu um pequeno solavanco.
— É um dos transportes mais seguros do mundo. Ele tentou acalma-la.
— Ouvir dizer. Ela murmurou de volta. _ Não que isso ajude. Retrucou, o tom de voz magoada, não passando despercebido por ele.
— Kono... eu sinto muito ter sumido de repente. Ele começou levando sua mão aos lábios. _ De verdade. Me desculpe.
— Você não faz ideia do quão preocupada eu fiquei. Devolveu o olhando. 
— Me desculpe. Voltou a pedir.
— Nós vamos conversar, Adam, onde quer que este avião nos levar. Vamos conversar em terra firme. Avisou, deixando claro seu ponto e ele acenou concordando, ciente da possibilidade de perde-la, quando contasse a verdade. _ O que me lembra uma coisa. Para onde estamos indo mesmo?
— Namíbia. Ele respondeu de imediato, avaliando sua reação. _ Você vai gostar de conhecer o lugar. Complementou em seguida e ela voltou a suspirar deixando a cabeça pender no encosto da poltrona.
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— Senhor. Senhor... Adam sobressaltou-se abrindo os olhos. A comissaria, o olhando de volta. _ Senhor, vamos pousar. Preciso que coloquem os cintos de segurança.
— Sim, claro. Obrigado. Respondeu normalizando a respiração e ela sorriu educada, se retirando após um breve agradecimento.
Adam virou o pescoço notando Kono adormecida ao seu lado, com a cabeça em seu ombro e suspirou, tirando um segundo para olha-la, admirando o quão linda ela era, mesmo que ele pudesse notar algumas olheiras abaixo dos seus olhos e se recriminou, sabendo que era culpado por elas.
Seu sumiço havia magoada-a e preocupada-a. Coisas que ele faria de tudo para evitar.
Com calma, ergueu a mão, tocando de leve no ombro dela, e Kono despertou, ainda aérea.
— Vamos pousar amor. Ele avisou devagar e ela o olhou passando as mãos pelos os olhos, sonolenta.
Sem dizer mais nada, se moveu na sua poltrona, afivelando o cinto dela, e o seu logo em seguida. Totalmente desperta Kono sentiu o coração acelerar ao notar o movimento da aeronave, aceitando, sem nenhuma palavra a mão que Adam lhe oferecia, voltando a aperta-la.

Eles pousaram no inicio da noite em horário local e Kono sentiu o corpo protestar pelas longas horas de voo.
— Tudo bem? Adam perguntou notando-a fazer uma careta de dor.
— Eu estou bem. Só não imaginei que passaríamos tanto tempo dentro do avião.
— Vamos para o Hotel. Lá você pode tomar um banho e descansar. Ele sugeriu, retirando as malas da esteira, lhe entregando a dela e buscando sua mão no processo, entrelaçando seus dedos.
Mesmo que quisesse, com todas as suas forças, ignorar a apreensão, ele sabia que esta poderia ser a ultima vez que a teria assim ao seu lado. Tudo ia depender de como ela reagiria ao descobrir a verdade.
Instintivamente, Kono sentia o mesmo. Foi por isso, que mais uma vez ignorando sua razão, entrelaçou os dedos nos dele. Eles fizeram o caminho para o Hotel em silencio, porem sem se desgrudarem as mãos. Vez ou outra, Adam movia o polegar em um carinho suave, tocando a aliança presente ali.
Eles passaram pela recepção no que parecia uma eternidade, seguindo para o quarto. O silencio pesando sobre eles, sufocante, esmagando toda e qualquer chance de apreciar o local.
— Espero que você goste do Hotel. Ele foi bem avaliado. Adam começou e ela o olhou.
— Obrigada, mas, acho que na nossa situação atual, a ultima coisa que vou apreciar é a estadia. Você poderia me levar a uma espelunca, e acredite, eu nem iria notar.
— Kono... Ele começou, parando em seguida. _ Acho melhor tomar um banho primeiro, a gente pode pedir serviço de quarto, e comer alguma coisa, talvez dormir um pouco. Você tinha razão, foi uma longa viagem e deve estar cansada. Disparou e ela suspirou, apertando a alça da mala em suas mãos.
Quando os olhos dela pousaram nos dele novamente, ele soube. Ali, ele simplesmente viu, que estava perdendo-a.
— Você tem outra pessoa? Kono questionou direta, sem conseguir impedir que sua mente trouxesse a tona suas inseguranças.
— O que? Não, Kono. Claro que não. Adam respondeu de imediato, como se apenas a ideia fosse uma sandice.
— Então por que Adam? O que esta acontecendo? Ele respirou fundo, passando as mãos pelos fios escuros, sentando-se na borda da cama. Ele não podia mais prolongar o inevitável. _ Você prometeu responder todas as minhas perguntas, por isso eu vim. Larguei tudo e vim com você.
— Eu sei. Eu vou te contar tudo. Disse a olhando, e ela cruzou os braços rente ao corpo, em um gesto involuntário de autopreservação. _ Eu menti para você Kono. Ele admitiu derrotado e ela desviou o olhar para a janela. O ambiente lhe sufocando.
— Exatamente no que você mentiu? Perguntou sem conseguir encara-lo.
— Eu não trabalho como analista de sistemas.
— Não? Ela voltou a olha-lo.
— Quer dizer, sim, mas eu estou infiltrado na Corporação.
— É isso? É só isso que você tem a dizer? Mais uma mentira para cobrir outra montanha delas?
— Não estou mentindo. Eu entrei na Empresa para me aproximar de você, por que eu precisava investigar, descobrir se vocês estavam envolvidos com lavagem de dinheiro. Kono, eu trabalho para o Governo. Nós investigamos roubos aos cofres públicos, e em na maioria das situações precisamos nos infiltrar, para obter as provas.
— Você anda assistindo filme de espionagem ou o que? Esta foi a melhor desculpa que conseguiu pensar? Eu julgava que você fosse mais inteligente Adam. Kono começou incrédula.
— Aqui. Ele disse abrindo a bolsa lhe mostrando sua credencial, ao passo em que ela se aproximou analisando cuidadosamente o crachá.
— O que isso deveria provar? Até onde eu sei, você poderia muito bem ter falsificado, ou algo assim.
Adam suspirou. Ia ser uma longa e extenuante conversa.
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— Então, se isso tudo o que você esta me falando for verdade, e eu não estou dizendo que acredito, você se aproximou de mim para me investigar.
— Você é a diretora financeira. Ele explicou.
— Isso quer não dizer que sou ladra. Defendeu-se.
— Eu sei. Você esta limpa.
— Você precisou de uma investigação para constatar isso? Falou se alterando.
— Eu precisava Kono. Você precisa entender que eu estava fazendo o meu trabalho.
— Você me usou... Eu te apresentei a minha família, aos meus amigos, deixei você entrar na minha vida. Adam, nós nos casamos, e agora você diz que precisava fazer isso. Ela jogou a verdade a frente deles. O tom de voz em uma mistura de magoa, incredulidade e aflição. _ Sinto muito ter que faze-lo me aturar por isso.
— Não fala assim. Eu me apaixonei por você. Eu... Ele começou se aproximando quando ela deu um passo para trás negando com a cabeça. _ Kono, por favor, tente entender... Voltou a pedir.
— A unica coisa que eu entendo é que se desta vez você estiver falando a verdade, todo o resto era mentira. O nosso relacionamento era uma farsa. Uma grande mentira. Sabe de uma coisa Adam? Não precisava ter se dado ao trabalho de cruzar o oceano para me contar.
— Não era seguro. Eu precisava te tirar de lá.
— E por que isso?
— A Yakuza descobriu que você invadiu os sistemas de caixa dois e fez copias de tudo.
— Eu nunca fiz isso.
— Eu fiz, usando seu acesso. Eles pensam que foi você. Então não, você não pode voltar agora.
— Você é maluco. Esbravejou. _ Por acaso vai me impedir de sair?
— Se for preciso sim. Eles se encararam, medindo forças. _ Eu não quero chegar a este ponto Kono, mas é pelo seu bem, pela sua segurança.
— Eu posso cuidar de mim mesma. Ela respondeu com raiva.
— Kono... Ele tentou se aproximar colocando a mão em seu ombro, ao passo em que ela retraiu o corpo, recolocando a distancia entre eles. _ Ainda sou eu Kono. Ainda sou o Adam. O seu Adam.
— Não. Ela negou com a cabeça, teimando em não deixar que as lagrimas recém formada nos olhos caíssem. _ Eu não conheço você. Completou antes de seguir para o banheiro, trancando a porta.
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— Kono. Ele bateu na porta de madeira mais uma vez, sem resposta. _ Eu sei que esta chateada. Mas ficar sem comer não vai ajudar em nada.
— Eu agradeço a preocupação, mas dispenso. Ela respondeu abrindo a porta e passando por ele, raivosamente.
— Eu tinha esquecido o quanto você podia ser teimosa.
— Teimosa? Eu? Retrucou o encarando. O rosto avermelhado e os olhos faiscantes, ao mesmo passo que ele a encarava de volta. _ E o que mais? Diga, ja que você gastou seu precioso tempo ao meu lado, me analisando, como um perfeito profissional.
— Quer saber? É sim. Você é teimosa e turrona. E obstinada. Quando põe algo na cabeça, ninguém consegue tirar. E não vamos esquecer... ele parou a analisando. A respiração rápida e curta.
— O que Adam? O que mais eu sou? O desafiou.
— É a garota mais linda, inteligente, corajosa e leal que eu ja conheci. Ele completou encurtando a distancia entre eles, as duas mãos na cintura dela sentindo o corpo estremecer sob seu toque. _ Eu senti tanto a sua falta, tanto. Respirou inalando sua fragrância, o tempo todo mantendo o contato visual.
Ele era bom em ler as pessoas. Os anos de profissão o ensinaram isso. Muitas vezes, as pessoas costumavam dizer uma coisa com a boca, e os gestos demonstravam outros.
Ela o queria, podia sentir o quão abalada ela estava com a proximidade dos dois.
— Eu quero tanto beijar você agora. Murmurou envolvido. Kono eliminou a minuscula distancia entre eles, o beijando com vigor. Raiva, magoa e saudade mesclados em um único beijo. _ Kono... Ela abriu os olhos ao ouvir seu nome sendo chamado. A realidade a atingindo e ela se afastou, causando ansiedade nele.
— Você mentiu para mim. Voltou a acusar, como quem necessitava relembrar em voz alta. _ Eu quero ir para casa.
— Sabe que não pode. Pelo menos, ainda não.
— Sou sua refém? Ela provocou escrutinando-o com olhar.
— Por Deus Kono. É claro que não.
— Então eu quero sair agora.
— Se você for, eu vou com você. Não importa onde, vou estar la. Não vou deixa-la a mercê da Yakuza.
— Eu não fiz nada e é isso o que pretendo dizer a eles.
— Enlouqueceu? Se você aparecesse na frente deles, não ia nem conseguir abrir a boca.
— Como você pode saber? Esbravejou impaciente.
— Porque este é o tipo de gente com quem trabalho ha anos.
— Não acredito em você.
— Eu mereço ouvir isso. Sei bem. Mas, acreditando ou não, vou protege-la Kono, do que vier.
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As horas iam passando. Vez ou outra, Adam checava o perímetro por segurança e para manter a mente ocupada, funcionando, preferindo dar a ela, tempo e espaço para digerir tudo o que descobriu.
Kono mantinha-se quieta no canto da cama, quando, de repente, deu um salto.
— Preciso avisar aos meus pais, eles vão me procurar.
— Eu ja fiz isso. Ela o olhou questionadora. _ Eu mandei uma mensagem do seu celular dizendo que havia conseguido uma viagem de ultima hora comigo e como estava de ferias do trabalho, resolveu aproveitar.
— E mais mentiras. Por que isso não me surpreende? Kono deixou o sarcasmo inundar cada palavra, começando a remexer na pequena mala.
— É. Pois é. Achei que fosse preferível dizer isso para tranquiliza-los a dizer que a filha deles esta se escondendo da mafia.
— Que seja. Ela respondeu, para não dar o braço a torcer.
— Vai fazer o que? Ele perguntou observando-a.
— Vou tomar um banho, posso? Ou você tem que vir junto também? Ela disse irritada, as bochechas avermelhadas em seguida, assim que ela percebeu suas palavras. _ Não foi um convite.
— Eu achei que não. Ele devolveu, tentando não pensar na cena.
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— Quanto tempo você pretende nos manter aqui? Kono perguntou com o cair da madrugada. Nenhum dos dois sequer cogitando dormir, apesar do cansaço sobrepujar Kono em alguns momentos.
— Alguns dias. Quando tudo estiver resolvido, podemos voltar.
Ela suspirou, ajeitando o cobertor sobre as pernas. O clima local era quente, mas a temperatura caia no meio da noite. Adam permanecia na poltrona de frente a cama.
— Isso é tão surreal que eu custo a acreditar. Agente infiltrado, ao estilo James Bond.
— Não tem nada de glamouroso nesta profissão. Ele devolveu.
— Por onde você andou estes dias sumidos?
Se não fosse as mensagens de texto que ela recebia, e as poucas ligações, ela provavelmente teria enlouquecido de preocupação.
— Resolvendo este caso. Precisei me ausentar. Ela deu um suspiro cansado, e Adam mordeu o lábio par conter o pedido para que dormisse. Se o fizesse, provavelmente, seria a ultima coisa que ela faria. Pensou, alguns minutos apos vê-la perder a luta contra o sono e cochilar.

Adam se aproximou, agachando-se ao lado da cama, próximo a ela, gravando cada detalhe do seu rosto. Para ele, Kono era linda, desde os cabelos castanhos, ao rosto moreno, o nariz pequeno e os lábios totalmente convidativos. Lábios estes, que ele amava beijar.
Teve vontade de socar algo, ou alguém, se ele pensasse bem, deveria socar a si mesmo.
Jamais deveria ter se envolvido com ela. Kono era parte de um disfarce, mas no momento em que seus olhos se encontraram, não conseguia se afastar. Seu coração a reconheceu e, por mais que sua mente dissesse o contrario, ele ja era dela.
Ele se afastou quando uma lagrima desceu por seu rosto e secou com brusquidão. Aproveitando seu sono, resolveu tomar um banho, tentando por os pensamentos no lugar.
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Adam saiu do banheiro vestindo uma camisa flanela de manga longa e bermuda.
— Ja acordou? Sobressaltou-se ao ve-la sentada na cama.
— Sim. Ela disse apenas, encarando-o intensamente.
Durante o sono, ela sentiu sua ausência, despertando como um imã. O medo incontrolável de que ele tivesse partido voltando a assombra-la.
— Tudo bem? Ele perguntou notando-a diferente.
— Pensei que você tivesse indo embora novamente. Ela confessou sendo embalada pela sensação de perca.
— Não amor. Eu não vou partir ate garantir que você esteja segura novamente. Confessou sentando-se na ponta da cama de frente para ela.
— Você é tão confuso. Tão contraditório. Ela confessou passando as mãos nos cabelos e abraçando os joelhos na frente do corpo. Mesmo com o cobertor, ainda sentia frio. E ele a olhou de volta, confuso. _ Na mesma frase, você consegue me chamar de amor e depois dizer que vai embora. Explicou-se e Adam se agitou internamente.
— Eu não quero ir Kono, mas eu sei que eu acabei com toda e qualquer chance de termos um relacionamento. Eu sabia desde o começo, mas não consegui evitar. Toda vez que eu te via, tão linda e tão cheia de vida, eu não conseguia evitar. Não consegui não me apaixonar por você, dia após dia. Ele confessou, a sinceridade inalando por cada poro, provocando arrepios e fazendo o coração dela, bater acelerado no peito. _ Tudo o que vivemos, foi muito real para mim, mais real do que tudo o que ja vivi. Você nunca foi apenas parte de um disfarce, você foi o amor da minha vida.
Contrariando todo e qualquer senso que vibrava em seu ser, ela o abraçou.
Adam, surpreso e afetado, circulou sua cintura fina a trazendo por perto, permanecendo assim por um longo tempo, como se um único e qualquer movimento, pudesse partir ao meio o frágil elo que ainda os ligava.
— Me perdoa. Ele murmurou com o rosto escondido nos cabelos dela. _ Me perdoa, amor. Kono se afastou devagar, e ele, relutantemente, aceitou, os braços vazios pendendo ao seu lado.
— Você disse "sem segredos", antes de virmos para cá. Então, me conta, eu quero saber de tudo. Pediu e ele assentiu.
— Nós começamos a investigar os desvios e a lavagem de dinheiro. E descobrimos que a Yakuza esta usando a empresa que você trabalha para lavar dinheiro e mandar para contas bancarias na Suíça. O problema é que não conseguimos provas irrefutáveis contra a Yakuza. Precisávamos do acesso de alguém de dentro.
— Por isso você me escolheu?
— Sim. Você era a diretora financeira do grupo. Era a mais adequada. Ele confessou.
— Adequada? Ela repetiu, aborrecida. _ Esta palavra nunca me pareceu ser uma critica. Ate agora.
— Kono...
Ela ergueu a mão, o calando.
— Pode continuar. Ha quanto tempo você esta neste caso? Porque se estamos juntos ha quase um ano e você vem investigando antes disso...
— Ha quase dois anos. Ele explicou.
— Por que tinha que ser eu? Quer dizer, eu trabalhava na Empresa, mas tinha outros funcionários que poderiam dar acesso aos arquivos que vocês precisavam... Porque eu, Adam?


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Notas finais do capítulo

Tcharammm....
E ai?
Comentários, please.



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