New Moon - A outra Swan escrita por Liz Black, Alina Black


Capítulo 11
A primeira transformação


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que querem ver o casal principal juntos logo, mas temos que seguir o curso da história, os povs do Jake são bem interessantes para sabermos como ele se sente em relação a Bela e Nessie.



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Eu estava jogado no chão da sala de Charlie marcando algumas trilhas no mapa e com a bússola ao lado, o programa da noite com Bela seria uma pequena excursão no bosque — Talvez a gente veja o super urso —eu brinquei com os olhos no mapa em seguida olhei para Charlie que parou próximo a escada com os olhos fixos sobre Nessie.

— Está linda! Bela murmurou.

A olhei por alguns segundos, vestia um vestido não muito justo em seu corpo e um pouco acima dos joelhos, as mesmas botinhas sem salto de sempre mas que haviam sido limpas pelo brilho espelhado pela luz, uma bolsa pequena perdurada no corpo e nos cabelos um coque, ela realmente estava muito linda, eu desviei o olhar assim que ela olhou para mim.

— Obrigada! Ela agradeceu a irmã.

— Lembre Riley sobre o horário!

— Pode deixar!

— Divirta-se!

Ouvi o som do bater da porta.

— Eu preciso aceitar que ela já cresceu! Charlie bufou.

— Ela não é nova demais para um encontro? Charlie e Bela me lançaram um olhar de incompreensão, eu tentei disfarçar minha pequena evasão pegando um grande pedaço e pizza e a colocando inteiro em minha boca.

 — Então talvez devamos levar um pote de mel, só por precaução – Bela falou tentando recuperar o assunto urso.

— Achei que seu interesse fosse essa Swan! Charlie apontou para Bela.

— Oh pai! As bochechas de Bela coraram – Jake e eu somos apenas amigos.

— Claro! Charlie bufou — Isso me pareceu ciúmes — Ele se levantou logo em seguida — Vou buscar uma cerveja.

— Não é nada disso eu.

— Jake, relaxa, Charlie está com ciúmes dela.

Eu sorri voltando para o assunto urso — Espero que suas botas novas sejam rápidas, Bella. Um potinho não vai manter um urso faminto ocupado por muito tempo.

— Eu só tenho que ser mais rápida do que você.

— Boa sorte! — Falei revirando os olhos enquanto dobrava o mapa.

— Vamos.

— Divirtam-se — trovejou Charlie.

Bela dirigiu para o finalzinho da estrada de terra, parando perto da placa que marcava o início da trilha, Saímos do carro e ela olhou a densa muralha verde. — Eu fui por aqui — ela falou  apontando para a frente.

— Hmmmm —

— Que foi?

— Pensei que fosse o tipo de garota que só anda na trilha.

— Eu não.Sou uma rebelde. Ela respondeu.

Eu ri pegando o mapa. — Me dê um segundo. — Segurei a bússola com girando o mapa até que ficasse no ângulo que eu queria. — Tudo bem... Primeira linha na grade. Vamos – a chamei.

Seguimos juntos a linha da grade enquanto eu observava nossa localização pela bússola, ficamos não falávamos nada, havia um pequeno silencio entre nós.

— Ei... Jake?

— Sim?

— Como estão as coisas... com Embry? Ele voltou ao normal?

Fiquei em silêncio por um minuto, ainda avançando a passos largos. Quando estava uns três metros à frente, parou para a esperar. — Não. Ele não voltou ao normal — Respondi.

— Ainda com Sam.

— É.  Respondi passando o braço por seu ombro

— Eles ainda olham estranho para você?

— Às vezes.

— E Billy?

— Útil como sempre — Respondi.

— Nosso sofá está sempre às ordens — Bela respondeu me fazendo rir.

— Mas pense na situação em que Charlie ficaria... Quando Billy chamasse a polícia para dar queixa de meu sequestro,

Dessa vez foi Bela quem riu.

Paramos ao perceber que havíamos caminhado bastante, eu olhei novamente nossa localização no mapa tentando encontrar o local falado por Bela.

— Você tem certeza de que começamos do ponto certo...

— Sim, tenho certeza.

— Então vamos encontrar – Falei segurando a mão dela a puxando por uma massa de samambaias. Do outro lado, estava a picape— Confie em mim.

— Você é bom nisso, mas da próxima vez vamos trazer lanternas.

— De agora em diante, vamos deixar para fazer trilha aos domingos, talvez sua irmã queira vir.

Bela abriu a porta da picape do lado do motorista — Vou começar a concordar com Charlie sobre seu suposto interesse Carlie.

Eu gargalhei — Está com ciúmes Bela?

— É claro que não! Ela respondeu instantaneamente ligando o carro —Vocês combinam sabia, ficam bonitinhos juntos, a vara pau e a anãzinha.

— Esse está me parecendo ciúmes.

— Eu não estou com ciúmes – Ela riu e em seguida sua expressão se tornou mais séria — Nós somos amigos, apenas isso.

Desfiz meu sorriso e olhei para a estrada — Você sabe que é mais do que isso.

— O assunto estava bem melhor quando era a Carlie! Ela murmurou.

Minhas sobrancelhas se franziram — Está me jogando para cima da sua irmã?

— Não! Ela falou em um tom mais exaltado — Eu apenas observo – Deu uma pausa virando na estrada – Como você olha para ela, hipoteticamente falando, se formássemos um triângulo amoroso eu me sentiria feliz em perdê-la para você.

Eu gargalhei — Bela você é lesbica?

Bela riu — Não! Em seguida fez uma careta — você entendeu, nos últimos meses Nessie e eu nos tornamos mais amigas que em todos os anos juntas, você e ela são importantes para mim e eu os amo.

Eu sorri com o canto dos lábios — É muito bom saber que se eu trocasse você por ela você não se magoaria.

— É acho que não, mas se você a magoasse eu te mataria.

— Voltando a realidade, eu quero a Swan que está ao meu lado agora.

Bela estacionou o carro e eu girei o corpo a encarando – Jake eu...

— Bela, você sabe! Murmurei, meu corpo se curvou enquanto eu aproximava o rosto do dela, de início Bela não hesitou, porém sua mão afastou meu rosto quando estava prestes a encostar nossos lábios.

— Eu não posso! Ela murmurou — Me desculpe.

— Bela.

— Boa noite Jake, nos vemos no cinema.

— Boa noite Bela! Falei saindo do carro.

Ainda havia um cinema, eu preferi não pensar que ela havia me dado um fora.

Era sexta a noite, eu checava pela última vez os Rabbit antes de finalmente estreia-lo, seria a minha surpresa da noite para Bela, tanque cheio, pneus chegados, direção, ter apenas dois lugares me dava a grande esperança que aquilo seria um programa a dois.

— Jacob! Billy me chamou parado na porta me fazendo olhar para trás.

— Oi pai! Respondi.

— Você está bem?

— Eu estou! Respondi sorrindo para ele, na verdade eu não havia entendido o porquê daquela pergunta, mas respondi assim mesmo pulando no carro logo em seguida.

— Tome cuidado! Ele gritou.

— Pode deixar! Respondi arrancando.

Minutos depois eu estacionei na frente da casa dos Swan, sai do Rabbit e apenas aguardei que Bela saísse, eu cruzei os braços na frente do peito me encostando no quarto, quando finalmente a porta abriu eu sorri, Bela saiu acompanhada da irmã, eu ergui as sobrancelhas, puf, adeus encontro.

— Você conseguiu! Nessie falou com um tom de entusiasmo - Nem acredito! Você terminou o Rabbit – a baixinha demonstrou estar tão feliz quando eu e eu sorri diante de toda aquela felicida.

— Na noite passada mesmo. Esta é a primeira viagem.

— Incrível. — Ela ergueu a mão direita e eu bati na sua pequena mão, palma contra palma, em seguida me aproximei de Bela e segurei sua mão entrelaçando nossos dedos, o fato de Nessie com ao cinema com nós dois não era nenhum incomodo para mim, tinha que admitir que ela era legal e nunca atrapalhava, como ambas eram magras se acomodariam perfeitamente juntas no banco ao meu lado.

Tão logo eu pudera comemorar, um Suburban fez barulho na esquina, Bela soltou a minha mão assim que o cara saiu de dentro.  — Eu me lembro desse cara .

— Bela esse cara não é aquele que me disse que pensou que você era namorada dele. Ele ainda está confuso? Nessie perguntou a Bela.

Agora sim o encontro estava estragado.

O garoto saiu do carro e atravessou a rua. — Oi, Bella — ele a cumprimentou, mas não pareceu satisfeito ao me ver, o que era recíproco, eu estava aborrecido demais em vê-lo também, comecei a pensar que Bela estava brincando comigo.

— Oi Mike essa é minha irmã, Nessie!

Mike sorriu me estendendo a mão – Não era Carlie? Perguntou confuso.

— Ah!Nessie é um apelido que ganhei quando criança, me acostumei.

Mike alargou o sorriso, um sorriso que se tornou mais largo enquanto segurava a mão da garota, ergui as sobrancelhas observando aquilo, era patético, Mike com certeza era um adolescente na puberdade que se animava ao ver meninas bonitas – Mas porque Nessie? Perguntei encarando-o.

— Porque eu amava um bichinho esquisito de pelúcia que eu ganhei do Charlie e a Reneé apelidou de monstro do lago Ness, acabei virando Nessie – Explicou ela.

Dei um leve sorriso.

— Você não tem nada de monstro do lago Ness, você é linda!

— Obrigada! Ela agradeceu.

Pronto agora ele estava decidido a dar em cima dela.

Encarei Mike cruzando novamente os braços, o garoto me olhou um pouco incomodado, eu me mantive firme, dei alguns passos ficando entre ele e Carlie e ele ergueu o olhar para mim, eu era mais alto, muito mais alto, a baixinha ao perceber o clima tenso como sempre dava um jeito de amenizar a situação.

— Ei, podemos ir no carro de Jacob?

— Eu disse a ele que podia – Bela respondeu- Ele terminou o carro agora. Construiu do nada, sozinho — Eu sorri ao senti o seu orgulho.

— Tudo bem — disse Mike.

— Muito bem, então —eu respondi entrando no Rabbit, como imaginei Bela e a irmã se acomodaram perfeitamente no banco ao meu lado, Mike subiu atrás no capô, eu no banco do motorista, Bela no meio e Carlie ao lado da janela.

Quando chegamos ao cinema Bela escolheu um filme cujo a classificação era de 18 anos, eu rolei os olhos, coloquei a mão no bolso e passei a ela uma nota de 100.

— O que é isso? Ela perguntou.

— Não tenho idade para entrar nesse — a lembrei constrangido.

Nessie riu alto.

— Você também não tem! Bela a olhou rindo - Billy e Charlie vão me matar se eu por vocês dois para dentro desse.

Após ouvir Bela eu olhei para a baixinha e ri dela. Nessie me mostrou língua, Bela rolou os olhos.

O filme era uma porcaria, cenas de violência exageradamente explicita, aconteciam coisas tão absurdas que quando dei por mim eu estava rindo, rindo alto em meio os gritos femininos.

— Que foi? — Nessie sussurrou.

— Ah, qual é! — aproximei meu rosto do seu ouvido — Espirrou sangue a seis metros daquele cara. Tem coisa mais falsa? Eu ri novamente enquanto um mastro perfurava outro homem numa parede de concreto – Como um mastro passou por aquela parede?

A baixinha olhou confusa para a grande tela, em seguida ela também riu, tinha que admitir que até o cinema era engraçado com ela. Mas no meio do filme o branquelo saiu correndo, Bela e Nessie se levantaram preocupadas indo atrás dele, e como o filme era um porcaria mesmo eu sai logo atrás.

Como não havia sinal de Mike no saguão fui até o banheiro atrás dele — Ei você tá legal? Perguntei ao vê-lo curvado na pia, Mike acenou com a mão e eu saí para avisar as garotas.

— Ah, tudo bem, ele está lá — rolei os olhos me aproximando de Bela — Que molenga. Você devia sair com alguém de estômago mais forte. Alguém que ri do sangue que provoca vômito nos homens mais fracos!

— Alguém como você? Nessie perguntou.

A encarei, talvez a ideia de a colocar na caixa e despachá-la para a Córeia não fosse tão ruim, suspirei e decidi me sentar no banco estofado de veludo junto à parede. — Acho que ele vai ficar lá por algum tempo.

Bela suspirou e se sentou ao meu lado, Nessie olhou para nós dois e abriu a pequena bolsa pendurada ao seu corpo– Vou comprar pipoca! Falou batendo em retirada, aproveitei a saída da garota e mudei de posição colocando o braço em seus ombros.

— Jake — Ela se afastou

Baixei meu braço ignorando a pequena rejeição, mas não podia perder a oportunidade de falar sobre meus sentimentos, estendi a minha mão e segurei a dela com firmeza, passando a outra mão em seu pulso quando ela tentou se afastar de novo— Não, espero mais nenhum minuto Bella — falei em um tom calmo de voz— Me diga uma coisa.

— O que?

 — Você gosta de mim, não gosta?

— Você sabe que gosto.

— Que bom porque eu estou preparado para ser irritante de tão insistente.

— Que bom! Ela murmurou.

Eu sorri a senti a frieza de sua resposta. — Ainda é o outro, não é? Mas não fique chateada comigo por ficar por perto, está bem? que não vou desistir. Eu tenho muito tempo. Suspirei.

 — Não devia perder seu tempo comigo — Ela respondeu.

— Posso conviver com isso.

 — Só não espere mais- ela respondeu puxando a mão da minha.

— Isso realmente não incomoda você, incomoda?

— Acho que não.

— Então, qual é o problema?

— O problema é que isso tem significados diferentes para mim e para você.

— Bom  isso é problema meu, não é?

— Tudo bem. Bela suspirou.

 — Mas não se esqueça disso.

Nessie retornou ao salão no mesmo instante que Mike saia do banheiro

— Ah, Mike — Nessie murmurou aproximando-se dele.

— Vocês se importam se a gente for embora mais cedo?

 — Não, claro que não. — a garota o ajudou ele parecia desequilibrado.

— O filme foi demais para você? O encarei aborrecido.

— Na verdade não vi nada — murmurou. — Fiquei enjoado antes que as luzes se apagassem.

— Por que não disse nada? — Bela reclamou com ele enquanto seguiam cambaleantes para a saída.

Deixamos Mike em sua casa o garoto havia passado mal o restante do caminho e só não quis mata-lo porque ele havia vomitado no baldinho de pipoca pedido por Bela e não no Rabbit, meu corpo começou a queimar na metade do caminho e minha irritação com a porcaria da noite só aumentava a casa instante, decidi não falar nada enquanto deixava Bela e Nessie em casa e pedi a Deus para não ser provocado por Nessie nos minutos que eu ainda passaria ao lado delas.

— Eu me convidaria a entrar, já que chegamos cedo mas acho que  estou começando a me sentir meio... estranho. Tentei me justificar.

— Quer que a gente leve você para casa? Nessie perguntou.

— Não eu estou bem! Sorri para ela

—Eu vou entrar! Nessie falou saindo do carro, Bela saiu logo em seguida,

— Vai me ligar assim que chegar em casa? Bela perguntou.

— Claro, claro.

— Então, Boa noite Jake!

— Boa noite Nessie! Respondi sorrindo para ela e observei dar as costas e caminhar na direção da porta. — Tem uma coisa que quero dizer Bella... Mas acho que vai parecer meio piegas – Percebi que a baixinha entrou correndo ao ouvir a minha frase.

— Pode falar.

— É só que eu sei que você está muito infeliz. E talvez isso não ajude em nada, mas queria que soubesse que sempre estarei a seu lado. Não quero decepcionar você. Mas você sabe disso, não sabe? Que eu nunca, jamais vou magoar você?

— Sei, Jake. Eu sei disso. Já conto com você, provavelmente mais do que imagina.

Eu novamente me senti estranho, como se brasas começassem a queimar dentro de mim — Acho realmente que é melhor ir para casa agora — Eu saí depressa.

 — Ligue! — Bela gritou enquanto eu arrancava.

Minhas mãos sobre o volante do carro queimavam, a um ponto que comecei a acreditar que o volante derreteria, eu arfei, parecia que precisava aprender a respirar, quando estacionei o carro na porta de casa eu entrei correndo na direção do meu quarto.

— Jacob! Meu pai me chamou batendo na porta — Jacob abra a porta.

Tirei a camisa que estava encharcada de suor, me perguntando como eu havia suado tanto, me arrastei até a porta e a destravei — Jacob você está bem?

— Mike passou mal! Falei com dificuldade — Deve ser algum vírus, eu estou queimando.

— Está acontecendo...Meu pai murmurou dando a volta com sua cadeira e a arrastou para a sala.

— Está acontecendo o que? Eu perguntei indo atrás dele. Billy pegou o telefone ignorando a minha pergunta — Pai, insisti.

— Sam, eu preciso de você aqui, está acontecendo.

— O que? Meu tom de voz saiu agressivo— O que o Sam tem a ver com isso?

— Jacob filho.

— Por que chamou o Sam?

— Nós vamos ajudá-lo Jacob.

— Não! Por quê? O queimar aumentou para o meu desespero, eu estava em brasas, como se a qualquer instante algo fosse rasgar minha pele, meus ossos doíam como se quisessem sair das articulações.

Sam passou pela porta acompanhado de Quil e Embry — Jacob, estamos aqui para ajudá-lo! Sam falou com a voz calma, eu dei dois passos para trás e afastando.

— Não! Ofeguei.

— Jake! Quil deu alguns passos em minha direção — aconteceu comigo também.

— Não!

— Temos que tirá-lo daqui, agora! Sam falou em um tom de ordem, Quil e Embry se aproximaram e cada um segurou meu braço.

— Não! Eu gritei — Pai! Billy apenas olhou em silêncio, seus olhos apenas me acompanharam sendo arrastado por eles — Não! Murmurei.

Não consegui esboçar reação enquanto eu era arrastado, a dor era grande e a confusão me atordoava, quando dei por mim estávamos na escuridão da floresta, todos estavam lá, todos da gangue de Sam, Quil, Embry, Jared e Paul, seria aquilo um julgamento? Eles finalmente haviam conseguido me incriminar e eu estava passando pela punição deles? Minha pele começou a formigar e eu gritei, gritei o mais alto que consegui.

— Concentre-se Jacob! Sam falou calmo e sereno — A primeira vez é assim, depois não vai sentir mais nada.

Olhei para Sam confuso, cai de joelhos no chão, em seguida minhas mãos se apoiaram na lama, elas começaram a crescer, como um balão inflando, meus olhos se arregalaram e senti uma única dor, mais forte e o som do rasgar da minha pele.

Meus olhos se abriram, a floresta não parecia mais tão escura para mim, os sons pareciam mais forte junto com o cheiro, eu cambaleei para o lado tentando me manter em pé e ouvi as risadas em minha mente, haviam cinco, cinco grandes bestas andando em minha volta formando um círculo.

— Ele é bem maior do que esperávamos!  Eu reconheci voz de Quil.

— Tem que tosar ele, os pelos estão cobrindo seus pés.

— Jacob, preste atenção, você é um de nós agora, todas as suas dúvidas serão sanadas.

Eles eram lobos? Que porra de droga eles haviam me dado?

Paul riu em minha cabeça — Olha ele acha que está chapadão.

— Seja bem vindo neto de Ephraim, você herdou a magia Jacob, é um de nós agora! Sam falou em minha mente.

Se aquilo era um sonho ou não, aquela foi a primeira vez em que eu confiei nele.


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