A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 39
Capítulo 39




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792837/chapter/39

Um mês antes

—O que está aprontando? — Ergo o olhar para Claire, a vendo me olhar seria.

—Eu nada — Respondo voltando ao meu caderno de desenho

—Te conheço a anos Sarah, sei quando está mentindo — Claire fala acusatória. Suspiro deixando o caderno na mesa a olhando seria — Esse olhar distante te dedura — Reviro os olhos indo me deitar na cama ao lado dela.

—Claire, já disse não estou aprontando nada. — Volto a fala calmamente — Como Quil reagiu? — Pergunto mudando de assusto. A olho quando não tive resposta. — Não contou né?!

Há algumas semanas Claire foi ao médico, era para ser um dia feliz, pois saberiam o sexo do bebê. Mas, não foi o que aconteceu. — Ele vai surta — Ela fala num sussurro. Realmente ele vai.

—Mas ele tem direito de saber Claire — Falo me sentando na cama a olhando — Precisa conta

Sem fala nada ela se senta na cama, com minha ajuda claro — Conto ao Quil, se me conta o que está aprontando. Então? — Ficamos nos encarando por um tempo, e como eu a conhecia bem, sabia que Claire não desistiria fácil. Agradeci aos céus quando seu telefone começou a tocar.

—Oi amor? — Claire atende fazendo sinal que depois terminaríamos a conversa. Suspiro me arrastando na cama pegando meu caderno de desenho, voltando a desenhar, não dando atenção a conversa. — Vamos Sarah

—Onde? — Pergunto sem olha-la.

—Me leve em casa horas — A olho confusa, afinal Quil veria busca-la.

—Quil não vem? — Pergunto a olhando confusa.

—Ele teve um imprevisto na oficina. Disse que me encontra lá em casa mais tarde. — Claire responde fazendo careta.

—Ok. Te levo depois, não precisa ir agora — Falo voltando ao meu desenho. Achando estranho ela querer ir embora rápido assim.

Suspiro ao me lembra da conversa que escutei da Freya com a Davina. Ambas falando dos sonhos estranhos que estavam tendo com um tal de Vincent. Eu até teria escutado até o final, mas Josh chegou, precisei me fazer presente. Algo me dizia que esses sonhos era algo para ficar entre elas.

—Sarah?

—Hum... — Até pensei em pergunta ao Zack se ele conhecia esse Vincent, mas acabei mudando de ideia. Pelo menos por enquanto.

—Sah? SARAH?

—Meu Deus Claire! Pra que grita? — Pergunto a olhando. Acabo por leve as mãos aos ouvidos.

—Não está me ouvido te chama? Em que estava pensando? — Ela pergunta irritada, mais ao mesmo tempo me olhando curiosa.

—Me distrair, foi mal — Respondo dando um sorriso sem graça — Vamos, vou te leva. Aproveito e vejo o Nathan — Falo fechando o caderno me levantando da cama.

—Falando em Nathan, falta quatro dias — Fico a olhando confusa enquanto a ajudava a levanta da cama. — Não acredito que esqueceu o aniversário dele, Sarah Andreia Black! — Claire fala me olhando indignada.

—Eu não esqueci Claire. Só achei que ia demorar mais — Falo a olhando seria — Só estou com muita coisa na cabeça. Agora vamos, vai chover — Falo saindo do quarto sem esperar ela fala algo. Droga! Ela tinha razão, eu esqueci completamente.

Após avisa a Tia Rachel que ia leva Claire em casa, e prometendo que não iria fugir para o hospital vê o vovô. O que venho fazendo com frequência.

Pelo que o Cullen disse, logo, logo poderemos trazer o Billy para casa.

—Você e sua boca grande — Claire fala bufando assim que passamos pela porta da sala. Tinha começado a chover como disse antes.

—Não tenho culpa de moramos num lugar previsível — Falo rindo fechando a porta atrás de mim — Oi tia

—Oi querida, tudo bem? — Tia Emily fala sorrindo retribuindo meu abraço. Concordo com a cabeça sorrindo. — E você, Claire?

—Bem tia, apenas molhada — Reviro os olhos para ela.

—Essa cara por uma chuva, Claire? — Falo seria, mas acabo rindo dela. E olha que ela molhou um pouco só depois que desceu do carro até entra em casa, já que não tínhamos sombrinha.

Claire ficou reclamando um pouco, até Tia Emy dizer para ela que ia pega outra blusa de frio para ela troca. — Aqui

—Obrigado tia — Claire fala pegando a blusa, vestindo em seguida. Em seguida segura meu braço deitando a cabeça no meu ombro.

—Cadê todo mundo tia? — Pergunto achando estranho o silêncio da casa.

—Sam resolveu que queria passar um tempo com os filhos, e como não sou loba — Ela responde dando um sorriso, concordo com a cabeça ao intender o que ela quis dizer.

—Tia, pode fazer um chocolate quente pra mim? — Claire pede com a voz pidona. Acabamos indo as três para cozinha.

Desde pequena eu amava a olhar cozinha. Emily tem uma tranquilidade para cozinhar, sem conta que a comida dela é uma delícia. — Oi filho, como foi lá? — Paro de rir da piada sem sentido da Claire e olho em direção a porta da frente ao sentir o cheiro dele.

—Foi tranquilo — Nathan responde olhando para mãe. Não pude deixar de olhar seu corpo, ele estava apenas de bermuda. Não sei se tem como, mais cada dia ele estava mais gostoso. — Papai disse que já vem — Desvio os olhos do seu abdómen para seu rosto, mas ele não mim olhar.

—Está bem querido — Nathan concorda com a cabeça subindo as escadas ainda sem mim olhar — Porque não vai falar com ele Sarah — Olho para Emily confusa com seu tom de voz — Ele não está bem

—É amiga, tia Emy está certa. Acho que devia da atenção ao seu namorado — Ergo a sobrancelha olhando Claire. Realmente eu estou distante nos últimos dias. Suspiro depois de olhar entre as duas.

Desço da cadeira indo em direção as escadas sem fala nada — Juízo — Sorriu ao ouvir Emily. Não respondo apenas continuo a subir.

Paro na frente do quarto respirando fundo, quando eu ia bater na porta, escuto o chuveiro ligado. Ele estava no banho! Acabo escorando ao lado da porta do quarto o esperando sair do banho.

Eu até podia entra no quarto dele e esperar lá dentro, mas achei melhor não. Cruzo os braços olhando para o teto. Cinco minutos depois viro a cabeça para direita ao ouvir a porta do banheiro ser aberta.

Nathan sai apenas com uma toalha enrolada na cintura, enquanto com outra ele secava os cabelos. Ao ergue a cabeça ele parece ficar surpreso ao mim ver ali. — Podemos conversa? — Pergunto quando ele para perto de mim. Minha voz sai baixa, fraca.

Sem fala nada ele abre a porta do quarto indicando com a cabeça pra mim entra. Desencosto da parede entrando no mesmo, Nathan entra em seguida fechando a porta.

O sigo com os olhos o vendo ir até o guarda roupa escolhendo uma, viro de costa ao perceber ele mim olhando de lado. Assim que percebo que ele terminou viro o olhando. Nathan fica apenas com uma bermuda de moletom.

—Então? — Nathan pergunta se escorando na cômoda de braços cruzados me olhando sério.

Sem dizer nada, vou até ele, parando em sua frente. — Me desculpa? — Peço colocando minhas mãos em seu braço. Nathan não se moveu, apenas ficou me olhando.

—Por? — É claro que ele ia me fazer falar. Suspiro me afastando dele, indo mim senta na cama.

Volto a olha-lo franzindo a testa. Ele ergue a sobrancelha esperando uma resposta.

Se tem uma coisa que odeio é admitir que estou errada. E nesse caso completamente. Afinal foi eu que me afastei. — Eu sei que estou sendo uma péssima namorada, que estou distante. Posso até colocar a culpa nesses sanguessugas idiotas, mas, a culpa é minha. Me sinto culpada pelo Billy está no hospital, por que se esses vampiros não tivessem vindo atrás de mim, nada disso estaria acontecendo, e ele não teria passado mal. — Respiro fundo desviando meus olhos dele para minhas mãos no meu colo — Por isso eu passo meu tempo no hospital mesmo quando não pode. Por culpa. — Levanto a cabeça o olhando, quando ele se senta ao meu lado, dessa vez mim olhando com carinho, compreensão. Até aliviado por eu ter me aberto com ele.

—Não é sua culpa amor

—É sim — Falo rápido o interrompendo — Vocês podem falar que não é. Mas a verdade é essa. Se eu não tivesse nascido ninguém estaria correndo perigo. Então não diga que não é! — Nathan fica me olhando sério. Eu via em seus olhos que ele não concordava com minhas palavras, até mesmo a dor na parte de que eu não devia ter nascido.

—Saiba que não concordo — Não disse — Mas eu estou aqui do seu lado. Não importa o que você faça, ou qual decisão tome, eu vou sempre está do seu lado — Nathan fala sério fazendo carinho no meu rosto — Se quiser conversar, chorar, rir, grita, discute ou só fica calada, eu estou aqui. Não precisa se afasta, Intendeu? — Concordo com a cabeça de leve sorrindo, colocando minha mão esquerda em cima da dele.

—Me perdoa? — Volto a pedir. Eu precisava ouvir ele dizer que me perdoava.

—É claro que sim, amor — Sorrio passando meus braços pelo seu pescoço o abraçando. Nathan sorrir passando seus braços pela minha cintura. — Eu te amo! — Me afasto dele o beijando com carinho.

—Eu te amo! — Sussurro entre o beijo, o olhando em seguida — Muito — Encosto minha testa na dele olhando dentro dos seus olhos castanhos, passando a ponta do nariz no dele com carinho.

Ele sorrir mim beijando em seguida. Divaga Nathan nos deitada na cama ficando por cima sem parar o beijo, sem deixar seu peso todo em cima de mim.

 



   _Mais Nathan é seu aniversário, precisamos comemorar — Falo depois de um tempo tentando convence-lo, me sentando na cama o olhando séria.

—Disse bem. Meu aniversário, e eu não quero festa, nem comemorar — Fico o olhando plasma. Como ele não quer festa?

—Quem odeia comemorar aniversário seu eu, não você — Falo erguendo a sobrancelha, Nathan apenas sorrir — Mas, porque não quer comemorar? — Pergunto o olhando confusa. Ele suspira se sentando na cama, escorando a costa na cabeceira.

—Por que não é momento para festas. Billy está no hospital — Me arrasto na cama pelos joelhos, mim sentando no colo dele, com uma perna de cada lado

—Billy está bem. E, Carlisle disse que ele vai sair logo. — Falo lhe dando um selinho. — Tudo bem Uley sem festa — Volto a fala ao ver sua cara de quem não ia muda de ideia.

—Ótimo!

—Eu disse que não vai ter festa — Falo sorrindo, o deixando confuso.

—Amor, é sério eu

—Shi — O interrompo colocando meu dedo indicador da boca dele — Não vamos falar disso agora — Sussurro o beijando em seguida, um beijo calmo, com carinho. — AH! — Acabo gritando de susto quando ele nos vira rápido na cama ficando por cima.

—Dormi aqui hoje? — Nathan pede beijando meu pescoço, enquanto apertava minha cintura de leve com a mão direita. Agora me diz, como disser não a isso, em? Seguro o rosto dele entre minhas mãos o beijando — Isso é um sim? — Sorrio entre o beijo com sua pergunta.

—Isso é, "Eu vou tenta converse a Tia Rach" — Respondo franzindo a testa

—É um começo

—Ou eu posso só ficar — Falo o fazendo sorrir, descordando de leve com a cabeça.

Ficamos mais algum tempo no quarto namorando, até Emily nos chama para jantamos. Depois do jantar entre brincadeiras e gargalhadas, fiquei meia hora no telefone tentando converse tia Rachel a me deixar dormir aqui, mais no final ela acabou cedendo. Mas ainda pude ouvir tio Paul reclamar ao fundo antes dela desligar o telefone.

Quatro dias depois

— Por favor Tia? — Peço a olhando, praticamente suplicando. Tia Rachel nada responde apenas continua a lava as vasilhas.

Eu estava a quase uma hora tentando convence-la a mim deixar ir a Seattle com Nathan, mais claro que ela não queria deixar. Suspiro me desencostando do balcão indo até ela parando do lado direito escorando na pia de lado a olhando. — É aniversário dele tia, por favor? Prometo me comporta — Ela para o que estava fazendo mim olhando seria

—O que pretende fazer? — Fico a olhando tentando pensar em algo para responde-la.

—Ir ao cinema, passear pelo parque. Não sei tia, só quero comemorar o aniversário dele. Um dia normal de namorados — Tia Rach suspira me abraçando em seguida

—Tudo bem mocinha. Pode ir, com uma condição — Concordo com a cabeça sorrindo, mim afastando dela

—Qual? — Pergunto contente

—Usem proteção — Fico a olhando chocada, abaixando a cabeça em seguida ao sentir minhas bochechas ficarem vermelhas

—Eu nem tinha pensado nisso, tia — Falo lhe dando a costa me sentando na cadeira. Sem dizer nada ela se senta à minha frente segurando minhas mãos que estavam na mesa

—Talvez não — A olho ainda constrangida, ela apenas sorrir. Ela não parecia zangada, mais sim com um olhar de compreensão — Mais é normal acontecer. Claro que no seu tempo. Mas quando acha que é a hora não se preocupe

—Tudo bem tia, já tivemos essa conversa se lembra? — Falo me sentindo desconfortável. Mais no fundo era bom ouvir isso.

—Não precisa ficar envergonhada querida — Ela fala sorrindo passando a mão em minha bochecha — Que horas vão?

—Agora. Até Seattle demora, e Nathan não sabe, é surpresa.

—Tudo bem. Mais nada de sumir, deixe o telefone ligado, entendido? — Me levanto dando a volta na mesa a abraçado por trás sorrindo feliz

—Pode deixar tia. Muito obrigada! — Falo beijando sua bochecha — Vou me arruma para ir — Volto a fala me afastando, tia Rach concorda com a cabeça sorrindo.

Saio da sala correndo em direção ao meu quarto, como já tinha tomado banho apenas visto uma roupa, amaro meu cabelo em um rabo de cavalo, pegando minha bolsa guardando meu telefone na mesma, saindo do quarto em seguida. — Tia já vou — Falo ao chega à sala

—Está linda querida

—Obrigada tia. Até mais tarde — Falo indo até ela a abraçando — Te amo!

—Também te amo queria. Juízo — Concordo com a cabeça saindo pela porta.

Depois de pega meu carro na garagem saio em direção a casa Uley. Agora vinha a parte difícil, converse Nathan a ir. Nos últimos três dias eu fiquei treinando com os Mikaelsons, e ontem para variar Nathan e Zack se estranharam durante os treinos, e eu acabei dizendo que Nathan estava exagerando, o que acabou em nós brigando.

Suspiro descendo do carro, indo em direção a casa. E como sempre a porta da frente estava aberta — Bom dia! — Falo ao ver Emily, Julia e Levy a mesa tomando café.

—Bom dia querida! — Todos responde me olhando estranho e sei bem o porquê.

—Nathan está? — Pergunto mesmo sabendo que sim

—Ainda não levantou. Pode ir lá — Emily fala sorrindo, concordo com a cabeça subindo as escadas. Ainda ouvir Levy dizer que eu não devia ter vindo.

Abro a porta do quarto o vendo dormir. Sorrio indo até a cama depois de fecha a porta. Me sento na mesma passando de leve minha mão direita em seu rosto. Nathan se mexer abrindo os olhos divagar mim olhando — Feliz aniversário! — Falo sorrindo dando um beijo em seu ombro esquerdo.

Sem falar nada ele se senta na cama me olhando sério — Obrigada! — Fala sem esboça qualquer reação, o que já era esperado. Sinto meu coração se aperta com sua frieza, mais no fundo eu sabia que merecia.

—Que tal irmos a Seattle comemorar seu aniversário? — Pergunto ainda sorrindo, tentando não transparecer minha tristeza. — Já falei com a Tia Rach, podemos passar o dia todo lá, e claro é uma forma de mim desculpa por ontem — Falo naturalmente, esperando por sua reação. — E antes que ache que é só por ontem, não é. Eu já tinha planejado isso dês que você disse que não queria festa — Falo quando ele não disse nada e franzi-o a testa.

—Ok. E o que você planejou? — Fico surpresa com sua resposta, mas acabo sorrindo contente

—Surpresa. Agora levanta e toma um banho, enquanto isso eu escolho sua roupa — Falo me colocando de pé batendo palmas.

—Rachel simplesmente deixou você para Seatlle sozinha? — Nathan pergunta se levantando da cama me olhando confuso tentando prendo o riso.

—Não estou indo sozinha. Além do mais eles não podem me prender um La Push só porque pode aparecer vampiros tentando me matar. Eu tenho uma vida! — Falo irritada, revirando os olhos em seguida — Vamos combina uma coisa, hoje não vamos tocar em assusto sobrenatural, combinado? — Falo parando na frente dele levando minhas mãos ao seu rosto. Nathan franze a testa me olhando avaliativo, mas logo depois concorda com a cabeça dando um leve sorriso — Eu já disse que amo seu sorriso? — Pergunto retoricamente lhe dando um selinho.

—Você está diferente — Nathan fala me olhando estranho, como se quisesse descobrir algo

—Não estou não. Agora vai tomar banho, ou vamos chegar tarde e eu planejei o dia perfeito. Vamos Uley — Enquanto eu falava fui em direção ao guarda roupa o abrindo, mas antes jogo a toalha na direção dele que pega no ar. Mesmo de costa ainda o ouvir sorrir saindo do quarto em seguida.

 


—Não vai falar mesmo o que planejou? — Nathan pergunta pela, nem sei quantos mais, na última hora.

—Nath, você perguntou não tem nem cinco minutos. E como disse antes é surpresa — Falo sorrindo desviando o olhar da estrada para ele. O mesmo suspira concordando com a cabeça olhando para frente. Sorrio voltando a olhar a estrada. Tiro a mão direita do volante levando a sua nuca fazendo carinho, o vejo me olhar de lada , mais não o olho, apenas sorrio.

Depois de algumas horas estaciono o carro no parque em Seattle. Como estava um pouco frio quase não tinha ninguém andando por aqui.

—O que está pegando? — Nathan pergunta confuso quando abro o porta malas. Não respondo, apenas pego uma pequena sacola fechando o carro em seguida.

Sorrio lhe estendendo a mão direita. Mesmo confuso ele a pega. Fomos em direção a uma árvore mais afastada das pessoas que ainda estavam por ali. Ao chegar solto a mão dele tirando um forro de dentro da sacola o forrando no chão me sentando em seguida. — Vai ficar aí só olhando? — Pergunto sem olha-lo, enquanto colocava as pequenas vasilhas em cima do forro. Como já tinha imaginado que tia Rachel ia deixar, eu deixei tudo pronto.

Sem dizer nada ele se senta escorando a costa no tronco da árvore. Sinto seu olhar queimando em mim, mais só o olho depois de ajeita as coisas — Hora dos parabéns — Falo sorrindo me virando para ele com um pedaço de bolo na mão com uma vela em cima.

—Não precisa disso — Nathan fala dando um sorriso sem graça. Sorrio chegando mais perto dele, me sentado de pernas cruzadas.

—Claro que precisa — Falo segurando sua mão esquerda. Solto olhando ao redor para ver se tinha algum nos olhando. Ao ver que não tinha, volto a olha-lo sorrindo colocando a mão direita ao redor da vela — Parabéns para você — Começo a canta enquanto eu acendia a vela somente com o olhar. Nathan acaba sorrindo surpreso. — Faça um desejo — Falo ao termina de canta. Ele fica sério se curvando até a vela a soprando.

Sem fala nada Nathan tira o bolo da minha mão o colocando no chão me puxando pela cintura me fazendo senta em seu colo — Obrigada — Nathan fala sorrindo mim beijando em seguida.

Depois nos separamos sorrindo. Pego o bolo o entregando para comer. Passamos a manhã ali namorando e comendo as coisas que eu trouxe sem lembra dos problemas, era apenas nos dois.

Em certo momento eu me escoro na árvore o fazendo deitar a cabeça em minhas pernas, enquanto eu fazia carinho em seus cabelos. Às vezes eu esquecia de como era bom está assim com ele, apenas nós dois, sem se preocupar com nada. Estava tão distraída enquanto também setinha seus carinhas em minhas pernas que acabo mim assustando com algo pingando em meu rosto.

Ao olhar pra frente vejo as pessoas correndo, sorrio olhando para Nathan que me olhava sorrindo já se levantando, estendendo a mão direita pra mim em seguida. Como já tínhamos guardado as coisas na sacola, Nathan a pega enquanto eu pego o pano saindo correndo em direção ao carro rindo.

Não que precisávamos ir, mas tínhamos que desfaça. Afinal quem vai ser o maluco a ficar no meio de uma chuva? Ao chegamos no carro destranco a porta entrando em seguida deixando o pano no banco de trás. — O que vamos fazer agora? — Nathan pergunta ainda rindo depois de entra no carro deixando a sacola atrás. Suspiro olhando pela janela do carro vendo que a chuva estava aumentando.

—Esperar passar um pouco — Falo fazendo careta o olhando. Ele concorda com a cabeça ficando de lado no banco levando sua mão direita ao meu rosto. — Eu te amo! — Sussurro olhando em seus olhos com carinho, levo minha mão esquerda a sua entrelaçando nossos dedos.

—Também te amo — Sorrio chegando para frente o beijando. — É melhor atender — Nathan fala sorrindo se afastando quando meu telefone começa a tocar insistente.

Me afasto a contra gosto pegando minha bolsa no banco de trás. Ao pega o celular e ver que hora tia Rach atendo para não a deixar preocupada. — Podemos ir agora — Falo despois de desligar o celular garantindo ao tio Paul que eu estava bem. Pois é, era ele ligando no celular da tia Rachel.

—Qual a próxima parada? — Nathan pergunta curioso enquanto colocava o cinto. Faço o mesmo ao vê-lo me olha sério.

—Revela algumas fotos — Respondo piscando o olho saindo com o carro, depois de olhar se não tinha carro vindo. — E depois vamos compra algo para comer e depois surpresa — Falo enquanto fazia uma curva — Se quiser adicionar alguma coisa — Olho para ele quando não tive resposta, o mesmo mim olhava sério — O que foi?

—Nada. — Ele responde beijando minha mão direita — Não quero acrescenta nada, está perfeito — Sorrio levando a mão dele a minha boca a beijando também.

Assim que paramos na loja desço correndo pois ainda chovia. Sorrio ao vê-lo vindo atrás de mim depois que falei para esperar no carro. Depois de revelarmos as fotos do meu telefone e do dele, passamos em um restaurante compramos almoço e sobremesa. — Pra onde estamos indo? — Nathan pergunta curioso quando começo a mim afasta da movimentação da cidade.

—Quero te mostra um lugar — Respondo sem olha-lo. Depois de algum tempo paro na garagem de uma pequena casa no bairro Greenwood. — Vem? — Chamo saindo do carro, pegando as sacolas em seguida.

Nathan não fala nada, apenas fica olhando tudo confuso, curioso. Depois de tranca o carro sigo em direção a porta da sala abrando a mesma com a chave que estava no chaveiro junto as outras.

—De quem é essa casa? — Nathan pergunta minha olhando sério depois de entramos na mesma. Suspiro desviando o olhar do dele. Coloco as coisas no sofá de dois lugares o olhando em seguida.

—É minha — Respondo o deixando surpreso

—Como assim sua?

Me sento no sofá indicando para ele se senta também. — Não pode conta a ninguém — Começo a falar quando ele se senta ao meu lado. Ele não responde apenas continua a mim olhar sério — Bom, a quase dois anos eu achei um papel na minha bolsa com esse endereço e a chave dentro. Achei estranho claro, mas acabei vindo assim mesmo. Basicamente a casa está no meu nome — Falo sem da muita importância.

Por mais que eu ache estranho isso, aqui é meu refúgio. Ninguém sabe dela. Uma vez até perguntei a tia Rachel se Jacob tinha alguma casa em Seattle e ela disse que não. Pois é, cheguei a achar que ele tinha me dado a casa. Até fiquei alguns dias a observando de longe quando vinha a oficina, mais, ninguém apareceu. Também perguntei a alguns vizinhos, mais, nenhum soube falar de quem era, o que achei bem estranho.

Depois de algumas semanas tentando descobrir algo eu acabei entrando na casa, a revirando para ver se achava algo mais nada. Nenhum nome ou fotos de alguém. Mas, achei dentro de umas das gavetas do quarto a escritura da casa onde dizia que ela é minha. A questão é, eu sou menor de idade, não tem como a casa está no meu nome, a não ser claro que seja falsa como os documentos dos Cullens. Ou como sei agora, humanos podem ser hipnotizados.

—Isso é estranho — Saio dos meus devaneios ao ouvir Nathan falar. Ele olha ao redor franzido a testa, voltando a mim olhar sério — Ficava aqui quando sumia? — Concordo com a cabeça desviando o olhar do dele. Nem sempre eu ficava aqui, e como não queria entra em uma discussão com ele era melhor confirma.

—Nossa, já está tarde! Deve está com fome — Falo me levantando do sofá ao ver a hora no relógio da parede, e por incrível que pareça ainda está funcionando. Eu não venho aqui a meses. — Não é para ficar com essa cara preocupada, Nathan. — Falo ao ver que ele não tinha se mexido. Sigo em direção a cozinha com as sacolas de comida. A mesma é dividida apenas por um balcão. — Nossa, isso aqui precisa urgente de uma faxina — Falo franzindo o nariz ao sentir o fedor de mofo, de casa fechada.

—Posso te ajuda, se quiser — Nathan fala sorrindo me abraçando por trás

—Pode ser. Mais não hoje. A faxina pode espera mais um pouquinho — Falo enquanto tirava as coisas da sacola. Ele apenas concorda com a cabeça beijando minha bochecha

—Isso está com um cheiro bom —Sorrio levando um pedaço da carne a minha boca

—O gosto melhor ainda — Falo o ouvindo reclama. Nathan me virar para ele sorrindo

—É mesmo? — Concordo com a cabeça o olhando divertida engolindo a carne — Deixa eu ver — Ao disser isso ele me beija divaga mordendo meus lábios. — Hum...Muito bom — Nathan fala mordendo seu lábio inferior. Sem dizer nada seguro a nuca dele com a mão direita o beijando com vontade. Acabamos por almoçar em meio as brincadeiras e beijos.

Acabo por imagina se será assim quando nos casamos. Sempre divertido, leve conviver uma com o outro. A resposta parece ser simples, mas a verdade é que nenhum relacionamento é assim para sempre. Sempre haverá algo que possa mudar isso.

Depois de ajeitamos a cozinha, e Nathan conhecer o resto da casa, fomos assistir um filme na sala, mais a verdade não estávamos prestando atenção nenhum. Se mim pergunta-se agora o que era eu não saberia dizer. Estava mais concentrada nos beijos e carinho do Nathan do que realmente assistir ao filme. Afinal dês que começamos a namorar não tivemos um momento só nosso.

—É melhor irmos embora, Sarah — Nathan fala depois de parar o beijo, se levantando de cima de mim se sentando no sofá. Suspiro me sentando em seguida o vendo pega a blusa para se vestir.

—Eu não quero ir — Falo séria, o mesmo para o que estava fazendo me olhando

—Já está ficando tarde

—Eu sei, e não ligo — Falo sem desviar meus olhos do dele — É a primeira vez que estávamos sozinhos sem ninguém para incomoda, e você quer ir embora. Porque? — Nathan fica me olhando confuso, talvez pela mudança no meu tom de voz para irritada.

—Não é que eu queira ir, amor. Só não quero volta tarde, pode ser perigoso — Nathan fala carinho se aproximando de mim, segurando meu rosto com sua mão direita.

Pego sua mão a tirando do meu rosto. Suspiro olhando para a aliança passando meu dedo indicado de leve — Se eu te fizer uma pergunta, promete responde com sinceridade? — Pergunto o olhando séria, mais ao mesmo tempo constrangida. Nathan apenas concorda com a cabeça. — Por que sempre foge quando as coisas ficam mais intensa entre nós? Eu sei que nem sempre é o lugar, mas, estamos sozinhos agora, e ainda sim você quer ir embora — Nathan fica surpreso pela pergunta, mas não fala nada, apenas fica mim olhando parecendo meio perdido. Solto a mão dele me levantando do sofá

—Sarah, eu

—Não me deseja é isso? — Pergunto meio engasgada o interrompendo. Eu já estava me sentindo rejeitada, insegura de uma forma que eu precisava pergunta. Ele pisca algumas vezes como se tentasse assimilar o que eu disse.

Divagar ele se levanta do sofá vindo em minha direção sério. — Eu te amo — Ele fala dando um sorriso de lado parando na minha frente, segurando meu rosto entre as mãos

—Não foi isso que eu perguntei — Falo me afastando dele, mas ele segura minha cintura me puxando para ele, encostando sua testa na minha. Acabo fechando os olhos.

—Só Deus sabe o quanto eu te desejo, o quanto eu mim seguro para não te agarrar, e o quanto eu controlo minha mente quando estou transformado. Porquê que com certeza Paul e Jacob me mataria se vise o quanto te desejo Sarah Black. — Abro os olhos ao ouvi-lo sussurra. Acabo me assustando com a intensidade do seu olhar em minha direção

—Então, por que? — Falo num sussurro. Meu coração estava batendo forte eu meu peito

—Porquê eu não acho que seja o momento, e por que não queria que se sentisse pressionada — Fico o olhando sem fala nada. Como sempre ele pensando em mim. Volto a fecha os olhos ao sentir seus lábios nos meus num selinho demorado

—Eu quero você — Sussurro olhando em seus olhos. Levo minhas mãos ao seu rosto. Nathan as segura beijando as duas mim olhando com carinho.

—Tem certeza? — Nathan pergunta olhando em meus olhos tentando ver alguma incerteza. Por mais que eu estivesse vendo em seus olhos o desejo a felicidade do que eu disse, ele nunca faria algo que eu não quisesse.

Sorrio chegando mais perto dele — Tenho — Respondo com sinceridade. Se eu falar que não estou nervosa, com medo eu estaria mentido. Eu estou, mais, também sei que Nathan jamais me machucaria. — Quero que me faça sua — Sussurro olhando em seus olhos. — Você também quer?

—Também quero você! — Nathan sussurra me beijando em seguida com carinho.

Minha vida estava cheia de incerteza nos últimos dias. Mais isso, ser dele é a única certeza que eu tenho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Jacob Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.