A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a minha leitora fiel DM pela recomendação. Muito obrigado! Amei❤❤
Agora fiquem com um capítulo fresquinho. Bjs



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04 de Janeiro de 2030
Blacks Construction and Workshops, Seattle

—Isso está errado — Falo ao olhar um dos funcionários novos da oficina conserta o carro. Ele suspira me olhando irritado.

Hoje tio Paul simplesmente disse que eu passaria o dia com ele. Isso mesmo! Mais claro que ele não mencionou que seria na oficina de Seattle.

E claro que como uma boa garota que sou, resolvi ficar de olho nos funcionários. Ou melhor, irritá-los. O que estava funcionando.

—Não está errado — Mathew fala faltando ao motor do carro. Apertando uma peça do mesmo.

Sorrio tombando a cabeça de lado. — Está apertando de mais — Volto a falar cruzando os braços.

—Porque não vai procurar alguma coisa para fazer do que ficar aqui atrapalhando meu trabalho, em garota? — Mathew fala ficando reto mim olhando. Ergo a cabeça um pouco, já que ele é um pouco maior que eu.

Ele deve ter uns 20 e poucos anos. Cabelos pretos, pela clara, olhos azuis. Digamos que era até bonitinho. Mais ainda assim, eu preferia mil vezes o meu Nathan.

—Por acaso sabe com quem está falando? — Pergunto erguendo a sobrancelha direita. Ele apenas sorrir de lado.

—Com uma garota muito da irritante — Ele fala debochado. Acabo rindo.

—Você é novo aqui, então vou fingir que não ouvir. — Falo séria o deixando confuso. Claro que eu não ia fazer nada com ele. Mais eu gostava de ver as caras assustadas que eles faziam ao saber que eu era filha do dono. — Mais, acho bom afrouxa a porca do parafuso, Mathew. — Ele fica me olhando como se eu fosse maluca, ou algo parecido.

—O que está acontecendo aqui? — Fecho a cara ao ouvir aquela voz de trovão, quase igual ao do vovô. Viro a cabeça para minha direita o vendo olhar em nossa direção de braços cruzados.

—Deveria contrata funcionários melhores — Falo me afastando do garoto. Jacob franze a testa, confuso, olhando em seguida para Mathew que o olhando de cima a baixo meio assustado.

—Não acredito que está irritando os funcionários de novo, Sarah. — Reviro os olhos ao ouvir a voz do Embry entrando na oficina.

—Eu não estava irritando. Só fazendo vistoria. E adivinha? — Questiono seria, indo me senta no banco que tinha no canto da parede. Olho para frente em direção a Embry e Jacob, que mim olhavam desconfiado. — Esse carro não vai ligar — Concluo sorrindo debochada.

Desvio o olhar para Mathew. Esse parecia sem voz. Ou melhor, mais branco do que antes. — Em que você estava mexendo Mathew? — Jacob pergunta indo na direção dele.

—Am no motor — Mathew responde meio engasgado. Confesso que deu vontade de rir da cena, mais mim contive.

Jacob se abaixa na frente do carro olhando o motor, mexer em algo. — Minha filha está certa. Ele não vai ligar. — Jacob fala se erguendo olhando para o garoto. — Precisa afrouxa um pouco a porca.

Mathew olha para mim e depois para Jacob. Provavelmente pela palavra filha ter sido falada. Acabo revirando os olhos mais um vez. Me levanto indo até Mathew. — Eu avisei — Falo com pesar batendo de leve minha mão direita no ombro dele, me afastando em seguida sem esperar resposta.

Ao passar por Embry, ele balança a cabeça discordando. Dou de ombros indo em direção as escadas no canto da parece as subindo. — Será que posso ir embora? — Pergunto ao tio Paul assim que abrir a porta do escritório. Ele ergue os olhos dos papeis me olhando.

—Não — Simplesmente responde, voltando a olhar para os papeis. Logo depois Jacob e Embry entra na sala, e vão em direção as suas mesas. Pois é, os três dividem a sala. Embry fica na mesa a minha direita, Jacob a esquerda e Tio Paul no meio, na frente da porta.

—Porque não? — Questiono colocando as mãos em cima da mesa — Tio Paul? — Chamo quando o mesmo não mim olha. Sinto os olhares dos outros dois em mim, mais não os, olho.

Paul suspira erguendo o olhar para mim, se sentando reto na cadeira. Ergo a sobrancelha esquerda o olhando confusa. — Porque eu ainda não estou indo — Bufo irritada me afastando da mesa. Puxo a cadeira mim sentando de braços cruzados, ficando o encarando.

Só o que me faltava. Ele deve estar é louco. Ou é só sua forma de me castigar por ter meio que destruído a moto dele ontem. Pois é, acidentalmente mim irritei(Novidade né.) com Thomas e acabei jogando a moto longe, já que era a coisa mais próxima de mim depois do meu primo. Resultado? A pobrezinha ficou destruída.

Paul olha para os dois, desconfiado, mim olhando em seguida. Como não falei nada ou mim mexi, ele volta aos papeis. Pelo canto dos olhos vejo Jacob e Embry mim olhando, mais logo começa a mexer em papeis também.

Meia hora depois só olhando Tio Paul, ler, assina, aqueles papeis. Descruzo os braços colocando os braços no encosto da cadeira começando a bater minhas unhas na mesma, e a murmurar uma música sem abrir a boca.

Nenhum dos três disse ou mim olharam. Apenas ficaram focados nós malditos papeis. Irritada mim colocado de pé num pulo, e mesmo assim eles não se moveram. Reviro os olhos indo até Embry ficando de trás dele olhando os papeis que ele olhava.

Deixo os olhos em vendas ao ver o que era. — Hum — Murmuro colocando minha mão esquerda na cadeira debruçando para frente, pegando o papel da mesa.

—Sarah! — Embry fala sério, se virando para mim tentando pega o papel.

—Quando ia conta? — Pergunto saindo de perto dele, ficando no meio da sala. Os outros dois nos olham curiosos. Fico olhando para folha sem olha-lo, ainda lendo o conteúdo.

—Sarah, me devolve isso — Ele pede se levantando irritado. Ergo os olhos o olhando.

—Conta o que? — Tio Paul pergunta confuso. Embry vem em minha direção com a mão direita estendida para pega a folha, mais me afasto.

—Estou falando sério, Sarah. Me devolve.

—Embry se acalma. — Jacob fala se levantando da cadeira. — Sarah, devolve a folha. — Fico olhando para Embry triste. Sem conseguir acreditar no que tinha lido. — Querida, precisa se acalma — Escuto Jacob falar baixo, logo depois sua mão em meu braço direito.

Me afasto em seguida. Respirando fundo olhando para baixo, tentando me manter calma ao ver alguns objetos se mexer. Ao ergue o olhar em direção a Embry ele mim olhava culpado. Sem dizer nada estendo o papel em sua direção. — Desculpa, Dindo. — Falo baixo assim que ele pega.

Sem fala nada saio da sala deixando os três lá. Ainda escutei ele me chamar mais não liguei. Ao descer as escadas, vou em direção ao fundo da oficina mim sentando em cima da carroceria de um carro velho.

Ergo as pernas até a altura da barriga, abraçando meus joelhos, escorando a cabeça nos mesmo fechando os olhos em seguida. 'Não acredito que ele vai embora' penso sentindo meus olhos arderem.

Nunca pensei que um dia algum deles iriam. Sempre achei que eles ficariam aqui até envelhecerem. Que ficariam sempre pegando no meu pé!

De todos eles, Embry nunca foi aquele que eu achei que me deixaria. De todas as minhas lembranças ele sempre esteve lá, em cada foto, aniversário aos quais odeio, ele sempre dava um jeito de me converse a aceita os presentes.

Não posso acreditar que ele vai simplesmente ir emborrar. — Sarah? — O sinto parar na minha frente logo depois de mim chama. Eu não me mexo, fico parada. — Olha para mim pequena. — Nego com a cabeça ao ouvir seu pedido. Embry suspirar.

Sinto suas mãos ao redor da minha cabeça. Tento força minha cabeça para baixo, mais ele acaba conseguindo a levantar, me fazendo o olhar. Ele me olha triste, passando seus dedos em baixo dos meus olhos, bochechas. E só nesse momento percebi que eu chorava.

Sem dizer nada ele senta ao meu lado, mim puxando para seu colo, mim abraçando apertado em seguida. — Mais calma? — Embry pergunta depois de um tempo em silêncio. Concordo sutilmente com a cabeça, levando minha mão direita ao rosto secando o mesmo.

—Quando você vai? — Mesmo com medo da resposta, eu pergunto. Minha voz acaba saindo um sussurro pelo choro.

Ele tira sua mão do meu ombro a levando aos meus cabelos fazendo carrinho. Seu coração bate mais forte. — Eu não sei — Sua resposta parecia sincera. Mas um pouco insegura.

Me levanto do seu colo, pulando para o chão. — Intendi — Falo baixo, olhando para o lado, respirando fundo. — Bom, vou ver se o Tio Paul já vai. — Falo o olhando com um sorriso. Embry franze a testa. Sem esperar resposta começo a anda para dentro da oficina.

—Sarah? — Paro de anda olhando para trás ao ouvi-lo me chama. — Não importa onde eu esteja, é só você ligar e eu venho até você correndo. Sabe disso, não sabe? — Concordo com cabeça, sorrindo de leve, sendo retribuída por ele. Embry me abraça, beijando minha cabeça. — Você sempre será minha lobinha rebelde, da manhã ao amanhecer.

—Da manhã ao amanhecer — Falo baixo junto com ele. Acabamos rindo com isso. Ele sempre falava isso comigo, antes de ir para rondas ou em algum outro lugar. E eu sempre repetia o final. Mais já faz um bom tempo que ele não fala isso.

Na verdade, ele passou a falar isso, quando começou a namorar a Ana. E como eu era muito nova, fiquei com ciúmes e disse para ele que o mesmo me deixaria.

E para amenizar as coisas ele começou a dizer essa franze sempre que estava comigo e tinha que ir embora. Embry é o tipo de padrinho que sempre estar presente, tipo um segundo pai.

Depois desse pequeno momento, Tio Paul acabou me deixando ir emborrar. Não sozinha é claro. — Que cara é essa, Sarah? — Brady pergunta desviando o olhar da estrada para mim olhar.

—Que cara? — Pergunto de volta sem desviar o olhar da estrada

—Cara de quem esta tentando decifrar algo — Suspiro o olhando séria. Ele volta a olhar a estrada virando a curva, mim olhando em seguida.

—É que eu percebi uma coisa — Falo seria. Brady franze a testa voltando a estrada. — Você veio de Forks a Seatlle só para mim busca, não foi? — Falo ao lembra dele dizendo que tinha que conserta algo na casa dele hoje.

E como imaginei ele faz uma careta. — Claro que não. Eu já estava em Seattle.

—Está mentindo. — Falo virando a cabeça em direção a janela, olhando as árvores passando. — Às vezes vocês esquecem que os conheço a 17 anos. Pode me dizer a verdade, prometo não disser que mim contou. — O escuto suspirar, mais não o olho.

—Você perdeu o controle ontem — Viro o olhando, quando ele começa a falar. — Amanhã é lua cheia, eles só estão preocupados. Queriam te distrair um pouco. — Brady fala dando um sorriso de leve. Apenas concordo com a cabeça o deixando confuso. Volto a olhar pela janela, sem dizer nada.

Devia ter pensado nisso antes. É claro que com meu descontrole eles iam me querer ter por perto. Me distrair como Brady disse. Mais devo confessa que funcionou.

—Pode mim deixar no vovô? — Peço assim que chegamos a La Push.

Brady concorda com a cabeça mudando de direção. Ao chega na velha casa vermelha, ele para o carro me olhando preocupado. — Você está bem?

—Estou. Tchau tio — Falo sorrindo saindo do carro. Sigo em direção a entrada da casa e como imaginei a porta estava destrancada. Assim que abro a porta e entro Brady sai com o carro.

—Sarah, querida! Não devia estar em Seattle? — Vovô pergunta assim que me ver entra em casa. Ergo o olhar o vendo na sua cadeira de rodas perto do sofá assistindo a um jogo.

—Vim com o Brady — Respondo baixo, mim sentando no sofá ao seu lado. — Pode cantar para mim? — Peço sem olha-lo, deitando no sofá, colocando minha cabeça no braço do mesmo.

Sem dizer nada vovô começa a acariciar meus cabelos, iniciando uma canção na língua Quileute. Fecho meus olhos me entregando a calmaria que a música passava. Esquecendo o fato do Embry estar indo embora, da lua cheia que será amanhã.

Vovô conseguia isso somente com essa canção. A música que sempre escutei antes de dormir. Que Jacob cantava parar me acalma quando eu passava noites chorando sem conseguir dormir! Ou quando eu queria somente fugir da realidade.

Dia seguinte...
Floresta de La Push, Washington

A lua cheia tinha chegado ao ápice já fazia alguns minutos, e tudo que eu sentia era dor.

—AH! — Grito ao sentir minha perna direita se quebra. Isso doía mais do que virar uma loba.

—Você consegui — Ergo meus olhos para frente ao ouvi-lo dizer. Tudo que vir, foi um olhar amoroso, orgulhoso.


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