02 de Janeiro de 2030
           Residência Black,
Fronteira de La Push e Forks, Washington

—CALADOS! — Falo num tom mais alto de voz, fazendo meus filhos calarem a boca, me olhando assustados.

—Mais pai ele

—Eu mandei calarem a boca — Falo serio interrompendo Jayson.

Sigo pela sala me sentando no sofá levando ambas as mãos ao rosto, respirando fundo. Minha cabeça parecia que ia explodir de dor.

Depois de certificar que Sarah estava bem, após ter desmaiado na casa do Sam, assim que usou magia para separar a briga dos irmãos. 'O que acabei ficando surpreso' Voltei para casa tentando mim acalmar para não explodir com os dois. — O que faço com vocês dois, em? — Falo baixo sem olha-los. E tinha noção que Dominic estava vendo meus pensamentos. Mais no momento não estava mim importando com isso.

Como não tive resposta vindo deles, ou qualquer movimento. Ergo o olhar os vendo me olharem envergonhados. — Vocês dois sempre foram unidos, e agora estão brigando feito dois malucos. E pior, por um motivo idiota. — Falo serio, olhando para os dois. Sem dizer nada eles se sentam no sofá a minha frente.

—Desculpa pai — Jayson fala baixo, abaixando a cabeça em seguida. Já Dominic apenas mim olhava indiferente. Como se não fosse com ele.

—Não é a mim que deve desculpas, Jayson — Falo voltando a olha-lo. Ele ergue o olhar me olhando concordando com a cabeça.

Dominic suspirar, tombando a cabeça de lado. E como o conhecia bem. Sabia que era algo que ouviu nós pensamentos do irmão. — Posso ir agora? — Dominic pede se levantando, mim olhando sério.

—Não. Ainda não terminei — Falo me sentando reto no sofá, indicando para ele se senta. Mesmo a contra gosto ele se senta bufando. — Eu já falei isso antes, e essa é a última vez que vou falar. E espero que escutem dessa vez. Eu não quero ver brigas entre vocês, e se houver outra não mim importo se estão grandes para isso, ou que já tenha namorada. Vão ficar de castigo, sem conta que eu mesmo bato em vocês. Vocês intenderam? — Enquanto eu falava ambos não ousaram fazer nada. O que achei bom. — Agora vão para os quarto e só saiam na hora do jantar. Você fica Jayson. — Dominic se levanta subindo as escadas de forma rápido.

—Porque estar me olhando assim? — Jayson pergunta confuso depois de algum tempo. Entre os trigêmeos, ele é o mais protetor, sempre protegeu os irmãos, independe do perigo. Mais isso nunca foi motivo de brigas entre eles, pelo menos até agora. — Pai?

—Não pode protege-lo para sempre, filho. — Falo carinhoso, o deixando confuso. — Dom, não é mais aquele garotinho que precisava da sua ajuda. Ele cresceu. Vocês cresceram. — Ele franze a testa, abaixando a cabeça em seguida. — Deixe ele fazer isso. E se der errado, você vai estar aqui para ajuda-lo a passar por isso. Nós vamos estar.

—Mais isso não vai acabar bem. Ele sabe disso. — Jayson fala baixo, olhando em direção as escadas, me olhando em seguida. Me levanto do sofá indo até ele o abraçando. — Eu só não quero que ele sofra depois.

—Eu sei meu filho. — Sussurro beijando a cabeça dele. — Sofrer faz parte da vida. Assim como se apaixona varias e varias vez. Pela mesma pessoa ou por outra. Seu irmão tem direito de se apaixonar, e ele estar. O deixe viver isso. O presente. Dom vai saber lidar com o futuro depois. — Jayson suspirar se afastando de mim, concordando com a cabeça em seguida.

—Tudo bem. Eu peço desculpas a ele depois. — Jayson fala serio se colocando de pé. Concordo com a cabeça, sorrindo de leve.

—Pode ir — Falo quando o mesmo indica as escadas. — Porque filhos homens dão tanto trabalho, Ness? — Pergunto baixo ao senti-la entra na sala.

—Todos dão. A diferença é que eles demostram mais. Garotas gostam de guarda para elas. — Concordo sutilmente com a cabeça a olhando. — Como Sarah, estar? — Nessie pergunta se sentando ao meu lado no sofá.

—Estar bem. Nick disse que é só efeito colateral. O corpo dela está se acostumando com a parte lobisomem que foi ativada. — Respondo a olhando. Ela concorda com a cabeça, segurando minhas mãos.

—Vai dar tudo certo — Concordo com a cabeça a puxando para meus braços, a abraçando.

—Jacob, desculpe atrapalhar. — Freya entra na sala acompanhada de Marcel e Zack.

—Não estão atrapalhando. Algum problema? — Pergunto me soltando de Nessie os olhando preocupados.

—Sim e não — Marcel fala se sentando no sofá a minha frente. Franzo a testa o olhando confuso.

—Vou logo avisando. Não vou mentir para Sarah outra vez. Então sugiro que diga a ela o que estão planejando. — Zack fala um pouco aborrecido escorado na parede perto da janela.

—Do que estão falando? — Pergunto serio voltando a olhar Freya e Marcel.

—A lua cheia é no sábado. Não sabemos como ela vai reagir ao se transforma. Alguns lobisomens se entregam a forma animal totalmente. Só queremos ter certeza que ela não vai machucar ninguém, ou se machucar. — Fico encarando Freya por um tempo, tentando intender na onde ela queria chegar.

—Não estão pensando em amara-la, então? — Pergunto me colocando de pé. Os dois se entram olham.

—É exatamente o que eles estão pensando.

—Isso estar fora de cogitação. Não vou prender minha filha ou amara-la. — Falo até um pouco rude. Os dois me olhando sérios.

—Jacob, não podemos deixa-la livra pela floresta assim. Lobisomens são atraídos por vampiros, e até onde sei ela não gosta muito dos Cullens. — Marcel fala se colocando de pé. Respiro fundo levando ambas as mãos aos cabelos.

—Vocês não podem demarcar uma área na floresta e prende-la com feitiço? — Olho para Nessie, ao ouvi-la falar.

—Renesmee tem razão, mamãe — Nick fala entrando na sala acompanhada de Leah. Chamando nossa atenção pera ele. — A floresta é grande. Podemos usar a lua cheia para fazer o feitiço de barreira. Deixamos uma areia grande, assim, Sarah não vai nem perceber que a um feitiço a impedindo de sair.

—E quando a lua cheia acaba a barreia acaba junto. — Zack fala parecendo contente com a ideia. — O que acha Jacob? — Todos mim olham, esperando uma resposta. Olho para Leah, que me olhava com um olhar de "você sabe o que tem que fazer".

É eu sabia. — É uma boa ideia. Mais, Sarah precisa estar de acordo. — Falo serio, olhando para Freya e Marcel. Ambos concordam com a cabeça.

03 de Janeiro de 2030

Confuso era assim que eu estava depois do sonho estranho que tive essa noite. Bem diferente de todos que já tive.

Eu estava em uma floresta, sentado na beira de um rio. Em um lugar ao qual não conhecia. Quando de repente Samantha aparece sentada ao meu lado. Seus cabelos estavam soltos um pouco abaixo do ombro, ela usava um short jeans curto e uma camiseta branca. Me fazendo lembra da nossa filha.

—Samantha? — Pergunto confuso a olhando. A mesmo vira em minha direção, mim olhando séria, mais ao mesmo tempo, com um pequeno sorriso.

—Oi Jake — Ela fala sorrindo. — Deve estar confuso. — Volta a falar olhando para frente.

— Estou. Onde estamos? Ou melhor, como estou falando com você? — Pergunto franzindo a testa, a olhando

—Esse é rio Ohio, próximo a New Orleans. Mamãe costumava me trazer aqui. Ela dizia que esse lugar era onde minha vó a trazia, e ela amava. E eu também. Aqui é tranquilo. — Samantha fala como se lembrasse de algo, deixando sua voz melancólica.

—Realmente é calmo. — Falo olhando ao redor. Percebendo o silêncio da civilização. Só era ouvido a água correndo, o som dos pássaros. — Ainda não entendo. — Falo voltando a olha-la. Samantha suspirar virando seu corpo para mim.

—A lua cheia está chegando. Preciso que diga a nossa filha uma coisa por mim — Fico a olhando confuso. Como ela poderia saber disso? — Sei que é estranho, Jake. Mais onde estou, posso ver. É como estar com vocês. Mais vocês não podem mim ver. Encontrei a paz. Meus pais, meus avós. Tudo é tranquilo aqui.

— Entendo. Mais ainda é estranho. — Falo a fazendo sorrir. Como descendo de uma tribo que tem historias sobre magia, antepassados e essas coisas. Além de eu virar um lobo enorme. O que ela disse não, era algo ao qual seria difícil de entender. — Mais não séria melhor, você dizer a ela? — Pergunta achando estranho ela falar comigo e não com Sarah.

—Poderia. Mais vocês precisam disso. — Samantha fala erguendo a sobrancelha esquerda. Acabo sorrindo. — Qual a graça? — Sorrio mais ao vê-la fazer carreta.

—Todos dizem o quanto Sarah se parece comigo. Mais ela tem tanto de você. — Falo ficando sério. Ela acaba sorrindo, parecendo feliz em saber disso. — O que você quer que eu fala para ela? — Pergunto colocando minha mão direita em cima das dela, que estava em seu colo.

Samantha abaixa a cabeça as olhando, colocando a sua esquerda em cima da minha, minha olhando em seguida. — Que eu queria estar lá. — Concordo com a cabeça. Ela volta a falar séria em seguida. Em nenhum momento ela desviou seus olhos dos meus enquanto falava.

—Eu direi a ela. — Falo gentil. A abraçando em seguida quando percebi seus olhos verdes se encherem de água. — Ela ficara bem. — Volto a fala tentando a tranquilizar e a mim também. Samantha apenas concorda com a cabeça apertando mais seus braços ao meu redor.

Ao acorda disso, uma parte minha dizia que era um sonho. Mais agora ao lembrar parecia tão real.

Suspiro parado na frente da casa do meu pai, onde eu sabia que ela estava desde o dia anterior. Bato na porta duas vez.

Escuto algo se arrasta, e pisadas em direção a porta. Ao abrir não fico surpreso em vê-la mim olhar torto. Seus cabelos estavam presos em um coque, vestia um macacão jeans. — Vovô é para você — Sarah fala dando a volta, deixando a porta aberta.

—Bom dia! — Falo entrando na casa, fechando a porta atrás de mim. Sentados à mesa estava meu pai, Nathan o que não era surpresa e minha filha ao seu lado.

—Bom dia filho. Sentisse e tome café conosco. — Billy fala sorrindo. Vou até ele dando um beijo em sua cabeça, mim sentando ao seu lado, cumprimentando Nathan com um aceno de cabeça, sendo retribuído por ele. — Onde estão os garotos e Nessie?

Ao ouvir a pergunta do avô Sarah fecha a cara, levando o copo de suco a boca, olhando para Billy seria. — Ficaram em casa. Os garotos estão de castigo. E Emma disse que vem vê-lo mais tarde. — Respondo o olhando, o mesmo confirma com a cabeça. — Tudo bem, filha? — Pergunto voltando a olha-la. A mesma mim olha com os olhos em fendas. Talvez por eu a ter chamado de filha.

Acabo ficando surpreso quando a mesma concorda de leve com a cabeça, voltando a comer em seguida. Olho para Billy meio assustado. O mesmo apenas sorrir de leve, levando a xícara de café a boca, parecendo nem um pouco surpreso.

Ao olha-la novamente, a mesma parecia distante olhando para o pedaço de bolo em seu prato. — Bom dia família! — E realmente ela estava. Pois, assim que Daniel entra na cozinha pela porta dos fundos, Sarah acaba dando um pulo. — Que isso prima? Estava no munda da lua? — Daniel pergunta rindo. Mais logo depois fica sério quando a mesma o olha com raiva.

Sem dizer nada ela se levanta indo em direção ao corredor batendo a porta do quarto em seguida. — O que deu nela? — Daniel pergunta confuso olhando para nós três.

—Ela está assim dês que acordou. — Nathan responde serio mais ao mesmo tempo preocupado. O olhando franzindo a testa. 'Como assim desde que acordou?' Penso o olhando sério. Ao perceber que eu o olhava e como o olhava. Nathan abre a boca para dizer algo.

—Como sabe que ela acordou assim? — Pergunto sério o impedindo de falar. Percebo Daniel prender o riso.

—Ele só dormiu com ela.

—Como é? — Pergunto ainda encarando Nathan sério, ao ouvir Daniel fala como se fosse nada.

—Jacob, pare com isso. Sarah não é mais criança. — Billy fala segurando meu braço esquerdo. Respiro fundo, tentando manter a calma.

—Além do mais, isso não é da sua conta Black — Desvio os olhos de Nathan, que mim olhava meio receoso. E olho para minha direita. Sarah me encarava séria de braços cruzados.

—Tem razão, não é. — Falo a pegando de surpresa. A mesma franze a testa confusa.

Confesso que imaginar minha filha dormindo com um homem, e mesmo esse homem sendo o namorado dela e o garoto que praticamente vir nascer, me deixa irritador. Mais a verdade é somente, ciúmes de pai.

E hoje eu não queria brigar com ela. Ou a deixar com raiva de mim, por um motivo ao qual ou não posso fazer nada para impedir.

—Hum, vovô tenho que ir. Vejo você mais tarde. — Ela fala sorrindo indo até Billy, passando ao meu lado sem mim olhar. Nathan logo se levanta. Acabo o olhando, o mesmo mim olhava meio confuso.

—Posso falar com você, filha? — Pergunto a Sarah quando ela se afasta do Billy.

—Não — Respiro fundo ao ouvir sua resposta. Ela se vira indo até Nathan segurando a mão direita dele o puxando em direção a porta.

—É importante. Só quero saber sua opinião. — Falo me levantando. A mesma para me olhando com a testa franzida, depois olha para Nathan, mim olhando em seguida.

—Acho que devia ouvi-lo. — Nathan fala baixo a olhando. Como tenho super audição deu para ouvir. Sarah fica o olhando por um tempo voltando a mim olhar. Sem falar nada ela apenas ergue a mão direita a balançando, como se, disse-se para eu continuar.

—Amanhã é lua cheia, e Marcel e Freya acham que você deveria se transformar em um lugar fechado. Para não correr o risco de perder o controle e machucar alguém, ou se machucar. — Ao ouvir o que eu disse ela fecha a cara, como se pensasse em algo. — E Nick disse que podem fazer um feitiço de barreira em uma ária grande da floresta usando a lua. Então o que acha? — Pergunto a olhando com atenção.

—Porque está pedido a minha opinião? — Sarah questiona séria, franzindo a testa em seguida.

—Porque a decisão é sua. Se disser que não precisa, não vamos fazer isso. Mais se você não estivesse segura o suficiente para fazer isso, sem algo que a empeça de sair da floresta, é só disser que cuidamos disso. E você só tem que se preocupa com você quando chega o momento. — Falo tudo a olhando com carinho. E por alguma razão ela não desviou o olhar do meu como sempre faz.

Sarah deixa os olhos em fendas, respirando fundo em seguida. Depois olha para Billy que estava atrás de mim, voltando a mim olhar. — Vou pensar — Ela fala rápido, saindo da sala em seguida com Nathan logo atrás. E pude ver ele a olhando preocupado.

—Eu estou sonhando ou minha filha não me tratou tão mal como das outras vezes? — Pergunto confuso, olhando para meu pai em seguida.

—Ela só precisa de tempo, Jacob. Tenha paciência. — Billy fala com seu jeito sério. Concordo com a cabeça, voltando a mim, senta a mesa.

—Como foi a ronda, Daniel? — Pergunto ao meu sobrinho, que tinha sentado à mesa, o fazendo desviar os olhos do prato de bolo a frente dele e mim olhar.

—Foi tranquilo. Nada de novo. — Ele responde me olhando sério.

—Ao mesmo tempo que isso é bom. Também é preocupante. — Falo levando ambas as mãos na cabeça.

—Eles podem ter mudado de ideia

—Ou estão armando algo maior — Falo olhando para Billy.

Eu queria acreditar nas palavras dele de que eles mudaram de ideia. Mais se em anos eles não mudaram, não seria agora.