Ponto de Vista escrita por Mrs Ridgeway


Capítulo 5
04. Sol em Escorpião


Notas iniciais do capítulo

Oiee, meus amores!

Tudo bem com vocês? Espero que sim. Hoje temos mais um pouco do dia curioso da Rose e digamos que temos também mais algumas revelações... Internas, ahaha. Espero que gostem.

Agora vamos ao que interessa!



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Em repouso, no entanto,  no meio de tudo é o sol. (Copérnico, 1543).

A atração gravitacional da grande estrela amarela guia os caminhos do sistema solar. Com a mesma maestria e equilíbrio, o veneno do escorpião empurra a cauda certeira em direção a sua presa.

  

 

Sexta-feira, 13h18.

 

 

Rose despertou lentamente. Dominique estava ajoelhada a sua frente, a fita-la. O semblante da loira era preocupado.

Rose a abraçou forte.

— Ei... o que houve? – Domi afagou as costas da prima.

— Um sonho... nostálgico.

— Foi sobre o...

— Não. – Rose negou com a cabeça. – Não foi nada demais.

Porém a loira sabia que não era bem assim. Dominique a encarou novamente.

— Você estava chorando... – disse.

Rose assentiu.

 – Era apenas uma memória. – e passou a mão onde as lágrimas secaram na bochecha.

Precisava ficar sozinha. Aqueles sonhos estavam a tirando do sério. Os poucos minutos de reflexão até aquele ponto a levou a conclusão de que, por mais que a primeira aula da tarde estivesse prestes a começar, Rose sabia que outra vez não manteria a atenção no conteúdo.

Ela levantou-se com rapidez. Era a hora de tentar de entender que raios se passava no seu cérebro.

— Eu tenho que ir, Domi. Nos vemos mais tarde.

— E a aula de álgebra?!

Dominique fez menção de segui-la, contudo Rose balançou o dedo em riste.

— Não tem necessidade de você faltar por minha culpa. Estou ótima, acredite.

— Difícil de acreditar. – a loira não demonstrava crença nas palavras da prima.

— Eu só preciso resolver um... probleminha... ainda hoje. – ela respondeu. – Depois eu pego as suas anotações!

Rose pulou umas flores do Jardim Central e correu em direção ao prédio acinzentado. O caminho levava a biblioteca. A garota visava privacidade para poder pesquisar em paz. Não encontraria nada mais indicado do que as salas reservadas do edifício.

Ela passou o cartão de acesso pela catraca da entrada. Devido o horário,  biblioteca não  estava cheia.

Ótimo,  pensou. Agora precisava de uma sala.

Rose foi até o computador de consulta e informou no sistema se havia um cômodo disponível. Lamentou por não encontrar nenhuma de imediato, mas a queixa durou por pouco tempo. O monitor mostrou que, em exatos oito minutos, o Box 4 da ala esquerda estaria livre. A garota correu para lá.

Tal foi a sua surpresa ao espiar pelo vidro da porta quem estava lá dentro. Rose abaixou-se depressa, nervosa. A professora Brown conversava com outro acadêmico. Um que Rose conhecia muito bem.

Que dia de maluco era aquele?

A ruiva se esticou de mansinho. Devagar, ela abriu a fresta da janela fina e comprida que ficava perto da porta. Dali, com cuidado, dava para se escutar com facilidade a conversa lá dentro.

— Obrigada, Nev. – disse Lavender dentro do box. – Não sei como terminaria esses formulários a tempo sem a sua ajuda.

Neville Longbottom sorriu para a amiga.

— Não me agradeça. Você já tinha feito a maior parte. – ele respondeu simpático.

O professor sentou-se na beirada da mesa. – Eu estou te sentindo um pouco tensa desde o almoço. Aconteceu algum problema?

A senhorita Brown suspirou.

— Eu tive um pequeno desafeto com uma aluna hoje. – ela respondeu. – Estou me perguntando se não fui dura demais com a garota.

Foi sim, retrucou Rose mentalmente.

— Alguém que eu conheça?

— Rose Weasley.

Obviamente.

Neville fez uma careta descrente. Lavender riu da sua reação.

— É, eu sei que é estranho, mas Rose tem andado diferente há algum tempo. – ela explicou. – Eu tenho a observado. Rose anda dispersa.  Às vezes parece um pouco perdida. Hoje foi o ápice! Ela chegou a dormir na minha aula...

Rose percebeu que o tom da senhorita Brown era magoado. Não pode deixar de se culpar novamente por isso.

— Alguns alunos dormem na minha aula também, mas sei que a Rose não é disso. Talvez seja a pressão do GCSE que está chegando.

— Por isso me pergunto se não exagerei em dar a ela uma detenção...

— Você fez o que achou justo dentro da sua autoridade, Lav. – ele a corrigiu. – Procurarei Ron e Hermione para uma conversa. – e avisou. – Também me preocupo com a Rose. Ela já não é mais a mesma desde o acidente. Sempre a se cobrar em excesso, como se fosse a culpada pelo que aconteceu.

— Um momento horrível. Ela era tão novinha. – lamentou a professora.

— Sim, realmente uma lástima sem precedentes.

Neville voltou a se levantar. Ele e Lavender caminharam até a porta. Quase que se arrastando para não ser vista, Rose se jogou no sentido oposto, em direção ao final do corredor.

Os professores passaram pela garota tão distraídos que não a perceberam ali, de costas, fingindo ser uma estudante atribulada imersa em um livro qualquer. Eles já conversavam sobre outro assunto, o que fez Rose agradecer infinitamente ao universo.

A ruiva levantou-se do chão quando os perdeu de vista e adiantou os passos. Ligeira, ela entrou no box. Assim que ouviu o clique da porta automática, por precaução, também fechou a janela que ficava próxima a entrada.

Não saberia quantos bisbilhoteiros existiria por aí.

Tipo ela.

 A adolescente deixou-se jogar na cadeira de modo esparramado. Porque o destino vinha a pregar peças na ruiva ao longo daquela sexta-feira maluca, ela não saberia dizer.  Sendo sincera, Rose não tinha certeza se gostou de ter escutado conversa entre a senhorita Brown e o professor Longbottom.

O acidente era um dos assuntos que ela evitava falar.

No passado os seus pais tentaram de tudo para que a filha se abrisse, sem sucesso. O curioso era que agora ali, naquela saleta, enquanto abria o seu notebook, Rose reparou em algo que nunca acontecera desde então. Ela reparou que ouvir os professores dialogarem sobre o fato infeliz não lhe provocou aquele desconforto de sempre.

Escuta-los comentar sobre o acidente a arranhou, mas não fizera seu coração doer.

Pela primeira vez o sentimento ruim não aflorou.

Era primeira vez depois de cinco anos.

Rose sacudiu a cabeça para dispersar os pensamentos. Não era hora. Tinha uma pesquisa a fazer. Usaria o seu tempo livre para isso.

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Sonho lúcido, episódio III

 

  

Quando Rose Granger-Weasley tomou ciência sobre o seu corpo, estava parada defronte um espelho grande e parcialmente descascado. Atrás dela, das três cabines sanitárias presentes, apenas uma possuía uma porta de madeira em bom estado.

A pia na qual apoiava as duas mãos estava molhada e acumulava um pouco de limo esverdeado nos cantos. A garota limpou a mão úmida rapidamente no vestido.

Calma...

Vestido?

Isso mesmo. Nada de calça jeans e blusa sem graça. O vestido de Rose possuía alças finas e decote pontual . O corte estava justo no corpo. O comprimento total não era curto, mas, apresentava uma leve fenda lateral na sua perna direita.

Rose deslizou os dedos pelo tecido aveludado, de um  vermelho mais intenso do que a cor dos seus cabelos. Seu pai teria um surto se visse a sua menininha dentro daquela peça. Ela gostou da sensação ainda assim, não podia negar.

E por falar em cabelos, quando Rose os tinha cortado?

A ruiva voltou a se encarar no espelho. As mechas cacheadas estavam na altura do busto. Bem cuidadas, Rose não conseguia ver uma ponta dupla sequer nos fios aparentes. Nem mesmo um vestígio de ressecamento. A garota passou as mãos pelos cabelos macios intimamente satisfeita.

E por falar em mãos...

Unhas feitas. Pintadas de uma cor clara e moderadamente compridas. Nada de cutículas ou cantos mordiscados por dentinhos ansiosos.

Seria um milagre?

Talvez.

E nem vamos comentar sobre o batom.

Que aquilo era um sonho a garota não já nem se questionava. Pelo visto, o sono havia a tomado para si novamente. Desta vez, na sala reservada da biblioteca. Por sorte, pelo menos tinha trancado a porta. Dormiria em paz e sozinha.

Rose se perguntou se tudo aquilo não se passava de um delírio. Chegou a conclusão de que não estava nem aí se tinha enlouquecido de vez. A dúvida que a interessava era onde estava o seu quarto excessivamente iluminado? Onde estava o seu velho sofá puído?

Teria ela evoluído para um novo nível, tipo num jogo de videogame?

E onde estava Scorpius Malfoy?

Rose estava livre, estava vestida para matar, e estava dentro um sonho no qual possuía o poder de fazer exatamente o que quisesse.

Não parecia ser uma boa ideia.

Todavia, era uma ideia maravilhosa.

Rose sentiu um pico de excitação ao pensar nas possibilidades. O frenesi foi tamanho que algo despontou em seu ventre e um calor lhe subiu as faces.

Não era uma sensação nova, sabia. Mas era uma sensação inexplorada.

— O que está havendo comigo? – ela se perguntou baixinho.

Não teve tempo de responder a si mesma. A porta do banheiro fora aberta com certa violência. Duas adolescentes entraram as gargalhadas.

— Rose! – Dominique exclamou. – Viemos te buscar.

— Achamos que você tinha descido pela descarga. – Roxanne brincou.

— Larga de exagero, Roxy.

 A loira sorriu e puxou Rose pela mão. – Vamos, conseguimos uma mesa livre.

As três saíram do banheiro.

 

 

...

 

 

 As garotas tagarelavam. Há um bom tempo calada, Rose pensou como nunca as tinha visto tão bonitas. Também, nem pudera. Desde que crescera, a ruiva parou de aceitar todos os convites para sair que suas primas insistiam em fazer todos os meses.

Estavam numa mesa de madeira, alguns metros a frente da cozinha. A garota observou o local outra vez. Reconhecia aquele lugar pela sua estrutura externa. Acordada, nunca tinha entrado ali. Só sabia que era um bar.

Um bar cheio de adolescentes a fazer coisas de adolescentes.

Mas o que era fazer coisas de adolescentes?

Rose não possuía muita experiência com essa idade. Roxanne empurrou o refrigerante na sua direção.

— Vai, bebe. Sua cara está péssima.

— Por que estamos aqui? – a ruiva indagou.

— As aulas acabaram, Rose. Estamos livres. – disse Dominique. – E nada como caçar uns gatinhos antes da faculdade. Amores de verão. Tão voláteis...

Roxy jogou-se em direção a prima de maneira teatral. Rose riu e quase engasgou-se com a Coca-Cola.

— Ai, como eu queria ver o Travis... – Domi se lamentou com um biquinho.

— Ele já foi?

— Semana passada. Uma droga.

— Mas, ainda temos o Nott. Ele me disse que sempre te achou interessante.

— Como assim?! – a loira arregalou os olhos. – Achei que tivesse rolando algo entre vocês...

— Estava. Ou está, não sei. – Roxy dede ombros. – Não sou ciumenta. Posso dividir. – Dominique soltou uma gargalhada.

Rose analisava o diálogo das duas com extrema curiosidade. Conhecia os garotos de quem falavam bem de passagem. Sabia que Roxanne e Dominique poderiam sim ter tido algum envolvimento com ambos. O caso é ali era que, embora as primas nunca se opusessem a responder nenhum tipo de questão, Rose ainda assim nunca havia perguntado.

Uma sequência de estampidos estridentes ressoou na entrada do bar. A ruiva virou a cabeça na direção de onde o som viera. Rose viu algumas líderes de torcida com o uniforme verde-azulado correrem para as mesas próximas ao portão de abertura do estabelecimento.

Alguns integrantes da banda continuaram a fazer barulho do lado de fora. Dominique acenou para o garoto alto e de pele escura que segurava um trompete dourado. Ele retribuiu o cumprimento com empolgação e a loira fez sinal o convidando para se sentar conosco.

— Quem é essa delicinha, Domi? – Roxanne indagou interessada.

— Um amigo. – ela sorriu de canto.

O garoto tentou se espremer pelo bar cheio para chegar até nós três. Ele foi atrasado pelo time de rugby , que avançava em peso, a desfilar por entre as mesas do local. E no início da fila, lá estava Scorpius.

Quando esses shorts haviam se tornado tão... minúsculos?

Já tinha um tempo que Rose não vai nenhuma partida de rugby. Até mesmo mais cedo, no corredor do colégio, quando esbarrou-se com os babuínos – como gostava de os chamar –, não tinha se preocupado em reparar nos contornos do tecido fino que compunha o uniforme do time.

A bainha da camisa justa de Malfoy dava leves apertos nos seus braços torneados. A peça molhada de suor formava vincos, que desciam pela sua cintura e iam em direção as covas da virilha do garoto. Os olhos de Rose percorreram todo o  caminho e se mantiveram concentrados no volume do short de Scorpius por breves segundos. O calor voltou a se espalhar pela pele da ruiva.

Por Deus, Rose, se controle!

Ela repreendeu-se. Mas era tão difícil tirar os olhos do...

— Scorp! – dessa vez foi Roxanne que acenou.

Eles eram amigos desde... (?)

Ao escutar o seu nome, o loiro virou o corpo na direção do brado. Malfoy sorriu assim que o seu olhar encontrou o rumo correto. E tão logo, menos de um minuto depois, a mesa comprida estava lotada de gente.

Rose sentiu-se comprimida no banco de madeira, rodeada pelos jogadores e por alguma outras líderes de torcida que geralmente ela evitava socializar. O garoto bonito do trompete chegou a tempo de se sentar na ponta, ao lado de Dominique.

Malfoy acomodou-se do outro lado, bem na frente de Rose. Quando ele a fitou, firme e incisivo, a ruiva se questionou se era o mesmo Scorpius dos outros sonhos.

— Onde está o Albus? – Roxanne indagou ao grupo.

— Se perdeu no meio do caminho. – um dos jogadores respondeu. – Nos braços de uma novata.

— Nem no último jogo ele larga a oportunidade.

— Estamos falando do Al, não é mesmo?

A mesa riu em peso.

— Parece que não fomos os únicos a vir comemorar. – falou Malfoy.

Suas írises cinzentas ainda estavam cravadas na ruiva.

— Eu gostaria mesmo de uma comemoração. – disse uma garota intrometida, de longos cabelos negros.

Ela passou os braços lateralmente pelo corpo de Scorpius. Seus olhos verdes e maliciosos devoravam o garoto com avidez. Rose se remexeu no assento, incomodada.

— Algum problema, Rosie? – Domi indagou ao seu lado.

— Nada não. – ela respondeu depressa.

Dominique franziu a testa. Seu olhar esperto percorreu a situação.

— O Malfoy não para de te encarar...

— Impressão sua. Ele está acompanhado.

— Pela Brandy? Acho difícil.

— Não é o que me parece.

Domi apoiou os cotovelos na mesa. – Você está com ciúmes, Rosie?

— Lógico quem não!

No fundo a ruiva não tinha total certeza disso. Antes que ela argumentasse mais alguma coisa, Roxanne se inseriu na conversa.

— O que vocês estão cochichando? – perguntou.

— A Rose quer o Malfoy. – respondeu Dominique.

— Dominique! – bradou Rose.

— Não brinca?! – Roxy deu uma risada gostosa. – Bem que ele não para de olhar para cá.

— Eu disse. – a loira salientou.

— Vocês duas estão loucas. – Rose comentou de braços cruzados. – E, de qualquer forma, não estão vendo que ele está com aquela garota? – indicou discretamente com o queixo.

Roxanne rolou os olhos escuros. – Posso dar um jeito nisso para você.

A ruiva pigarreou.

— Você... hum... pode?

— Sim. Basta você me dizer que é isso que você deseja.

Ah, como ela desejava...

Rose assentiu.

— Eu quero.

Dominique quase pulou do banco, animada com a revelação. Roxy, no entanto, apenas sorriu. Obstinada, a garota virou-se para o centro da mesa.

— Ei, pessoal... – bateu algumas palmas para chamar atenção. Corpos se voltaram para ela. – Já que estamos todos aqui, eu gostaria de propor um jogo.

— Que tipo de jogo, Weasley? – um dos jogadores perguntou.

— Não seja ingênuo, Zabini. Você sabe muito bem de que tipo de jogo eu estou falando.

Assobios e risinhos vieram de todas as partes.

— E aí, quem topa? – ela insistiu.

Quase todos na mesa levantaram as mãos.

 

 

...

 

 

 Rose nunca tinha se divertido tanto assim na vida. Ela acreditou que o ápice da sua curtição acontecera na festa de James, no primeiro sonho que tivera durante a manhã. Descobriu ali que estava redondamente enganada.

Já era a quarta rodada de brincadeira. Verdade ou desafio. Rose já tinha exposto mais da metade sua vida para um bando de estranhos, tinha cantado em playback com dois jogadores de rugby e tinha imitado um bando de animais ensandecidos.

Também havia bebido um líquido transparente e de cheiro forte, que o dono do bar não poderia nem sonhar que fora pedido para uma menor de idade. Além disso, na rodada passada, Rose deixou o garoto bonito do trombone morder a suas clavícula e deu um selinho em uma animadora de torcida de cabelos coloridos.

A ruiva experimentou de tudo. Só não experimentou ver a droga da garrafa parar em quem ela queria.

Até aquele momento.

— Ok! – exclamou Zabini após ter respondido a pergunta de Roxanne. – É a sua vez, Scorpius.

O garoto passou a garrafa para o lado. Malfoy girou o frasco de vidro sobre a mesa. Pareceu uma eternidade até que a ponta do recipiente estacionasse devagarzinho na direção de Rose.

— É a sua vez de perguntar, Rosie. – disse Dominique.

Rose sentiu o seu estômago fervilhar. Tinha esperado tanto até que a droga daquela garrafa parasse no lugar certo que esqueceu-se completamente de formular uma pergunta descente.

Ela pigarreou.

— Malfoy... – falou devagar. – Verdade ou desafio? – perguntou.

— Desafio.

 A resposta foi rápida e a pegou de surpresa. Merda, ela pensou.

— Ok... então você...

Rose sacodiu a cabeça. Não seria prudente terminar aquela frase. A garota não fazia a mínima ideia de que desafio sugerir. Ela não queria correr o risco de parecer infantil demais ou nada do tipo.

A ruiva preferiu então dizer a verdade.

— Não sei que desafio te propor. – assumiu.

Algumas pessoas fizeram um som divertido de decepção. Scorpius apenas sorriu. Do jeito que ele sempre fazia, com os olhos.

— Posso te oferecer uma sugestão? – ele perguntou.

— Fique a vontade.

Malfoy apoiou um joelho na beirada da mesa de madeira e esticou o seu tronco robusto pelo móvel. Ágil, Scorpius levou uma mão firme até o pescoço de Rose e a puxou para um beijo.

 

 


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Notas finais do capítulo

Então, nada a declarar. Acho que nem a Rose estava preparada para isso. E olha que o sonho é dela. E meu kkkk

Me contem nos comentários o que vocês acham que vai sair disso tudo.

Beijos e até o próximo!