O verão se aproximava e a expectativa em aproveitar os dias quentes era vista em cada habitante de Londres. Para Hermione a chegada da nova estação também significava a chegada de Hugo.

O oitavo mês da gestação estava sendo exaustivo, qualquer simples tarefa era cansativa e a agitação dos alunos para o verão parecia estar contagiando Hugo. O bebê estava cada dia mais ativo, parecia não se contentar com o espaço que tinha.

Na última consulta médica, Hermione e Sara acertaram os últimos detalhes para a realização do parto. Hermione depois de muito pensar optou pelo parto natural, aceitaria fazer a cessaria se a sua vida ou do bebê estivessem em risco.

—Toda a sua gestação foi tranquila. –Sara comentou feliz pela paciente. –Não vejo problemas em termos um parto natural e sem complicações.

—Que bom. –Hermione sorriu aliviada. –Eu só não sei sobre a anestesia, não sei até que ponto vou aguentar a dor.

—Isso podemos decidir na hora, não tem problema.

—Ótimo! Algum cuidado que devo ter até a bolsa estourar?

—Apenas aproveite essas últimas semanas da gravidez. –a médica a aconselhou. –Tire um tempo para você e também para aproveitar com o papai. Depois vai demorar até conseguirem um tempo a sós.

—Eu e Ron não estamos mais juntos. –ela contou sem graça.

—Sinto muito. –Sara sorriu a confortando. –Alguma chance de voltarem?

—Não sei. –Hermione foi sincera. –Mas no momento só estou pensando no Hugo.

—Você já é uma mãe incrível, Hugo tem muita sorte!

Depois da consulta Hermione passou em uma loja buscar a bolsa de bebê que havia comprado. Ginny havia recomendado a loja dizendo que a bolsa era grande e resistente para carregar tudo que um bebê precisa quando sai de casa. Após sair da loja, Hermione foi até o outro lado da rua tomar um suco na cafeteria. Estava distraída olhando o movimento da rua que não percebeu a aproximação de Viktor.

—Hermione. –ele a chamou a assustando. –Desculpe, não queria assusta-la.

—Estava distraída. –ela ficou em silencio esperando que ele dissesse o que queria.

—Posso me sentar ou você está acompanhada?

—Estou sozinha.

Viktor sorriu ao escutar a resposta e rapidamente sentou-se na cadeira em frente a ela. Antes de falar, pediu um cappuccino ao garçom.

—Parabéns pelo nascimento do seu filho. –Hermione quebrou o silencio, pois já estava ficando constrangedor ambos se olhando sem dizer nada.

—Obrigado. –ele sorriu. –Resolvemos vender as fotos para a revista, só assim nos deixariam em paz.

Enquanto esperava a consulta, Hermione viu em uma revista de celebridades a foto de Viktor e Megan com o bebê. A matéria era completa, tinha fotos e detalhes do quarto do bebê e Megan contando sobre o parto.

—O seu é para quando? –Viktor perguntou depois que o garçom se retirou deixando a bebida.

—Mês que vem. –ela contou e instintivamente alisou a barriga, como se protegesse o filho.

—Você será uma ótima mãe. –ele comentou. –Infelizmente enxerguei isso tarde demais.

—Acho melhor não falarmos sobre isso. –Hermione falou desconfortável com o rumo que a conversa estava tomando. –Já faz muito tempo.

—Eu só queria me desculpar. –Viktor escolhia as palavras com cuidado. –Eu deveria ter agido diferente, não fui justo com você.

—Águas passadas, Viktor.

—Não foi algo que planejamos, sabe? –ele falou sem graça.

—A gravidez ou a traição? –ela perguntou visivelmente irritada.

—Os dois. –Viktor respondeu. –Você e Megan são tão diferentes, não queria estragar tudo entre nós, mas também...

—Você é um idiota! Não acredito que estou escutando isso!

Hermione tentou se levantar, porém antes Viktor segurou sua mão para que ela ficasse.

—Me solta! –Hermione pediu nervosa não querendo chamar atenção das pessoas nas mesas ao lado.

—Deixa eu terminar, por favor. –ele pediu e ela sentou novamente. –Me desculpe, trair você não foi certo. Deveria ter terminado com você antes de começar um relacionamento com Megan, mas fui fraco. Não queria te perder.

—Terminou? –ela perguntou impaciente.

—Eu vi você com o seu namorado aquele dia e confesso que senti inveja. –Viktor forçou um sorriso. –Depois que vocês saíram da loja fiquei olhando de longe e nunca te tratei do jeito carinhoso que ele te trata. Nunca te fiz rir do jeito que ele faz com tanta facilidade. Nunca te amei como ele te ama.

—Eu...

—O que eu quero dizer é que você está melhor sem mim e encontrou alguém melhor do que eu. –ele suspirou, parecia ter tirado um peso dos ombros. –Não sei se posso dizer o mesmo sobre mim, mas depois de tudo que fiz você sofrer, não tenho o que reclamar. Enfim, era isso que eu queria te dizer.

—Obrigada. –Hermione murmurou e levantou-se da mesa. –Espero que seja feliz com a sua família.

—Obrigado. –ele agradeceu. –Você também.

Hermione saiu da cafeteria mais leve. Não esperava pelo encontro, porém serviu para finalmente colocar um ponto final na história que tiveram. Poderia seguir sua vida e Viktor a dele, cada um com as consequências das suas escolhas e ações.

Assim que chegou em casa, Hermione ligou para Luna. Precisava contar sobre a conversa com Viktor, talvez só repetindo o que aconteceu para acreditar que era verdade.

—Ele não disse isso! –Luna estava espantada e estava sem fala, o que era raro.

—Dá para acreditar? –Hermione agora ria. –O idiota deu a entender que se não fosse pela gravidez de Megan iria continuar a me traindo!

—É muito cara de pau mesmo! Você tinha que ter dado um soco na cara dele!

—Acho que viver debaixo do mesmo teto que Megan já é mais dolorido que um soco.

—Isso deve ser mesmo! –Luna riu. –Pelo menos você se livrou deles e agora finalmente deixou tudo isso para trás!

—Senti isso também, como se estivesse encerrando essa parte da minha vida. –ela falou enquanto preparava algo para jantar. –Tem mais uma coisa que ele disse.

—Não vai me dizer que ele falou que ainda te ama?

—Não, isso não! E tenho dúvidas se de fato ele sentiu isso por mim, mas enfim. –Hermione desligou o fogão e colocou o macarrão no prato. –Tá sentada?

—Meu deus, Hermione! Diz logo ou quem vai parir sou eu! –Luna gritou do outro lado da linha.

—Viktor falou que ficou olhando eu e Ron depois que saímos da loja, no dia que nos encontramos, e que percebeu que nunca me tratou do jeito que Ron me tratava, que nunca me fez rir como Ron faz e que nunca me amou como Ron me ama.

—Nossa, ainda bem que você falou para eu sentar. –Luna não sabia o que dizer. –O que você respondeu?

—Agradeci e desejei felicidades a ele e a família. –ela respondeu. –E fui embora.

—Preciso concordar com Viktor, ele não chega nem aos pés de Ron! Digo em todos os aspectos, desde a beleza, simpatia até ao quesito cama!

—Luna! –Hermione repreendeu a amiga.

—Foi você que disse isso, só estou repetindo. –Luna riu sem entender a bronca que levara.

—Eu sei, mas assim como Viktor, Ron também me traiu.

—Sim, como se sente sobre isso? Além de estar péssima e chorando pelos cantos.

—Não estou chorando pelos cantos! –ela se defendeu. –Pelo menos não estou mais. Só fiquei surpresa em escutar isso do Viktor.

—Viktor apenas falou o óbvio, talvez apenas Ron não tinha percebido isso. –Luna apontou.

Luna e Hermione conversaram mais um pouco até Hermione desligar para poder jantar, pois já tinha alguém dentro da sua barriga reclamando de fome.

Por mais que Ron quisesse sentar e conversar com Hermione, estava respeitando o pedido dela. Não queria machuca-la ainda mais. Esperava que quando Hermione estivesse pronta para conversar, ela o avisaria. Enquanto isso, tentava se preparar para ser um bom pai, não poderia estragar esse papel também.

—Oi. –Ron cumprimentou feliz em encontra-la no elevador. –Fazia tempo que não nos encontrávamos no elevador.

—Oi. –Hermione respondeu sorrindo mais do que gostaria. –Estava me esperando?

—Não, apenas coincidência. –ele sorriu. –Mas talvez eu deva te esperar, só assim para conseguir te ver.

—Ron...

—Eu sei, a culpa é minha e eu mereço. –Ron resolve mudar rapidamente de assunto antes que o elevador chegue ao andar dela. –Como você e Hugo estão?

—Bem, Hugo está cada dia mais agitado. –Hermione contou acariciando a barriga. –Fica cada dia mais difícil dormir.

—Ei mocinho. –ele se abaixou e ficou bem próximo da barriga de Hermione. –Se comporte, deixe sua mãe descansar.

Ron olhou para Hermione pedindo que a deixasse toca-la. Hermione assentiu e Ron acariciou a barriga, imediatamente sentiu Hugo chutar. Ron estava tão envolvido na conversa com o filho que não reparou que a porta do elevador abriu, indicando que chegaram no andar onde Hermione deveria sair.

—Preciso ir, Ron. –ela falou sem jeito por encerrar o momento entre pai e filho.

—Claro, desculpe. –ele sorriu um pouco envergonhado. –Obrigada por isso, senti falta.

—Imagina, boa noite.

Hermione saiu do elevador com uma sensação estranha, como se seu coração se aquecesse novamente, por um momento os três foram a família que poderiam ter sido. Queria mais daqueles momentos, queria Ron ao seu lado quando chegasse a hora do parto. A vontade era correr até o elevador e se jogar nos braços dele, mas ele havia a machucado da pior maneira e ainda não sabia se conseguiria perdoa-lo.

Ron chegou em casa e ainda sentia um formigamento na mão que até minutos atrás acariciava a barriga de Hermione. Lembrou-se das noites que antes de dormir ficava conversando com o bebê e da felicidade que sentia todas as vezes que o filho se mexia ao escutar sua voz ou a risada de Hermione quando ele falava algo engraçado.

Sem pensar, Ron voltou para o elevador e apertou o botão que o levaria para o andar de Hermione.

—Oi, Ron. –ela falou surpresa em vê-lo ali.

—Oi. –Ron não sabia o que dizer para justificar a sua presença então resolveu ser honesto. –Eu não consegui ficar em casa, não depois de te ver e sentir Hugo, então queria saber se você quer sair jantar?

—Estou cansada. –Hermione respondeu e viu toda a animação desaparecer do rosto dele.

—Tudo bem, desculpe te incomodar. –ele forçou um sorriso e caminhou para o elevador.

—Espera, Ron! –ela o chamou indo até ele. –Podemos comer alguma coisa aqui ao invés de sair.

—Melhor ainda. –Ron sorriu e a acompanhou até o apartamento. –Com vontade de comer alguma coisa?

—Hum. –Hermione pensou e lembrou-se de algo que fazia muito tempo que não comia. –O macarrão do restaurante da Monica!

—Boa escolha, acho que a última vez que comemos lá foi quando descobrimos que seria menino. –ele sorriu com saudosismo. –Vou ligar lá e fazer o pedido.

Enquanto o pedido era preparado, Hermione foi tomar um banho para relaxar e tirar o suor após mais um dia quente. Ron arrumou a mesa e deixou tudo pronto para o jantar. Não demorou muito e o jantar foi entregue.

—Você pediu comida para quantas pessoas? –Hermione se assustou com a quantidade de embalagens na mesa.

—Você precisa se alimentar por dois. –ele falou sem graça pelo exagero, no fundo queria apenas agrada-la.

—Sim, por dois e não por quatro! –ela riu e reparou em como Ron estava mais magro desde a última vez que o viu no chá de bebê. –Você está precisando comer por dois e parar de beber por quatro.

—Estou bem. –Ron deu um meio sorriso, sabia que Ginny havia contado sobre seu histórico com bebida. –Não se preocupe, Ginny é exagerada.

—Ron, eu me preocupo com você. –Hermione encostou na mão dele e acariciou. –Independente do que somos o não, você ainda vai ser pai. Quero que esteja bem para cuidar de Hugo.

—Vou ficar bem. –ele agradeceu. –Resolvi buscar ajuda e estou fazendo terapia, não quero estragar mais nada na minha vida por medo.

Hermione ficou sem palavras, não sabia que Ron estava fazendo terapia para lidar com os erros cometidos. Ficou feliz por ele, afinal admitir que precisa de ajuda não é fácil e muitas pessoas não conseguem.

—Você precisa comer a sua salada. –Ron disse quebrando o silencio.

—Vai me dizer o que devo comer então? –ela perguntou divertida.

—Vegetais folhosos contêm muito ácido fólico.

—E como você sabe disso? –Hermione arqueou as sobrancelhas em surpresa.

—Estou lendo livros sobre gravidez e bebês. –ele admitiu. –Não quero estragar a única chance que me resta de ser feliz.

Durante o jantar Ron perguntou sobre as últimas semanas, queria saber sobre o trabalho dela, os preparativos para o parto e até de Luna ele perguntou. Hermione conversava como antes, pela primeira vez conseguiu conversar com Ron sem imediatamente lembrar da traição.

—Eu vou lavar a louça e você vai deitar no sofá colocando os pés para cima. –Ron indicou o sofá para Hermione que tentou protestar, mas ele não escutou. –Não é negociável.

Hermione riu e foi para o sofá, depois de um dia cercada por crianças, relaxar era tudo que queria. Não demorou muito para encontrar um filme, estava tão concentrada assistindo que não percebeu a presença de Ron ao seu lado, apenas quando ele sentou no sofá e perguntou qual filme era.

—Um dia. –ela respondeu sem tirar os olhos da televisão. –O livro é lindo e o filme consegue ser tão bom!

—Imagino que seja romance. –ele resolveu assistir também.

—E tem coisa melhor?

No meio do filme uma vontade de tomar sorvete tomou conta de Hermione. Lembrando o que Ginny e Luna haviam dito sobre aproveitar a tentativa de redenção de Ron, resolveu tentar.

—Ron, eu queria um sorvete. –ela falou com expectativa e ficou esperando a resposta.

—Tudo bem, qual? –Ron estava concentrado assistindo o filme.

—Um sundae do Mcdonalds! Cobertura de caramelo!

—Posso pedir para entregar? –ele perguntou sorrindo. –Queria ver o final do filme.

—Pode. –ela riu por Ron estar tão interessado em um filme romântico. –Pede uma batata também, fiquei com vontade de comer com sorvete!

Não demorou muito para o entregador trazer o sorvete e a batata frita. Ron também pediu um sundae depois que Hermione disse que não iria dividir o seu.

—Deixa eu experimentar essa mistura. –ele olhou desconfiado para a batata frita e pegou uma.

—Ei! –Hermione bateu na mão dele fingindo estar brava. –Eu disse que não ia dividir!

—Credo! –Ron fez uma careta ao comer a batata com sorvete. –É todo seu!

—Obrigada! –ela sorriu satisfeita saciando o desejo.

Eles ficaram em silencio assistindo o filme, Hermione já sabia a história então estava se divertindo vendo as reações de Ron. Quando o filme acabou ela não aguentou e riu da cara dele.

—Ronald Weasley chorando ao assistir um filme romântico! –ela falava rindo. –Não acredito que estou presenciando essa cena!

—Me deixa em paz. –ele limpou as lágrimas. –Quem não se emociona com essa história é porque não tem coração!

—Então você tem um coração aí? –Hermione apontou para o peito dele na brincadeira.

—Sim, se eu tivesse escutado ele não teria feito a cagada que fiz e estragado tudo entre nós. –Ron falou esperando a reação dela.

—Bom saber. –ela não sabia se estava pronta para aquela conversa.

—Eu já disse que sinto muito. Sinto muito por ter magoado você. –ele começou e pela primeira vez não foi interrompido então entendeu como um sinal para continuar. – Sinto muito por ter sido um idiota e por ter tido medo dos meus sentimentos por você. E acima de tudo, por ter estragado a vida que tínhamos ao trair você.

O silencio de Hermione estava o matando. Preferia que ela gritasse com ele dizendo o quanto a havia machucado e que o odiava. Porém, ela permaneceu em silencio apenas o encarando.

—Eu daria toda e qualquer coisa no mundo para me redimir com você, mostrar que eu sinto muito e que mudei. Só, por favor, me dá uma chance.

Hermione não conseguia aguentar mais a intensidade do olhar desesperado dele. Precisou desviar o olhar do dele para respirar e colocar os pensamentos em ordem. Ela queria mesmo dar uma segunda chance? Poderia fazer isso com ela própria e com o seu coração?

—Por favor. –Ron implorou.

—Acho que posso tentar. –ela respondeu por fim. –Não estou prometendo nada.

—Eu aceito tudo o que você estiver disposta a me dar. –ele sorriu.

Os cantos dos lábios dela se ergueram e Ron pensou que Hermione estava tentando evitar um sorriso.

Ron iria aproveitar a chance de ser totalmente honesto com ela. Não pretendia esconder mais nada e isso incluía sobre o seu passado.

— Ginny deve ter contado sobre Mia, além do que eu já havia dito, eu só quero que saiba que não é a mesma coisa. Eu tentei tê-la de volta por culpa, não a amava mais. Mas com você não é a mesma coisa, o que eu sinto por você eu nunca senti por ninguém.

Hermione ficou nervosa com o que poderia sair da boca dele, não sabia como reagir se ele finalmente dissesse as três palavras.

—Eu não consegui dizer que te amava e quase transei com outra mulher tentando afasta-la, mas...

—Ron! –Hermione o interrompeu colocando as mãos imediatamente na barriga.

—Eu estou tentando consertar as coisas aqui, pode me deixar, por favor? –ele pediu antes que toda a coragem que tinha fosse embora.

—Minha bolsa. –ela estremeceu como se estivesse com dor.

—Hermione? –Ron a olhou e seu coração bateu forte ao ver a expressão de dor no rosto dela. –O que foi?

—Acho que minha bolsa estourou. –ela fechou os olhos e respirou fundo. –Hugo vai nascer.

—Vamos para o hospital! –ele a ajudou a levantar do sofá.

—Preciso que pegue minha bolsa e a bolsa de Hugo. –Hermione pediu apoiada no sofá tentando controlar a respiração.

Ron foi rapidamente ao quarto do bebê e agradeceu por Hermione ser tão organizada, pois as bolsas já estavam prontas ao lado da porta. Ele voltou para sala carregando as bolsas e ajudou Hermione a apoiar-se nele para que saíssem de casa.

No caminho do hospital, Ron ligou para a doutora Sara e avisou que a bolsa tinha rompido e que estavam a caminho. A médica avisou que iria encontra-los lá.

—Vai dar tudo certo, Hermione. –O coração dele se apertou ao vê-la com dor. –Estou aqui com você.

—Obrigada, fico feliz. –ela apertou a mão dele e ficou segurando até chegarem no hospital.

Assim que Ron parou o carro na entrada, a equipe da doutora Sara já os esperava e levou Hermione para dentro. Ron ficou na recepção para preencher os papeis de entrada da paciente, após ter preenchido tudo foi liberado com a identificação de acompanhante. Antes de entrar no quarto em que Hermione estava, ligou para Ginny.

—Oi, sou eu. –ele falou assim que a irmã atendeu. –Estou no hospital com Hermione, a bolsa estourou. Meu filho vai nascer!