A Proposta escrita por Isa


Capítulo 21
Hello, I've waited here for you everlong


Notas iniciais do capítulo

Oi! Aqui está o capítulo da semana, espero que gostem!
Boa leitura!



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Tudo foi muito rápido, em um instante Ron estava prestes a dizer que a amava e no outro estava dirigindo o mais rápido que poderia para o hospital, pois Hermione estava sentindo contrações.

—Como você está? –Ron entrou no quarto e encontrou Hermione já na cama hospitalar e conectada a vários aparelhos.

—Bem, eu acho. –ela falou com a respiração cortada. –Estão cada vez mais fortes e com intervalo menor.

—Alguém está com pressa para sair. –a enfermeira comentou ao olhar para o monitor. –Vou avisar a doutora.

—Se continuar assim, hoje ainda você terá Hugo nos braços. –ele falou sentando ao lado dela na cama e segurando a sua mão.

—Ainda faltam duas semanas para a data. –Hermione sentiu mais uma contração e segurou forte a mão dele. –E se alguma coisa acontecer?

—Não vai acontecer nada. –Ron a tranquilizou. –Daqui a pouco teremos Hugo conosco.

A tranquilidade de Ron a contagiou e Hermione ficou mais calma, a ansiedade para conhecer o filho era maior do que o medo.

—Chegou a hora, Hermione. –Sara a examinou. –Agora você vai precisar me ajudar e fazer força.

Ron estava ao lado de Hermione e não sabia se deveria ficar ou sair, pensou em perguntar, mas ela segurou a mão dele sem intenção de solta-la.

Hermione respirou fundo e, em seguida, começou a empurrar o mais forte que podia.

—Muito bem. Pare. –a doutora disse. –Pronto, mais uma vez.

Fechando os olhos para se concentrar, Hermione repetiu por mais três exaustivas vezes quando Sara exclamou:

—Aqui está ele. Parece ser ruivo.

Hermione arregalou os olhos e olhou com expectativa para Ron que retribuiu o olhar com um grande sorriso.

—Está quase lá. –Ron a incentivou.

—Agora outro grande empurrão. –pediu a médica após contar até dez e quando Hermione começou a relaxar, ela balançou a cabeça. –Vamos, não pare. Mais um pouco.

A cabeça de Hermione caiu no travesseiro pelo esforço. Ela não sabia se ainda tinha alguma força para empurrar outra vez. Fechando os olhos, Hermione respirou fundo algumas vezes buscando forças em meio ao cansaço.

—Só mais um, Hermione. –Sara pediu.

Com toda a força que ainda tinha Hermione empurrou mais uma vez. Estava quase sem forças quando escutou a voz da médica.

—E aqui está ele! –ela exclamou, segurando Hugo, que chorava e estava cheio de sangue, para Hermione e Ron verem.

O mundo ao redor de Hermione pareceu parar e ela só conseguia se concentrar nos gritos fortes de Hugo. Finalmente seu sonho estava sendo realizado naquele instante e vê-lo e escuta-lo chorando era a coisa mais linda que já viu ou ouviu até aquele momento. Lágrimas rolaram dos olhos dela.

—Mesmo estando duas semanas adiantado ele está perfeito. –observou Sara com um sorriso.

Sem conseguir falar, Hermione estendeu os braços para Hugo, queria segura-lo. Ele não parecia real até que pudesse colocar as mãos nele.

A enfermeira colocou uma toalha na barriga de Hermione, onde Hugo foi colocado. Ele continuou gritando quando a médica o apoiou sobre a toalha. Depois de beijar a cabeça dele, Hermione o segurou contra o peito e o choro dele parou imediatamente. Os olhos de Hugo, antes fechados com raiva, abriram e ele a encarou. No instante que os olhos deles se encontraram, o coração de Hermione parou.

—Oi, meu filho. –ela murmurou. –Eu esperei por você por tanto, tanto tempo.

Ron estava emocionado, desistira de limpar as lágrimas do rosto, queria eternizar aquele momento para sempre. Rapidamente pegou o celular e tirou uma foto de Hermione e Hugo.

—Eu tiro para vocês. –a enfermeira se ofereceu ao vê-lo tirar a foto. –Primeira foto em família.

Ron sentou-se na cama ao lado dela e passou o braço ao redor dela. Hermione apoiou a cabeça no peito dele e sorriu em direção a enfermeira.

—Obrigado. –ele agradeceu guardando o celular no bolso.

—Ele é lindo, não é? –Hermione olhou para Ron.

—Ele é a coisa mais linda que já vi na vida. –ele respondeu com a voz engasgada de emoção. –Ver você dar à luz foi o momento mais emocionante da minha vida. Obrigado por me deixar fazer parte disso. Eu te amo, Hermione.

Ron se inclinou e depositou um beijo suave nos lábios dela e em seguida beijou a cabeça de Hugo.

—Sinto muito, mas precisamos leva-lo para limpar e fazer o teste do pesinho. –a enfermeira falou interrompendo o momento. –Em seguida vocês terão todo o tempo do mundo com ele.

Hermione beijou mais uma vez o filho e o entregou a enfermeira que o colocou na balança, depois de um tempo anunciou o peso do bebê.

—É um meninão com três quilos e trezentas gramas e cinquenta e três centímetros.

—Imagine se tivesse ficado cozinhando por mais duas semanas. –Ron brincou fazendo Hermione rir.

Sara finalizou o parto e disse que passaria no dia seguinte para ver como Hermione estaria. Não demorou muito para que dois enfermeiros entrassem no quarto e trocassem Hermione de cama, a deixando em uma limpa.

—Não quero deixa-la sozinha, mas acho que se eu não der notícias para o pessoal, eles vão invadir esse quarto. –Ron falou após ficarem sozinhos.

—Quem está aí? –Hermione perguntou curiosa, pois não havia avisado ninguém.

—Eu liguei para Ginny antes de entrar no quarto. –ele contou incerto se fez a coisa certa. –Ela deve ter passado o recado.

—É melhor você ir contar. –ela riu, o cansaço tomando conta do seu corpo. –Eu vou descansar um pouco, antes que tragam Hugo novamente.

—Claro. –Ron se abaixou e beijou a testa dela. –Já volto.

A sala de espera estava agitada com Molly e Ginny andando de um lado para outro com Harry e Arthur tentando acalma-las. Luna deveria ter tomado uns dois litros de café, pois balançava a perna tão rápido que o barulho do tênis batendo no chão poderia ser escutado de longe. Ron se aproximou e todos o olhavam com expectativa.

—Hugo Arthur Weasley! –ele anunciou emocionado. –Meu filho nasceu!

O anuncio foi o que bastou para que todos relaxassem e abraçassem o novo pai o parabenizando.

—Lindo nome! –Harry parabenizou o melhor amigo.

—Quisermos te homenagear, pai. –Ron abraçou o pai.

—Obrigado pela lembrança. –Arthur o abraçou ainda mais emocionado, se fosse possível.

—Como Hermione está? –Ginny perguntou. –Podemos vê-la?

—Ela está bem, está descansando. –Ron contou orgulhoso. –Hermione foi incrível! Hugo nasceu tão rápido!

—Quando podemos vê-lo? –Molly perguntou.

—Ele está no berçário agora, o levaram para limpar. –ele falou. –Podemos ir lá.

Todos foram até o berçário e ficaram colados ao vidro na expectativa de finalmente conhecer o novo integrante da família.

—Ali está ele! –Ron apontou para o filho que estava no colo da enfermeira que o limpava.

—Hugo tem pulmões fortes. –Arthur brincou ao escutar o choro alto do neto.

—Parece ser teimoso igual o pai. –Ginny riu ao ver o quanto o sobrinho se debatia para colocar a roupa.

—Boa sorte. –Luna deu dois tapinhas nas costas de Ron, como se o consolasse.

Assim que Hugo estava devidamente vestido e limpo a enfermeira o trouxe para perto do vidro para que a família o visse de mais perto.

O horário de visitas havia se encerrado algumas horas atrás então não poderiam ir no quarto de Hermione, mas todos pediram a Ron que avisassem que voltariam no dia seguinte.

—Oi. –Hermione acordou ao escutar a porta do quarto abrir.

—Oi. –Ron entrou tentando não fazer muito barulho. –Não queria acorda-la.

—Só estava descansando. –ela falou mais relaxada do que quando Ron a viu após o parto. –Achei que poderia ser a enfermeira trazendo Hugo.

—Nós o vimos no berçário. –ele contou animado. –Estava dando trabalho a enfermeira.

—Temos um filho teimoso então. –Hermione riu.

Uma batida na porta os interrompeu, era a enfermeira trazendo Hugo no berço móvel.

—Quer segura-lo, papai? –a enfermeira perguntou colocando o berço ao lado da cama de Hermione. –Vou ajudá-la a sentar para que possa amamentar, enquanto isso pode segura-lo.

Ron olhou para Hermione pedindo aprovação e Hermione sorriu o incentivando.

—Tudo bem. –disse ele.

Quando Ron pegou o filho no colo, lágrimas rolaram pelo rosto de Hermione ao observar o olhar maravilhado no rosto dele. Ron olhava para Hugo com emoção e naquele momento teve a certeza que sua vida jamais seria a mesma sem aquela pessoinha.

—Hugo é ruivo mesmo. –ele brincou passando a ponta dos dedos no cabelo fino do bebê.

—Sua teoria estava certa. –Hermione riu.

—E você duvidou. –Ron sorriu ao lembrar que havia dito que o bebê seria ruivo.

Hugo começou a chorar impaciente, deveria estar com muita fome, pois foi só Hermione começar a amamenta-lo que o choro parou. Hermione não teve dificuldade nenhuma em amamentar, tinha medo de que algo desse errado e não pudesse alimentar o filho.

A enfermeira deixou Hugo passar a noite no quarto com Hermione e Ron. Hermione insistiu para que Ron fosse para casa, mas ele não iria embora sem eles então dormiu no sofá do quarto. Durante a noite, Hugo acordou algumas vezes, ora para mamar e ora com a frauda cheia. Hermione agradeceu por Ron ter ficado, afinal ainda estava se recuperando do parto e seus movimentos ainda estavam limitados, e ele conseguia alcançar Hugo para que pudesse amamenta-lo.

Logo pela manhã o café da manhã foi trazido para Hermione e Ron e depois que Hugo acordou a enfermeira os levou até o berçário para ajuda-los com o primeiro banho. Hermione deu banho enquanto a enfermeira a orientava sobre os cuidados que deveria ter nos primeiros banhos, principalmente com o umbigo e com a cabeça. Ron ficou do lado atento e ajudou a secar o bebê e vesti-lo.

Depois que voltaram para o quarto foi a vez de Hermione receber ajuda para tomar banho enquanto Ron ficou com Hugo.

—Eu errei feio com a sua mãe. –Ron conversava com o filho. –Você deve saber, mas estou tentando consertar tudo e reconquistar a confiança e o amor dela.

Hugo soltou um resmungo como se repreendesse o erro do pai.

—É, você tem razão. –Ron concordou. –Eu não vou desistir, só se ela falar que não me quer mais. Mas antes de você nascer, nós estávamos conversando e sua mãe concordou em me dar uma segunda chance. –Hugo olhava atento para o pai. –O que eu mais quero é sermos uma família sabe?

—O que vocês estão conversando? –Hermione saiu do banheiro vestindo o pijama que trouxera na bolsa para o hospital.

—Coisa de pai e filho. –Ron piscou para o filho como se mantivessem em segredo a conversa.

—Sei. –ela riu e sentou-se ao lado deles no sofá. –Não comecem uma dupla contra mim.

A porta abriu após uma batida e Luna entrou animada para finalmente conhecer o bebê e ver como a amiga estava.

—Eu vou deixa-las conversar. –Ron levantou do sofá. –Vou passar em casa, tomar um banho, quer alguma coisa?

—Não, já trouxe tudo na bolsa. –Hermione agradeceu.

—Ok, daqui a pouco eu volto. –ele beijou o topo da cabeça de Hugo e em seguida a testa de Hermione. –Qualquer coisa me liga.

Luna ficou olhando a cena de boca aberta. Alguma coisa aconteceu e Hermione precisava contar imediatamente.

—Fala logo! –ela pediu assim que Ron fechou a porta.

—Fala baixo! –Hermione pediu, pois ele poderia escutar.

—O que foi isso? Vocês voltaram?

—Não voltamos. –ela explicou rapidamente. –Ontem nós estávamos conversando na minha casa, concordei em dar uma segunda chance aí minha bolsa estourou e Ron me trouxe para o hospital. Ficou do meu lado durante o parto e depois que Hugo nasceu, Ron disse que me ama e me beijou.

—Pera, o que? –Luna não acreditou. –Vocês se beijaram?

—Achei que você ia ficar mais chocada com a parte que ele dizia que me ama. –Hermione riu.

—Bom, isso ele já tinha me dito. –Luna não segurou o riso ao ver a cara de espanto da amiga.

Hermione e Luna ficaram conversando sobre o que o beijo e a revelação de Ron significavam, mas a visita não durou muito, Luna precisou ir embora, pois seus alunos a esperavam. Hermione não ficou muito tempo sozinha, logo a família Weasley veio visita-la.

—Como está, querida? –Molly perguntou.

—Estou bem. –Hermione sorriu ao zelo de Molly. –Pronta para cuidar de um menino esfomeado.

—Saudades de segurar um bebê. –Ginny embalava Hugo que tinha olhos fixos na tia.

—Vou fingir que não escutei isso. –Harry brincou, mas estava babando no sobrinho tanto quanto a esposa.

—Acho que gostaria de ser avô de uma menina. –Arthur provocou o casal fazendo todos rirem.

Ron voltou para o hospital trazendo um buquê com algumas flores, nada muito grande, apenas achou que Hermione gostaria. Só não esperava entrar no quarto e dar de cara com a sua família.

—Talvez a sua netinha venha da Hermione e do Ron! –Ginny olhou interessada nas flores.

—Eu perdi alguma coisa? –Ron perguntou sem entender o riso.

—Seu pai falou que gostaria de ter uma neta. –Molly explicou sorrindo. –E eu concordo com ele.

Hermione e Ron se olharam e riram da brincadeira.

—Uma coisa de cada vez, pai. –Ron sentou-se ao lado de Hermione na cama.

A visita durou até perto do horário do almoço, deixaram que mãe e filho descansassem e prometeram ir visita-los quando estivessem em casa.

Hermione almoçou e amamentou Hugo que não demorou muito a dormir. Ron insistiu que Hermione dormisse um pouco também, precisava descansar nos momentos que o filho estivesse dormindo.

Ron aproveitou o silencio para trabalhar um pouco, ficou lendo e respondendo alguns e-mails pelo celular. Não demorou muito para o cansaço tomar conta e Ron deitou-se no sofá para tirar um cochilo.

Hugo acordou fazendo pequenos resmungos. Hermione imediatamente acordou e pegou o bebê no colo antes que Ron acordasse.

—Deixe seu pai dormir. –ela sussurrou balançando o filho nos braços. –Tivemos uma noite e tanto com você chegando de surpresa.

Hermione conversava com Hugo que nem percebeu que Ron havia acordado e estava prestando atenção na conversa.

—Nós estávamos tendo uma conversa bem importante quando você resolveu vir ao mundo. –ela falava e Hugo o olhava atento. –Seu pai parecia querer me dizer algo.

—Eu queria. –Ron disse a assustando. –Desculpe, não queria assusta-la.

—Sua mãe não disse que é feio escutar a conversa alheia. –Hermione brincou tentando mudar de assunto.

—Deve ter dito, mas como sabe eu sou teimoso. –ele riu. –Podemos continuar a conversa de onde paramos antes desse menininho nos atrapalhar?

—Acho que sim. –ela preferiu se acomodar confortavelmente na cama, não queria cair de costas com qualquer coisa que ele falasse.

—Bom, eu queria dizer eu te amo. –Ron foi direto ao ponto repetindo as palavras ditas assim que Hugo nasceu. –Não sei se você lembra, mas eu disse isso quando Hugo nasceu.

—Eu lembro, achei que estava sonhando. –Hermione sorriu o provocando.

—Engraçadinha! –ele sorriu se aproximando. –Eu te amo como nunca achei que poderia amar alguém. Amo a família que me deu e tudo que mais quero é criar o Hugo ao seu lado.

—Ron, eu concordei em te dar uma chance, mas ainda não sei o que isso significa. –ela foi honesta, não queria criar falsas esperanças para si e muito menos para ele. –Não sei se estou pronta para voltarmos a ser um casal.

—Eu disse que aceitaria o que você estivesse disposta a me dar, mas posso te propor uma coisa? –Ron pediu inseguro.

—Ron, você não vai...

—Não, não vou te pedir em casamento. –ele riu. –Ainda não, isso vem depois se você me perdoar.

Hermione revirou os olhos sem conseguir esconder o riso.

—Quero ficar ao seu lado e cuidar do Hugo também. –Ron propôs a ideia que teve no caminho de casa. –Esse pouco tempo que os deixei para ir até em casa, eu só conseguia pensar em voltar o mais rápido possível.

—Você é o pai dele. –ela olhou para o filho que cochilava no seu colo. –Disse que você poderia ter a participação que quisesse na vida dele, não iria me opor.

—Então você não iria se importar se eu praticamente me mudasse para a sua casa? –ele bagunçou o cabelo nervoso.

—Se mudar? –Hermione se assustou.

—Eu quero estar lá para cuidar dele, não quero que fique sobrecarregada. Vocês podem ir morar comigo, se preferir.

—Acho que podemos adaptar a sua ideia dessa forma. –ela definitivamente não esperava por isso. –Você fica comigo, mas na hora de dormir cada um na sua casa.

—E como que eu vou te ajudar com as fraudas de madrugada?

Hermione ficou em silencio pensando. A ideia de Ron era ótima, sabia que sozinha seria difícil cuidar de Hugo e de si mesma e se Ron estava se oferecendo para compartilhar noites e noites sem dormir, iria aceitar, porém como uma condição.

—Iremos dormir em camas separadas. –Hermione falou por fim. –E como eu não tenho outro quarto além do meu e do Hugo, você terá que dormir no sofá.

—Tudo bem. –ele concordou animado por poder estar ao lado de Hermione e do filho.

—Tudo bem. –ela repetiu as palavras dele sem saber se fizera certo ou não.

No final da tarde, Sara passou no quarto para verificar como mãe e filho estavam.

—Boas noticias. –Sara falou após examina-la. –Vou dar alta para vocês amanhã pela manhã.

—Nós vamos para casa! –Ron comemorou com Hugo no colo.

—Isso significa que seremos nós dois com ele, sem ajuda das enfermeiras. –Hermione riu o lembrando.

—Daremos conta, não é, Hugo? –ele riu animado.

—Vocês ficarão bem! –Sara os encorajou. –Espero vocês na próxima semana para a nossa consulta.

Na manhã seguinte, após o café da manhã, Sara passou para lhe dar alta. Deixou-se a disposição dos novos pais para que ligassem a ela caso tivessem alguma dúvida ou se algo acontecesse.

Ron lembrou de instalar a cadeirinha no carro quando voltou para casa no dia seguinte ao nascimento do filho, pois sabia que não poderiam sair do hospital sem o bebê estar em segurança.

Hermione foi levada em uma cadeira de rodas com Hugo no colo até o carro que estava estacionado na entrada do hospital. Ron pegou Hugo e o colocou na cadeirinha e ajudou Hermione a entrar no carro.

—Tudo bem ai? –ele perguntou olhando pelo retrovisor para os passageiros.

—Por enquanto sim. –Hermione respondeu olhando para Hugo que olhava para o novo ambiente.

—Então vamos para casa. –Ron sorriu, colocou o cinto e ligou o carro.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo trouxe o nascimento de Hugo e finalmente Ron conseguiu dizer que a ama. O que acharam da proposta de Ron? Será que vai dar certo ele e Hermione cuidando de Hugo?
Espero vocês nos comentários! Até o próximo capítulo e se cuidem!



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