Lightsabers Out escrita por Lady Liv


Capítulo 8
The Game is Afoot




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— O que falou mesmo? Leituras de testamento são chatas? – Rose perguntou assim que colocaram os pés para fora da casa, mesmo ali, eles ainda conseguiam ouvir a gritaria. Pobre Finn, mas alguém precisava ficar de olho naquela família! Rose não aguentaria ter que resolver dois assassinatos na mesma semana.

Hux deu de ombros. — Acho que sempre existe uma exceção, não é mesmo?

Ela sorriu, apoiando o quadril na grade e observando o ruivo murmurar para si mesmo.

— No que está pensando? – perguntou, e teve a sensação que já havia feito aquilo antes. Ele nunca lhe dava uma resposta, no entanto. Ele sempre erguia a cabeça, como estava fazendo naquele momento, e a encarava com seus olhos verdes, deixando-a em queda livre, fazendo de seu estômago uma festa de borboletas. Ele comprimia os lábios e fazia um comentário inteligente, às vezes, com segundas intenções que ele nunca tirava proveito. Ela deixaria, decidiu, se ele tentasse... o problema era que Hux se esforçava para ser um cavalheiro, e nunca a respondia, nunca-

— Você.

Rose piscou.

— Ontem quando Ren chegou, me disse que ele poderia estar atrás do testamento.

Oh, claro! De volta ao trabalho, então.

— Tenho certeza que estava sendo irônica.

— É, tem uma boa chance que sim, o fato é que eu não dei muita importância pra isso na hora, porque, é óbvio que ele está atrás do testamento, todos estão! Mas...

— Mas...?

— Mas ele não está, quer dizer, ele brigou com Anakin por causa disso, e ainda assim veio pra leitura do testamento? Por que?

— Eu não sei, ele odeia aqui, talvez...

— Talvez o que?

— Eu... eu não sei, é estranho.

— Estranho?

— Bom, sim-

— Qual o seu problema?! – subitamente, Hux a assustou, quase gritando em seu rosto. — Você não escuta?! Não tem olhos?! Olááá, tem alguém aí?!

— Aaaai! O que você tá-

Ele estalou os dedos na frente de seu rosto. — Presta atenção! Tem algumas respostas bem na sua frente, pelo amor de Deus, Tico! Como sobreviveu esse tempo todo?!

Mas o que raios-

Há um minuto, ela sonhava acordada com... sabe-se lá o que (e já arrependida!), e agora tinha um sermão jogado na sua cara. Ele nunca usou aquele tom de voz com ela antes.

Parecendo notar seu choque, a expressão dele suavizou.

— Desculpe, estou decepcionado.

— Está decepcionado comigo?!

— Não, não, desculpe, não me expressei bem. – ele diz, e comprimi os lábios ao pensar. — Tico, você é tão inteligente, muito inteligente, mas às vezes, eu não sei o que acontece, você se duvida. Não acredita no seu instinto?

— É claro que eu acredito.

— É? Não é o que parece.

Se fosse qualquer outra pessoa, ela ficaria irritada, céus, ela ficou irritada com Finn por menos! Mas havia algo em Hux, em sua voz, em seus olhos, algo que a atingia muito próximo de casa e que naquele momento, a calou. Não eram muitos que ainda acreditavam que ela era capaz de resolver algo.

E Hux, nos exatos dois dias que o conhecia (caramba, dois dias?!), com seu jeito superior, sua postura atenta e sua inacreditável boa memória, a tratava como igual.

— Desculpa.

— O que? Não, não se desculpe, por que está se desculpando?

— Por... por não conseguir acompanhar seu raciocínio.

— Ah Tico! Ficaria surpresa se soubesse!

— O que?

Hux balançou a cabeça, um sorriso encontrando caminho em seu rosto quando ele, do nada, se inclinou e beijou sua testa.

Céus, ele ia a enlouquecer um dia.

— Está tudo bem por aqui? – a voz de Rey fez eles quebrarem o contato visual, se afastando.

— Sim, e o Finn?

— Ainda tentando entender porque eles brigam tanto.

— Acha que ele vai conseguir?

— Até hoje eu não entendo, mas o desejei sorte.

Rose ri, e foi naquele momento que BB-8 abandonou os jardins, correndo até a varanda em alta velocidade.

— Ora, o que temos aqui? – Hux estalou os dedos para a cadela, tirando o pedaço de madeira de sua boca. — De onde pegou isso?

— Ela quer que você jogue. – Rey explicou.

— ‘Tá, mas o que é isso? – ele virou o objeto, analisando por um momento antes de sair da varanda, caminhando até a lateral da casa. — Eu sabia! Ali!

Rose olhou pra cima, identificando a treliça quebrada. Alguém devia ter escalado até a janela.

Espere um momento!

— Mas isso é... impossível. Nós estávamos lá.

A treliça ia direto para o quarto de Anakin Skywalker, mas aquele andar não tinha janelas, então o que raios-

Compartilhando de sua confusão, Hux voltou-se para Rey. — Que janela é aquela?

Quando Rey explica pela primeira vez, tanto Rose como Hux trocam um olhar, esperando pela consequência da mentira... que não vem, e isso faz Rey ter que explicar mais uma vez que sim, há uma parede falsa no último andar.

É loucura, porém logo Hux as lidera em uma corrida. Até mesmo Finn os acompanha, parecendo mais do que feliz em deixar os Skywalkers discutindo sozinhos.

— Me mostre! Cuidado, não pise no tapete!

Rey anda até o fim do corredor e mexe em uma alavancada que remetia bastante a imagem de um candelabro, e de repente, a parede se abria, revelando uma janela escondida; a janela que eles haviam visto do lado de fora da casa.

Ao seu lado, Finn arfou, deslumbrado.

— Ai meu Deus! Eu não acredito! É a janela secreta!

— Janela secreta?

— A janela secreta! – ele repetiu, entrando em seu modo nerd. — Do livro Guerreiros de Scarif, quando a pequena Jyn tem que se esconder do Comandante Krennic logo após ver a mãe sendo morta, uau! Estou arrepiado só de lembrar, meu coração nunca bateu tão forte!

— Finn, você é a policial.

— E daí? Existem vários outros tipos de adrenalina.

— Há traços de lama seca aqui, – Hux os interrompe, engatinhando pelo tapete com uma pequena lupa em mãos. — Suspeito que tenha no corredor inteiro.

— Pegadas?

— Não, só traços.

— É, dependendo de quando foi limpo, pode ter acontecido em qualquer dia. – Rey avisa, mas antes mesmo dela terminar, Hux já está balançando a cabeça.

— Não, não explicaria esse sujo na janela. Temos que analisar, tenho certeza que vai ter amostras similares na treliça do lado de fora.

Rose assente, e entrega a madeira que segurava para Finn. — Toma, coloca em um plástico, vamos levar isso pra equipe do Beaumont.

— Vou tentar não tremer e deixar cair, isso é mesmo o que estou pensando?

— Se está pensando em pista, então sim. Uma pista de verdade.

Céus, eles ainda tinham tempo, ainda podiam fazer isso! Rose pensou, animada.

— Na noite da festa, alguém que não queria ser visto subindo a escada barulhenta preferiu se arriscar por aqui. Um grande esforço que deixou rastros. – Hux conclui, sorrindo para Rose. — O jogo está valendo, não é Watson?

O advogado Alan Yoda chegou no momento certo, e a casa foi transformada em um ambiente civilizado mais uma vez. A assistente dele, Aayla Secura, pediu alguns minutos para se preparem outra sala e enquanto isso, Rose, Hux e Rey deixaram Finn na viatura.

— Vamos pegar o depoimento da Netal e cair fora, temos muito que fazer!

— Vai demorar, eles vão ler o testamento agora.

— Não se preocupe, Trooper, geralmente essas coisas não demoram muito. – Hux diz de modo inteligente, fazendo Rose rolar os olhos.

— Quanto tempo você prediz, Sherlock?

— Uns dez minutos.

Assentindo, os três voltaram para a mansão, Rey parecendo mais animada do que ela para ir embora, e depois de passar todo aquele tempo com os Skywalkers, Rose não a julgava. Dez minutos, pensou ansiosa, nada poderia dar errado em dez minutos, certo?

Se aproximando da sala onde a família estava reunida, eles ouviram:

— ...e eu agradeço por aqui se reunirem, não é algo necessário legalmente, mas já que estão todos na cidade e muitos vão partir logo...

Hux pigarreou alto, interrompendo Yoda.

— Desculpe, com licença, senhoras e senhores, eu só gostaria de pedir gentilmente que todos permaneçam na cidade até que a investigação termine.

— O que? – Mara Jade piscou, chocada. — Não pode estar falando sério.

— Mara. – Luke a olhou, mas ela continuou.

— Não, nós temos férias pela frente! Não podem esperar que-

— Não estamos esperando nada, sra. Skywalker, vocês é que estão. – canalizando toda sua coragem, Rose disse. — Detetive Hux pediu gentilmente, mas eu vou transformar em uma ordem. Ninguém sai da cidade até resolvermos isso.

— Rose, com todo o respeito, mas o que há para resolver? Meu pai cometeu suicídio.

— Desculpe Leia, infelizmente é algo necessário.

— Podem ao menos dizer o porquê? – Poe perguntou, tão chateado como a mãe. — Alguma coisa mudou?

— Não.

— Não, não pode dizer ou não, não mudou?

Rose desconversou, pedindo que Yoda continuasse. Com sorte, Poe esqueceria o assunto. Ela já tinha visto o caos que ele era capaz de trazer com uma informação duvidosa, ainda mais se ele soubesse da pista que encontraram. A última coisa que queria era toda aquela gente se acusando de assassinato. Se lembraria de falar com Finn mais tarde, ele tinha o péssimo costume de abrir a boca ao redor do piloto.

Ouviu quando Yoda os informou sobre a mudança que Anakin fez no testamento, e viu como todos pareciam de total acordo, felizes o suficiente para sorrirem. Ren bufou, mexendo em um tabuleiro de xadrez distraidamente, sua frustração sendo a mesma de Netal, que não escondia os bocejos. Dez minutos, Rose se lembrou puxando o celular. Já era quase hora do almoço.

Uma carta para os gêmeos foi lida, nada muito emocional e totalmente esquecível, e logo Yoda abria o envelope que assegurava o futuro da família.

Ironicamente, era algo bem simples, uma só folha, sem nenhuma excentricidade que se era de esperar do autor.

— É, nada complexo mesmo. Vai ser rápido. – Yoda brincou, fazendo-os rir. — Eu, Anakin Skywalker, em plena saúde física e mental e blá blá blá...

Podia sentir o cheiro da comida de Maz Kanata daqui, e perguntou-se o que almoçaria hoje. Algo assado, talvez, bem quente e com suco de maracujá.

— ...aqui instruo que todos os meus bens, sejam em líquidos ou não, eu deixo em toda a sua totalidade para...

Tinha que ser rápida, no entanto. Não queria contar vitória antes do tempo, aquele era um erro bem comum em sua profissão.

— Tico.

Teriam que voltar para a delegacia e apressar a equipe de Beaumont, talvez até-

— Tico! – Hux a cutucou, insistente.

— Ahm? O que?

Ele não respondeu, estranhamente tenso, e Rose finalmente se deu conta do silêncio incomum na sala.

— A ilha em Mustafar, e todo o patrimônio que há nela, o castelo e os investimentos associados com o turismo, eu deixo em toda a sua totalidade para Rey Niima. – Yoda continua, e Rose o ouve errado porque o que ele diz não faz sentido. Ela o ouve errado porque ela é distraída e perde o foco facilmente, por isso Hux insiste tanto em chama-la. Ela o ouve errado porque.... porque ela deve ter ouvido errado, certo? — O controle exclusivo da Editora Império eu deixo em toda a sua totalidade para Rey Niima. Os direitos e todo o catálogo da mesma forma eu deixo em toda a sua totalidade para Rey Niima.

Todos se entreolham, gaguejando a mais pura confusão. Rose vira para trás, encarando Rey, que tinha a boca aberta e os olhos arregalados, refletindo o choque de todos.

Então Anakin Skywalker havia feito aquilo: transformando uma simples garota de Jakku na herdeira de um império. Ele havia terminado o jogo antes de morrer. Ele venceu.

E não os avisou.

— Isso... isso não pode estar certo... – Luke diz, se levantando. — Eu posso ver?

— É, deixa a gente ver, porque...

Yoda assente, e entrega o documento nas mãos de Holdo. As mãos dela tremem ao ler o conteúdo.

— Mãe? O que diz aí?

— Holdo, diga. – Leia pressiona.

— Está correto.

— O que?! Não, não pode ser legal...

— É legal, Luke... eu... eu não entendo, eu não entendo!

— Me dá isso aqui! – Mara Jade arranca a folha de sua mão. — Eu, Anakin Skywalker.... não, não! Ele não podia... Luke! Faça alguma coisa!

O homem a ignora, um olhar vago em seu rosto.

Poe se levanta, rindo nervosamente. — Espera aí, que tipo de brincadeira é essa? Mãe? O vovô não fez isso com a gente, né?

— Ele... ele fez. – Leia responde, mas também soa como uma pergunta. — Ele não nos deixou nada.

— Como assim nada?!

As risadas de Bazine Netal começam, ela se contorce na poltrona sem se controlar. Todos tiram um mero instante para olha-la e é quando ela consegue dizer:

— É a melhor coisa que poderia ter acontecido com vocês!

Assim o falatório começa, Rose tenta entender o que eles dizem, mas é difícil. Holdo parece se controlar para não chorar, Zorii está prestes a ter uma síncope, o rosto de Mara Jade fica tão vermelho quanto seus cabelos e tanto Luke como Leia estão em estado de choque.

— Ele não estava bem da cabeça, ele estava muito estressado-

— Tomava muito remédio!

— Isso! Os remédios! – Poe só faz concordar.

— Pessoal, eu sinto muito, sinto mesmo. – Yoda diz, erguendo as mãos em defesa. — O que está feito, está feito. Não podem mudar isso.

Parecendo finalmente acordar, Luke avança para cima de Yoda, o agarrando por cima da mesa.

— Luke! – Leia tenta segurá-lo, em vão.

— Me escute bem, Yoda! Pode enfiar esse papel lá naquele lugar, seu incompetente! Vai dar um jeito nisso!

— Jovem Skywalker, não há nada que eu possa fazer!

— Sim, há! E você vai. – ele o solta, voltando-se para Rose e Hux. — É melhor irem embora! Todos vocês, pra fora! Agora!

— Luke!

— Não! Leia! Temos que conversar sobre isso, resolver isso enquanto ainda podemos! ESSA AINDA É A NOSSA CASA! – ele grita, e no silêncio que se faz, uma dúvida cai sobre a família.

Todos encaram Yoda, que pisca distraído. Sua assistente o ajuda com os papéis.

— Oh, claro, ahm... da mesma forma, a casa da rua Order nº 66 e tudo que há nela, eu deixo para Rey Niima.

Mara Jade arquejou, voltando-se para onde Rey se encontrava e isto era, infelizmente, na direção de Rose.

— SUA VAGABUNDINHA! EU SABIA QUE HAVIA ALGUMA COISA DE ERRADO NAQUELA AMIZADE, O MODO QUE ELE TE PROTEGIA, EU SABIA!

— Mara, não! – Kaydel clama, desesperada.

— Você sabia disso, Rey? É claro que sabia!

— Pai, não! Até você?!

— Opa, eu também quero saber! – Bazine se levantou, sorrindo abertamente. — Nunca esperaria isso vindo de você, Niima. Como foi que conseguiu?

— AH, VOCÊS DUAS! FARINHA DO MESMO SACO! – Zorii grita descontrolada, olhando de Bazine para Rey. — DEU PRA ELE, NÃO FOI? SUA INTERESSEIRA SEM VERGONHA!

Poe a segura, e de repente tudo é um borrão, a família avança, Hux se coloca na frente de Rose, que sobe a mão para o seu taser. Eu hein, nunca se sabe.

— Por favor, se acalmem! Se acalmem! Precisam esfriar a cabeça! – Hux pede, mas sua voz não é nada contra a garganta dos Skywalkers. — Santo Deus! Tico, tem que tirá-la daqui.

Sem perder tempo, Rose vira para Rey, que continua paralisada e, oh céus, pálida demais para o seu gosto.

— Rey, vamos! Rey? – segurando-a pelos ombros, Rose a balançou, preocupada. — Rey, está me ouvindo?

— Eu... eu não... eu não sabia! Rose, eu não sabia!

— Acredito em você, mas temos que ir! Agora, ‘tá legal?

— ‘Tá legal. – Rey concorda, mas não se mexe.

Certo, não era hora para pânico, Rose pensa, bastante ciente das obscenidades que eram gritadas contra a enfermeira. Estava pronta para arrastar a amiga dali quando algo inacreditável acontece-

Abrindo espaço entre a família, Kylo Ren surge e de repente-

Rose piscou, chocada.

Em um movimento rápido, ele envolveu os braços ao redor das pernas de Rey e a ergueu sobre os ombros, a carregando como um bombeiro fazia com uma vítima, como um pai fazia com uma criança, como se eles fossem- Não Rose, nem chegue lá!

— HEY! – ela gritou, expressando uma indignação que Rey não tinha. — Solta ela! O que pensa que está fazendo?!

Hux a segurou antes que ela pudesse dar dois passos.

— Tico, pelo amor de Deus, deixe eles irem.

— Mas-

Ela não conseguiu terminar, seu grito havia alertado toda a família e eles se contorceram pelo corredor, quase os atropelando em seu desespero. Hux a segurou pelos ombros para ela não cair.

— REN, VOLTE JÁ AQUI! – heroicamente, Poe gritava, liderando uma sucessão de gritos.

— ISSO MESMO, OS DOIS, PRA FORA!

— Cala a boca, Bliss, não sabe o que está dizendo!

— KYLO!

— AH, SE ARREPENDIMENTO MATASSE! RATINHA SUJA, NUNCA ME ENGANOU! NÃO VAI NOS ROUBAR TUDO! NÃO VAI!

— Kaydel, faça ela parar! Ela vai ouvir você!

— É claro, se eu conseguir alcança-los!

— KYLO REN!

— Luke, por favor, não machuque meu filho!

Acompanhando a onda de desespero que a família provocava até o lado de fora da casa, Rose teve apenas o vislumbre de Ren entrando no carro, acelerando antes que seus parentes pudessem chegar perto. Finn gritou por Rey, indicando o óbvio: Ren havia a levado com ele.

— VOCÊ ENLOUQUECEU É?! SEU MONSTRO!

— HEY, PRA ONDE ELE VAI?

— REN!

— ELE A SEQUESTROU! – Finn gritou, afobado. — RÁPIDO! ROSE! ROSE, VOCÊ VIU ISSO? ELE LEVOU ELA COM ELE!

— É, é, nós vimos rapaz. – Maz balançou a mão, sem se preocupar. — Eta qu’eu deixei comida no fogo! Chewie, vamos!

— ARGH! – Mara Jade bateu a perna no chão, furiosa. — Luke, por que deixou eles irem embora?!

— E o que queria que eu fizesse?! Segurasse o para-choque com os dentes?!

Levando a mão ao peito, Rose respirou fundo, um turbilhão de pensamentos a sufocando. Seu instinto de detetive batendo na sua porta e dessa vez, ela permitiu que entrasse. Primeiro, as ações de Rey sendo reavaliadas repetidas vezes em sua cabeça, os sumiços, os olhares, as palavras cuidadosamente escolhidas, e segundo, Ren e o seu desconforto, a sua irritação, a sua busca.

Aaah não.

Não, por favor. Ela não poderia ter sido tão cega.

— Está vendo agora, Watson?

Ah, é.

terceiro, Hux, ainda com a mão em seu ombro, pronto para protege-la ou apenas para se apoiar, ela não sabia, a bengala dele se perdeu quando eles correram atrás daqueles loucos. De qualquer forma, era extremamente confortante.

— É, Sherlock, estou sim. Infelizmente.


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Notas finais do capítulo

Detetive Armitage *eu conheço a Rose há pouco mais de 60 horas, mas se alguma coisa acontecesse com ela eu mataria todo mundo nessa sala e então eu mesmo* Hux