Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 65
Novo amigo


Notas iniciais do capítulo

*foto citada no capítulo.
Boa Leitura ♥



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Murilo Narrando

Eliot e eu andávamos pelo shopping. Ele me pediu para fazer companhia para que ele comprasse algumas roupas. Acabei comprando pra mim também. Sentamos para comer alguma coisa e ele ficou me olhando.

— Sabe que não me contou com todas as letras né? – minhas sobrancelhas se juntaram. – Sobre a sua amiga.

— Ah sim... – desviei o olhar. – A gente não tem nada. Só ficamos de vez em quando.

— Não pareceu isso com toda sua tensão no dia do seu aniversário. Por falar nisso tá usando meu presente? – fiquei o olhando por um tempo e dei um sorriso cheio de afeto.

— Você sabe que isso é impossível. – riu me fazendo dar uma risadinha. – Você me deu um dólmã escrito Chef Murilo. É algo muito profissional. E eu nem sei quando poderei usar.

— Segundo o meu pai muito em breve. – sorriu. – Você está no caminho certo. E quero que o primeiro dólmã que use seja o meu.

— Prometo que será.

— Agora diz... O que há de verdade entre vocês dois? – dei um suspiro pesado.

— Não há nada Eliot. Apenas o que eu te disse. – tomei um gole da minha bebida. – Isso não devia te incomodar.

— Não me incomoda. Só estou tentando entender sua reação aquele dia.

— Ela é sensível. Por mais que não tenhamos nada eu não queria que se sentisse mal. – ele ficou em silêncio. – O que foi?

— Por que ela é tão importante pra você? – apoiei meus braços na mesa e aproximei meu rosto do dele.

— Eu a conheci na clínica quando me internei. – ele ficou me olhando sem reação.

— Ela tem o mesmo que você? – engoliu seco não sei por qual motivo.

— Não. – desviei o olhar. – O que acontece é que os momentos que tivemos lá fizeram com que construíssemos uma ligação forte. Eu e ela não somos isso que você tá imaginando. É algo maior.

— Nossa... Eu te conheci no seu pior momento e te ajudei tanto... Será que eu não mereço essa mesma validação? – dei uma risada anasalada.

— Não é isso. Você tem uma vida normal Eliot. Isso com ela é uma conexão de quem conhece o inferno. E que já voltou dele tantas vezes pra saber que ninguém é capaz de nos entender.

 - Tudo bem. – suspirou. – Só acho que ela é mais importante pra você e isso realmente me deixa chateado. – fiquei olhando em seus olhos. – O que foi? Só por que eu disse que o modo de nos relacionarmos mudou não quer dizer que eu não tenha sentimentos por você.

— Nada como uma conversa franca.

— Você é especial Murilo. E sabe disso. - ficamos um tempo em silêncio. -E o seu ex? – balancei a cabeça negativamente. – Ah... Não vai dizer mesmo que a novela mexicana acabou.

— Vamos embora. – decidi que era hora de partirmos assim que ele tocou no nome do Kevin. Quando cheguei em casa liguei pra minha irmã e foi o mesmo de sempre. Ela estava cada vez mais fria comigo. Sabia que eu precisava ir lá, mas também tinha que pensar em mim. Pelo menos um pouco.

Nessa noite eu estava inquieto. Adam havia saído com um cara, pra variar. Audrey estava trancada no quarto, pra variar também. Olhava meu celular a cada dois minutos e nenhuma nova mensagem. Nada.

— Entra. – Audrey ordenou após eu bater em sua porta.

— Oi. – deitei em sua cama. Ela continuou estudando e me ignorando.

— Cadê seus livros? – a olhei de canto.

— Hoje é domingo. Queria fazer alguma coisa.

— Ela não tá em casa. – me sentei.

— Por acaso perguntei sobre alguém?

— Nunca fazemos nada só eu e você Murilo. – se virou na cadeira e ficou me olhando.

— Pra onde ela foi? – baixei o tom de voz.

— Ela havia dito, mas não lembro. – deitei de novo. – Já tentou mandar mensagem pra ela?

— Não consigo. Sinto que estou sendo idiota já que ela não me manda nada. – ela se levantou e pegou o aparelho da minha mão.

— Pronto. – me entregou.

“Oi.”— vi a mensagem na tela.

“Oi, sumido.”— olhei para o celular e pra ela.

— Responde Murilo.

“Não sumi, você que não fala comigo.”

“Só estou respeitando seu espaço.”

“Acho que eu preciso de um pouco menos de respeito.”

“Então... Estou no casamento de uma amiga. Que tal você colocar uma camisa e vim pra cá?”— pensei um pouco naquela sugestão maluca.

“Manda o endereço. Estou indo.”

Audrey que estava ao meu lado me olhava de forma bem estranha. Quando eu a questionei também com o olhar ela disparou a falar.

— É suspeito você sair correndo quando ela chama. Não acha não?! – cruzou os braços.

— Como assim suspeito? Só estou entediado e quero encontra-la.

— Devia arrumar outro cara pra você ter um caso já que o Eliot trabalha a noite e tem apenas duas folgas por semana. Nos outros dias você vai atrás dela. E fica parecendo que sente necessidade e não carência.

— Ela já me disse que não entende errado.

— Sou eu que estou entendendo assim. E no fim não acho que eu esteja errada. – se levantou e voltou a estudar. E eu acabei deixando aquela conversa pra lá. Até porque eu tinha que me arrumar e ir ao encontro de Patrícia.

Alice Narrando

Minha mãe sorria olhando para o celular. Meu pai chegou ao seu lado e sorriu também. Não sentia curiosidade de questiona-los nada até porque eu sabia que diriam.

— Olha o seu irmão. – me mostrou o motivo. A foto de Murilo com Paty. – Ele tá com o cabelo da forma que eu gosto, com jeito de homem e com uma cara de felicidade. Eu gosto dessa garota, sabia?

— O cabelo e a felicidade dele são por causa dela? – perguntei a olhando.

— Creio que tenha muito a ver.

— O que você quis dizer com jeito de homem? – meu pai a olhou muito sério. Não entendi nada daquilo.

— Não é isso que você tá pensando Vinicius! É jeito de responsável, sem aquele ar de moleque que ele sempre teve.

— Ele tá sozinho em outro País, estudando e se virando. Ele tinha que ficar responsável. É o mínimo que eu exijo dele.

— Vocês exigem demais. – comentei baixinho.

— É mesmo? Só pensamos no bem de vocês. Ingrata.

— Tenha calma com ela Raíssa. – o tom de voz do meu pai continuou grave como antes.

— Você a defende tanto e a protege como um passarinho. Alice precisa também ouvir as coisas. – eles ficaram se olhando.

— Não comecem a brigar por minha causa. Vocês já fizeram isso por vezes demais.

Orlando havia chegado lá em casa como combinamos no dia que nos encontramos. Ele precisava de alguém pra desabafar alguns problemas e eu... Eu era imparcial.

— Arthur sabe que você tá recebendo outro garoto aqui em casa que não seja os amigos de vocês? – minha mãe perguntou sem que ele ouvisse.

— Ele não manda em minha vida. E foi com esse controle todo que você e o papai se afundaram quando adolescentes, não foi?

— Não Alice. Esse era o menor dos nossos problemas. Agora... O seu primo é alguém que... – a interrompi.

— Pode parar por aí. Nem comece a dizer as qualidades dele. Você e o papai o tempo todo o exaltam. Arthur é integro, honesto, o perfeito. Vocês não sabem de nada. Ele praticamente me traiu, ele se droga, ele já fez muita coisa errada para o pai dele, ele... Eu nem sei mais quantas coisas dizer do Arthur mãe. Mas esse príncipe aí que vocês inventaram não existe. – sai a deixando completamente assustada.

— Desculpa a demora. – o levei até o sofá.

— Então... Você ficou de me explicar sobre o que acontece contigo.

— Nunca ouviu falar? Torres é uma cidade pequena e todo mundo fala de todo mundo.

— Principalmente dos Montez. – sorriu. – Tá. – suspirou. – Ouvi dizer que você é igual a uma boneca. Mas não entendi muito bem o sentido. Achei que era a aparência. – deu uma leve risadinha.

— É no sentido de eu não ter emoção igual a uma boneca.

— Você nasceu assim? – concordei. Depois contei a ele tudo que havia acontecido, o diagnóstico, a minha melhora e regressão. – Poxa Alice, deve ser uma barra isso tudo.

— É. É mesmo. E deve ser horrível estar perto de alguém como eu. Pelo menos os meus amigos reclamam.

— Eu não reclamaria. – pegou em minha mão. – Mas ainda não sou seu amigo. – a soltou.

— Você é legal. Desde o dia que me deu a carona eu achei. É bom conversar com alguém que não seja as mesmas pessoas de sempre.

— Sei como é isso. Também não converso com muita gente diferente. – sorriu. – Onde você vai passar as férias de julho?

— Aqui mesmo. E você?

— Na verdade eu não estarei férias, eu trabalho. – forcei um sorriso. – Hoje sai de lá e vim direto pra sua casa porque havíamos combinado aquele dia. Eu espero que não tenha sido por educação.

— Não. Não foi. Como eu disse, eu estou precisando conversar com alguém diferente.

— Vamos falar de coisa boa então. – ele começou um assunto ameno e eu estava respondendo quando vi a porta abrir. Arthur entrou e pareceu estranhar muito a cena que via.

— Resolvi passar aqui antes de ir pra faculdade. Só queria mesmo te ver, Rafael está no carro me esperando. – olhou para o garoto. – Oi Orlando.

— Oi. – como eu não me movimentei ele veio até a mim e selou nossos lábios.

— Estou indo. Eu te ligo mais tarde. – concordei e ele se foi.

— Acho que ele não gostou muito de me ver aqui.

— Não me importo. Ele não vai reclamar, sabe que é perder tempo... Eu realmente não me importo. Nem um pouquinho.

— Deve ser difícil namorar você. – riu. – Como é esse namoro? Digo... Se você não pode sentir nenhuma emoção...

— Não dá certo. E eu tentei terminar. Na verdade terminei. Mas como eu ainda estava oscilando na regressão eu acabei voltando... Foi um erro. Um grande erro.

— Você ainda pode terminar novamente... – nos olhamos, ele quase sorria.

— Eu te disse pra não se interessar por mim Orlando.

— Tarde demais. – seu olhar foi pra minha boca. – Você é a garota mais linda de Torres. É impossível não se interessar por você. E não banque a inocente, você sabia da minha intenção desde o início.

— Saber da sua intenção não significa que não possamos ser amigos. Ou significa?

— Caso eu não consiga te fazer mudar de ideia significa.

Mudei de assunto e ficamos pouco tempo conversando até ele ir embora. Mais tarde quando Arthur me ligou ele estava normal e surpreendentemente não disse anda a respeito do cara que ele mais detesta estar em minha casa. Por mim era melhor assim. No outro dia antes de ir a aula já começou o stress com os meus pais.

— Seu irmão quer que você vá pra lá passar suas férias com ele. – fiquei olhando minha mãe. – O que foi Alice? Não vai dizer nada?

— Ele não tem férias de julho. Eu vou fazer o que lá se ele estuda o dia inteiro?

— Pensei nisso. Você poderia levar uma de suas amigas ou primas.

— Não mãe, obrigada. Estou possessa com Murilo. E não me soa nada bem passar minhas férias com ele. – me levantei.

— Não abuse dos poucos sentimentos que tem. – meu pai avisou me fazendo bufar.

Quando cheguei à escola o assunto era Rafael e Kevin. Ninguém acreditava que eles realmente haviam se separado.  

— Acho que tem outro cara no meio. – Alê opinou. – Não é possível que todo aquele amor de Kevin acabasse assim tão rápido. Só se alguém fez com que acabasse.

— Você é burro igual Giovana né? Ainda não entendeu que é o pai dele que tá por trás disso tudo?

— O Caleb é muito atoa mesmo pra poder acabar com o namoro do filho.

— Pra fazer o mal ele sempre arruma tempo. – fiquei olhando todos discutindo.

— É nosso último ano e estamos preocupados com o que o Caleb faz. Isso é injusto.

— E você acha justo deixarmos nossos dois amigos perderem a chance de estarem juntos por causa de um cara ruim desse?

— O que você acha Alice? – revirei os olhos.

— Eu não acho nada. E você sabe disso.

— Agora ela é assim. Nunca opina. Mas quando estava tudo normal você matava e morria pelo Kevin.

— Quando ela se der conta vai se arrepender para o resto da vida, não precisa dessa pressão em cima dela. – fiquei pensando na fala da Otávia enquanto íamos para a sala. Na saída eu ainda pensava naquilo e estava absorta demais em meus pensamentos. Só vi quando atravessei a rua na frente de um carro e ele quase bateu em mim.

De repente, os braços de alguém me envolveram completamente. Vi o rosto de Orlando. E depois o de Arthur e de todo mundo.

— Alice você é louca? – uma das minhas amigas questionou em um tom urgente e histérico.

— Ela não deve ter visto o carro. – meu namorado falou enquanto me tirava de perto do meu novo amigo. – O que tá fazendo aqui?

— Vim vê-la. Havíamos combinado ontem. – eles ficaram se olhando.

— Não acho que isso deva acontecer, esses encontros. É muito perigoso pra ela.

— É? Tudo é perigoso. O mundo é um lugar muito perigoso. E sabe de uma coisa? Você está distraído demais para protegê-la.

— Eu não sou indefesa. – reclamei sem olhar para nenhum dos dois.

— Nunca te vi assim. Posso cuidar de você porque me preocupo com você. – a resposta de Orlando fez Arthur ficar ainda mais nervoso.

— Vem, vamos. – olhei para o meu namorado. – Por favor. – Orlando iria começar a dizer algo, mas resolvi acabar com aquilo. Ainda mais que todos nossos amigos assistiam a cena.

— Vou com ele. A gente se fala depois.

Fiquei um tempo em silêncio quando entrei no carro, mas como chegaríamos rapidamente em minha casa, resolvi dizer o que estava pensando.

— Obrigada. – me olhou sem entender. – Por não brigar comigo por eu entrar na frente do carro. – deu um pequeno sorriso e segurou minha mão de uma forma carinhosa.

— Eu sei que você não viu. – seu olhar mudou e ele voltou a olhar pra frente. – Por que combinou de se encontrar com ele Alice?

— Hum... Acho que é porque ele não fica o tempo todo falando de como eu estou diferente e de como eu sou desagradável agora. – abaixei o rosto. – Prefiro estar com ele. Sei que deve ser difícil ouvir isso.

— Nunca disse que você é desagradável.

— Você não, mas todos sim. E você... Você mudou comigo. A gente mudou. E eu sabia que isso aconteceria. E foi esse o motivo de ter terminado.

— Se arrependeu de voltar? – me olhou e eu concordei gestualmente. A forma como ele respirou de algum jeito cortou meu coração. – Mas eu não vou te deixar. Então... Se você quiser terminar comigo mais uma vez, vai ter que fazer isso sozinha.

— Sabe que não quero te magoar. Você acha que a gente devia levar isso até quando? Você vai se prender a mim invés de tentar ser verdadeiramente feliz com alguém?

— Sou feliz com você Alice, mesmo que eu tenha receio de estar fazendo a coisa errada. Não quero te obrigar a nada. Por isso se quiser terminar, termine.

— Vamos nos casar e ter filhos? Por que é mais fácil? Por que você é o meu primo? Por você ser quem meus pais sempre conheceram e quem eles admiram? É muito adequado né?

— Alice... – parou em frente minha casa e desligou o carro. – Eles apenas sabem que eu te conheço. Emoções alteradas, agora a falta delas... Você age como se estivesse tudo bem para não preocupar ninguém, mas não está. O seu problema é algo grave. E eu vou sempre te ajudar.

— Não quero alguém que me ajude. Preciso de um namorado e não de mais alguém preocupado.

— Não dá pra ignorar a sua condição amor.

— Então eu acho que devemos repensar se vamos ficar juntos. Seja meu primo e meu amigo. Assim me ajudará bastante.

Entrei em casa com a certeza que havia feito a coisa certa, mesmo que o tenha deixado magoado. Precisava tomar uma atitude. Sempre pensava em fazer isso e nunca fazia.

— Que história é essa de você estar amiguinha do Orlando? – Kevin entrou em meu quarto na noite daquele mesmo dia. – Alice eu já estou cheio de problemas e você vem com mais essa agora?

— Essa? Não posso conversar com ele? É proibido?

— Você sabe que ele te quer? – concordei. – E mesmo assim você continua conversando com ele? – concordei mais uma vez. – Você não tá nem aí para o Arthur né? – se sentou em minha cama e passou a mão no rosto. – Devia estar. Você não vai encontrar alguém igual a ele.

— Disse tudo o que queria? Eu quero dormir.

— Você é pior que seu irmão. Nunca vi tão teimosa. – nos olhamos. – Alice... Eu nem podia estar aqui. Mas eu estou preocupado. O Arthur precisa estar bem pra consolar o Rafael agora, por favor, me ajuda.

— Você só pensa em você? Tenho meus próprios dilemas, sabia?

— Tá esquecendo que eu me preocupo com você mais que tudo? Você perdeu as emoções, mas não perdeu a memória. Não faz assim Alice.

— O que quer que eu faça Kevin?

— Só se acerte com ele. Para de se indispor por causa daquele idiota. Você e Arthur têm uma história linda de anos e que ninguém vai conseguir destruir... Só vocês tem esse poder. Não façam isso.

— Não vejo sentido em estarmos juntos. – admiti com o que parecia ser culpa. – Não posso dar a ele nada Kevin. E isso me mata.

— Se te mata você sente. E se você sente faz sentido. Assunto resolvido?

— Eu acho que eu te amo. – encostei-me a seu ombro.

— Você costumava ter certeza.

— E o assunto do seu pai? Não vai resolver isso como sempre faz?

— Não tem como resolver. Vou tentar achar algo contra ele pra uma contra chantagem. Mas não acho que Rafael vai me aceitar de volta depois de tudo que eu vou fazer.

— O que você vai fazer Kevin? – me afastei e o olhei.

— Namorar Diana. – desviou o olhar. Era notável que era difícil pra ele dizer aquilo. – Amanhã ela já irá postar fotos da gente juntos e eu irei busca-la na escola.

— Todo mundo vai enlouquecer. – pensei em nossos amigos.

— E com razão. – empurrou os cabelos pra trás acho que em uma atitude de tentar manter o equilíbrio.

— E como vai ser esse namoro? – ergueu os ombros e me olhou por cima. – Só quero saber como vai funcionar... Vai ser um namoro normal?

— Normal como o seu e do Arthur? – acabei ofegando sem querer.

— Já disse que estou esperando a hora certa ok? – meu semblante com certeza era de desaprovação.

— A maldita hora certa. – deu uma risadinha típica dele. – Não vou entrar em detalhes sobre esse namoro ridículo.

— Tá bom. – suspirei. – Mas me promete que vai sair dessa.

— Prometo. – sorrimos um para o outro como se aquilo fosse um pacto, um acordo que não poderia ser quebrado. E por mais que eu não me importasse mais com quase nada, eu ainda conseguia me preocupar com ele. E no fundo eu sabia que isso era algo muito bom.


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Notas finais do capítulo

Provavelmente até amanhã ♥



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