Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 62
Proteção perigosa


Notas iniciais do capítulo

*foto citada no capítulo.
Boa leitura ♥



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Murilo Narrando

Jamais imaginaria que o aniversário do irmão de Patrícia também tinha o aniversário dela de bônus. Segundo ela os dois nasceram no mesmo dia só que com dois anos de diferença. E na verdade ela queria comemorar apenas o dele e de última hora ele a convenceu a comemorar o dela também.

— Você sabia disso? – perguntei a Audrey.

— Sabia. Acha que insisti tanto em você vim por quê? – bufou. – E você achou que eu estava afim do irmão dela! Isso foi ridículo Murilo. Nós dois namoramos.

— Desculpa. – passei a mão em seu queixo. – Eu estava só brincando.

— Já posso ir embora? – Adam estava entediado.

— Se quiser magoar a Paty sim. – nossa amiga respondeu com um sorriso amarelo.

— Voltei. – a aniversariante se sentou ao nosso lado. – Já cumprimentei os parentes, alguns poucos amigos e tirei as fotos, então já posso ficar tranquila né?

— Depende do que você chama de ficar tranquila, porque em uma festa de aniversário nunca ficamos tranquilas. – Audrey constatou sorridente.

— Vamos fazer alguma coisa amanhã pra comemorarmos? Você me deve isso por ter me escondido. – falei a olhando e vi que seus olhos brilharam.

— E aonde vamos? – meu celular vibrou assim que ela acabou de fazer a pergunta. Peguei e fiquei pensando em qual lugar poderíamos ir.

— Você que escolhe. – a observei antes de abrir a mensagem de Eliot que dizia que queria muito me ver. Já fazia uma semana que saímos e desde aquele dia conversamos quase que todo tempo que estávamos livres, o ruim é que esse tempo não era muito já que eu estudava o dia todo e ele trabalhava a noite.

No outro dia como era domingo a gente acabou indo a jardins e parques da cidade, foi uma tarde entre apenas eu e Paty e mesmo sendo só nós dois foi muito boa. Isso não era novidade, porque a gente se divertia muito junto.

— E então foi isso. – acabei de falar já em casa, após contar tudo sobre eu e Eliot.

— E você acha que isso vai dar certo? – nos olhamos. – Digo... Se envolverem sem se envolverem... É estranho.

— Tá tudo certo. Já sabemos que não dá pra termos um relacionamento e então foi esse jeito que encontramos de estarmos juntos.

— Espero que corra tudo bem. – ela bateu os cílios enquanto sorria.

— Você não ficou mal por isso né? – observei sua reação.

— Claro que não. Você vai deixar de ser meu amigo por se encontrar com ele?

— Mas que pergunta! Lógico que não!

— Então não tem nenhum motivo para eu estar mal. – pensei um pouco no que eu ia dizer e na forma que eu diria.

— É por você ter dito que... – ela me cortou.

— Esquece isso Murilo, já passou.

— Só me preocupo com a forma que você se sente. Não vou te dizer nada se for algo ruim.

— Quer construir uma redoma grande o suficiente que possa me colocar? – se levantou. – Fique tranquilo, eu estou bem. Vou indo, a gente se fala.

Depois que nos despedimos fui para a cozinha beber água e vi que Audrey estava lá comendo, contei a ela da tarde e dos lugares que fomos e encerrei falando sobre ter aberto para Patrícia que eu estava saindo com Eliot.

— Você é um idiota. Não devia ter feito isso. – ela estava muito embravecida.

— Por quê? – minhas sobrancelhas se juntaram demonstrando o quanto eu estava confuso.

— Ela fingiu uma reação positiva Murilo. É óbvio que ela não gostou nada de saber disso e deve ter doído muito nela. Você devia ter um pouquinho de noção. Tem coisas que não precisam ser ditas e uma delas é que tá saindo com Eliot. A garota gosta de você.  – arredei a cadeira.

— Você tem certeza disso? – olhei em seus olhos.

— Claro que tenho. Por que tá eufórico desse jeito? Não vai dar uma crise de ansiedade por isso né? – uma ruga de preocupação surgiu em sua testa. – Murilo tá tudo bem, já tá feito. Ela vai superar com o tempo.

— Não, não vai. – levantei rapidamente. – Preciso ir vê-la. – avisei e sai indo até o apartamento de Paty. A mãe dela estava saindo e disse que não tinha ninguém em casa, eu perguntei se ela tinha certeza, ela foi olhar e a filha estava tomando banho. Pedi para esperar e ela deixou. Assim que ela saiu como o banheiro era no quarto da garota, eu fiquei por lá mesmo e sentei na cama esperando... Só que não consegui ficar nem um minuto quieto.

— Patrícia. – chamei da porta. Ela não respondeu. – Patrícia. – continuou sem responder. Dei alguns toques e chamei por seu nome mais algumas vezes. Avisei que abriria a porta e quando rodei a maçaneta vi que estava trancado. Óbvio. A solução foi forçar e quebrar o puxador. Ela estava tremendo, assustada e... Nua.

— Você não me ouviu te chamar?

— Aqui dentro não dá pra ouvir muita coisa. Por que você tá aqui? – ela estava tão surpresa e com medo que nem se ligou no que estava acontecendo ali.

— Estava preocupado. – meus olhos foram para cada canto do banheiro, fazendo uma visão geral do cômodo para ver se não encontrava nada estranho.

— Você tá me tratando como se eu tivesse na clinica é isso mesmo? – seu olhar passou de assustado para extremamente furioso. Ela apontou os pulsos pra mim. – Quer ver meu corpo todo? Pode ver, eu estou pelada mesmo.

— Não é isso... – eu não sabia nem o que dizer. E ela percebeu.

— Vai embora Murilo. – não me mexi. – SAI DA MINHA CASA.

— Por que isso te revolta tanto? Só estava preocupado com você.

— Passou pela sua cabeça que eu ia me machucar por você estar com alguém. Isso é infinitamente soberbo.

— Não é isso. – passei a mão em meu rosto nervoso e inquieto. Andei de um lado para o outro.

— Você só sabe falar isso? – nos olhamos.

— Só achei que você gostasse de mim e então minha ficha caiu que sendo frágil do jeito que você é não foi legal saber daquilo. – ficamos nos olhando por um bom tempo. – Diz alguma coisa.

— Eu já disse. Vai embora. – eu me aproximei e envolvi os braços em torno dela. – Murilo eu estou nua e você está se molhando. – afastei meu rosto e fiquei a olhando bem de perto.

— Não use artifícios como raiva comigo. Eu quero saber se está bem.

— Por que se importa tanto?! – desviei o olhar. – Não sou sua responsabilidade só porque nos conhecemos na clínica.

— Eu me importo porque te entendo. – afastei algumas gostas de água de seu rosto. – E acho que você pode aceitar isso, não pode? – seu corpo pareceu estremecer diante ao meu.

— E qual o motivo de ainda estar tão perto? Continua se molhando. – tentou me afastar e eu abaixei meu braço segurando sua cintura. Sua respiração ficou ofegante. Tentei manter o contato visual, mas ela fechou os olhos e em seguida encostou a testa em meu peito. – Sai Murilo. – pediu com a voz baixinha.

— Eu queria só que eu não consigo. – admiti. Ela levantou a cabeça e me olhou.

— Eu estou bem. É sério. Eu juro.

— Eu sei. Não estou mais preocupado. – franziu a testa esperando uma explicação. – Estou atraído. – seu olhar voltou a ser de surpresa. – Fortemente atraído. – inclinei minha cabeça para frente. – E isso está me deixando paralisado. Faz alguma coisa, por favor.

— Você sabe muito bem o que eu quero fazer. – nos olhamos.

— Vá em frente. Acaba logo com isso. – parecia que os papéis haviam sido invertidos, pois eu estava totalmente desestabilizado e ela tinha muito mais o controle de suas atitudes, respiração e de toda a situação. Quando Patrícia puxou meu rosto e me beijou pensei que pudesse ser apenas isso. Talvez a gente nem se encaixasse ou não levasse isso a outro nível. Grande engano. Em menos de cinco minutos estávamos transando naquele banheiro e mais alguns minutos depois em sua cama, completamente molhados.

— Você é sempre insaciável assim? – ela perguntou sorrindo deitada em meu peito enquanto eu fazia carinho em seu cabelo.

— Em toda minha adolescência eu fui. – ri. – Não sou mais.

— Vamos voltar alguns minutos atrás. – me olhou estreitando os olhos. Seu celular vibrou e ela o pegou. – Sua irmã acabou de comentar na foto que postei nossa hoje.

— O que ela escreveu?

— Que a foto é fofa e que somos lindos. – ficou mexendo no aparelho. – Respondi. – sorriu. – Ela é uma fofinha né?

— Estou um pouco preocupado. Ela tá viajando com os amigos e o namorado e tá sempre me ligando e mandando mensagens. Tá acontecendo alguma coisa. Ela não tá muito bem. Procurei o meu primo e ele disse que é por causa do problema dela. Já te contei a respeito.

— Sim. Esse primo... É o... – me olhou atenta.

— Não. É o meu primo que a namora. – respirei fundo. – O outro é irmão dele e a gente nem conversa.

— Você engoliu seco. Isso te incomoda.

— Muitas coisas me incomodam. – desconversei.

— Já que estamos falando disso... – ela se sentou. – O que foi isso que fizemos? Não responde sexo. Eu sei. Eu quero saber... Por que fizemos, aonde isso vai nos levar, o que você tá pensando...

— Nos sentimos atraídos um pelo outro e acabou acontecendo Patrícia... Eu não sei aonde isso vai nos levar, mas... Eu não estou procurando uma namorada. Eu não quero namorar.

— E o que você está pensando? – fiquei olhando pra ela.

— Sendo bem sincero? – ela concordou. – No quanto foi bom. – vi sua face corar e ela se deitar novamente.

— Isso me leva a crer que vai querer repetir...

— O ansioso aqui sou eu, se esperasse mais dois minutinhos eu iria te perguntar se havia alguma chance de por acaso... Acontecer outra vez. – seus olhos se levantaram encarando os meus. – Isso por acaso vai nutrir o seu sentimento?

— De onde você tirou que tem sentimento? Eu só era afim de você.

— Não mente pra mim. E todo mundo já percebeu o quanto você sente... Kevin, Adam e até Audrey.

— Talvez nutra Murilo. Não vou mentir. Mas eu já entendi que é sem me corresponder e sem compromisso. E que você vai continuar vendo o seu ex. E quem sabe mais quantos caras e mulheres.

— Mais nenhum. – suspirei. – Não quero mais problema pra minha vida.

— Sua irmã de novo. Ela mandou uma mensagem pedindo o meu número... Disse que estou sempre com você e que ela quer ter contato comigo. – nos olhamos. – Posso passar?

— Pode. – fiquei pensando naquilo.

— Se eu a conquistar eu te conquisto por tabela? – dei uma risada alta.

— Vou ir embora. Alguém pode chegar e eu vou sair com a roupa toda molhada. – me preparei pra levantar. – Tenho que consertar sua porta.

— Relaxa aquela maçaneta já estava meio estragada. – ela acompanhou o meu olhar que estava em seu corpo. – O que foi?

— Sei lá. – sorri. – Isso tudo é muito louco.

— Em um momento você estava preocupado e em outro se mexendo freneticamente dentro de mim? É, é sim, também acho. – me virei e fiquei por cima dela a beijando.

— Promete pra mim que se não tiver legal pra você vai sair fora e não ficar sofrendo só pra estar comigo?

— Você é muito fofo, sabia?! – sorri. – Porra Murilo, você é o cara mais fofo do mundo.

— Dizem muito isso. – beijei seu rosto. – Vou colocar roupa.

Sai de lá e dei sorte de entrar em casa e não trombar em ninguém. Tomei banho pensando naquilo, sem chegar a conclusão alguma. Se eu me preocupasse menos com ela não tinha acontecido nada disso. Agora eu devia maneirar nesse cuidado excessivo. Patrícia sabia muito bem até onde ir para o seu bem. Já eu podia dizer com toda certeza que comigo mesmo não era assim. Eu não tinha essa sabedoria.

Alice Narrando

Depois de saber que eu estava cada vez pior a viagem se tornou não tão legal pra mim. Tudo o que eu procurava era apenas me distrair. Incomodava tudo e todos pra isso. Até mesmo o meu irmão que estava tão longe. E agora era o meu tio Gu. Ele contava histórias do passado pra gente com a tia Tamy a meu pedido e até que estava bem mais interessante do que eu imaginei.

— E então Luna fez um escândalo só porque o Vinicius decidiu ir comprar churros para Raíssa. – ele contou e riu. – E no outro dia o inferno começou. Ela contou a ele que Ray a ajudou a se encontrar com Ravi, o que fez com que Vini ficasse possesso e quase matasse o garoto na porrada.

— Que loucura! – Arthur exclamou surpreso. – Minha mãe realmente não tinha nada na cabeça.

— Daí entendemos o jeitinho dela. – Lari comentou levando um tapa forte de Otávia.

Ele contou mais casos, alguns engraçados outros inacreditáveis. Um tempo depois estávamos apenas nós dois enquanto algumas pessoas foram tomar banho ou voltar para o mar nesse fim de tarde.

— Se você quer mesmo ficar com Arthur tem que saber que vai passar por poucas e boas com ela. – meu tio me avisou de forma séria e preocupada se referindo a tia Luna. – Mas se vocês se gostam mesmo não desiste por isso. – sorri.

— Sabe... A história de amor entre você e a tia Tamy é tão linda, ela te doou parte do fígado dela. Isso é incrível. – nos olhamos. – Minha mãe fingiu uma traição para proteger o meu pai da própria fúria. – suspirei. – Todos os amigos de vocês tem uma história linda e romântica. E... Eu sinto que por eu ser como eu sou eu nunca vou viver coisas desse tipo.

— Achava que você já vivia. Bom... Mesmo ainda sendo uma adolescente, nessa idade já temos certas percepções...

— Não consigo achar nossa história normal. Eu estou o prendendo em um ciclo de sofrimento sem fim. Essa devoção que Arthur sempre teve por mim desde novo é... Prejudicial a ele. E o destino foi cruel o bastante pra me fazer ter emoções pra tornar tudo ainda pior.

— É... – ele respirou fundo enquanto olhava quem estava no mar. – Não posso opinar algo que você sente em sua própria pele. Mas... Eu nunca vi entre todos os seus amigos um amor tão forte transparecer em um olhar como em Arthur.

— Ah... Eu já vi. – olhei pra frente.

— Kevin? – ele quase riu.

— Por que essa reação? Você não viu a forma linda que ele deu a aliança para o Rafael? A metáfora do castelo... Foi muito lindo. Ele resgatou algo de sua infância e trouxe para todo o contexto de necessidade que ele sente da presença do namorado.

— Pode até ser. – concordou. – Mas eu não vejo muito futuro nesse namoro...  – questionei com o olhar. – Dois bicudos não se beijam. Precisa de alguém mais pacífico pra dar certo com o filho do Caleb e Kira. E além do mais, o Rafael em seu egocentrismo sempre irá dominar e controlar Kevin. Ele percebeu a fragilidade dele emocionalmente...  – parou de falar parecendo se arrepender.

— Fragilidade emocionalmente...? – questionei com cuidado.

— Murilo. É o triunfo de Rafael. Foi ele que o tirou daquele sofrimento. Ele sempre vai usar isso para conseguir o que quer de Kevin.

— Tá. Mas se ele o tirou desse sofrimento ele tem direito de exigir qualquer coisa dele mesmo. E eu concordo com isso!

— Isso não é amor Alice. – fiquei o olhando tentando entender.

— Ah entendi. Você, assim como o meu pai, também acha que Kevin e Murilo se amam.

— Não acho nada. Nem mesmo acompanhei muito os dois de perto na época, estava muito ocupado com o abrigo. Só vejo as conversas de Kevin e Rafael e sei que não são certas algumas coisas. Mas Alice... É só minha visão. Não quer dizer que seja uma verdade absoluta. O seu pai é muito sábio, sempre foi. Se ele acha que o seu irmão e o Kevin se amam então eles realmente se amam. Só que ele deixou de sofrer ao lado de Rafael e é com ele que ele vai ficar até quando o loiro quiser. Ele tá completamente dominado. Isso é maior que o amor.

— Como pode ser? – franzi a testa.

— É um motivo máximo que nos leva tomar certas atitudes. Em uma ampla época da minha vida, por exemplo, eu só queria saber de pegar o máximo de mulheres que eu conseguia. Eu estava dominado.

— Mas pelo que?

— Por essa vontade de não ter compromisso. Já o Kevin tá dominado pela sensação de gratidão ao Rafael. Ele acha que só vai ser feliz com quem tirou o sofrimento dele.

— É complexo. – conclui após um tempo pensativa.

— Sim. Um pouco. – Arthur se aproximou e me beijou.

— Vou ir ver com Tamy se a gente vai sair para comer alguma coisa hoje. – nosso tio saiu rapidamente.

— O que estavam conversando? Você estava tão concentrada.

— Sobre amor e relacionamento. Esses adultos são tão sábios e brilhantes né? – ele riu.

— Adultos né Alice. Experientes e errantes. É mais fácil aprender com os erros. – suspirou. – As meninas decidiram comemorar o aniversário delas aqui invés de semana que vem em Torres. Vai ser amanhã, vão passar a tarde na correria para comprar bolo e coisas de comer. Você vai querer ir com elas né?

— Tá perguntando por que tá preocupado não é?! – desviei o olhar.

— Alice... Só toma cuidado. Evita qualquer perigo.

— Andar agora é perigoso pra mim Arthur. E você sabe disso.

— Por isso eu não queria que você fosse. Mas sei que não posso opinar. E se você quer ir tem que ir. – suspirei.

— Vou me cuidar, eu juro. – ele me abraçou parecendo um pouco mais aliviado.

— Você não imagina o quanto eu sofro ao te ver sofrendo. – desabafou baixinho em meu ouvido. Apertei o seu corpo lembrando do quanto eu não queria que aquilo acontecesse. Era pra evitar tudo isso que eu terminei. E então ele me mostrou através do seu olhar que isso aconteceria mesmo distantes. Ele se preocuparia e sofreria. Perder o movimento do corpo, não ter reflexo... Tudo isso iria fazer parte da minha vida novamente e eu só esperava francamente que eu aguentasse passar por tudo isso.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã (com certeza, eu acho kkkk) ♥



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