Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 53
Invertido


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Alice Narrando

Os meus pais ainda não sabiam da minha tatuagem. Eu estava escondendo bem. Mas o grande problema é que precisava passar a droga da pomada e eu não conseguia passar sozinha. Minha sorte foi ter me encontrado com as meninas e uma delas passado pra mim. E assim seria até cicatrizar. Ou então até eu criar coragem de contar pelo menos pra minha mãe.

No sábado a noite recebi a notícia que Arthur havia ido embora. Talvez não embora. Ele decidiu que passaria um tempo longe de Torres. Não o culpo, se eu pudesse também sumiria.

— Um domingo alegre em família, oba! – Yuri disse fingindo animação após descer e encontrar quase todo mundo.

— Família e agregados. – Ryan levantou o braço.

— O meu neném tá cada vez maior. – Yu se ajoelhou e beijou a barriga de Sophia que estava sentada.

— Sai. – ela mandou o empurrando. – Já disse que eu não gosto quando você gruda em minha barriga. – a maioria riu menos eu, ele e... Rafael. Notei pela sua expressão que estava preocupado. Não sei se com Arthur ou Kevin. Ou os dois.

— Meu amor – Kira chegou com Caleb. Ela se referia a Fael e veio até ele. – Dá pra colocar um pouquinho só de ponderação na cabeça do meu filho? Ele está trancado no quarto e não quer deixar nem as camareiras limparem. Vocês brigaram?

— Não. Mas vai ser difícil eu te ajudar já que ele não quer me atender.

— Poderia ir até lá então? – ele pareceu não gostar da ideia.

— Ele deve estar querendo ficar sozinho, acho melhor darmos um tempo a ele.

— Mas ele precisa sair de lá logo. E as fotos são semana que vem. – vi que Rafael não gostou nada do comentário dela já que ele fechou a cara.

— Você devia estar preocupada se ele está bem. – ele disse a olhando diretamente.

— Kevin? – ela riu. – Ele é autossuficiente. Ele não necessita de qualquer ajuda, apoio ou interação dos outros para sobreviver. Ele sempre teve essa autonomia desde bebê. Seja o que for pode ter certeza que ele já está dando um jeito de resolver sozinho.

— Já cumprimentei o Mark e o resto, agora eu vou indo. – Caleb disse chegando e beijando o rosto da esposa. – Preciso organizar as coisas para o evento da outra semana.

— Ok. Eu te ligo quando voltar. – eles se despediram e ela voltou a olhar Rafael.

— Vou lá ficar com os adultos. Qualquer novidade sobre ele me conte. – ele aceitou gestualmente e ela saiu.

— Ele tá assim por causa do Arthur né? – Yuri perguntou e Rafa concordou.

— Alguém explica essa história dele ter ido passar um tempo na capital? – Soph pediu enquanto alisava a barriga.

— Segundo Kevin é algo relacionado ao pai deles... Eu não sei, ele não me disse nada. O celular dele segue desligado, mas ele tá em contato com a mãe.

— Não sei por que o espanto. Arthur já saiu de casa pra estudar. Ele tem liberdade de sair daqui quando e como quiser. – Yuri reclamou.

— A síndrome do irmão mais novo ataca novamente. – Gih disse brincando e riu.

— Mas ninguém aqui achou estranhou essa decisão de Arthur? – olhamos Ryan.

— Não. Arthur é fechado, na dele. Ninguém saberia qual decisão ele estava prestes a tomar. Talvez ele já quisesse isso há um bom tempo.

— E por que só agora teve coragem? – Otávia questionou.

— Isso sem o Kevin é um horror! – Lari quase gritou. – Não vamos chegar a lugar nenhum.

— Tá bom. – falei vendo que me olhavam. – Vou lá atrás dele.

— Vou com você. Só quero saber se ele tá bem. – Rafael se levantou me acompanhando. Quando chegamos não precisamos ser anunciados já que ele havia deixado passe livre a mim, mas acho que se arrependeria disso. Assim que bati na porta do seu quarto e abri vi que ele estava molhado com a toalha amarrada na cintura. Como ele não viu Rafa ele abriu a porta completamente e... Danilo estava no quarto também.

— Você quer me foder? Enfia alguma coisa em meu rabo, não traz o Rafael aqui sem avisar. – ele falou depois que o loiro saiu. Seu nervosismo chegou a me assustar. – Vou vetar seu nome na recepção.

— Calma Kevin, desculpa. Como eu ia adivinhar que você estava com ele aqui? O que estão fazendo?

— Conversando. Coisa que aquele imbecil acha que um gay não pode fazer com um hétero. – o outro respondeu um pouco ofendido.

— Mas vou ter que concordar que a cena não pegou bem. Estava tomando banho enquanto conversavam?

— Sim, claro. Confesso que tive que me segurar para não atacar esse corpo viril, másculo e cheio de veias do Kevin. – um olhou para o outro com o que se assemelhava a nojo. – Eu queria muito ser seu amigo, mas não dá.

— Você não tem escolha. Se afasta e eu conto para o Ravi o que fez com a sua ex namorada e que está com a filha dele. – passei os olhos entre um e o outro.

— Como você sabe? – ele certamente não devia saber disso. E esse fato era uma novidade pra mim também.

— Não sabia. Suspeitei. Ela tá mais receptiva e disposta. Claro que seria por sua causa.

— Não faz isso. Eu sou apaixonado por ela, você sabe.

— Então seja um bom amigo. – ele deu um sorriso intimidador enquanto acabava de se vestir.

— Você me ama demais. – Danilo resmungou. – Só tenta controlar seu namorado.

— Vai atrás dele? – perguntei olhando para o Kevin.

— Não. Eu não fiz nada de errado.

— Kevin... – ele me cortou.

— Já está na hora dele entender que eu não vou trai-lo com ninguém.

— Muito menos comigo. – tentei ignorar Danilo. Ele realmente era parecido com Kevin.

— Todos estão querendo saber sobre Arthur. – cruzei os braços. – E só você pode ajudar.

— Eu? Tem certeza? Porque eu sei tanto quanto vocês.

— Pode ser, mas você vai descobrir mais, não vai? – ele ficou me olhando.

— Não. – eu tinha certeza que minha expressão entregava a minha surpresa. – Se ele quer sumir... Que suma. – ele começou a arrumar o cabelo me deixando engasgada e sem saber o que dizer. – E se puder ir eu tenho assuntos importantes a tratar com Danilo sobre a irmã dele.

— Não estou acreditando nisso. – olhei em seus olhos.

— Pois acredite. Arthur foi longe demais com a ideia de ser aliado do nosso pai. Eu simplesmente não consigo me importar.

— Você não está se importando com o ciúme desmedido do seu namorado e com o seu irmão... Tá voltando a ser aquele Kevin? É minha culpa né? Ter feito você sentir tanto agora faz você não querer sentir mais nada.

— Você sabe o quanto eu odeio quando age igual a ele. – ele significava Murilo. Sempre. Ficamos nos olhando. – Só vai pra casa e me deixa em paz.

— Você está me magoando Kevin...

— Então vai. Antes que se magoe ainda mais.

— Você não se importa nem se eu vou estar bem até chegar lá?

— Conheço Rafael. Ele tá te esperando lá fora.

— E você não vai lá tentar conversar com ele?

— Mano que mina chata. – Danilo resmungou, mas pareceu arrependido imediatamente. – Desculpa. – ele pediu ao me olhar. Sai sem dizer mais nada. Era inútil.

— Ele está magoado e magoando como resposta. Sempre faz isso. – disse assim que encontrei Rafael. – Kevin ainda tem que aprender a lidar com os sentimentos.

— E a pessoa que ele mais ouve foi justamente a que o magoou. – nos olhamos. – Não sei o que fazer. Se ele vai virar amiguinho do Danilo e sair por aí com ele eu não sei se nosso namoro vai continuar.

— Acho que ele quer focar em Diana, assim a cabeça dele fica ocupada e ele não pensa na dor que está sentido. Ele sente que foi traído por Arthur. Duplamente. Por ter o pai envolvido.

— Como você consegue entende-lo tão bem? – olhei pra baixo e engoli seco. – Ah, sim. Não é você.

— Sim. Foi o Muh que me ensinou tudo sobre ele. Outras coisinhas eu fui aprendendo com o tempo e a nossa intensa convivência. Mas agora... Vamos nos afastar completamente.

— Não vão. – ele segurou minha mão. – Enquanto eu estiver com ele isso não vai acontecer. – sorrimos. – Então reze para o meu namoro não acabar. – ele deu uma risadinha fraca.

— Não precisa ter ciúme. Ele não vai te trair Rafael.

— No fundo eu sei disso. Mas as minhas reações são involuntárias, quando vejo eu já fiz. É que dói sentir ciúme... E é ruim quando eu o vejo tão... Tipo... De uma forma que parece não ser mais meu, sabe?!

— Sei. – ri. – Sei bem.

Chegamos e contamos a todos o que aconteceu e claro, ficaram chocados. Até Otávia, que parecia não saber o paradeiro do seu caso escondido. Queria conversar com ela a respeito, mas hoje não, já havia vivido emoções demais.

A semana passou angustiante. Minha mãe não teve trabalho ou preferiu não marcar nada por minha causa, sabia que ela evitava ao máximo. Então eu fiquei mais em casa. Nenhuma notícia de Arthur, Kevi, ninguém. A gente se encontrava na escola, mas sem novidades. Na sexta a noite estávamos na casa da vó Isa, conversávamos sobre o aniversário das gêmeas que se aproximava e o foco era o drama de Sophia que iria fazer as fotos grávida.

— A Otávia bisbilhotou uma conversa da mãe com Arthur... Ela acha que sabe mais ou menos a localização de onde ele está pelas referências do que ouviu. – falei chegando perto de Kevin que havia acabado de entrar com o namorado ao voltarem da faculdade.

— Conversa inútil. Eu não estou interessado. – ele iria passando e eu o puxei.

— Até quando você vai me ignorar? Sou eu que tenho que estar com raiva de você.

— Então fique, porque eu... Não tô nem um pouco incomodado.

— Pelo que pareceu o apartamento fica perto do hotel. Ele pode mesmo estar fazendo algo para o seu pai. – desconsiderei toda a sua frieza. Uma coisa que Murilo me ensinou é que tínhamos que insistir em Kevin.

— Foi o que eu disse desde o início. E ele parece bem satisfeito com isso.

— Você não sabe. – nos encaramos.

— Depois de quase duas semanas pode ser um sinal de que Arthur está infeliz, insatisfeito e louco para voltar pra casa. – é ele não iria ceder.

— Tá. – dei de ombros. – Vou até lá. Sei fazer loucuras sem você. – ele pegou meu braço com força.

— E ser roubada, estuprada ou morta? – ele me lançou um olhar desafiador. – Murilo tem uma irmã. Prefiro que continue assim.

— É o Arthur Kevin. Não sabemos de nada.

— Por que ele não quer que a gente saiba! Quando vai conseguir entender isso?

— Você melhor que ninguém sabe que ele pode estar sendo obrigado.

— Tá bom Alice. – ele respirou fundo. – Vou ver se descubro alguma coisa. E eu te falo.

— Obrigada. – tentei segurar sua mão, mas ele a soltou e saiu de perto de mim.

— Foi uma ótima hora para você pedir isso a ele. – Fael falou baixo observando o namorado. – Ele fará umas fotos pra mãe amanhã lá na capital e com certeza irá procura-lo.

— Será? – questionei bem desanimada. – Não acho não. Fazia tempo que eu não o via desse jeito. Vocês dois estão bem? – nos olhamos.

— Eu estava estressado para uma prova e ele me ajudou estudando comigo até tarde. Ficamos uns três dias sem nos falar direito e foi assim que fizemos as pazes. – sorri. – O fato de ele ter que trabalhar cedo e mesmo assim me ajudar nos estudos até altas horas me fez me sentir tão amado que eu esqueci que o vi de toalha trancado no quarto com Danilo. – dei uma risada. – Quem inclusive eu acho que ele deve ter estado junto nesses dias, mas eu prefiro não saber.

— Não procura confusão para o seu namoro. – suspirei. – Danilo é um imbecil que não teria sensibilidade alguma a ponto de conseguir amar um homem. É sério. Não sei como Otávia se ilude tanto.

— Tenho que ir. Ele vai ficar nervoso se me esperar muito lá em cima, ele anda tão impaciente. – deixei que ele fosse e fiquei um tempo pensando em como eu queria que Kevin encontrasse Arthur e soubesse o que estava rolando na verdade.

Giovana Narrando

Todos conversavam em uma sexta a noite na casa dos avós dos meninos como de costume e eu sentia que Luna me olhava de uma forma diferente ou era o fato de pelo menos ela me olhar demais como já havia feito antes.

— Tem alguma coisa errada com a sua mãe.  – falei para Yuri.

— Claro que tem. Ela tá sem o filhinho preferido dela. – dei uma risada do ciúme dele.

— Não, é sério. Ela tá estranha. – ele a olhou sentada na copa com o pai dela. Estávamos todos na sala.

— Tipo como? – nos olhamos.

— Ontem aqui, por exemplo, ela não parava de olhar pra mim.

— Oi casal. – não gostei da forma como Aline nos cumprimentou e ela percebeu. – Desculpa. É que achei que vocês estivessem namorando.

— A minha mãe também acha. – Yuri comentou e ergueu as sobrancelhas.

— O que? – agora eu entendi o motivo dela olhar tanto pra mim.

— A gente tá sempre junto, não é tão difícil achar isso.

— Exatamente. – Aline concordou.

— Nossa, que louco.

— Bom... – ela nos olhou. – Talvez seja mais o clima que todos sentem no ar. – ela levantou as mãos. – Joguei e sai. – deu um sorriso amarelo saindo de perto da gente.

— Temos que conversar sobre isso. – olhei Yuri após sua fala.

— Na verdade eu acho que não. – me esquivei.

— Giovana... As coisas entre nós dois foram tão perfeitas, que a única coisa que me leva a acreditar que não podemos ficar juntos é... O seu sentimento por Alexandre.

— Eu disse que não queria falar sobre isso.

— Você nunca quer. Não é a primeira vez que foge. Preciso acabar com isso de uma vez.

— Por quê? Tá interessado em alguém? – quase bati os pés.

— Não. Não estou. Mas é horrível ter algo tão incerto assim. Gih... Responde com sinceridade... Devo tentar te esquecer? – desviei o olhar e fiquei com nó na garganta.

— Preciso ir falar com a Alice. Ela tá mal por causa do Kevin e eu prometi que iria dar mais atenção a ela. – seu olhar de decepção me deixou triste, mas eu não podia dar uma resposta sólida agora.

— Eu tenho que insistir para que ele se preocupe com o irmão. – entrei na conversa de Alice, Aline e as meninas.

— Talvez ele não queira se preocupar porque no fundo é mais fácil ser o Kevin sem sentimentos.

— Mas se fosse assim, se ele não tivesse sentimentos como antes ele não estaria com Rafael ainda.

— Kevin daria a vida pelo Arthur. Ele com certeza tá preocupado com o irmão, só não quer admitir. – Alice concluiu com convicção.

— Uma hora ele vai desistir. – Aline chegou perto de mim e disse baixo. – E acredite em que esteve com o seu ex namorado, ele também gosta de você ainda. Então se quer tentar com ele liberte o Yuri.

— Já está interessada nele? – arregalei os olhos.

— Claro que não. Mas olha que dizem que combinamos impecavelmente. – ela provocou e riu. – Não é o caso. Mas... – ela bateu em meu ombro. – Você tem que se decidir. – pior que ela estava certa e eu sabia disso.

Murilo Narrando

— Não gosto do jeito que você está e você ficou assim depois daquela ligação. – Adam falou e eu o olhei.

— Que ligação? – perguntei parando de comer.

— Não se faça de idiota. Aquela ligação. – suspirei. – E depois você ligou para o outro cara e ligou pra ele de novo... Isso tem que parar Murilo. Eles têm que entender que você tem a sua vida.

— Isso nunca vai parar. Não é uma opção. Eles se preocupam comigo e eu me preocupo com eles, somos uma família.

— Está no conceito de família levar a pessoa à destruição? Por que é isso que eu vejo, me desculpa. – ele estava mesmo bravo. Olhei pra ele e sorri.

— Obrigado por se preocupar, mas eu estou bem.

— Não está não. Você passou a ficar calado, faltou a terapia da semana e come mais unha do que comida. Entende Murilo... É aos poucos que as coisas acontecem... Você estava tão feliz por não estar tendo crises e os remédios finalmente fazerem o efeito esperado...

— Preciso fumar. – tirei um cigarro do bolso.

— Onde arrumou isso? – ele olhou em meus olhos.

— Um colega do curso vendeu pra mim. – ele pegou da minha mão e acendeu.

— Também preciso. – ri da sua atitude.

— O que te leva para as drogas? – perguntei enquanto fumava.

— Isso nem é droga. É liberado em diversos Países. Qual é Murilo? Deixa de ser imbecil. Algo que medicinalmente alivia a dor de tantos enfermos.

— Eu sei e concordo. Mas eu quis perguntar qual é o seu problema. – ri mais ainda. – Não iria querer relaxar atoa.

— Acho que estou apaixonado. – abri a boca bastante surpreso. – E ele não tem absolutamente nada a ver comigo. É aquela ideia de só uma noite que sempre dá merda, sabe?

— Sei. Traz ele aqui... Eu analiso a situação de perto. – sorri.

— Analisa? Vai ter a mesma certeza que eu e me deixar ainda mais desesperado.

— Talvez não. – observei Audrey saindo do quarto. – Ela tá quieta esses dias né?

— Tpm. Ela já avisou os dias. Não a provoque. – dei uma risada lembrando Alice.

— Tenho que ligar pra minha irmã.

— Você já disse isso antes.

— Estou enrolando porque sei que ela vai falar... Enfim. – respirei fundo. – Prefiro esperar um tempinho e as coisas por lá se acertarem.

— Não vai poder ignora-la pra sempre. Até porque ela te liga pra cacete. – ri da forma como ele falou. Aquele fim de tarde foi o mais relaxante dos últimos dias, minha tensão por Arthur não estar em Torres e todos estarem preocupados com ele diminuiu um pouquinho. Eu sabia que tinha que focar em mim, mas isso se tornava impossível a cada vez que eu ficava sabendo alguma coisa que acontecia por lá.


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Notas finais do capítulo

Já tem mais dois cap prontos, como boa ansiosa já queria postar agora kkkk, maaas até amanhã ♥



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