Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 50
Fragmentos


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Alice Narrando

Cheguei com Kevin em sua casa após toda sua explosão, ele estava vermelho e ainda com a respiração descompassada. Quando se acalmou um pouco, me disse que me levaria em casa porque queria ficar sozinho. Entendia que era o momento dele e sabia que devia respeitar, mas eu não conseguia deixa-lo sozinho.

— Respeito você querer ficar sozinho. Pode subir para o seu quarto. Eu vou ficar quietinha aqui na sala. Vou ligar para os meus pais e dizer que vou dormir aqui, mais tarde eu subo. Mas não vou te deixar essa noite. Posso não ter emoções agora, mas eu sei que você tá muito mal e precisa de mim. – ele lançou um olhar de agradecimento e subiu. Não demorou muito e Rafael apareceu, enxugando as lágrimas.

— Preciso falar com ele. – o olhei sem me comover.

— Você sabe que é melhor deixa pra depois né?

— Vim correndo atrás dele. – Arthur disse ao chegar ofegante. – Vamos embora agora. No estado que Kevin está ele te mata ou te magoa até você querer se matar.

— Não. – ele foi entrando. – Ele vai me ouvir. – fechei a porta e acompanhei Arthur que foi atrás dele.

— Deixa os dois. – falei ao ver que Kevin não havia se trancado e Rafael conseguiu entrar em seu quarto. Arthur me olhou preocupado.

— E se... – o cortei.

— Não é da nossa conta. – me virei. – Cada um que lide com a dor que causa ou busca.

— Vamos ficar aqui. Caso eles se exaltem. – mesmo não concordando fiquei no corredor com ele. Silêncio absoluto. O tempo passava e nenhum barulho. Eu o olhei.

— Minha perna já está doendo. – massageei minha coxa.

— Vamos. – fomos pra sala e nos sentamos no sofá. – Acha que eles se acertaram?

— Não me preocupo com isso. – seu olhar em mim era de susto. – O que foi?

— Cadê a Alice? – encarei seu olhar.

— Foi dominada pela força maior que é essa doença inexplicável. – voltei os olhos pra baixo. – E o seu namoro?

— Não existe. Decidi que não era a hora ainda. – fiquei um tempo em silêncio.

— Você sente mesmo alguma coisa por ela Arthur? – estava em busca de tentar examinar o caso dos dois.

— Ainda estão aqui? – Kevin perguntou descendo as escadas e indo para a cozinha.

— Ficamos quase uma hora no corredor. – o irmão dele contou. – Se você tá de bermuda, sem camisa e bebendo água é porque se acertaram né? – ele o olhou por um tempo e depois olhou para a escada e para a entrada.

— Ele não tá aqui. Vai ficar em uma reunião até tarde. - Arthur disse prevendo se tratar do pai que Kevin procurava.

— Amanhã chama geral. Acho que tive uma ideia. – o mais velho ficou assustado.

— Você estava se acertando ou pensando em Diana e Danilo? – seu tom de voz era confuso e até meio indignado.

— Nem um nem outro, na verdade ele estava transando. Ainda não percebeu? – ele me olhou agora ainda mais surpreso.

— O que está acontecendo com ela? – Arthur olhou Kevin.

— Tenho que ir levar água para o meu namorado. – Kevin disse vindo em nossa direção com o copo na mão. – E transar com ele de novo. – ele sorriu maliciosamente. - Você pode deixa-la em casa? – respirei fundo.

— Ela parece não gostar muito da ideia.

— Vamos logo. – me levantei e fui até a porta. – Bom sexo Kevin. – ele deu uma risadinha da minha fala.

O caminho até a casa dos meus avós eu e Arthur fomos andando em silêncio, mas quando entrei em seu carro para ele me levar até a minha casa eu sabia que esse sossego se findaria.

— Sinto. – ele afirmou enquanto encarava a direção. – Por Letícia. – me olhou. Depois voltou a olhar pra frente. – Ela é engraçada, autêntica, alto-astral, inteligente, interessante... Acho que acabei desenvolvendo uma paixão intensa.

— Um sim estava de bom tamanho. – o olhei. – Até que enfim você vai se livrar desse amor inesquecível.

— Será que eu vou mesmo? – engoli seco com a sua pergunta. – Você está forçando uma falta de sentimentos e emoções maior que a legítima. Sua reação agora demonstrou isso claramente.

— Nunca disse que já não sinto mais nada por você. – falei baixo. – Esse seu caso tem me incomodado muito. – decidi ser honesta. – Mas é aquilo... Nada mudou. São apenas fragmentos do que eu vivenciava.

— Eu me contentaria com isso. – dizia as palavras calmamente, sem aumentar o tom de voz e tentando soar exato ao extremo. Ele estava nervoso, frustrado, mas tentava transparecer toda a sua serenidade. Esfreguei o polegar sobre a palma de minhas mãos, mantendo a atenção ali. – A ideia de te ter longe é horrível Alice. – suspirei, o ouvindo soprar as palavras em um breve sussurro. Não tinha coragem suficiente para encará-lo. – A forma como você terminou comigo foi horrível. – ele repetiu o adjetivo. – Eu mal consigo pensar no assunto. É doloroso demais, e, pior ainda, saber que mesmo apaixonado por outra ainda quero tanto você. – senti sinceridade em todas as palavras. Por mais que eu quisesse ver sua expressão facial, eu estava totalmente travada na mesma posição inicial, sem encorajamento para me mostrar firme e forte. Coisa que absolutamente, eu estava longe de ser, ainda mais diante de tudo isso. – Eu precisava ao menos te dizer isso. Precisava que soubesse. – sua voz agora saiu embargada fazendo com que a tensão em meu corpo aumentasse.

— Ei, para com isso. –sussurrei vendo que ele choraria. Prestei atenção em seus movimentos, mas corri para encontrar seus olhos novamente. – ... Você... – pausei, direcionando meu olhar para baixo. Pensei um pouco por breves segundos. Voltei a olha-lo. – Você precisa se acostumar com a minha falta. – de imediato eu balancei a cabeça, negando com tudo o que eu estava dizendo e interrompendo minha linha de raciocínio.

— Você me prometeu que passaríamos por qualquer coisa Alice! Você disse... Você disse... Que não... Você perdoou aquilo. – ele parou em frente a minha casa. Ficamos nos olhando. Ele pegou a minha mão e a apertou, mordendo os lábios e respirando fundo. Senti uma lágrima saltar por meu olho, escorrendo lentamente pela pálpebra. Arthur acompanhou o caminho que a mesma fez, passando pela curvatura de minha bochecha e pingando após chegar ao queixo.

— Eu prometi. – concordei, dizendo tanto a ele quanto a mim. Permiti-me recostar a cabeça em seu ombro, fechando os olhos ao ser tomada pelo seu aroma, que eu tanto gostava. Ele não se moveu, apenas encaixou a mão na curvatura de meu pescoço, dando inicio a um carinho sobre minha pele. Nós permanecemos naquele silêncio durante longos minutos, apenas soltando nossas respirações e tentando colocar todos os pensamentos no lugar, endireitar os erros e procurar soluções volúveis para cada um. A coisa toda era que: não existia uma solução volúvel. Nós sofreríamos de ambos os jeitos. Se resolvêssemos deixar tudo o que aconteceu para trás, eu sofreria por saber que não estaria satisfeita e ele sofreria por não estar completo. E, se resolvêssemos ignorar todos os acontecimentos bons que nos envolvera durante esses meses, eu sofreria por sua falta e o mesmo aconteceria ao seu lado. Senti a mão de Arthur escorregar por meu rosto e o ouvi sussurrar, pedindo-me para levantar a cabeça. Fiz uma careta, relutante, por ter que sair do conforto e paz que sua proximidade me trazia. Ele manteve a mão no mesmo lugar, segurando meu rosto suavemente, enquanto me olhava de maneira fixa e atenta. Ele tentava de todas as formas, alcançar os meus olhos abaixados. Eu sentia de novo a mesma aflição, a mesma falta de coragem para poder encará-lo frente a frente.

— Ei... Olha para mim. Por favor. – ele sussurrou, ainda curvando o pescoço para que pudesse alcançar meus olhos. Funguei. – Por favor. – insistiu outra vez, tão baixinho que eu mal conseguira ouvir. O carinho que ele fazia em minha bochecha com o polegar se intensificou, e ele, novamente, tentou me encarar. Pensativa e hesitante aos seus pedidos acabei cedendo ao levantar os olhos até o mesmo, sentindo como se tivesse sendo atingida por diversos socos no peito. Eu sentia como se o ar se dissipasse de meus pulmões a cada dois segundos. Suas pupilas estavam dilatadas, e sua respiração tornava-se ofegante aos poucos, batendo de encontro com meu rosto. Eu nunca havia desejado tanto me afogar na imensidão dos olhos de Arthur. Eu nunca quis tanto concordar com suas palavras e me perder nas camadas de caramelo e verde que os formavam. Vi no canto de seus lábios surgir um sorriso suave. Levei os dedos até o local, acariciando sua pele devagar.

— Eu nunca tive a intenção de te magoar. – me soltei dele e disse, resolvendo que seria breve para não atrasá-lo, lembrando-me de Letícia. Ele negou com a cabeça, voltando a se recostar no banco. Entrelacei os dedos, sentindo a aflição tomar conta de mim.

— O pior é que eu sei disso. – as palavras pareciam que escapuliram de sua boca. – Mas não trata a gente assim. Como se não existisse chances, e nem passagem de volta. Não faz isso. Eu te peço, por favor, que não faça isso. – ele soltou um logo suspiro após terminar sua fala. Eu tinha o olhar perdido no painel do carro, enquanto balançava incansavelmente a perna esquerda, indicando o nervosismo. Digeria aquelas palavras. Estudava os meus argumentos e preparava minha resposta, para, como sempre, convencê-lo do contrário. Pronta para ganhar novamente e sair no topo.

— Eu sei que você quer passar por isso comigo...  – rebateria exatamente tudo o que ele havia dito e, com certeza, essa era a pior opção que eu poderia ter escolhido para lutar contra ele. – Quando lhe disse que não permitiria que você sentisse na pele o que era ficar sem mim, estava ciente de que, no fundo, eu jamais gostaria de sentir a loucura que seria ficar longe de você também. Era uma ideia totalmente absurda para mim, e eu estava pensando sobre o nosso futuro. Estava pensando em como encaixaria a nossa relação com o passar dos anos. Mas tudo pareceu desabar de uma hora para outra, em cima de minha cabeça. Com o meu diagnóstico eu me senti tão esgotada. Queria correr, gritar, quebrar alguma coisa para tentar ao menos amenizar a raiva, a dor que me preenchia. Não é justo isso tudo voltar. Assim que descobri que com certeza eu iria te esquecer... Eu nunca quis tanto encontrar a saída dos labirintos que essa doença esconde e passei a acreditar na teoria de que o único jeito era ficar sozinha, começando a me sentir mais do que satisfeita por ter podido viver isso. – enchi o pulmão de ar enquanto molhava os lábios para recuperar a fala. Mesmo antes de terminar, as lágrimas já tomavam conta de seus olhos novamente, demonstrando o quanto eu ainda exercia poder sobre ele. Abri um sorriso de lado, tentando aliviar a forma como ele chorava sobre minhas palavras, carregadas de verdade. – Se eu pudesse prever o que aconteceria, eu jamais teria iniciado esse namoro. Pode ter sido uma grande decepção, e sim, eu estou agindo de uma forma que deixa nós dois extremamente magoados e sei que ainda dói muito... Você não faz ideia de como está doendo... – ele voltou a unir nossas mãos, entrelaçando os dedos e apertando-a com certa força. Continuei a atenção fixada em seus olhos. – E estou soando arrependida, mas não é esse o caso. Espero que entenda bem. – ele sorriu demonstrando que sim. – Agora sou uma Alice que fala o que vem a minha mente, sem receios, ressentimentos e numa pureza e inocência de uma criança de três anos de idade. Estou caminhando para voltar a ser aquele bebê indefeso. É sério que você namoraria alguém que teria que ficar protegendo e cuidando o tempo todo e ainda não receber dela sequer um olhar correspondido? Como você me beijaria sem emoção nenhuma? Pensa um pouco Arthur. Seja racional. Não duraria. É impossível. Chega a ser covardia. Toda essa afloração de hormônios e todos esses sentimentos que estão explodindo entre a gente agora só estão acontecendo porque o que eu sempre senti por você foi muito, muito forte e ainda tem algo aqui dentro. Mas é real e concreto isso vai ter um fim. Ainda não teve, pois está envolto por uma capa protetora e estou trabalhando constantemente para me livrar dessa capa, na tentativa de deixar esse processo menos lento e doloroso. Aposto que você também está na mesma luta. Então, digamos que, com o seu namoro as coisas se tornem melhores. Preciso me acostumar com isso e você seguir sua vida, até que só reste um pequeno e imperceptível sentimento, que nos permitirá lembrar, mas, muitas vezes, passará despercebido. Procure entender que ambos precisamos disso. Lembre-se sempre do quanto seria pior continuarmos.

Soltei sua mão lentamente e sai do carro, antes que aquele momento se prolongasse ainda mais e se tornasse mais difícil. Não me via sem Arthur. Ele era alguém fácil demais de se relacionar. Nós dois juntos conseguimos vencer o ciúme dele, que descobrimos ser mais por Kevin e por um motivo até justo. Juntos também nós passamos a entender como o outro funcionava e mesmo que por poucos meses, deu certo enquanto durou. Foi bom. Foi maravilhoso. E acabou.

Quase não dormi, mas no outro dia de manhã, domingo, Kevin passou em casa razoavelmente cedo. Entrei em seu carro e dei bom dia a ele e Rafael e depois fiquei em silêncio.

— Ela tá puta porque você tá roubando o lugar dela. – ele disse para o namorado que me olhou.

— Quer trocar? – fiquei encarando Rafael pensando o quanto ele era imbecil em levar Kevin a sério. – Ela não quer muito papo.

— Letícia é bonita Rafael? – perguntei sem conseguir mais segurar minha curiosidade.

— A única pessoa bonita no mundo pra mim é o Kevin. – revirei os olhos. – Ela é atraente.

— Tá atraído pela namorada do seu melhor amigo? – ele me olhou assustado.

— Não foi isso que eu quis dizer. E quem disse que eles estão namorando?

— Ele. – vi que Kevin havia passado da casa da vó Isa.

— Vou só passar no hotel. – ele disse enquanto colocava a mão na perna de Rafael. – O capiroto quer me falar algo muito sério, minha mãe tá com ele.

— Será que agora os dois vão te expulsar de casa? – ele riu da minha pergunta.

— Se controla Alice. Não dá pra relevar tudo com base no seu problema.

— É mesmo Kevin? – usei um tom de deboche. – Quando você era um verdadeiro demônio não dava para dizer muito.

— Não demoro. – ele disse ao estacionar e saiu rapidamente.

— Posso perguntar uma coisa correndo risco de ser intrometida? – Rafael virou pra trás e me olhou nos olhos. – Como vocês superaram tão rápido ele ter... Surtado por causa do Murilo ontem?

— Nos amando. – ele sorriu. – Você e Arthur bem que podiam fazer o mesmo.

— Não o amava, não amo e nem vou amar.

— Mas sente alguma coisa Alice e isso tem que ser maior do que todo esse desejo de estar sozinha.

— Só porque você tá todo apaixonadinho, com brilho nos olhos e sorrindo atoa não queira ver tudo com essa aparência.

Kevin entrou dois minutos depois. Ele pareceu perceber um clima de divergência no ar, mas não quis comentar nada.

— O que ele queria? – Rafael o questionou.

— Vamos ter que passar uns dias na cobertura do hotel. Minha mãe tá inventando coisas pra casa, vai automatizar tudo.

— Mas não é necessário saírem de lá. É um serviço simples. – Kevin o olhou e sorriu.

— Você não conhece minha mãe. Ela vai querer o que não dá pra fazer. Nada é simples com ela.

— Bem vindo ao inferno Kevin. Vai ficar com sua mamãe e papai em quantos metros? – perguntei segurando a risada.

— Você nem acha graça das coisas mais, por que tá rindo?

— Pra te irritar. – sai do carro assim que ele parou.

Não demorou muito tempo e nos reunimos na biblioteca, quase todos estavam presentes. Não vi Otávia que parecia estar ainda muito abalada ao ter certeza que se envolver com Danilo não era uma boa ideia.

— Teve uma ideia gênio? – Ryan perguntou a Kevin que estava fazendo alguma coisa no notebook de Arthur.

— Talvez. – ele respondeu sem se desconcentrar. Larissa se sentou ao meu lado e Sophia também, parece que depois do esporro que o Kevin deu sobre consideração elas se sentiram culpadas. Giovana ria de alguma coisa com Yuri. Aline entrou com Rafael que havia subido para trocar de roupa eu acho.

— Vocês eram tão discretos, agora estão em uma nova fase, é isso? – Alê questionou mostrando bastante interesse ao reparar Rafa fazendo carinho no cabelo de Kevin.

— Te incomoda? – Kevin tinha um tom de escarnio.

— Nem um pouquinho. Só estou curioso mesmo.

— O Alexandre gosta de saber da vida dos outros. – Lari opinou. Grande conhecedora da causa. – É sério, ele acessa páginas de fofoca.

— É por que a vida dele não acontece nada interessante, então é o que resta né galera. – Sophia comentou arrancando risada da maioria.

— Tudo isso por que eu estranhei os dois estarem assim? Ninguém aqui tá curioso não?

— Não. Só você que cuida da vida dos outros mesmo.

— Cadê o Arthur? – Kevin fechou o aparelho e se levantou.

— Não dormiu em casa. – Yuri falou e eles me olharam. – Pensei que soubesse.

— Manda mensagem pra ele aí. – ele ordenou ao irmão e depois foi para o lado do namorado e ficou o abraçando.

— Tá calor Kevin. – Rafael reclamou e vi que Alexandre iria dizer alguma coisa.

— Ninguém quer saber se eles estão de grude ou não. – falei antes dele.

— Esse golpe direto aí você aprendeu foi com o seu pai? – ele perguntou fazendo os meninos rirem. – Doeu viu?!

— Arthur não vai vim. – Yuri falou ao Kevin.

— Então vamos deixar pra depois. – todos nós ficamos conversando assuntos casuais, já que não falaríamos mais de Danilo. Todos exceto Rafael e Kevin, que se isolaram de todo mundo. O segundo estava encostado na mesa enquanto o primeiro parecia perdido em seu olhar. Queria entender o que foi que mudou tanto assim em apenas uma noite.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ♥



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