Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 33
De novo


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Murilo Narrando

Estava com Arthur e Kevin no plano de abordar o tal empresário, que sabíamos que era muito mais que isso. Ryan esperava na porta do edifício comercial ocupando a direção do carro, Alexandre estava com ele e a ideia era caso não desse certo, oferecermos o serviço de rompimento de segurança tecnológica de Alê como um plano B, sabendo que ele poderia confiar nele já que ele tinha informações confidenciais sobre nossa família.

— Vai conseguir mesmo? – Arthur perguntou a Kevin antes de entrar.

— Acha que tá falando com quem? – eles se olharam.

— Eu estou com medo das coisas darem errado.

— Essa é a diferença entre nós irmãozinho, eu não tenho medo.

— Você é imprevisível demais Kevin.

— Não vou vacilar! – ele me olhou. – Você vai ficar bem?

— Dobrei os calmantes. Se eu babar na mesa me carregue. Estou brincando antes que pirem.

— Obrigado por ter vindo Murilo. Precisávamos de você para nossa mentira fazer sentido. Não esquece que você e o Kevin não podem se olhar, ele não pode perceber que existe uma conexão entre vocês dois.

— Não o olhei por seis meses, o que são alguns minutos.

— Ele tá impossível. – comentei após a fala de Kevin.

— Vamos. – saímos do elevador e chegamos até a recepção do escritório dele.

— O senhor Glygol os aguarda. – a ruiva bonita avisou e eu cutuquei Arthur.

— Não é pra atirar pra tudo quanto é lado também.

— Ela estava me dando mole.

“As meninas nos seguiram. Estão espalhadas, mas já as vi. Vou ir atrás delas e deixar o Alexandre aqui caso precisem dele.”— li a mensagem de Ryan e guardei meu celular.

— Não costumo receber ninguém como vocês... Apenas velhos. O que garotos assim podem querer? Comprar uma casa? Alugar um ponto comercial? Eu estou curioso. Isso me faz pensar que Montez é um nome que me lembra de dinheiro...

— Fala pra caralho hein. – não consegui não olhar pra Kevin. Ele só podia ser louco.

— Desculpe o meu irmão. – Arthur tomou as rédeas. – Viemos resolver um problema do nosso pai. Até onde sabemos... – Kevin o interrompeu.

— A gente sabe de tudo. Vamos parar com esse teatro?

— É. Ele é mesmo filho do Caleb. – o cara deu uma risadinha irritante.

— Estamos com o seu dinheiro que o meu pai roubou e queremos te pagar. Depois disso tire seus homens de trás de mim e meu irmão.

— Estou enganado ou acabei de receber ordens?

— Olha não é bem assim... – se Arthur não conseguisse dar a volta por cima a gente mataria o Kevin.

— Não quero que ninguém se machuque. – ele disse e depois me olhou. – Como vai o seu pai?

— Bem. – respondi e me calei. Eu estava ali para formularmos uma história que Kevin nem deixou que contássemos. 

— Adorava os nocautes dele, não perdia uma luta! Não vai existir um lutador como ele tão cedo. – continuei o olhando. Não precisava nem olhar pra saber que Kevin estava ainda mais nervoso.

— Você não vai aceitar o dinheiro né?

— Kevin calma. – Arthur ordenou com a voz mais grave. – Vamos resolver isso junto.

— Vocês acham que sabem de tudo. – ele riu. – Tem respostas que ainda nem chegaram perto. E tem perguntas que ainda nem se fizeram. Não me sinto confortável discutindo esses assuntos com... Crianças. Poderiam se retirar?

— Eu vou socar a cara dele. – Kevin disse baixo e Arthur respirou fundo. – Você tem família não tem? – agora ele foi longe demais.

— Ordem. Ameaça. Isso é tudo prova da sua falta de visão. Lembre-se de encarar as consequências e não diga que não avisei antes. – ele apertou um botão no telefone. – Chama o segurança Sim... – Arthur pegou em sua mão.

— Por favor, só nos escute. – eles ficaram se olhando.

— Se o seu irmão ficar quieto. Ele lembra demais o pai de vocês e o Caleb já me deixou fora de mim o suficiente.

— Ele vai ficar. – Arthur encarou Kevin. – Você precisa trocar informações.

— Você precisa saber por que fui traído. E como nosso acordo funciona.

— Acho que o mais importante agora é o valor.

— O mais importante pra mim é que ele sabia que eu iria atrás dele se não pagasse. E ele não estava nem aí. Ele é frio o suficiente para não se importar e vocês se importam com ele.

— Estamos nos importando com nossas vidas.

— Como sabem que tem alguém atrás de vocês e chegaram a mim?

— Tivemos a sensação de ser seguidos, só podia ser coisa dele. Descobrimos através de alguém muito próximo a ele o que deu errado para isso acontecer.

— O pai de vocês é bem pior do que vocês podem imaginar.

— Pode acreditar, a gente o conhece bem.

— Eu não conheço tanto assim. Isso nos coloca como cúmplices e eu não apoio nada que aquele criminoso faz. – Kevin não conseguia se acalmar.

— Chegou ao meu conhecimento que ele está transferindo uma quantia de alto valor de vários dos nossos aliados. – estremeci e acho que os dois também.

— Isso não é problema nosso. Viemos resolver apenas a sua dívida.

— O que eu disse significa que haverá uma retaliação em breve e será bastante sangrenta.

— Só estamos interessados em resolver o seu problema.

— Cobro vinte por cento em cima. E nesse caso que é bem especial eu cobraria quarenta. Mas eu não quero o dinheiro de volta.

— Por que está dificultando tanto as coisas? É por causa do meu irmão? Eu peço que ele saia.

— Temos código de ética também Arthur. – quase ri. – O que Caleb fez não dá pra ser perdoado assim. Ele tem que pagar.

— Então atinja a ele e não os filhos.

— E a Alice? Como ela está? – agora todos nós sairíamos do controle.

— Senhor Eugênio, aceite o dinheiro e eu vou trazer o dobro em dois dias.

— O triplo. – Kevin acrescentou.

— Acho que vocês não entenderam totalmente que dinheiro não é mais a questão.

— Diga algo que você quer e que esteja ao nosso alcance. – ele ficou me olhando e eu comecei a tremer.

— Nada. Ah não ser que... Algo seria até bem vantajoso. – esperamos ele dizer, o que pareceu uma eternidade. – O cinturão da superluta e última luta do pai dele. – ele deu um sorriso de quem havia acabado de descobrir algo muito bom.

— Por quê? – Arthur tentou entender a mente criminosa e doentia dele.

— Vale mais que três milhões. É bem mais que o seu pai me deve.

— Não era questão de dinheiro.

— É uma peça histórica. Posso leiloar e ganhar muito mais que ela vale. Isso ultrapassa qualquer ambição que eu possa ter.

— Isso é ridículo. – falei sem conseguir me contar. – Não vou fazer isso.

— É difícil pra você? Aposto que para o Kevin não. – ele se aproximou de mim na mesa. – Ele tem o DNA do pai.

— Não é tão simples assim. Acha que ele vai deixar esse cinturão jogado?

— O ano está acabando e o meu tempo também. Vai ser do meu jeito ou jeito nenhum?

— Tá bom. – falei e me levantei. Já estávamos ali tempo demais.

— Mande um beijo para Alice, ela me parece adorável. – vi o sangue de Arthur ferver.

— Não estou mais com ela. Inclusive sigo pegando todas se ainda não se atualizou. Sua esposa seria uma boa opção, ela é extremamente gostosa. – Kevin o puxou da sala rapidamente.

— O que foi isso Arthur? A gente quer tirar Alice da mira dele, mas não colocando uma bala bem no meio do seu peito.

— Era isso que eu não queria. – ele continuou falando quando entramos no elevador. – Tudo saiu do controle.

— Efeito colateral. – a resposta de Kevin não o acalmou.

— É por isso que temos que recuar! E eu não vou mais advertir nosso pai em nome dele.

— O que? Quem tá com medo agora? – saímos do elevador e do prédio.

— Ele ameaçou Alice discretamente por duas vezes Kevin! – fomos andando até o carro.

— Não faz isso comigo, Caleb acabou com nossa vida, destruiu a gente. Isso tem que ter um fim. – ele se posicionou de frente a Arthur. – Juntos podemos. Eu estou com você. – ele olhou em seus olhos.

— Lembre do que ele disse sobre a retaliação dos aliados. Temos que detê-los antes que eles o façam.

— Temos que fazer muita coisa. Mas agora temos que relaxar e beber uma cerveja. Vem Alexandre. – assim fizemos porque realmente era mesmo o que precisávamos.

Ryan Narrando

Giovana foi a primeira das meninas que encontrei, ela estava dentro de uma loja. Peguei em seu braço e a trouxe até um canto.

— O que vocês estão fazendo aqui? – ela me olhou assustada.

— Vocês? Tá vendo só eu.

— Deixa de ser idiota Giovana. Otávia tá experimentando roupas e Larissa e Sophia estão na outra rua vindo pra cá.

— Vocês são bons mesmo.

— Estamos em alerta. Porque não viemos aqui a passeio. E vocês cometeram um enorme erro nos seguindo. Então vão todas pra casa.

— Não seguimos vocês! – olhei em seus olhos e vi que não mentia. – A Otávia tem um encontro e queria comprar o que iria vestir. E as meninas foram procurar sorvete. Vocês estão paranóicos.

— Foi mal. – soltei seu braço e vi que ficou vermelho.

— Me paga um suco? Estou com sede e agora você me deve desculpas.

— Tá. – respirei fundo. Fomos a uma lanchonete por perto e nos sentamos em uma mesa do lado de fora. Ela ficou me olhando. – O que foi?

— Nada. – ela parou de olhar no mesmo instante.

— Giovana... Não queria ser grosso.

— Não, tá tudo bem. – ela pegou seu suco e começou a tomar sugando o canudo em silêncio. Não aguentava esse tipo de garota. Por isso eu era apaixonado por Otávia, ela tinha atitude demais... Giovana infelizmente me fazia quase sentir pena dela.

— Você sabe por que o Alexandre ainda não assumiu um namoro com Larissa né?

— Ah, conversamos sobre isso ontem. É o jeito inseguro dele. – ri com sua resposta.

— Sua ingenuidade é quase tão forte quanto sua falta de inteligência.

— Não me chame de burra.

— Desculpa. De novo. – ri mais um pouco.

— E qual é o motivo então?

— Ele se apaixonou por ela, quase te traiu, terminaram... E então ele se arrependeu Giovana. Ele queria era estar com você. Por isso ele não consegue dar início a um novo relacionamento, ele quer que você seja a única namorada que ele teve, porque é quem ele queria estar.

— Isso é sacanagem com Larissa. Ela está fazendo com que ela perca o tempo dela.

— Deve ser gostoso para os dois se não ela não aceitaria ser enrolada tanto assim.

— O que perdemos? – os meninos chegaram e se sentaram.

— Pelo visto as coisas não correram muito bem.

— Não vamos falar disso, qual música está em alta? Série bombando? Dá pra falarmos de coisas normais só pra esvaziar a cabeça?

— Tá bom. – falei e acendi um cigarro.

— Minha irmã já mandou duas mensagens. Ela tá chateada por estar ficando fora de tudo.

— É para a segurança dela. – Arthur respondeu nervoso.

— Não a chamamos porque ele mandou. – Giovana contou. – Otávia sempre exagera. – olhei e a vi vindo com algumas sacolas.

— Quem vai pegar uma cadeira pra mim? – fiquei olhando e pensando se eu o faria ou não. Mas fazia algum tempo que eu havia cansado de ser aquele que sempre fazia tudo por ela e pra ela.

— Pronto. – Arthur disse e ela se sentou.

— Cadê Lari e Soph? – ela olhou para os lados.

— Parece que foram fabricar o sorvete.

— Nossa, que surpresa encontrar todos vocês. – Aline disse surgindo. Ela estava ainda mais bonita, aquela garota tinha uma luz diferente.

— Você sumiu. – Otávia afirmou a olhando.

— Ah, parece que o vírus e o abrigo não mexeram muito com vocês né? Comigo sim. Precisei me afastar de Torres. Desde que sai fiquei na casa da minha tia e voltei agora no final do ano.

— Poxa que triste. Mas você tá melhor?

— Sim eu estou. Pensar que pode morrer a qualquer momento às vezes é difícil superar, mas não é impossível. Como estão?

— Pega uma cadeira e senta aí. Vamos contar as novidades. Meu irmão está solteiro e pegando todo mundo. – Arthur olhou para Otávia com um olhar mortal.

— Estou confiante que vão voltar. E Alice cadê ela?

— Ficou em casa. Passa a virada de ano com a gente Aline. Já é amanhã eu sei, mas só estou te chamando em cima da hora porque não te vi antes.

— É mesmo, vá pra lá. – Arthur reforçou o pedido.

— Tá. – ela sorriu. – Vai ser legal. – ela olhou para a pessoa mais calada da mesa. – Murilo você tá tão diferente. Tá tudo bem?

— Sim. Talvez o abrigo também tenha mexido comigo.

— Desculpa, mas me sinto aliviada de não ser a única. – os dois riram. As gêmeas chegaram e ficamos conversando por mais algum tempo até irmos embora.

Alice Narrando

— Até agora não acredito que vocês dois me convenceram a desistir de fazer um jantar e pedir pizza. – minha mãe disse olhando pra mim e meu pai.

— Vocês três mãe, me inclua nessa. – Murilo disse e se sentou no chão perto do sofá encostando a cabeça em minha perna.

— Não vai sair filho? – ele respirou fundo ao ouvir a pergunta da minha mãe.

— Eliot e eu meio que brigamos. – ele pegou a pizza e começou a comer.

— Essa briga se chama Kevin? – eles se olharam.

— Não enche agora mãe.

— Tá, então vou encher sua irmã. – a cortei antes dela começar.

— Não quero falar disso.

— Eu não iria perguntar sobre seu namoro. Só queria saber por que não foi.

— Ninguém falou direito comigo o dia todo, parecem estar me evitando. Não quis. – disfarcei.

— O fim de um namoro de amigos deixa os outros amigos sem saber muito que fazer. É normal isso acontecer.

Mudamos de assunto e passamos aquela noite de forma agradável, nós quatro como há muito tempo não acontecia. No fim das contas algo foi muito bom em meu término e na briga de Murilo.

— Muh tudo bem se você for se encontrar com o pessoal tá? – falei enquanto colocávamos os pratos para lavar.

— Arthur pediu pra eu cuidar de você. – ele suspirou. – Sabe que ele vai fazer essas coisas ridículas por você né?

— O útil ao agradável. – revirei os olhos.

— Ele não é assim e você sabe disso. Vou dormir.  – fiz o mesmo e no outro dia me deparei com o fato de que minhas amigas iriam sair para fazer compras em Alela e eu não poderia ir para não correr risco. Eu odiava ainda mais Caleb agora.

Era de tarde quando nos reunimos e Arthur contou a ideia dele de se vingar do pai, que parece que Kevin já sabia, Murilo também e Sophia insistia que devíamos entrar nessa.

— Como é que eu vou ficar se alguém se machucar por minha causa? – perguntei apreensiva.

— Não é mais por você Alice. O meu pai está colocando todo mundo em risco, isso tem que parar.

— E vocês sabem o risco que estão correndo? Todos estamos, mas vocês estão muito mais. – Lari disse olhando Arthur e Kevin.

— Por mim tá tudo bem. – ele respondeu e o outro concordou.

— Os homens Montez tão corajosos. – Yuri disse ao entrar. – Por que não me chamaram pra reunião? – Arthur e Kevin se olharam.

— Por que você tem sumido muito. E não sabemos se podemos contar com você.

— Eu tenho uma dúvida. – ele estava estranho, diferente, parecia estar com a sensação de ter sido traído pelos meninos ou já era influência da Diana. - A Alice gosta de ter vocês dois venerando ela o tempo todo? Protegendo ela de tudo? Deve ser sufocante.

— Ele tá chapado? – Murilo perguntou e olhou Arthur.

— Se uma tarde com Giovana fez com que ela soubesse de várias coisas, estar transando com ele já deve ter dado a ela informações sobre nossa vida inteira. – Kevin falou e se mostrou preocupado. – Vamos parar de fingir que não está acontecendo nada. – É um trunfo pra ela. – ele olhou meu primo. – Yuri nós precisamos de você e estar com uma garota que não é confiável só vai trazer problemas.

— Precisam? Nunca percebi. O que eu percebi foi um clima estranho entre vocês dois. – ele apontou para Kevin e Murilo. Depois olhou para Arthur. - O Kevin é apaixonado pelo seu melhor amigo e você não liga?

— Por que eu ligaria?

— Ele tá fazendo de novo. - ele gesticulou exageradamente. - Ele tentou tirar Alice de você. Agora ele vai tentar tirar Rafael. Ele pode estar indo com menos pressão, mas ele tá indo. E o pior de tudo é que no fundo você sabe disso. – Kevin deu alguns passos em direção a ele. – O que? Vai me machucar? Que isso... Sua transformação em um novo Kevin estava indo tão bem. – seu olhar havia uma maldade que eu nunca vi em Yuri.

— Essa coisa toda me deixou confuso. Por que as intrigas? O que ela ganha com isso?

— Ela não ganha nada. Ela não tem nada a ver com isso. Apenas acordei. Vão lá, se juntem, usem de toda a falsidade de vocês.

— Desculpe pela falta de importância que pode ter sentido. Devia ter dito antes. – Kevin disse sendo sarcástico.

— Vou me lembrar disso da próxima vez. – ele disse e o olhou. E então saiu.

— Tá. O que foi isso? Por favor, alguém me explica. E Kevin... Pra um gay você bem que exaltou demais o sexo com Diana.

— Não é o sexo com ela, é a falta de experiências do Yuri.

— Vamos atualizar a lista de problemas, segurança da Alice, o cinturão, a bomba e agora o Yuri hipnotizado. Tem mais alguma coisa que estou esquecendo?

— Ainda perguntam por que Murilo foi embora.

— E amanhã é virada de ano, vamos virar como? Roubando o cinturão, projetando uma bomba ou batendo no Yuri?

— Gente calma, desespero não adianta nada.

— Kevin por que você tá calado? Não tá pensando em ficar com essa doente né?

— É o único jeito de fazê-la parar. Ela vai causar muitos problemas se eu não ficar com ela e esse foi um recado muito adequado.

— E o Rafael volta e vocês nunca mais ficam juntos?

— Já estraguei as coisas com ele. Ele não conversa mais comigo, não quer saber de mim e não vai querer saber. Eu o conheço, sei o que estou falando.

— Vai viver assim? Sabe que ela é louca, psicótica e obsessiva.

— Depois eu penso no que eu faço. Agora é uma solução drástica e temporária. Ela não pode continuar envenenando Yuri com as informações que ele dá a ela. Já namorei por causa de uma chantagem, isso é normal pra mim. – ele saiu e nós nos olhamos.

— Ele não devia passar por isso. – Arthur falou e eu percebi que ele parecia extremamente cansado e agora triste.

— Sei o que tem que ser feito. Alice vá até ele e não o deixe ir atrás dela. Arthur fique de olho nela apenas por precaução. – e ele saiu mais rápido que Kevin.

— O que acham que ele vai fazer?

— Buscar Rafael. – Arthur respondeu rapidamente antes que eu saísse e ele viesse também. Tudo o que eu esperava é que desse certo. E que Murilo lembrasse que ele tinha que se cuidar e que ficar horas na estrada era muito perigoso pra ele. Não sabia quando foi que tudo virou essa loucura que parece não ter fim.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ♥



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