Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 32
Quase em desespero


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Murilo Narrando

Estava voltando com os meus pais e Alice do aeroporto e decidimos parar na casa da vó Isa, o que eu odiei assim que entrei.

— Mark eu não acho isso certo. E eu vou brigar por isso quantas vezes foram necessárias. A Luna não consegue controlar o Arthur e ele é responsável por esse garoto.

— O que tá acontecendo? – meu pai perguntou olhando os dois e a irmã.

— Kevin dormiu aqui com Rafael. – ela respondeu e eu senti como se tivesse levado um soco.

— Parece que eles estão juntos. – minha vó ficou olhando para o meu pai após sua fala. – O que foi mãe? Só por que eles são dois garotos?

— Só não gosto disso. E tenho o direito. Ou não tenho?

— Tá. Vou falar para o Kevin não fazer mais isso.

— A gente já acorda nessa casa com o clima tenso. – Otávia disse descendo as escadas. Depois começou a cantar enquanto tomava café.

— Por que você tá dançando sentada? E tá tão animada... – a mãe dela falou a olhando. – Não tá aprontando também né? Que pergunta. É lógico que tá.

— Vamos ver o que vai ser o almoço hoje. – minha mãe disse e saiu com Luna e minha vó. Meu pai também foi pra algum lugar com meu vô. Rafael desceu com cara de sono e o cabelo molhado.

— É loirinho você tá ruim na mão da minha vó. – Otávia disse e riu. – Se continuar assim vai ter que se mudar pra casa do Kevin.

— Capaz. Arthur paga um aluguel pra mim.

— Cadê ele? – perguntei curioso.

— Acho que saiu com Kevin quando ele foi embora.

— Liga pro Kevin. – mandei olhando Rafael. – Manda ele vim com Arthur, precisamos avançar nisso. E eu tive algumas soluções durante a noite.

Estávamos nós dois e Alice na biblioteca. Quando o Kevin entrou ele pegou um porta retrato e jogou em direção a ela.

— Você é doente? – perguntei pegando o objeto.

— Queria ver se ela iria desviar. Não percebeu que a sua irmã tá diferente?

— Ela tem médicos que veem isso e não é jogando algo nela.

— Tá irritado comigo por quê?

— Por vários motivos, o principal é você ser filho de quem você é.

— Algo que eu não posso mudar.

— Você não pode mudar muita coisa, aliás, não pode mudar nada. – olhei pra Arthur. – Pensei muito. Vocês terminaram, mas ela ainda pode ser importante pra você. Isso não vai fazer sentido nenhum para o filho da puta que mexe com o que for ilegal que deu errado com Caleb. Ah não ser... Que você comece a sair nas notas da mídia como o pegador. Se não se importa em magoa-la não se importa com ela.

— Acho que os dias da Universidade vão voltar. – Rafael falou o olhando.

— É uma solução bem simples e certeira.

— Isso salva Alice, mas não impede a vingança de acontecer. E pode ser com um de vocês dois. Continue tentando descobrir o que deu errado para saber o que pode ser feito. – falei olhando para Kevin.

— Seu namorado vai embora e você encarna o chefe?

— Não precisa dizer que ninguém manda em você, isso eu já sei. – cheguei mais perto dele. – Estou te dando uma chance de não ser um inútil. Aceita? – ele deu uma risadinha. Continuei sério.

— Gosto disso. Da forma como está tentando canalizar sua raiva.

— Do que exatamente eu estou com raiva Kevin?

— Nós dois. Caleb. Rafael. Não amar seu namorado. São tantas raivas. – engoli seco. Não imaginei que ele seria capaz de dizer aquelas coisas. Ele se desencostou da mesa e chegou mais perto de mim quase encostando nossos corpos. – Deixa pra me chamar de inútil quando eu estiver te ajudando na próxima vez que você precisar. – ele sussurrou em meu ouvido e depois me olhou, piscou e saiu de perto de mim.

— Não te ensinaram que é feio ajudar alguém e jogar na cara dela depois?

— E não te ensinaram que é ERRADO ofender as pessoas atoa?

— Se sente tão ofendido por causa de um mísero inútil? – fiquei olhando pra ele. – Talvez você não tenha me superado tanto quanto insiste em demonstrar. – olhei pra Rafael.

— Estou escutando tocar Believer de Imagine Dragons em minha cabeça nesse momento. – Arthur falou e olhou o irmão de forma provocativa.

— You break me down. – Alice cantou o olhando e depois nos olhou.

— Talvez ela não esteja tão mal assim. – Kevin falou para Arthur. – Vou ir, tenho que pesquisar e não ser inútil.

— Preciso falar com você. – falei indo atrás dele antes que ele saísse da casa. Ele se fingiu pensativo, piscou os olhos e depois me encarou.

— Só que eu não preciso. – ao ouvir sua reposta não deixei que ele fosse.

— Alice pode mesmo estar em regressão, depois de você jogar o objeto e da reação dela ontem vi que fez sentido.

— Uau, fascinante. Não basta, nada de novo. – ele tentou sair novamente.

— Vem comigo aqui. – o puxei até a garagem.

— O que será que você pode querer com um inútil Murilo?

— Tenta ficar com ela. Acho que é o maior teste de todos.

— Não. Ela não é uma boneca, não deve ter regredido totalmente. E o Arthur não iria querer que eu fizesse isso. Como você disse vamos deixar nas mãos dos médicos. – e ele tentou sair mais uma vez.

— Para. – segurei sua mão.

— Tá me prendendo aqui por quê?

— Só quero ajudar. E é a minha irmã Kevin.

— E sua irmã sabe disso? Dessas suas intenções. – fiquei em silêncio. – Não, ela não sabe. E você é um Montez e não consegue desistir. – ele falou assim que não o deixei tentar ir embora mais uma maldita vez. – Sua vontade de se enganar é tão óbvia quanto trágica.

— O que quer dizer?

— Não está atrás de mim por causa dela. E sabe muito bem disso.

— E por que eu estou? Pelo mesmo motivo que se sentiu tão ofendido ao me ouvir te chamar de inútil? – olhei em seus olhos. – Você me ama Kevin. Assim como eu te amo. E é algo que não vai mudar, por mais que a gente lute por isso.

— Isso é um problema muito sério que acredite ou não está me deixando louco.

— Você disfarça realmente muito bem.

— Sabe que eu sou bom nisso.

— Assim como é bom em absolutamente tudo.

— É da minha natureza, fui criado pra ser assim. – ele suspirou. – Mas tenho que me controlar perto de você. E você não imagina o quanto preciso mentir pra mim, para as pessoas, pra conseguir fazer isso dar certo, pra ser convincente. – fiz carinho em seu rosto e ele fechou os olhos.

— Oi. – olhamos para Rafael. – Arthur mandou eu te procurar Murilo. Ele precisa falar com você. – ele iria voltar, mas Kevin o chamou. – Relaxa Kevin. Eu não esperava uma aliança e uma declaração. – ele se foi.

— Estraguei tudo! Ele nunca mais vai querer ficar comigo.

— Como consegue me amar e se importar tanto com ele?

— Pergunte a si mesmo quando está com o seu namorado.

— É um apego, é diferente. Você tá... Nossa... Você está angustiado, aflito... Quase em desespero.

— Você não entende. Rafael pode parecer durão, mas ele é sensível. Ele não vai aceitar mais estar comigo ao saber que além de te amar eu ainda tenho algum contato com você.

— Não estávamos fazendo nada de mais Kevin. Só fiz carinho em você. Calma.

— Ele foi a única coisa que me manteve bem nos últimos tempos Murilo. Ele foi uma pontinha de felicidade. Não podia fazer mal a ele, mais do que já havia feito.

— Não vai fazer. Vou conversar com ele, a gente se entendia bem e tenho certeza que ele vai me ouvir e vai entender tudo.

— Acho que só vai piorar as coisas.

— Garanto que não vai.

— Tá. É melhor eu ir.

— Kevin... Mesmo se não existissem as pessoas com quem estamos agora não ficaríamos juntos né? – ele deu um sorriso triste.

— Você sabe que não. O motivo de tudo terminar não foram essas pessoas. – suspirei. – A maioria reza para ter bençãos, eu rezo para que ele morra. Todo santo dia.

Alice Narrando

Os olhares preocupados de Arthur e Rafael me fizeram respirar fundo e querer sair dali. Mas lembrei do problema de Giovana e os dois poderiam e iriam me ajudar. Contei da ameaça e eles logo pensaram em uma solução rápida.

— Giovana me conta perto dela e eu demonstro uma falsa surpresa. – o loiro disse me olhando.

— Ela vai querer continuação disso.

— Ela quer demais. Essa garota precisa se colocar no lugar dela.

— Deixa o Kevin com o plano de se tornar amiguinho do irmão e assim conseguir ajuda para de livrar dela. – Arthur finalizou aquele assunto. – Fael chama o Murilo, a gente precisa começar a colocar em prática hoje a ideia dele e quero saber o que ao certo ele pensou.

— Ok. – assim que ele saiu eu tentei sair também, mas Arthur não deixou.

— Estou preocupado com você.

— Não precisa.

— Você não está em regressão, está com raiva por eu ter terminado. Não é?

— Não é você que tem um alvo nas costas. Estou cansada disso tudo. Só isso. E sim, estou com raiva e sim eu também posso estar em regressão. As deficiências sentimentais e emocionais são inexplicáveis e da mesma forma que vieram sem padrão podem sumir. Preciso de espaço Arthur.

— Só quero que saiba que eu vou continuar te protegendo e te amando.

— Faz um favor pra mim. – pedi antes de sair dali. – Durante essa armação de proteção transe com o máximo de garotas que conseguir. Se ficarmos juntos depois disso tudo você vai estar saciado e não vai mais fazer nenhuma idiotice.

— Você nunca vai esquecer aquilo né?

— Uma vez alguém me disse que relacionamento era acúmulo de mágoas, eu não acreditei. Hoje vejo que estava errada.

Sai de lá e fui para a casa do meu tio Gus com Otávia. Ela não saia do celular, mas mesmo assim me senti melhor em não ir sozinha. Na verdade Yuri nos levou então era ainda mais confortável e seguro.

— É muita coisa eu sei. – Lari falou após contar o que estava acontecendo com ela. – Diana está fazendo de tudo pra separar Kevin de Rafael e ela está agindo silenciosamente, recrutando aos poucos cada um de nós. Da mesma forma como ela fez com Giovana ela fez comigo, só que ela quer que eu dê em cima de Rafael.

— Não entendi por que ela foi em você e não em mim. – Soph reclamou, a antiga competição de volta.

— Talvez porque eu seja mais bonita e ela ache que tenho mais chance que você.

— Ah tá, ela não saiba que ele era louco por mim né? Coitada.

— Se o Rafael fica com Kevin não era mais fácil ela tentar arrumar um garoto? – Gi questionou na inocência.

— Rafael não se diz gay... Ele fica com garotas também. Ele até tirou a virgindade da linda aí.

— O que tenho eu? – Otávia perguntou tirando os olhos do celular.

— O que tanto você faz nesse telefone? – perguntei intrigada.

— Não é da sua conta. – ela deu um sorrisinho que combinava com a resposta mal criada.

— Sou sua amiga ou uma estranha? – a olhei com raiva.

— Alice tem coisas que é melhor você não saber.

— Cadê a Fabiana e a Alícia? – perguntei mudando de assunto.

— Foram embora, você não soube? Elas nem apareceram no churrasco. Não se despediu delas?

— Não. – suspirei. – Fui péssima desde quando chegaram.

— E qual o motivo disso? Ciúme do Arthur? – Soph questionou de uma forma incisiva.

— Talvez... É que... Vocês não sabem, mas... Arthur e eu passamos por algumas coisas que me deixou um pouco insegura. E por falar na gente terminamos.

— QUE? – elas quase gritaram juntas.

— Com isso tudo de perigo e Caleb... Foi o melhor.

— Por que ele não tá destruído caindo pela casa? – olhei Otávia.

— Ele acha que vamos voltar quando tudo isso passar.

— E você não vai?!

— Eu não sei. Não penso nisso agora.

— Claramente ela não vai. – Lari disse e suspirou. – Não estou acreditando.

— Nem eu. – olhei para o lado. – Kevin? O que tá fazendo aqui?

— Procurando meu irmãozinho. Voltei até a casa dele e não o achei.

— Não sei dele. – desviei o olhar.

— Tá bom. – ele se virou pra sair, mas me olhou. – Falando nisso pede o seu pra parar de vim atrás de mim.

— Uau. – uma das meninas soltou após ele sair.

— Alice sem saber se ficará com Arthur, Kevin querendo distância de Murilo... Só eu que acho que está tudo fora do lugar?

— Posso deixar as coisas ainda mais estranhas? – olhamos para Soph curiosas. – Diana tá com Yuri. – Otávia se levantou na hora. – Acabei de ver pela janela ela entrando no carro dele.

— Meu irmão só pode estar louco!

— E eles se beijaram antes deles irem.

— Se pararmos pra pensar eles estavam mesmo de conversinha. Faz sentido.

— Tá, mas Diana? Ele sabe que ela não presta.

— Ela tá usando ele, só pode ser isso.

— Lógico né gente!

— Mas pra que? – perguntei intrigada.

— Yuri é meio irmão de Kevin, quem ela quer. Deve ter alguma ligação com isso.

— Nossa a Diana se parece muito com Kevin, tá sempre tramando alguma coisa!

— Eles formariam um casal perfeito.

— Como vamos descobrir o que ela quer?

— Isso é com o Kevin, ele que é bom nessas coisas.

— Ele já está ocupado demais tentando descobrir as coisas do pai. – avisei.

— E pelo visto evitando os encontros com o ex namorado. Quando esses dois vão admitir o que sentem e parar de tentar se enganar? Eles parecem ter um imã que os atrai. É tão perceptível.

— Às vezes as pessoas precisam se enganar para conseguir seguir em frente. – suspirei. – Vamos então tentar pensar sozinhas no que podemos fazer pra descobrir. Otávia você pode tentar sondar discretamente com seu irmão.

— Por que ela colocou ele nessa? Vadia! Vontade de matar essa garota escrota.

— Ele tá bancando o idiota, ele se colocou nisso.

— E se ele se apaixonar qualquer coisa que dissermos não vai tira-lo de perto dela.

— E ela vai ter o controle total dele, sabemos que vai ser assim.

— Eles são conquistadores né? – as meninas a olharam.

— Eles? Até onde sei o Danilo não conquistou ninguém.

— Agora com Alice solteira... Quem sabe. Ele é bem gato, é o mesmo tipo do Arthur.

— Não vou ficar com Arthur e nem ninguém. E eu jamais ficaria com um cara que quase matou a namorada, vocês são loucas?

— Ah... Só ficar não tem problema.

— Otávia, Otávia... Presta atenção. É só ficando que as coisas acontecem.

— Mudando de assunto e você e o Alexandre Larissa?

— Ah... – ela suspirou. – Ele é maravilhoso em um momento e vira um chato no outro. Acho que a gente não assumiu o namoro ainda porque nunca vai haver namoro e sabemos muito bem disso.

— Falando como quem tem propriedade no assunto... – Gi começou a dizer a olhando. – Para todos ele é o legal engraçadão, mas sabe o que eu acho dele? É inseguro e tem problemas de aceitação, por isso você deve acha-lo chato.

— SIM! – ela exclamou e quase riu. – Odeio quando ele diz que não quer que todos saibam que a gente namora porque vão falar que ele é demais pra mim.

— Ele também me disse isso. – elas riram. - Mas ele tem um bom coração.

— Isso eu não tenho dúvida. – uma sorriu para a outra.

— Quanta maturidade e superação. – Soph disse e bateu palmas. – Não sei se seria assim comigo.

— Esse namoro com Alê parece estar tão longe que eu nem lembro mais.

— Acho que ele tem boas intenções Lari, mas você tem que pressionar se quiser mesmo que aconteça.

— Você voltou para o celular Otávia? – reclamei.

— Agora estou conversando com meu irmão. – ela nos olhou. – Não o Yuri. O Arthur. Ele tá com Kevin e Murilo. Parece que a distância que o Kevinho queria não vai acontecer.

— Ele disse que finalmente vão ter uma chance de pegar as informações. Mas vão precisar da ajuda de alguém que não gosta nada do Kevin.

— A lista é extensa. Quem deve ser?

— Já mandei mensagem perguntando, porque eu sou curiosa... – ela parou de falar e ficou de boca aberta, como eu estava mais perto dela aproximei meu rosto pra ler.

— Luna. – falei ao notar todas apreensivas. Depois olhei para o celular de novo. – Quem é Dan?

— Ninguém. – ela bloqueou o aparelho.

— Tá criticando o seu irmão e tá caindo no papo do psicopata? – perguntei absolutamente perplexa.

— Falta neurônio ao Yuri e a você.

— Foi tudo para o Arthur. E de quebra para o Kevin, mesmo que ele não seja seu irmão. Verdades precisam ser ditas.

— Não é ele! Vocês tiram muitas conclusões precipitadas. É o Daniel do terceiro B. Não vou mostrar a conversa porque tem muita intimidade... A gente tá quase... Vocês sabem. – ela ficou vermelha.

— Desde quando vocês ficam? E quem é esse que eu nunca vi?

— Em uma escola com centenas de alunos você quer conhecer todos? Tchau pra vocês. – ela foi embora bastante aborrecida.

— Acreditaram nela? – Lari perguntou nos olhando.

— Por que ela mentiria gente?

— Quem quer admitir que tá caindo na lábia de um estripador?

— Ele estripou a namorada? – Gio perguntou assustada.

— Ele nem chegou a matar Sophia. – falei séria. – Sejamos justas.

— Tá defendendo por que tá afim dele também? - ela riu. – Daqui a pouco vai ter fila na porta dos Gonzalez.

— Como você sabe o sobrenome deles?

— Todo mundo sabe. Só nós Montez podemos brilhar nessa cidade? Tudo bem que são poucos habitantes e quase fundada pelos Montez, mas...

— Imagina que lindo seu nome de casada Alice. Alice Montez Gonzalez.

— Eu vou embora. Não sou obrigada a ouvir essas coisas.

— Vamos todas juntas, você ainda tá em perigo. – obedeci e fui com elas né, eu não podia fazer o contrário. Apenas contava as horas para esse pesadelo acabar.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ♥



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