Neighbours escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4: Epílogo




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Capítulo 4: Epílogo

Já faz quase um ano que estou morando com os Cullen nos Estados Unidos. Eles não podem voltar a morar em Forks, pois violaram o tratado com Quileutes quando me transformaram, mas Bella e Edward continuam levando a filha deles na casa do avô, logo ela irá sozinha com Jacob.

Todos me aceitaram ainda bem, como antes da mudança, e agora não há mais o que fazer. Agora não faço mais tentação para Jasper e ele gosta mais de mim do que antes. Pelo que eu sou não pelo meu cheiro. Apenas Rosalie é mais difícil e continua a não me perceber como parte da família.

Não sei se é porque agora me tornei sua tia e irmã de Esme, mas ela já sabia disso antes de eu ser transformada e teve tempo para se preparar, e sou também cunhada de Carlisle. Foi ele quem me transformou a pedido da esposa. Ele não queria vê-la sofrer nem correr o risco de me perder para sempre. Eu sou muito importante para ela, ela me ama muito e ele também.

— Rose, por favor – digo, pois vamos passar a eternidade juntas e ela precisa me aceitar.

— Não implore mais Carol. Não se humilhe mais eu não quero ser sua amiga, entenda isso.

— Eu não lhe fiz nada, por que você me odeia tanto?

— Eu não gosto de você, talvez você seja muito amigável para meu gosto. Nossos gênios não combinam. Você não pode querer que todo mundo goste de você!

— Eu não quero isso, quero apenas que me tolere. Não me despreze – eu nunca fui amada por todo mundo como ela pensa. Ela foi eu não.

— Amor não se implora.

— Não quero que me ame, só que não me rejeite.

— Ah descobri seu ponto fraco!

— Faça o que quiser com isso. Não me importo mais. Eu não tenho culpa do que aconteceu. Eu não queria que fosse assim. Me desculpe.

— Você queria que fosse como? Eles não iriam transformá-la em vampira de outra maneira. Na verdade Jasper ajudou. Ele deveria ter sido mais rápido. Eu teria.

— Obrigada pela parte que me toca – digo irônica. -, mas agora você vai ter que me aguentar para sempre.

— Agora que você é uma vampira como queria desde o começo, me deixe em paz.

— Eu nunca escondi de ninguém minha vontade em ser imortal. Rosalie, eu não quero passar a eternidade brigada com você.

— Eu não odeio você Carol, nada pessoal, só não aprovo sua escolha.

— Você preferia ter morrido e não conhecido Emmett?

— Talvez fosse melhor do que não poder ter um filho com ele. Nós dois somos da mesma época e poderíamos ter nos conhecido e ficado juntos e formado uma família.

Ambos nasceram em 1915. Ela mudou em 1933 e ele em 1935.

— Eu sei, mas ele é do Tennessee e você de Nova York, dificilmente teriam se encontrado durante a vida humana.

— Preferia que o destino tivesse seguido o curso normal.

— Talvez seu destino e o dele fosse esse.

Ele se levanta e vai para o quarto. O que eu entendo como desagrado, ela sabe que o destino deles poderia mesmo ser vampira.

...XXX...

 

Brasil, alguns meses antes.

— Onde será que Carol está? – pergunta minha mãe para meu pai.

Ele nunca esteve muito preocupado comigo, agora não está como sempre.

— Lembrei que Carlos trabalhava no hospital e fui lá, mas a enfermeira me disse que o Dr. Collins já não trabalhava mais lá desde o mês passado. Ele pediu para sair e cumpriu os dias que devia.

— Isso significa que não foram eles os responsáveis pelo sumiço de nossa filha!

— Pode ser, mas onde mais ela iria? Era só na casa dos vizinhos o dia inteiro.

— Ela gostava deles e você sempre quis que ela trabalhasse fora, agora reclama que ela ficava fora o dia inteiro. Ela fez amizade com a família Collins.

— Talvez ela foi embora com eles. O que chama a atenção é que a polícia não encontrou nada sobre os Collins, nem do Dr. Carlos Collins.

— É porque eles não são daqui, Carol disse que eles são estrangeiros, ingleses, acho.

— Sim, investigaram lá na Inglaterra, mas não encontraram ninguém com esse nome. O único Charles Collins viveu no século XVIII. Provavelmente era um nome falso usado pelo médico.

— Porque? - ela se pergunta. - E os outros?

— Nada consta. Ninguém conhece. É como se eles não existissem.

— Precisamos encontrar nossa filha!

— Ela já está adulta, não devemos mais procurá-la. Deixe-a.

— Filhos são para sempre.

— Talvez ela sabia com quem estava lidando.

— Mas e se ela não sabia? E se era inocente?

— Não podemos fazer mais nada por ela.

— Meu coração me diz que ela não está morta.

Meu pai diz baixo para minha mãe não ouvir:

— Ainda.

...XXX...

 

Anos mais tarde volto até minha cidade natal e não encontro mais meus pais morando no mesmo lugar. Seguindo o rastro do cheiro deles vejo que eles se mudaram para um sítio na área rural. Vou continuar minha vida assim como eles refizeram a deles. Antes de ir, porém a noite apareço para minha mãe como se fosse num sonho para ela ver que eu estou bem.

— Oi mãe!

— Filha! – ela vem me abraçar e eu me afasto.

— Desculpe mãe, mas eu não posso tocá-la.

— Eu sei, você está igual quando desapareceu. Você é um fantasma agora?

— Sim – minto. Vampiros são sim como fantasmas de certa forma.

— Como você está?

— Estou bem, fique tranquila. Vim só dizer para você não se preocupar.

Caminho em direção da janela.

— Obrigada. Até logo.

Minha mãe acha que vamos nos encontrar quando ela morrer, mas não estou morta. Não como ela imagina.

Arrivederci mamma. Au revoir.

Desapareço na noite e ela volta para cama. na manhã seguinte pensará que foi apenas um sonho bom.

...XXX...


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