Neighbours escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5: Final alternativo




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Capítulo 5: Final alternativo

Eu já havia aceitado que não poderia mais ser filha de Esme e Carlisle como eu gostaria, mas algo inacreditável aconteceu durante minha transformação em vampira e eu voltei a ser uma adolescente.

— Carol, acorde minha querida! – mamãe me chama.

Quando eu abro os olhos posso ver tudo nitidamente nos mínimos detalhes como se agora meus olhos fossem telescópios e microscópios ao mesmo tempo.

Esme parece maior, porém eu pensei que era porque eu estava deitada. Não sabia que poderia ter acontecido o que aconteceu.

Posso ouvir o barulho das ondas do mar se chocando contra as pedras da praia a quilômetros daqui e sinto o cheiro do sal na água do oceano. Eu jamais ouvi isso, entretanto não há como confundir o som.

Mas de tudo isso o que mais me admira é a beleza de Esme e Carlisle. Enquanto ainda era humana eu podia ver que eles eram lindos, porém agora eles são estonteantes. Eles dois são anjos!

Sem pensar, quando eu me dou conta já estou abraçando ela:

— Eu te amo! – declaro.

Me surpreende que não tenho inibição nenhuma de expressar meu sentimento, mas com ela eu sei que não corro risco.

— Oh sweetie, eu também te amo – ela responde me estreitando contra o peito.

Percebi que os dois estavam surpresos e perguntai curiosa:

— O que foi? – fico fascinada com minha nova voz, vou levar algum tempo para me acostumar.

— Você criança, está diferente do esperado – diz cautelosamente Carlisle, com receio de me irritar, mas eu não fiquei brava ao contrário fiquei ainda mais perplexa.

— Eu? O que tem de errado comigo? – sempre fui insegura, eu sabia que tinha algo diferente, eu não sou normal. – Estou feia?

Meus olhos percebem um espelho ali no quarto e corro na direção do vidro polido para ver meu reflexo.

— Claro que não, filha – diz Esme para me acalmar. Ao mesmo tempo que eu percebo a razão do que papai disse e de como meus pais estavam ao olhar para mim.

— Ah! – exclamo estupefata.

— Você ficou mais nova criança, acredito que tenha dezesseis anos agora – opina Carlisle.

— Isso é maravilhoso! Tudo o que eu sonhava, eu queria lhes dar esse presente – digo esfuziante.

— E você está nos dando querida – diz Esme. – Mesmo se você não tivesse rejuvenescido eu iria adorar tê-la como irmã.

— Eu também mamãe. Irmã seria bom, mas agora como filha de vocês é muito melhor. Eu estou me precipitando, sempre fui assim... É claro que se vocês me aceitarem - imploro com o olhar.

Nem precisaria, mesmo assim eu fiz isso. Jamais consegui conquistar meus pais humanos, mas não desisto de tentar mais uma vez. Dessa vez eu consegui porque Esme já me queria.

— Tudo bem querida, é claro que nós vamos adotar você. Não é querido?

— Claro que sim. Você é nossa filha agora Caroline.

Adorei como meu pai disse meu nome.

— Obrigada papai. Obrigada mamãe. Eu prometo que serei a melhor filha do mundo.

— Vamos caçar, filha? – ele convida.

Eu realmente não tinha sentido necessidade até ele tocar no assunto e minha garganta começar a pegar fogo. Minha mão tocou meu pescoço e fiquei maravilhada novamente com a textura da minha pele.

— Eu sei querida – diz Esme olhando em minha direção.

— Caçar? Eu nunca fiz isso na vida. Nunca gostei de matar.

— Fique calma filha, nós mostraremos a você como fazer. Mas nem será necessário, pois seu instinto vai falar mais alto assim que nos vir abater a presa.

— Você deve estar com sede, querida – diz mamãe. – Vamos? – ela me estende a mão que eu seguro e descemos as escadas rapidamente.

— Onde estamos? – eu pergunto ao não reconhecer a casa.

— Estamos nos EUA – responde Carlisle.

— Uau!

— Não se preocupe não deixaremos você machucar ninguém – diz Esme.

Descemos ao primeiro andar e não vejo nenhum de meus irmãos.

— Onde estão todos?

— Estão na faculdade.

Saímos de casa e entramos na floresta.

...XXX...

 

Dias depois eu estava ajudando Esme a cuidar do jardim quando percebi que uma de suas flores estava murcha, morrendo. Apesar de todos os cuidados, porque tenho certeza que mamãe jamais deixaria uma planta desvanecer por descuido, ela não resistiu a tempestade de neve. No entanto, quando eu toquei na planta, como num passe de mágica ela retomou o viço e ficou ainda mais bonita:

— Mamãe!

— Querida – ela aparece imediatamente ao meu lado e percebe o que aconteceu. – Você fez isso?

— Acho que sim – digo.

— Isso é maravilhoso. Minha filha tem o dedo verde! – Esme diz orgulhosa.

Eu sempre gostei de plantar, mas não imaginava que este pudesse ser meu dom.

— O que houve? – Carlisle vem ver atraído pela comoção.

— Nossa filha tem um dom incrível – explica mamãe.

— Todos são, mas exatamente o que ela pode fazer?

— Acho que eu posso recuperar uma planta morta.

— Será que isso funciona com pessoas? – conjectura papai.

— Não sei, de qualquer forma ainda é cedo para saber, ela nem aprendeu a usar.

— Talvez possa apenas reviver plantas e ajudar mamãe no jardim.

— Isso já é maravilhoso querida!

...XXX...


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