Alguns dias depois, no começo da tarde, os cinco viajavam por terra, caminhando em uma estrada de pedras coloridas rodeada por grandes árvores e arbustos. Aang e Zuko iam na frente e Appa os seguia; já Momo e Klusa entravam no meio da vegetação e depois reapareciam, brincando e comendo frutas e insetos.

O céu estava nublado e uma brisa soprava; apesar disso, o dia estava muito quente, fazendo o suor inundar a pele dos garotos.

Porém, Zuko não estava suando apenas por isso, mas também de nervosismo. Depois de o Avatar não ter se incomodado com o fato de Zuko segurar sua mão, o Senhor do Fogo passou a pensar que talvez houvesse uma possibilidade de Aang corresponder seus sentimentos, por isso ele tentava reunir coragem para finalmente revelá-los para Aang agora.

Após andarem por um tempo, eles se depararam com uma bifurcação logo à frente.

— E agora? – perguntou Aang. Momo olhou confuso para os dois caminhos, então entrou no meio das plantas de novo. – Qual direção a gente segue?

Mas Zuko não estava prestando atenção na bifurcação.

— Aang. – O Avatar olhou para ele. – Eu... tenho que te falar uma coisa.

— Pode falar – disse Aang, curioso.

Zuko respirou fundo.