No dia seguinte, o grupo continuou viajando através do Reino da Terra, em direção ao Templo do Ar do Leste. O vento soprava forte, fazendo o cabelo comprido de Zuko esvoaçar. Momo tirava um cochilo deitado na sela e Klusa flutuava em volta dos garotos, recebendo carinho deles.

— Parece que o crescimento da população de dragões tá sendo um sucesso, né? – perguntou Aang.

— Com certeza! – confirmou Zuko. – Klusa é apenas um de dez filhotes de uma ninhada, e eles crescem rápido, logo vão ter seus próprios filhotes. Tem colônias de dragões vivendo na Nação do Fogo e no Reino da Terra e a cada dia o número deles aumenta.

— Isso é demais! – exclamou Aang.

Zuko sorriu. – Inclusive foi por isso que eu estava em Ba Sing Se. Fui checar se um grupo estava se adaptando bem em uma região do reino.

— Sua iniciativa foi ótima – elogiou Aang, dando um dos seus sorrisos radiantes.

Às vezes Zuko queria poder costurar seus olhos, para não ficar atordoado com aquela beleza.

O Avatar continuou sorrindo enquanto eles brincavam com Klusa. Mas depois de alguns segundos, seu sorriso desapareceu, e a expressão dele se tornou triste.

— Você acha que vamos mesmo encontrar outros dobradores de ar? – perguntou ele, desanimado.

— Ei, não confia mais no seu sonho? – perguntou Zuko. – Pois eu confio totalmente. Vamos achá-los, tenho certeza.

Em um movimento súbito, Zuko colocou sua mão sobre a de Aang e a acariciou. Após se dar conta do que fez, ficou nervoso; mas Aang não se importou, porque deixou a mão ali, enquanto sorria para Zuko.