My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 6
Desabafando


Notas iniciais do capítulo

Aqui está um dos capítulos aguardados!!!

Prevejo revoltas...

Aí está o desabafo do Benson. Onde ele conta sobre a mãe das crianças!

Boa leitura a todos!!!



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P.O.V Do Freddie

 

Sam sentou, me olhava atentamente. Havia algo nela que me transmitia segurança. Ela estava mesmo disposta a me ouvir. Comecei a desabafar. Eu me sentia à vontade com ela. 

 

— Conheci minha mulher na Faculdade. Eu cursava Administração e ela Publicidade. Tínhamos amigos em comum. Saíamos com eles todo final de semana, começamos a frequentar os mesmos lugares. Melissa era linda, divertida e muito inteligente. Éramos jovens. Na época eu tinha 22 anos e ela 20. A chamei para sair e após vários encontros, ela aceitou o meu pedido de namoro. Foram 3 anos de namoro. 1 de noivado. Quando ela engravidou tinha 24 anos e eu 26. Não tínhamos experiência, éramos pais de primeira viagem e minha mãe nos ajudou. Eu já trabalhava na empresa de um amigo dos meus pais. Ally nasceu e trouxe mais alegria para o nosso casamento. E depois veio o Noah, Ally tinha 4 anos. Melissa disse que um casal já estava de bom tamanho. Estávamos tão felizes. Principalmente eu. Com o nosso garotinho. Então ela engravidou de novo, Hannah não foi planejada, nenhum deles foi... Também fiquei super feliz. Mais uma menininha linda e saudável. Quando Hannah completou 3 meses, o leite da minha esposa secou. E quando nossa filha fez 4 meses, contratamos uma babá e a Valentina para ajudar a Melissa nas tarefas de casa. Fui promovido. Ela começou a sair todas as sextas, sábados e domingos para as noitadas com as amigas. Chegava tarde em casa, embriagada. Ela já não era mais a mesma. Se irritava do nada. Não tinha mais paciência com as crianças. Comecei a duvidar de sua fidelidade. Ela estava diferente comigo, rude com os nossos filhos. Começamos a discutir. Eu já não a reconhecia... - Fiz uma pausa. - Começou a jogar na minha cara que tinha se arrependido de casar comigo. Que nunca deveria ter tido filhos. Ela estava infeliz e eu não entedia o porquê, eu dava tudo para ela, a tratava como uma rainha e do nada ela começou a beber... Até hoje não entendo o porquê. Foi então que o pior quase aconteceu, Melissa surtou e... - Era tão doloroso falar sobre aquilo. - Ela tentou... - As palavras travaram, meus olhos marejaram. - Tentou matar a nossa bebê... - Minha voz saiu falha.

 

A loira arregalou os olhos, horrorizada. Assenti e prossegui contando sobre aquela noite tão horrível. Só a minha mãe sabia daquilo, nunca tinha contado para mais ninguém.

 

Flashback On...

 

Estava na casa de um amigo, era o aniversário dele. Nos reunimos para comemorar, algo só com os amigos. Já se passava das 21:00h, Melissa me ligou avisando que Hannah estava com febre e não parava de chorar. Me despedi dos meus amigos. Dirigi para a casa com pressa, preocupado com nossa filha.

 

Eu tinha as cópias das chaves. Abri a porta. Ouvi os gritos da Ally. Noah estava aos prantos. Sabia que minha mulher estava no quartinho da nossa caçulinha. Corri para lá. Encontrei as crianças em frente à porta. Ally batia na porta, chamando pela mãe. Havia algo errado. Eu pudia sentir.

 

— Leve o seu irmão lá para a sala. - Pedi para ela que me obedeceu e pegou o irmãozinho pela mão.

 

O choro da nossa bebê soava abafado.

 

— Amor? Cheguei! - Bati na porta.

 

Ela não me respondeu. Por quê não me respondia? Comecei a me apavorar. De repente, nossa filha havia se calado. O que estava acontecendo? O pavor tomou conta de mim.

 

— ABRA A PORTA, MELISSA! - Gritei.

 

Ela simplesmente não me respodia.

 

Me afastei da porta dando um impulso e não pensei duas vezes. Me lancei contra a mesma. E na terceira tentativa, ela cedeu. Abriu num rompante. Foi preciso arrombar. Quase caí na hora do ato.

 

O que vi foi aterrorizante. Minha mulher estava diante do berço. Largou o travesseiro no chão. Corri até ela e a empurrei. Melissa estava fora de si, caiu de bunda no carpete macio e ficou ali.

 

Foi quando Ally entrou no quarto, me chamando. Estava assustada. Me viu socorrer a irmãzinha que estava roxa, já sem fôlego. A tirei do berço.

 

— ESSA MALDITA CRIANÇA NÃO PARAVA DE CHORAR! - Melissa gritou, estava tão bêbada que nem conseguia levantar.

 

Fiz os procedimentos que aprendi num curso de primeiros-socorros. E para o meu alívio, Hannah retornou e seu choro inundou o quarto.

 

— Ela vai ficar bem, papai? - Perguntou Ally chorosa se agarrando a mim.

 

— Vai sim, meu amor. - Respondi, estava tremendo, nunca havia sentido tanto medo.

 

E se eu não tivesse chegado à tempo? O que Melissa fez foi terrível. Era algo imperdoável.

 

Como pôde tentar tirar a vida da nossa bebê? Havia enlouquecido de vez?

 

Alyson não viu a mãe sufocando a irmã com o travesseiro, mas me viu socorrê-la e estava ciente que a mãe tinha feito algo ruim... Ela nunca esqueceu aquela noite. Nem eu.

 

Aquela foi a noite mais aterrorizante de minha vida. Quase perdi uma filha. 

 

Flashback Off...

 

— Foi então que pedi o divórcio. Não estava mais dando certo. Ela havia se tornado um perigo para os nossos filhos. Não foi nada fácil, eu a amava. Mas ela não queria ser ajudada. Claro que as crianças sofreram, foi doloroso demais. - Terminei de desabafar.

 

— Nossa! Você passou por tanta coisa. - Estava admirada, comovida.

 

— Pois é... - Assenti.

 

— E o que aconteceu com ela? - Perguntou.

 

— Não sei. Depois do divórcio nunca mais eu a vi. Melissa Robinson agora faz parte do meu passado. É melhor assim. Meus filhos e eu estamos bem, graças a Deus. Agora posso dormir tranquilo. Aquela mulher nunca mais vai nos fazer mal. - Falei.

 

Melissa me fez sofrer tanto. Tudo o que ela fez só arruinou nossa família.

 

— Você é um bom homem, batalhador. Forte. É um bom pai. Passou por tanta coisa. Imagino que ainda esteja superando. - Comentou.

 

— Sim, sim... - Concordei. - Foi por isso que a Ally disse aquilo. Que a mãe não gostava deles, que perdia a paciência, principalmante com Hannah. Mas não é verdade sobre eu gostar mais dos menores, amo todos da mesma forma. Noah e Hannah são os caçulinhas, por isso precisam de mais cuidado. Uma pena que Ally não entenda. - Eu disse triste.

 

— Mas você é um bom pai, pelo visto faz tudo por eles. - Sorriu para mim.

 

— Sim. - Concordei. - Eles são tudo para mim. - Eu os amava mais que tudo.

 

Me senti mais leve após me desabafar com ela. Foi realmente bom poder conversar sobre tudo aquilo.

 

[...]

 

P.O.V Da Sam

 

Fiquei chocada, horrorizada após ouvir o Sr. Benson desabafar. Coitado. Ele e as crianças passaram por tanta coisa. Sua ex-esposa só podia ser maluca. Uma grande vadia, isso sim. Que tipo de mulher faz esse tipo de coisa com a família? Que deixa de lado o marido e os próprios filhos para cair na bebedeira com as amigas? Muito egoísmo da parte dela. Sequer pensou nos filhos pequenos, preferiu se afundar no vício, recusando ajuda.

 

O que me deixou mais revoltada com aquela mulher foi quando ele contou que ela quase matou a Hannah. Por Deus, ela realmente precisava ser internada... Como pôde tentar tirar a vida da própria filha? Uma bebê tão frágil e inocente. Hannah era um anjinho.

 

Será que o Sr. Benson sempre foi esse homem calado, sério e um tanto fechado? Ou ficou assim após o divórcio? Fiquei pensando sobre aquilo. Será que sentia falta dela? Se ainda a amava apesar de tudo? Se tinha vontade de procurá-la e tentar de novo? 

 

Comecei a entender porque Alyson era daquele jeito, não só ela. O Noah também. A tal Melissa tinha causado danos aos filhos. Pobres crianças. A separação dos pais afetou elas. 

 

Ally era tão mimada, teimosa e só vivia amuadinha. A garota era mesmo difícil de lidar. E Noah era um menininho birrento, manhoso e muito carente. Eles com certeza sentiam falta da mãe. Toda criança merece ter o amor, carinho e os cuidados maternos. Aquilo era tão triste.

 

— Após o divórcio, ela nunca procurou saber das crianças? - Perguntei cautelosa.

 

— Não. Nunca mais fiquei sabendo sobre o paradeiro dela. - Respondeu. 

 

— Imagino que tenha sido muito difícil para você. Ser pai solteiro e criar três crianças sozinho... Você nunca pensou em casar novamente? - Droga, por quê eu não tinha trava na língua?

 

Ele me encarou, senti minhas bochechas pegarem fogo.

 

— Trabalho muito. Não tenho tempo para sair, muito menos ter encontros. Meus filhos viraram a minha prioridade. Quando não estou no trabalho, estou em casa com eles. - Explicou com calma.

 

— Entendo. - Assenti. - Mesmo assim, eles ainda sentem a sua falta. Você costuma chegar tarde. Hannah já está dormindo. Você não janta com eles. Sai muito cedo para trabalhar. - Comentei.

 

— Sei disso, não tenho sido um pai tão presente. Hannah me estranha. Chora quando a pego no colo. Ally está distante, sempre me afastando. E Noah é muito acanhado comigo. - Lamentou.

 

— Mas ainda dá tempo de consertar isso, de compensar eles. Quer se reaproximar dos seus filhos? Eu posso te ajudar. - Me ofereci.

 

— Você faria isso por mim? - Me encarou esperançoso.

 

— Claro. - Afirmei. - Você poderia começar chegando mais cedo. Que tal às 19h:20min? O jantar será servido às 19:30min. Depois do jantar você pode ajudá-los com o dever. E até colocá-los para dormir. - Sugeri.

 

— Boa ideia. - Aprovou.

 

— Devia conversar mais com a Ally. Ela vai fazer 8 anos, certo? Não vai demorar muito para se tornar uma mocinha. Virei mocinha com 11 anos. - Por quê diabos falei aquilo? Percebi que ele ficou todo sem jeito.

 

— Certo, certo... Verdade. Não sei se vou conseguir falar sobre certas coisas. Ela vai precisar de uma presença feminina, uma amiga, uma figura materna para poder contar... Talvez não queira se abrir comigo. - De certa forma ele tinha razão.

 

Nunca pude contar com a minha mãe. Ela sequer parava em casa, não se deu o trabalho de ser uma boa mãe. Quando menstruei pela primeira vez, não sabia o que era. Me apavorei. Pensei até que estava morrendo.

 

— Talvez eu ainda esteja aqui quando ela precisar. - Falei. - E a sua mãe? Você não tem nenhuma irmã? - Indaguei curiosa para saber mais sobre ele, sobre a família dele.

 

— Sou filho único. Minha mãe me criou sozinha. Meu pai morreu quando eu tinha 10 anos. Ele passou por uma cirurgia e teve complicações. - Contou.

 

— Lamento. Mas e a sua mãe? Por quê ela não mora com vocês? - Indaguei.

 

— Não daria certo. Minha mãe é uma mulher muito independente, perfeccionista demais. Tem as manias dela de limpeza. Tenho 3 crianças, elas bagunçam, sujam. Minha mãe com certeza enlouqueceria no primeiro dia. - Apesar do tom divertido, não parecia estar brincando.

 

— Ah, entendo... - Sorri compreendendo. - Por quê você não leva as crianças para passear? Conheço alguns lugares bem legais aonde poderiam ir se divertir. Pode levá-los ao parquinho, ao cinema. Tem o Play Family Center, lá eles fazem muitas gincanas. Já trabalhei lá na área de alimentação. Podem ir ao boliche. Na Arena de Paintball. Lanchar fora, tomar um sorvete. Também tem as Oficinas de Artes em família. A Oficina de Massinha para modelar, Slimes, artesanato... Várias opções para se divertirem em família. - Sugeri.

 

— Que tal ir com a gente? Só se quiser é claro, se não tiver nenhum compromisso. - Parecia animado com as ideias e ansioso.

 

— Vou consultar a minha agenda. - Falei brincando.

 

Ele sorriu. Entendeu que minha resposta era 'sim'. E pela primeira vez, vi o brilho se acender em seu olhar.

 

[...]

 

No dia seguinte...

 

P.O.V Do Freddie

 

Acordei às 06:00h. Eu levava cerca de 30 minutos para tomar banho e me arrumar. Sam já estava acordada. E para a minha surpresa, as crianças também. Fui tomar café com meus filhos e já era 06:44min. Tinha que estar na empresa às 07h:15min. E eles na escolinha, às 07h:20min. Quando cheguei na cozinha, Sam estava de frente para o fogão.

 

Eu tinha que mudar minha rotina, chegar mais cedo em casa à tempo de jantar com meus filhos. Precisava conversar com meu chefe sobre o meu horário, ele era meu amigo e ia ter que entender, afinal, era pai também... Sempre encerrava o meu expediente às 20h:30min ou às 21:00h. Chegar às 19h:20min em casa seria ótimo.

 

— Bom dia. - Puxei uma cadeira e sentei ao lado do meu filho.

 

— Bom dia. - Sam estava ocupada, o cheiro adocicado me deixou com água na boca. 

 

— Estou fazendo panquecas de banana. Espero que gostem. É mais saudável. Aprendi muitas receitas simples e saudáveis num curso de Gastronomia. Também fiz salada de frutas e iogurte caseiro adoçado com mel. - Gostei de ouvir aquilo. Saber que teríamos uma alimentação mais saudável.

 

Para quem não tinha mais tempo de frequentar a academia, eu estava mesmo precisando. Meus filhos também em relação a uma boa alimentação. Pelo visto, estávamos em boas mãos. Sam cozinhava bem.

 

— Não posso mais comer cereal, tia? - Meu filho perguntou.

 

— Pode sim. Que tal entramos num acordo? Depois do cereal, você come uma fruta. Fechado? - Caramba, ela pensava em tudo.

 

— Gosto de banana. - Ele sorriu. Tinha aprovado o acordo.

 

— E mamão? - Ela o olhou, ele balançou a cabeça negando.

 

— Posso comer uvinha e maçã? - Quis saber.

 

— O que você quiser. - Ela sorriu para ele que também abriu um sorrisão.

 

Noah se sentia mais à vontade com ela. Meu filho realmente gostava da babá. Fiquei feliz com aquilo. 

 

— Que aulas você terá hoje, filha? - Tentei puxar assunto com a Ally.

 

Ela deu de ombros e olhou para a Sam, impaciente.

 

— Cadê as panquecas? Estou com fome! - Reclamou.

 

— Calma, hum, pronto... Já vou servir. - Apagou o fogo.

 

Ouvimos o choro da Hannah soar pelo aparelhinho da Babá-eletrônica que estava sobre a bancada. Minha bebê tinha acordado. Sam já ia deixar a frigideira de lado. Levantei depressa.

 

— Vou lá ver ela. Sirva o café deles, por favor. - Ela assentiu.

 

Assim que cheguei no quartinho da minha caçula. Ela estava agitada no berço. A peguei. 

 

— Pronto, pronto... Não chore, anjinho. O papai está aqui. - Tentei acalmá-la.

 

Ela esperneava. A coloquei no trocador. Tirei o pijama e a fralda que estava molhada.

 

Hannah parou de chorar. Me olhava com aqueles olhinhos castanhos e lacrimosos. Não havia herdado os olhos verdes da mãe. Nenhum deles. Nem mesmo o cabelo ruivo. Melissa tinha os cabelos ruivos naturais num tom acobreado e acabou pintando num tom vermelho-escuro.

 

Dei banho nela e a vesti. A levei para cozinha. Ela estava com fome, eu também. Ainda nem tinha tomado café. Sam já tinha servido as crianças.

 

[...]

 

P.O.V Da Sam

 

— Não gostei. - Alyson empurrou o prato após provar a panqueca de banana.

 

— Por quê? - Perguntei. As panquecas tinham ficado tão gostosas. Noah havia aprovado.

 

— Quero pão de mel. - Ela pediu o que não tinha.

 

— Não fui à padaria hoje. - Falei. - Tem pão de fôrma. Salada de frutas. Quer? - Sorri para ela.

 

— Quero iogurte. De potinho, não quero o que você fez. - Que criaturinha difícil de agradar.

 

— Está bem. - Concordei e fui até a geladeira.

 

— Já dei banho e vesti essa princesinha. Ela está tentando comer os dedinhos. Deve estar faminta! - Freddie chegou na cozinha com a bebê.

 

A prendeu na cadeira de alimentação. 

 

— Sua mamadeira está esfriando, boneca. Está bonita de vestido amarelo. Vou só arrumar esses lacinhos. - Fui ajeitar os lacinhos rosas em seu cabelo, ele prendeu todos tortos.

 

— É, eu tento... - Ele acabou rindo. - Mas não levo jeito. - Ainda bem que sabia.

 

— O que é isso na sua roupa? - Perguntou Ally.

 

Olhei para o Sr. Benson que tinha a gravata torta e pó branco salpicado no paletó. Aquilo era talco?

 

— Ah, isso... - Se atrapalhou tentando limpar, apenas se sujou mais espalhando até na camisa. - É talco. - Murmurou.

 

Ri e peguei uma flanela na gaveta. Fui ajudá-lo. 

 

— Isso não tem graça, Srta. Puckett! - Até ele estava prendendo o riso.

 

As crianças começaram a rir.

 

— Tem sim, Sr. Benson! - Eu disse da mesma forma brincalhona.

 

Ele estava cheirando à pomada, talco e colônia infantil. O cheiro de Hannah tinha impregnado nele. Limpei sua roupa.

 

— E se fosse cocô? - Ally indagou e nós voltamos a rir imaginando. Ainda bem que ele não tinha se sujado de cocô. Seria cômico e trágico.

 

— Acho melhor você passar mais perfume. - Arrumei sua gravata.

 

— Boa ideia. Obrigado. - Sorriu agradecido.

 

A bebê choramingou alto, chamando a nossa atenção.

 

— Vou dar a mamadeira para ela. - Me afastei.

 

Ele assentiu e foi tomar café com as crianças.

 

Não era minha obrigação. Mas eu o ajudaria a se aproximar dos filhos. A ser um pai mais presente. Sim, aquela família deveria ser mais unida e feliz. E eu daria uma forcinha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???

Odiando a ex-mulher do Benson???

Sacaram que é a Missy??? Melissa Robinson... Lembram dela no iCarly???

A doida quem deu bombons de chocolate vencidos para a Sam muah hahahaha

Ele fez bem em desabafar, não é mesmo?

Gostaram da ideia da Sam sobre ajudá-lo a se aproximar dos filhos???

Até o próximo. Bjs