O assassino parou na frente de Dustin, seu revólver apontado para ele. Com uma voz tão serena quanto sua expressão, falou:

— Pode dizer suas últimas palavras.

Dustin sentia o corpo ferver, de modo que não ficava claro se era adrenalina ou libido. Era inacreditável estar em frente àquela pessoa... Tanto que mesmo uma frase tão pesada quanto aquela soara como uma canção aliterada, agradável aos ouvidos.

— Você... é incrível. Não sei o que te motiva... Mas a sua coragem, sua determinação... Você... Mexe muito comigo. E-Eu... — Dustin estava enrubescido. Sequer olhava diretamente para o assassino. — ...Nem acredito que te encontrei...