Por trás do ódio escrita por Greta Muniz
Notas iniciais do capítulo
Neste capítulo me foquei um pouco na Vic, ela está se encontrando. E vamos embarcar em uma aventura hilária.
Boa leitura...
Beijos da My♡
Dois dias ja tinham se passado desde o convite de ir no Milk's e isso não saia da cabeça de Vic, ela se via ali sentada na mesa dos populares com amizades que ela não entendia porque se chamava assim, sendo que a maioria só estava ali por conta da banda. Era difícil pra ela ser a única mulher na banda , e as únicas companhias femininas que ela tinha se encontrava nessa mesa no refeitório.
—Então Vic o André vai levar alguém com ele no sábado?- perguntou Janine.
A morena a olhou com desdém, Janine era a típica garota Maria, se tivesse alguém livre do futebol, eu se tivesse algum carro ela já estava atrás.
— Sabe que eu não sei, mas com certeza não é você fofa!
A garota a olhou incrédula, sabia que a morena não ia com a cara dela, mas aquilo era amizade falsa, era normal ter esses tipos de conversa.
— Nossa fofa não precisa responder assim. Eu sempre achei q você sendo a única mulher na banda fosse aumentar o seu ego.- disse ela colocando a mão sobre o peito.
Vic a olhou furiosa.
— Oque você quer dizer com isso ?
— Ora que é normal você se sentir ameaçada por outra querer fazer parte do grupo.
Victoria se levantou rapidamente, e olhou para a loira e suas supostas amigas.
— Ah não se preocupe fofa eu não ligo com quem eles transam, meu posto ninguém tira.
Dizendo isto ela vira para o namorado .
— Vou comprar uma coca ja venho. - lhe deu um selinho e saiu sob os olhares das meninas.
Quando foi chegando na cantina encontrou uma fila, apesar de ser popular não tinha o direito de furar fila, assim que se posicionou no final da mesma , sentiu uma mão a puxando.
—Ei! -logo vendo quem era se viu confusa.
— Relaxa garota eu só estou te ajudando.
Marcela que estava indo de encontro com os amigos na fila viu a morenano final dela, e foi dar uma mãozinha.
— Ah, obrigada.... desculpa mas eu não sei o seu nome.
— Marcela, e eu não estou fazendo isso por você, é só porque fui grossa da última vez.
Vic estranhou mais continuou seguindo a garota.
—Bom obrigada, ninguém merece ficar nessa fila imensa.
— Até que ia gostar de te ver nela- brincou Cel.- Olha só quem eu encontrei purpurina!
O loiro virou e deu gritinho e abraçou a morena e ficou meio tonta com tanta agitação.
— Morena oiii!!!
— Oi Caio, oi! - disse acenando para Anne.
— Essa é a Anne , ela é um doce, ao contrário de certas pessoas. - disse Caio rindo para Cel.
— Que bom que a Cel te encontrou assim podemos conversar.- adoçou Anne.
Todos riram e compraram seus lanches e foram andando e conversando .
— Victoria a purpurina ja deve ter te falado da paixão platônica que pelo Ângelo?- perguntou Marcela
— Ele me fala isso em todos dos ensaios. - riu Vic.
— Cherrie eu não tenho paixão platônica por ele e sim paixão sexual por aquele pedacinho de céu. - dizendo isso começou a se abanar.
— Toma vergonha bicha!- exclamou Cel.
O mesmo lhe mostrou a língua, parecendo uma criança.
[...]
NA mesa dos populares a banda decidia quem poderia ir buscar a nova caixa de som, que iriam usar no evento sábado.
— Fala sério gente nenhum de vocês podem ir comigo? - perguntou Rafa.
— Cara quem me dera ,mas eu tô de babá! - desculpou André.
— Não sabia que tinha um irmão André! - fuxicou Janine.
— Eu não tenho.
A mesma ficou sem entender.
— Ele trabalha como babá- explicou Paulo deixando uma Janine com cara de nojo. - Ah cara eu não tenho uma desculpa, só não quero ir.
Rafa revirou os olhos e tirou o celular do bolso.
— Vou ver com a Vic. Ela ta demorando muito.- falou discando o número da morena.
— Ela deve ta na fila.
— Não sei porque ela fica, é só furar.- disse Janine como se fosse óbvio.
A ignorando esperou a ligação.
[...]
Vic contava animada sobre o teste de torcida que iria fazer nesta tarde.
— Ai bicha sortuda, quem me dera chacoalhar uns pompoms.- soltou Caio
— Mas você pode fazer o teste- explicou Anne.
— Anne você não entendeu oque ele quis dizer. -debochou Cel.
Vic já ria junto com Cel, e Anne fez cara de paisagem tentado entender. Quando Vic sentiu o celular vibrar no bolso, e atendeu.
— "Oi amor"
— "Vic nós vamos hoje ir buscar a caixa nova"
— " Mas eu não posso ir hoje, tenho o teste de torcida lembra?"
— "Esquece o teste, não posso ir sozinho!"
Vic colocou os dedos nos olhos respirando fundo, olhou para os novos amigos, e contou até 10.
— " Eu não vou , leva o Caio"
O loiro no mesmo instante a olhou querendo saber o assunto.
—" ta maluca?"
—" Ele também é integrante " ironizou ela
— " você ta com ele?"
— "Porque ?"
— " passa pra ele."
Vic passou o celular meio incerta,e Caio o pegou curioso.
—" me encontra na saída e sem atraso ".
E desligou .
— Oque ele falou?-perguntou Cel
— Ai Cherrie me senti no filme o chamado. - dramatizou colocando a palma sobre a testa.
As meninas sorriram, e continuaram falar animadamente sobre o teste de Victoria. Fazendo a mesma se esquecer dos problemas e se sentir no grupo.
Assim que o sinal bateu elas se despiram e foram para suas respectivas salas.
Vic encontrou o namorado na carteira ao lado da sua.O ruivo não tinha uma cara de bom humor.
— Porque demorou tanto,não ia só pegar uma coca?
Ela o olhou e começou a tirar o material da bolsa.
— Encontrei com o Caio e as meninas da fila- disse enquanto abria o caderno.
— Desde quando é amiga deles ?- indagou debochado.
Ela o olhou com raiva.
— E desde quando você se importa com eu estou tendo amizade? - retrucou e logo em seguida virou o rosto.
— Buff não ficou nem um intervalo inteiro com eles e já mudou- murmurou Rafael.
A morena fingiu não ouvir . A aula correu silenciosa, e assim que o sinal bateu Vic levantou da mesa e não olhou para o namorado.
— Eu ligo pra você!- exclamou Rafa.
O mesmo seguiu para o carro onde encontraria a pessoa onde ele menos gostava em toda cidade.
[...]
Caio corria pelos corredores do Colégio indo em direção ao estacionamento, assim que o sinal tocou ele se despediu da amigas e mandou uma mensagem para Vic lhe desejando um bom teste.
Finalmente depois de tanta correria encontrou o carro do ruivo, nunca imaginou que estaria pegando carona com ele.
— Eai bonitão! - disse entrando no banco carona.
— vamos logo!
Depois de dez minutos no carro, o loiro se tocou que não sabia nem pra onde estava indo, quando olhou uma placa informando que estavam saindo da cidade.
—AHHHHHH
Rafael se assustou e olhou para o rapaz ao seu lado.
— OQUE FOI?
— SE VOCÊ QUER ME MATAR! POR FAVOR NÃO TIRE MEU CORPO DA CIDADE!
O ruivo o olhou incrédulo.
— Cara você é doido? Não vou te matar!
Ele o olhou e ficou mais calmo colocando as mãos sobre o peito e disse.
— Então onde estamos indo?
— Na fronteira do México com a cidade buscar a caixa. - explicou Rafa com se aquilo ja estivesse explícito.
— Ai eu amo o México!- bateu palminhas eufórico.- Vamos encontrar os Hermanos!
— Os Hermanos são os argentinos!
— Ahh tanto faz!Avante muchacho!
Rafael teve rir com essa. Seria uma longa trajetória até a cidade, e com ela muitas risadas do rapaz ao seu lado.
[Continua...]
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Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar, isso me faz muito feliz.
AVANTE MUCHACHOS