Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 6
Capítulo 6 - Eu Sou Seu Pai!


Notas iniciais do capítulo

Oi...Me desculpe pelo capitulo postado, ele não tinha nada a ver com a fanfic. Errei, era para postar para uma amiga e acabei postando na minha conta e nessa historia...rsrsr
Aqui é o verdadeiro capitulo 6...E pelo titulo se imagina o que vem por aí...
Boa Leitura!



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Capítulo Anterior:


- É assim que eu quero te ver sempre. Sorrindo. – Tom me disse. – Esquece o passado e viva apenas o futuro.

 

- Você está certo. Esquecer o passado.

 

- Agora, preciso ir. Você precisa dormir amanhã nós vamos ao parque. – ele levantou-se, eu abrir a porta do quarto.

 

- Boa Noite Dani.

 

- Boa Noite Tom. – fechei a porta e fui dormir, ao lado de Diego. Amanhã um belo dia nos aguardava, mas um reencontro e um encontro também esperavam. Bill e eu. Bill e Diego.

 

*****

Depois da conversa com Tom, eu dormir pensando em suas palavras. Eu precisava esquecer o passado, esquecer do que aconteceu entre Bill e eu anos atrás. Agora a única relação que teríamos era de pai e mãe de Diego. A minha única razão para poder enfrentar ele novamente.

 

Senti um leve incomodo no rosto, algo iluminava bem em cima dos olhos. Com força de vontade abri meus olhos e senti um clarão, fechando imediatamente os olhos. Abri novamente e acomodei com a luz do sol que batia bem em cima de meu rosto. Sentei-me na cama e fitei as imagens escuras que logo foram se ficando claras. Olhei a luz que entrava pelas janelas, parecia que hoje seria um dia lindo.

 

- Mamãe. – ouvi a voz de Diego me chamando. Virei-me e vi que ele acabara de acordar. Esfregava as pequenas mãozinhas no rosto, incomodado pela luz.

 

- Bom dia, filho. – dei um beijo em sua testinha e fiz umas cócegas em sua barriguinha.

 

- Ah... Mãe, para! – ele ria muito, isso já era tudo para deixar o meu dia lindo. Um sorriso do meu filho.

 

- Vamos tomar banho?- perguntei.

 

- Sim. –ele se jogou no meu colo, comum olhar de quem pedia “me leva”.

 

- Eh... Meninão preguiçoso. – dei umas tapinhas na sua bundinha. Peguei-o no colo e o levei pro banheiro.

 

No banheiro, comecei a tirar o pequeno short que ele sempre usava para dormir. Abri o chuveiro e a água morna começou a cai em seu cabelo.

 

- Ta fria. – ele se encolheu um pouco.

 

- Como pode está fria, se a água é morna filho? – perguntei, colocando a mãe embaixo do chuveiro e sentindo a água morna e não fria.

 

- Ta fria. – ele resmungou novamente, mas continuei a dar banho nele.

 

Assim que encerramos o banho, enrolei-o com sua toalha e o levei de volta ao quarto. Coloquei de pé em cima da cama e fui até a minha mala pegar a sua roupa. Escolhi uma calça preta, uma camisa de mangas compridas verde com preta, pois fazia muito frio e um tênis All Star. O vesti, já o cabelo tentei pentear para o lado, mas ele não quis, resolvi pentear para trás, deixando ele com um cabelo tipo Elvis, e ele gostou. Esse meu filho é tão vaidoso.

 

- Pronto. – falei acabando de lhe passar perfume. – Agora sua mamãe vai tomar banho.Me espera viu?

 

- Ta bom. Vou espelar a senhola. – ele sentou-se direitinho na cama, pegou meu celular em cima da escrivaninha e começou a jogar o joguinho do celular. Enquanto, isso fui até a minha mala, peguei uma calça skinny preta e uma blusa tomara-que-caia branca com detalhes em vermelho. Peguei também minhas roupas intimas e voltei pro banheiro. Alguns minutos depois, sai do banheiro vestida, pronta e perfumada.

 

- UAU... Você ta bonita mamãe. – Disse Diego assim que me viu.

 

- Obrigada, filho. Você também. – o peguei no colo e dei um beijinho na sua bochecha rosada. – Ta um gatinho!

 

- Mãe, eu já sou um gato. – ele disse com um ar de “eu sou foda, mãe”. – To com fome.

 

- Eu também. Vamos descer, então. – abri a porta do quarto e descemos em direção à cozinha.

 

****

- Bom dia. – disse assim que chegamos à cozinha, onde Dona Simone estava sentada lendo uma revista de modas, a empregada preparava algo na pia e Tom estava sentado mexendo a colher dentro da xícara. Mas, assim que nos viu abriu um sorriso radiante e eu fiz questão de retribui, olhei para Diego e ele retribui com um muito maior. Ele gostava muito do tio.

 

- Bom dia, querida. – Dona Simone levantou-se e tirou Diego dos meus braços. – Bom dia, neto mais lindo do mundo.

 

- Bom dia, vovó da Alemanha. –todos caímos na risada. Ele já havia pegado esse jeito de chamar ela, mas ela nem se incomodava.

 

- Bom dia, Dani. – Tom levantou-se também e veio me dar um beijo no rosto. Confesso que esse beijinho me deixou meio sem jeito. – Bom dia, meninão.

 

- Bom dia, Tio Tom. – Tom o pegou dos braços da mãe e voltou a se sentar, mas agora com ele sentado nas suas pernas.

 

Sentei-me ao lado deles e me servi, já que Tom fez questão de servi Diego. Começamos a tomar nosso café, mas não em silencio e sim em meios de risadas. Diego falava de boca cheia e as palavras saiam mais emboladas do que antes. Mas, eu não tinha esquecido de que tinhas mais pessoas na casa. Bill e Camille.

 

- Tom, onde estão os outros? – Ele saberia quem seriam esses outros.

 

- Bem, a Camille depois de ontem, falou que iria dormir na cada da mãe e depois voltaria. Já o Bill deve está dormindo como sempre. – Ao falar do Bill, ele não deu muita atenção. Eu o compreendia que ele estava decepcionado com o irmão depois da briga de ontem e depois do que lhe falei.

 

- Ah... Sim. – voltei a tomar meu suco. Evitaria tocar nesse assunto, por que o clima fica meio tenso.

 

- Dani, ainda está de pé à visita ao parque, né? – Tom perguntou-me. Olhei para Diego em seu colo e vi aqueles olhinhos brilhando por uma resposta de sim.

 

- Claro. – Diego bateu palminha contente. Ah... Esse jeito de bater palminhas me lembra alguém... É melhor esquecer. Mas eu não podia negar que tinha varias coisas em comum entre Bill e Diego.

 

- Nós vamos pela tarde. Pela manhã, eu tenho um ensaio com a banda, certo?

 

- Sim, Tom. – respondi. Foi quando ouvimos latidos de cachorro e Diego se assustou. – Tom ainda são os mesmos?

 

- Sim, mas eu tenho mais dois. Boby e Alex. – respondeu,olhando para a porta do quintal, onde agora entrava quatro cachorro praticamente da mesma raça.

 

- Au Au. –Diego desceu do colo de Tom, e iria ao encontro dos cachorros.

 

- Diego, não. – tentei avisá-lo, mas Tom interrompeu-me.

 

- Não se preocupa, eles são dóceis. – Voltei minha atenção a Diego, que agora passava as mãos na cabeça, de Scotty. Eu ainda reconhecia o cachorro preferido dos gêmeos.

 

- Olha que legal, mãe. Eles gostaram de mim. – ele voltou a acariciar os outros cachorros, com um sorriso belo no rosto branquinho.

 

- Sim, Diego. Vem vamos lá para fora brincar mais com eles.Claro, mas se mamãe deixar? – os dois olharam diretamente para mim.

 

- Ah... Pode sim. Cuidado. – eles com certeza não ouviram o cuidado, por que já estavam correndo pelo quintal alegres. Tom era um Crianção e junto com o Diego, daria só brincadeira.

 

- Ele gostou muito do Tom,né? – Dona Simone finalmente se pronunciou.

 

- Sim. Interessante é que ele sempre demorava muito para se acostumar com pessoas desconhecidas, mas com o Tom foi diferente. – que sensação estranha é essa?

 

- É mesmo. – Dona Simone deu um gole em seu café e iria falar algo mais, quando foi interrompida por outra voz, que não era de nenhumas das pessoas que estavam naquela cozinha.

 

- Bom dia, mãe. – Era a voz de Bill, este acabara de entrar na cozinha. Eu não me mexi, nem se quer me virei para fita-lo. – Bom dia, Dani. Quanto tempo, não é mesmo?

 

- Bom dia, Bill. E sim, quanto tempo. – virei-me e fitei sua figura. Ainda tinha o mesmo estilo, e pior ainda era que continuava irresistivelmente bonito. O clima naquele café da manhã para mim estava estranho. Nervosismo dominava meu corpo.

 

Ele sentou-se na cadeira, que antes era do Tom. E começou a se servir, eu voltei a beber o meu suco e fitar a porta do quintal.

 

- Desculpe não ter ido buscar-los no aeroporto. – ele disse de repente.

 

- Tudo bem. Eu entendo seus motivos.

 

Ele não voltou a falar mais nada, só abria a boca para receber o gole do café que tomava. Eu estava me sentindo desconfortável perto dele.

 

- Como está indo sua vida no Brasil? – perguntou-me.

 

- Bem. Encontrei um trabalho que adoro e ganho bem.

 

- De que? Posso saber?

 

- Sim, professora de dança.

 

- Que bom. Esse sempre foi seu sonho, fico feliz que consegui conquistá-lo.

 

- Obrigado. – Cadê o Tom? Cadê o Diego?

 

- Está namorando novamente? – aquela pergunta foi um choque.

 

- Hm,não. Não tenho tempo para isso. – dei uma resposta, que com certeza ele entenderia o motivo.

 

- MAMÃE... – Diego apareceu na cozinha, gritando, mas não de dor e sim de alegria. Mas, ele parou assim que viu aquele homem sentado no lugar do Tom. Bill virou-se e fitou-o e Diego fez o mesmo. Pai e filho ficaram se encarando.

 

- Mãe, quem é esse homem? – Diego veio se sentar em meu colo, mas ainda continuava a encarar Bill, e este também continuava a encarar Diego.

 

- Bem, Diego ele é o Bill. – Agora, as palavras que eu pensei que nunca diria ao meu filho. – Ele é o seu...

 

- Pai. – Bill completou minha frase. – Eu sou o seu pai.

 

 

 

 CONTINUA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews,viu?
O beijinho de Tom no rosto da Dani, deixou ela envergonhada...fofo.
Diego nem se fala... Eu quero um filho desse!
Clima tenso entre Bill e Dani, perguntas sem nexos...Mas era o que? eles se reencontrarm depois de tres anos...
Proximo capitulo promete.
Beijos da Engel!Até!