Confusão em Dose Tripla escrita por Lelly Everllark


Capítulo 39
Discussões, mãe e lágrimas.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Eu consegui terminar o capítulo ontem (na verdade foi hoje de madrugada), mas não consegui postar, mas cá está! Dessa vez não me atrasei!
BOA LEITURA :D



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Eu ainda encarava a loira a minha frente sem saber o que pensar ou mesmo dizer, “Então essa é a babá?”, ela tinha perguntado com todo o desdém do mundo e eu travei. Como eu poderia responder se eu ainda era um pouco isso também?

  - Mãe? - Seth murmurou se escondendo ainda mais atrás de mim.

  Seu chamado me tirou do torpor e eu respirei fundo. Eles tinham me conferido esse título, então essa mulher não podia simplesmente aparecer do nada para machucar meus filhos, isso eu não ia aceitar.

  - Seth, está tudo bem - garanti a ele e depois olhei para Evelyn. - Eu sou a namorada de Ethan, por quê?

  A loira arregalou os olhos e eu vi Ethan sorrir.

  - Namorada, Ethan? – ela se recuperou e virou-se para olhá-lo mais uma vez, mas meu namorado estava ocupado demais sorrindo pra mim. – Sério? A babá? Quando Bethany e Tiffany disseram que tinha arrumado uma namorada e que não sabiam nada sobre ela eu fiquei curiosa. Ai chego aqui e é a babá. – Ela ri com o mesmo deboche de Erika, como se minha existência fosse engraçada, isso faz meu estômago revirar. Ethan finalmente a olha, mas não consigo decifrar sua expressão.

  - Claro que suas amigas diriam alguma coisa e Olivia não é mais a babá, é a minha namorada e a mãe dos meus filhos então se você veio até a nossa casa para ofendê-la, vai fazer o favor de sair e ir embora. Agora. Não sei nem por que você veio.

  As palavras de Ethan nos atingem de formas completamente distintas. Evelyn está chocada, parece não acreditar no que ouviu, ela abriu a boca, mas não disse nada por alguns segundo. Já eu estou apaixonada, encantada e também sem acreditar, que num momento como esse Ethan tenha me feito uma declaração dessas, eu estou grávida, poxa! Meus olhos marejaram, mas foi de felicidade, mesmo assim evitei que qualquer lágrima caísse. Diante da situação eu não podia deixar que uma mulher como ela me colocasse pra baixo. Eu tinha decidido há algum tempo, na última vez que fui à casa do meu pai, que não deixaria mais ninguém pisar em mim, principalmente na frente das crianças.

  - Mãe dos seus filhos? Ah, me poupe! E você não sabe o que eu estou fazendo aqui por que não quis atender meus telefonemas! Eu te liguei para conversarmos como adultos, mas você não quis. Eu vim buscar minhas filhas. Vou levar Charlotte e Eleonor.

  - Como!? – perguntou Ethan.

  - Quem!? – eu questionei e senti quando Charlotte se colou mais a mim tentando se esconder.

  - Charlotte e Eleonor – ela sorriu para Molly que apenas olhou-a do meu colo. – Vou levar minhas filhas.

  - O nome dela é Molly – foi tudo que consegui dizer enquanto ainda processava a o que Evelyn tinha dito. Ela não levaria as meninas. Não podia levar!

  - Você só pode estar brincando comigo, Ethan! Você teve a audácia de mudar o nome da minha filha?

  - Sua filha, Evelyn? Agora ela é sua filha? Por que quando há abandonou aqui comigo quando ela não tinha nem um mês direto você estava “Cansada demais” para cuidar dela, ou era muito atarefada com o emprego? Eu não lembro – a ironia de Ethan me surpreende um pouco, eu nunca o tinha visto assim. – E nem pense que você vai levar minhas filhas, por que não vai.

  - Elas também são minhas! – Evelyn grasna como uma criança birrenta.

  - Você as abandonou. Não é mãe delas! – digo e seu olhar venenoso recai sobre mim.

  - E quem é? Você? Se enxerga, você é só a pobre e patética babá – ela diz e sorrio. Por que pela primeira vez suas palavras não me atingem, eu não me importo com elas. Tenho meus filhos para me preocupar, ela não vai me fazer sentir mal, eu não vou deixar.

  - E você é só uma mulher amarga e ridícula que acha mesmo que vai me ferir com suas palavras venenosas. Saiba que já tive muito disso na minha vida e não vai ser você a me abalar. E eu sou a mãe delas, por que eu escolhi e elas também, Charlotte e Molly são minhas e se Ethan disse que você não vai levá-las a lugar nenhum, é por que não vai. Agora me dá licença que eu vou levar meus filhos para o quarto.

  Fiz menção em dar um passo, mas ela se colocou a minha frente, me olhando de cima, por causa da sua altura e dos saltos. Mas não me encolhi nem deixei intimidar, eu já estava cansada de me diminuir. Olhei Evelyn nos olhos, sustentando seu olhar.

  - Você não vai a lugar nenhum. Não com as minhas filhas – ela disse fria como uma lamina. Meu aperto em Molly, que estava no meu colo, se intensificou.

  Ethan fez menção em dizer alguma coisa, mas fui mais rápida.

  - Agora elas são suas filhas? Por que mesmo? Por que decidiu que agora queria ser mãe? Ethan me disse como você às abandonou, as duas, Molly provavelmente nem sabe quem você é e a culpa é sua. Eu cansei de me encolher e me diminuir em frente a pessoas que não valem nada. E eu vou proteger essas crianças de você se eu precisar, por que eu as amo, e elas são minhas, não por que eu dei a luz a qualquer uma delas. Mas por que eu as amo como uma mãe. Amo demais cada um deles, e eu estava aqui quando eles não tinham ninguém. Agora você sai da minha frente por que eu não vou pedir outra vez.

  Evelyn parecia em choque. Horrorizada parecia mais a palavra certa, como se não esperasse que eu dissesse nada disso, talvez estivesse esperando uma garota que fosse abaixar a cabeça na sua frente, e talvez eu tivesse feito isso se nos encontrássemos há alguns meses, mas as crianças confiavam em mim e isso me dava confiança. Não ia decepcioná-las.

  - Vo-Você... Sua! – ver uma loira de mais de 1,80m perdendo a compostura por minha causa, talvez não devesse ser, mas era extremamente divertido.

  - Isso é tudo que tem a dizer? – perguntei com um sorriso e a vi ficando vermelha. – Se é tudo, ótimo. Vamos crianças, banho pra todo mundo – chamei passando por ela e Seth e Charlotte que até então estavam mudos, me seguiram. Virei-me uma última vez para olhar Ethan, e ele tinha um sorriso tão grande que era impossível não sorrir ao olhá-lo. – Ethan, espero que a sua ex não fique para jantar – e dito isso segui para as escadas onde as crianças já tinham subido e desaparecido no corredor do andar de cima.

  Eu subi também, mas antes não deixei de ouvir meu namorado.

  - Você a ouviu, não ouviu? Melhor você ir por que aqui não tem nada pra você.

  Quando alcancei a porta do quarto de Molly eu estava tremendo. Ainda não tinha acreditado no que disse e fiz, meu coração batia rápido e minha visão escureceu por uns instantes, me apoiei na parede e assim que recuperei coloquei Molly em seu berço, ela resmungou, mas pior seria se alguma coisa acontecesse e ela estivesse no meu colo ainda, sentei-me na poltrona que havia ali ainda com as mãos geladas. Toquei minha barriga plana e senti os olhos marejarem, essa noite não devia ter sido assim.

  Quando dei por mim estava no meio de uma crise de choro, era muita coisa, coisa demais e eu não sabia como resolver nada disso, tinha Ethan e Evelyn no andar debaixo, era a ex linda e eu aqui com os olhos inchados e o nariz vermelho escondida no quarto de Molly, havia Charlotte e Seth que precisavam de mim e eu não sabia o que fazer. Senti as lágrimas caírem no meu colo.

  - Mama! – o gritinho que quebrou o silêncio me pegou de surpresa. Virei-me para olhar e lá estava Molly de pé no berço sorrindo com seus dois dentinhos e me estendendo os braços. – Mama! Mama!

  Isso foi demais pra mim, eu chorava tanto que mal via alguma coisa a minha frente, mas dessa vez era diferente, era de amor, felicidade, talvez até de alivio, eu amava Molly, amava Seth, Charlotte e também meu pequeno bebê que ainda estava crescendo dentro de mim e toda essa situação era assustadora. Mas eles acreditavam em mim, então não podia simplesmente me sentar e chorar, mesmo por que isso não resolveria nada.

  - Mama! – ela exigiu mais uma vez e eu sorri ficando de pé. No fim Ethan tinha razão, sua primeira palavra não tinha nada a ver com comida.

  - Ok, senhorita Exigente, já vou.

  Peguei Molly e lhe dei um banho, estava secando-a quando meu celular vibrou no meu bolso, o peguei enquanto tentava manter a bebê no lugar para vesti-la. Era uma mensagem de Brianna e dizia “Marquei uma consulta pra você com a médica que te falei hoje. Mas ele não pode amanhã, então vou te mandar a data e tudo direitinho no e-mail! Você já contou ao meu irmão!? Eu posso falar pra minha mãe?” e em seguida mais uma, “OLIVIA, CADÊ VOCÊ?????”.

  Sorri vendo a mensagem que tinha mais ou menos uma meia hora. Minha cunhada era louca. Mas respondi que olharia o e-mail, já que eu realmente precisava de uma consulta e Bri tinha dito que conhecia uma excelente média obstetra por causa de uma amiga da Susan ou qualquer coisa assim, disse também que não tinha dito a Ethan, mas que ela podia dizer à Susan desde que nenhuma das duas falasse com ele antes de mim. Dada a sua ansiedade ela aceitou na hora e disse que estava indo contar a mãe e saiu da conversa.

  - Olivia? – a voz de Ethan me alcançou e eu me virei para vê-lo entrar no quarto de Molly, a essa altura eu tinha conseguido colocar um pijama na bebê e peguei-a no colo.

  - Oi.

  - Você estava chorando?

  - Cadê a Evelyn? – perguntei ignorando sua pergunta. Mas pelo meu rosto era mais que óbvio que eu havia chorado.

  - Foi embora assim que você subiu. Ela saiu xingando que vai levar as meninas de qualquer jeito, mas você foi incrível – ele sorriu, mas não consegui retribuir.

  - Por que você demorou então? – eu não queria ser a namorada louca, mas tudo isso estava sendo demais pra mim e para meus nervos e hormônios de grávida.

  - Estava ligando para o meu advogado, quero garantir que aquela mulher não vai encostar num fio de cabelo das nossas filhas – Ethan olhou para Molly e ofereceu os braços a ela, a bebê foi com ele. Meu namorado me encarou e suspirou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, naquele movimento que eu amava, mas agora só me fez sentir vontade de chorar. – Ela não vai levar nenhuma delas, Olivia, eu prometo.

  - Por que ela estava aqui? – pergunto levantando os olhos marejados para encará-lo. – O que você e sua ex estavam fazendo sozinhos aqui?

  - Olivia?

  - Só quero saber por que, antes de tudo, ela estava aqui?

  - Ela apareceu, Evelyn sempre soube onde eu moro. Então ela só veio até aqui. Ela é a mãe das meninas, eu não posso simplesmente impedi-la – ele termina de fechar a boca e sinto como se tivesse levado um tapa. Dou um passo para trás e Ethan arregala os olhos.

  - Não foi isso que eu quis, dizer.

  - Certo.

  - Olivia, por favor...

  - Mamãe, eu coloco pijama? – Charlotte surge no batente da ponta só de calcinha e balanço a cabeça para me livrar das lágrimas e viro de costas para Ethan.

  - É, vem, eu vou te ajudar.

  - Olivia! – ele me chama e finjo não ouvi-lo. Agora eu definitivamente não quero conversar, não com ele.

  Vou com Charlotte até seu quarto e fico aliviada quando Ethan não me segue. Ajudo a garotinha com o pijama e depois me sento em sua cama.

  - Mamãe? – ela vem até mim e sobe na cama para me olhar, puxo-a para o meu colo e a aperto contra mim.

  - Eu amo você, Ok? Sempre.

  - Eu também te amo, mamãe! Você e o papai não vão deixar a Evelyn me levar não é? Nem levar a Molly?

  - Evelyn? Você sabe quem é aquela mulher, Charlotte? – pergunto surpresa soltando-a e sentando a pequena no meu colo.

  - Sei, o Seth me disse, eu lembro um pouco dela. É minha outra mãe. A que é só minha e da Molly, mas que foi embora e só voltou pra trazer a Molly. Mas eu não gosto dela, por que ela não gosta do Seth, nem da vovó, nem da tia Bri. Ela é diferente de você, você eu amo muitão! Por que você é minha mãe e da Molly, mas é mãe do Seth também, e gosta da vovó, da tia Bri e elas gostam muito de você. E o papai também gosta de você e você dele!

  - Você é a garotinha mais especial do mundo, sabia? – pergunto apertando ela mais uma vez até a pequena reclamar e eu soltá-la.

  - Mas mamãe você não vai deixar ela levar eu e a Molly não, ?

  - Não. Por que vocês são minhas filhas e não vão a lugar nenhum. O seu pai também não vai deixar.

  - Você promete? – para minha surpresa é Seth quem pergunta parado no batente da porta da irmã. Seus olhos escuros me pedem tanta coisa que chega a ser assustador.

  - Promete, mamãe? – Charlotte pergunta e faço que sim e chamo Seth para o abraço e ele não hesita antes de vir até mim.

  - Prometo que vou fazer tudo o que eu puder. E que não vou deixar vocês sozinhos. São meus filhos.

  - Eu, o Seth e a Molly, né? – Charlotte pergunta e tenho vontade de contar a eles sobre o bebê, mas algo me diz que ainda não é à hora, não no meio dessa confusão.

  - Sim todos vocês – digo apertando-os num abraço até cairmos na cama rindo enquanto eles tentavam se soltar de mim.

 No fim mandei que descessem e fossem procurar Ethan enquanto eu tomava um banho por que eu realmente precisava. Enfiei-me debaixo do chuveiro do banheiro do quarto que eu vinha dividindo com Ethan nos últimos meses. Quando eu achei que minhas lágrimas tinham acabado eu recomecei a chorar enquanto sentia água quente escorrer pelo meu corpo. Quando eu desliguei a água as pontas dos meus dedos estavam enrugadas e eu já estava com dor de cabeça.

  Coloquei um short jeans e camiseta, parei em frente ao enorme espelho do closet e levantei a blusa procurando algum sinal de que meu bebê estava ali, mas ainda não havia nenhum, pelo menos não muito visível, só meus seios que pareciam maiores. O que pra mim não era exatamente um efeito colateral. Amarrei o cabelo num rabo de cavalo e desci só para encontrar Ethan e as crianças na cozinha discutindo alguma coisa, todos falavam ao mesmo tempo e aquilo me fez sorrir genuinamente, coisa que eu não fiz muito desde que cheguei em casa hoje.

  - Mamãe! – Charlotte exclamou quando me viu e Seth e Ethan que tinha Molly nos braços pararam de falar quando me viram também. – Mamãe diz pro Seth que você gosta mais de bolo que de pudim!

  - Eu nunca disse que ela gostava mais, eu só disse que ela ia gostar mais de pudim hoje para ver se ela vai ficar feliz!

  - Bolo vai deixar ela feliz! – a garotinha rebateu o irmão e eu sorri mesmo curiosa sobre como chegaram a isso.

  - Eu gosto de bolo e pudim e vou amar qualquer um. Mas por que isso?

  - Pra te deixar feliz, você estava triste lá no quarto da Lottie quando falou com a gente. Então eu, o papai, a Lottie e a Molly estava escolhendo uma sobremesa bem gostosa pra você. Pra te animar – Seth sorri e puxo ele para um abraço. Mas dessa vez não choro, só sorrio, por que eles estavam preocupados comigo, todos eles.

  Separei-me do meu garotinho e olhei para todos eles na cozinha, minha família. Meu olhar se fixou em Ethan e eu sorri, ele sorriu de volta e isso por agora basta, mas assim que as crianças forem pra cama quero me desculpar com ele.

  - Me desculpem meus amores, eu estou bem, e com certeza já estou mais feliz. Obrigada.

  Nós conseguimos jantar tranquilamente mesmo que Charlotte tenha perguntado mais uma vez sobre Evelyn e Seth tenha se encolhido à menção ao nome. Era oficial, eu odiava essa mulher.

  Quando terminamos, por hoje, diante dos acontecimentos eu resolvi deixar as louças para amanhã. Foram tantas coisas que nem consegui absorver a maioria. Nem celebrar a melhor de todas. Meu bebê. As crianças teriam um irmão ou irmã, Ethan seria pai mais uma vez, será que eles gostariam da ideia? Será que a novidade os deixariam felizes?

  - Olivia, nós podemos conversar? – Ethan me tirou dos meus pensamentos assim que eu terminei de colocar meu pijama, já havia colocado todas as crianças na cama e estávamos os dois no nosso quarto.

  - Pode. E eu quero te pedir desculpas, eu não precisava ter agido daquele jeito, é só que foi demais pra mim, sua ex conseguiu me deixar mal - digo e ele sorri, se aproxima de mim e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

  - Evelyn é uma mulher seca de sentimentos eu entendi isso no dia em que ele deixou Charlotte aqui e nem olhou para trás, depois fez o mesmo com Molly. Nós não temos mais nada. Nem vamos ter, você é a minha mulher, só você, Olivia. Eu te amo.

  - Como? – é só o que eu consigo dizer e Ethan ri antes de tomar meus lábios num beijo apaixonado.

  - Eu disse que amo você – ele repete assim que nos separamos. – E não vou deixar ninguém levar nossas filhas. E me desculpe também pelo que eu disse, me expressei mal. Evelyn pode ser a mãe biológica das meninas. Mas elas são suas filhas por que vocês escolheram e se amam como mãe e filhas. E eu odiei ver aquela expressão de dor no seu rosto e saber que fui eu quem fiz aquilo. Então me desculpe, meu amor. Olivia? – ele chama quando sinto as lágrimas escorrerem, mas sorrio.

  - Eu definitivamente amo você! – exclamo pulando em seu pescoço e abraçando-o mesmo que eu tenha certeza que minha reação o surpreendeu.

  - Você está bem? – ele insiste e faço que sim, estou prestes a abrir a minha boca e contar a ele, falar sobre o bebê, sobre as primeiras palavras de Molly, mas seu celular começa a vibrar de repente sobre o criado-mudo, Ethan então me dá um selinho e indica o aparelho. – Um minuto – pede. – Pode ser o advogado.

  - Há essa hora? – suspiro limpando o rosto e ele faz que sim pegando o celular.

  - Eu disse que podia ligar a qualquer hora desde que ele não deixasse Evelyn tocar nas meninas – diz pra mim e volta-se para o telefone depois de atendê-lo. – Sim, Dr. Hayes?

  Volto a suspirar e sento-me na cama e cubro-me com o edredom vendo Ethan andar pelo quarto enquanto conversa com o advogado. Toco minha barriga e quer dizer a ele, quero muito contar, mas ao que parece, esse não é o melhor momento. Não quando uma bruxa má esta ameaçando meu reino encantado.


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Gostaram? Quem sumir com a Evelyn sim ou com certeza? E nossa Olivia e seu bebê passando por isso tudo? Quero opiniões!
Beijocas e até, Lelly ♥
PS: O que vocês acham que vai acontecer agora? Adoro as teorias de vocês às vezes até incorporo algumas no livro! Kkkkk



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