Confusão em Dose Tripla escrita por Lelly Everllark


Capítulo 17
Um longo caminho regado a choro.


Notas iniciais do capítulo

Voooltei!
E dessa vez foi só por que vocês são os melhores leitores que existem e eu uma autora que estava muito empolgada para escrever, caso contrário...
BOA LEITURA ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777149/chapter/17

  Ethan

 

  Quando Olivia veio com o papo de “Preciso de um sábado de folga” há muitas semanas atrás eu disse “Tudo bem”. Mas quando o fim de semana que ela pediu finalmente chegou, entrei em pânico. Meu relacionamento com Seth tinha melhorado consideravelmente, eu também passava mais tempo em casa e todos concordávamos que isso era o melhor, só que mesmo assim eu não estava preparado para ficar sozinho com eles, felizmente mamãe e Brianna me ajudariam.

  Só que a coisa toda não se desenrolou exatamente assim, na verdade, foi bem o contrário. E meu sábado que já estava ruim, ficou ainda pior.

  Acordei com Molly chorando meio sem saber o que estava acontecendo, a bebêzinha exigia tudo na base do choro e eu não tinha ideia do que ela queria. Fiz o que qualquer adulto, pai e responsável faria, peguei-a e liguei para a minha mãe. Dona Susan me cumprimentou, se desculpou e nessa hora eu sabia que algo estava indo muito mal. Ela disse que uma amiga acabou internada por causa de uma gripe e ela precisava ir ajudá-la, assim do nada, sem nem mesmo me preparar psicologicamente antes, ela disse que não poderia vir mais e que na verdade, naquela hora (por volta das 07h00m da manhã) ela já estava a caminho de ajudar a amiga.

  Eu reclamei, choraminguei e cheguei até a implorar, mas ela disse que eu era pai e que daria conta, mas que não podia me ajudar dessa vez, que sentia muito por isso e simplesmente desligou na minha cara. Eu teria ficado encarando a parede em choque se Molly não continuasse exigindo atenção aos berros, lembrei ao menos de trocá-la e ir preparar sua mamadeira antes dos outros dois acordarem e começarem a fazer suas exigências também.

  Estava tudo bem, Brianna também viria me ajudar, ela era boa com as crianças, daríamos conta era só um dia e meio a afinal. Mas quando liguei para minha irmã mais nova irritante ela simplesmente não me atendeu, foram preciso mais de quinze mensagens e cinco ligações para ela finalmente me atender, nisso Charlotte desceu as escadas descabelada seguida por Seth que não estava muito melhor, eles me questionaram sobre o café e felizmente Ruth tinha cuidado disso, mas era só o que ela fazia também. Nenhum sorriso ou um “Posso ajudar com as crianças, Sr. Price?”. Lottie e Seth foram comer enquanto eu falava com Brianna.

  O que eu achei que seria um dialogo simples com ela dizendo que estava a caminho e que eu não me preocupasse se tornou uma série de pedidos de desculpas por parte dela seguidos de uma explicação em duas palavras: horas complementares. Brianna fez parecer o fim do mundo, mas me garantiu que precisava delas e por isso tinha se inscrito num curso de dois dias na faculdade, ia ser num fim de semana, ela só tinha esquecido de dizer que era no mesmo no qual eu precisaria dela. E depois disso ela simplesmente me desejou boa sorte, mandou um beijo para as crianças e desligou.

  Acho que eu só não tive um ataque do coração bem ali na cozinha de casa por que eu sabia que assustaria as crianças. Estava surpreso, surpreso não, em pânico. As três mulheres loucas da minha vida tinham me largado com as crianças por um fim de semana inteiro e achavam isso normal? Tudo bem que eu era o pai delas, mas ainda assim, como eu ia dar conta dos três, sozinho? Elas conseguiam, mas eu não era nenhuma delas. Mal conseguia cuidar de um deles por vez.

  Mas ok, eu era pai e não era a primeira nem seria a última vez que eu teria que cuidar dos meus filhos, eu podia fazer isso, claro que eu podia.

  - Papai você já vai me ajudar a tomar banho? E meu cabelo, quem vai arrumar? Qual vai ser nosso almoço hoje? – Charlotte despejou todas as perguntas de uma única vez. Molly que já estava impaciente em meu colo voltou a chorar e depois de checar sua fralda e ter certeza que estava tudo bem eu não tinha mais ideia do que fazer.

  - Pai, a Molly chorando – Seth apontou o obvio me encarando, Charlotte fazia o mesmo à espera das respostas as suas milhões de perguntas. E eu não sabia mais o que fazer e olha que nem eram 10h00m da manhã ainda.

  - Eu sei, só não sei o que ela quer – respondi ninando a bebê que ainda chorava.

  - A Olivia sempre sabia – Lottie diz dando de ombros. – Mas e meu banho, papai?

  Molly chorava em meu colo, Charlotte fazia careta e me encarava a espera de uma resposta e Seth me olhava como se esperasse pra ver minha próxima reação e eu estava em pânico.

  - Certo – decido. – Vamos dar uma volta.

  - Pra onde? – Seth pergunta curioso.

  - Ver a Olivia, o que acham? – pergunto e minha resposta são gritos animados de Charlotte.

  - Vamos! Lá na casa do pai dela é?

  - Exatamente.

  - Ruth! – chamo a cozinheira que aparece na cara com sua costumeira cara feia. – Me ajude a preparar as malas das crianças.

  - Vai ficar muito tempo fora, Sr. Price?

  - Não, voltamos amanhã. Vamos só buscar a Olivia, as crianças estão com saudades.

  - Certo – ela assente. – Já volto, com licença – se despede seguindo para as escadas.

  - Papai, a Molly é a que mais com saudades da Livy, ela não para de chorar, não é? Mas eu também com saudades. Igual você papai – Charlotte sorri e a olho surpreso enquanto ainda tento acalmar Molly.

  - Por que está dizendo isso, Lottie?

  - Por que você foi o primeiro que disse pra gente ir buscar a Livy, o Seth tinha dito que ia ser eu que ir pedir primeiro, eu disse que ia ser ele, mas foi você e a Molly.

  Seth ri e sinto minhas bochechas ficaram vermelhas, fui pego pela minha filha de cinco anos. Mas não eram saudades, não totalmente, eu precisava dela e não sabia o que era pior de admitir. Com a ajuda de Ruth consegui fazer as malas das crianças e a minha, Molly que tinha dormido depois de se esgotar chorando eu coloquei em sua cadeirinha, Olivia tinha me dado o endereço do pai, na hora foi uma brincadeira, mas agora, com a ajuda da internet, é meu caminho até ela.

  Aposto que ela vai se surpreender em nos ver lá, mas no mínimo não vai se importar, não quando seu olhar para os meus filhos é o de mais puro amor, eu amava a relação deles e tinha ciúmes sim, mas só não tinha certeza de quem ainda. Por que mesmo Seth, que estava relutante, já tinha se dobrado aos carinhos e cuidados da morena de sorriso encantador.

  Eu amava particularmente ver as cenas dos quatro juntos, era fácil imaginá-los como mais que a babá e as crianças, não por uma vez já confundiram Olivia como a mãe deles e às vezes eu mesmo fazia isso, mas vê-la assim era um perigo, para mim, para era e principalmente para as crianças, mas eu já não podia fazer muito coisa uma vez que era pra ela que eles pediam sempre que queriam alguma coisa, se era a palavra dela, a permissão dela que eles esperavam para fazer alguma coisa.  Eles já eram um pouco dela e isso só conseguia me deixar feliz mesmo que fosse perigoso.

  Seguir pela estrada com meus filhos foi uma experiência nova e ao mesmo tempo estranha, Charlotte pedia para ir ao banheiro a cada minuto, Seth passou boa parte do tempo concentrado em seu jogo e Molly quando não estava dormindo, estava chorando. Eu amava minha bebê, mas com ela berrando a plenos sem eu saber por que, me deixava a ponto de chorar com ela.

  Charlotte e Seth não estavam mais aguentando a irmã, não os culpava, eu não podia ficar com Molly no colo para acalmá-la então o jeito era deixá-la chorar enquanto Seth tentava distrair a bebê. Ele podia não ser o garoto mais comportado do mundo, mas no que dizia respeito às irmãs, ele era apaixonado por elas de todo o coração e sempre que alguém lhe pedia para cuidar de qualquer uma delas ele o fazia sem nunca reclamar. As garotas Price sempre conseguiam o que queriam de nós.

  Quando chegamos à cidadezinha pacata e modesta não foi difícil seguir o GPS até uma casa de paredes amarelas com alguns carros estacionados por perto. Será que estava acontecendo alguma festa? Ou talvez eu tivesse errado o endereço? Desci do carro, ajudei Charlotte e só depois peguei Molly, Seth já estava na calçada ao lado da irmã quando me virei. A bebê em meu colo ainda dava seu show quando segui até a porta da casa. Bati e um senhor de cabelos castanhos me atendeu.

  - Meu nome é Ethan, eu estou procurando Olivia Cooper, é aqui? – perguntei tentando soar mais alto que o choro de Molly. Olhei para ela. – Vamos meu amor, por favor.

  - Você por acaso é amigo dela? – o homem me olhou curiosidade e fiz que sim para encurtar a história. Ele olhou para as crianças e por fim seus olhos se fixaram em Molly chorando. - Ela está lá atrás no jardim, pode entrar – ele me deu passagem e eu segui para dentro segurando a mão de Charlotte.

  - Seth fique por perto – disse me lembrando imediatamente de Olivia, ela conseguia cuidar de todos eles sem perder ninguém de vista.

  Segui direto pela sala onde havia cadeiras e meses empilhadas num canto, algumas pessoas de uniforme passavam pra lá e pra cá e comecei a me perguntar se Olivia tinha se esquecido de dizer que era uma festa e eu estar aqui com os meu filhos era uma péssima ideia. Quando Molly chorou mais alto e atraiu olhares eu decidi que agora não adiantava mais me importar com isso.

  - Papai cadê a Livy? – Charlotte perguntou e no instante em que chegamos ao jardim a vimos numa mesa comprida sentada ao lado de uma senhora que nos viu antes dela. - Olha, papai, ela bem ali! – minha filha exclamou atraindo o olhar da morena pela qual nós tínhamos viajado durante as ultimas três horas.

  O olhar de surpresa de Olivia era quase engraçado, ela começou a rir e ficou de pé, Charlotte não precisou de mais nada para correr até ela e se jogar em seus braços atraindo todos os olhares das pessoas na mesa e aquelas de pé perto de nos também, agora vendo a quantidade de gente aqui isso com certeza era mais que só uma reunião de família. Quando não consegui me mexer, Olivia veio até mim com Lottie no colo, Molly ainda chorava em meu colo e Seth observava tudo parado ao meu lado.

  - Vocês estão mesmo aqui? Óbvio! Mas como? Quer dizer, por quê? O que a Molly tem? – Olivia foi metralhando as perguntas e eu só pude sorrir vendo-a colocar Charlotte no chão e pegar a bebê dos meus braços sem perguntar mais nada. – Vem aqui meu amor, o que foi? O que aconteceu?

  - Ela tava com saudades de você, Olivia – Charlotte respondeu simplesmente. – Eu também tava. E o Seth e o papai, por isso a gente veio. Gostou da surpresa?

  - Muito, também já estava morrendo de saudades – Olivia diz e posso sentir a sinceridade em suas palavras, ela acalma Molly e em poucos minutos a bebê está sorrindo pra ela enquanto tenta alcançar seu pingente de coração. No fim o que Molly queria era o colo de Olivia, ela sorri para a bebê de um jeito apaixonado que me faz sorrir também, mas vez ou outra ela olha para trás como se esperasse alguém aparecer do nada. – Mas vocês vieram mesmo até aqui só por que estavam com saudades? – ela pergunta incrédula me olhando e dou de ombros.

  - Claro, mas isso se intensificou depois que minha mãe e Brianna me deram o bolo. Vocês três estão loucas se acham que dou conta dos três de uma só vez.

  - Aí você achou mais fácil dirigir até aqui que contratar alguém por um dia? – ela pergunta sem acreditar e confirmo fazendo-a rir, o som mexe comigo, sua expressão divertida me faz encarar seus lábios rosados e relembrar nosso quase beijo. – Na verdade como chegou aqui?

  - Você tinha me dado o endereço lembra-se? E a internet ajudou. Mas por que não me disse que era uma festa? Eu não teria vindo se soubesse.

  - Ainda bem que não sabia então, não é? – ela brinca e vejo o lampejo de alguma coisa em seu olhar. Tristeza?

  - E quem é esse seu amigo, Olivia, não vai nos apresentá-lo? – uma ruiva se aproxima com um senhor de cabelos castanhos com alguns fios brancos, o homem usa roupas simples e tem uma barriga saliente, já a mulher tem os cabelos tingidos de ruivo bem cortados na altura dos ombros, roupas mais chiques e saltos. Seu olhar me analisa de cima a baixo e parece gostar do que vê, vejo Olivia se encolher um pouco, sua postura defensiva segurando Molly me diz claramente que ela não gosta muito da mulher e eu também não fui muito com a cara dela.

  - Estes são Ethan e seus filhos Seth, Charlotte e Molly. Eu trabalho para ele e sou babá das crianças – ela nos apresenta e por algum motivo não gosto do jeito como ela fala. Dá a entender que ela é só isso, a babá, e não a pessoa que tem tomado a maioria das decisões importantes lá em casa nas últimas semanas. – Ethan, crianças, esse são meu pai George e sua esposa Erika.

  - É um prazer – digo por educação ainda sem gostar do jeito que a mulher me olha, como se eu fosse um ótimo investimento. Não gosto dela, está decidido, já vi esse olhar sobre mim várias vezes e não aguento mais, sempre era uma mulher interessada no meu dinheiro. – Desculpe a invasão.

  - O prazer é meu – Erika sorri sem dar ao marido espaço para falar nada e vejo, pelo canto do olho, Olivia fulminá-la com o olhar. – E com certeza não é nenhuma invasão. Você sendo o chefe da Olivia é muito bem-vindo. Vai ficar para a festa? Ethan?

  - Como? – ela frisou tanto a palavra “chefe” que vi Olivia se encolher diante de suas palavras, minha morena sorridente e radiante estava se apagando perto dessa mulher e eu estava gostando cada vez mesmo dessa conversa. A cena toda fazia meu estomago revirar, por Olivia e por me fazer lembrar de tempos muito ruins quando eu fechava meus olhos para o que uma mulher com sorriso parecido com o de Erika tentava fazer com um garotinho muito especial.

  - A festa. É meu aniversario. Foi por isso que Olivia veio, minha enteada distraída conseguiu se lembrar da data para participar da festa. Por que não bastava ser desastrada, tinha que ser esquecida também, não é? – a mulher ri de algo que só ela achou graça e Olivia está sem reação. Eu odeio o rumo que essa conversa tomou. – Mas você deve conhecê-la, certo?

  - Com certeza – sorrio e Olivia aperta Molly contra si quase como se a bebê fosse sua taboa de salvação. Odeio mesmo vê-la assim. – Ela é a pessoa mais desastrada que conheci, e com certeza costuma se esquecer das coisas às vezes, mas quem não é um pouco assim? Olivia também é a pessoa mais divertida, corajosa e forte que conheci. Ela é esperta, bonita e ama meus filhos então só posso ser grato a ela de todo o coração. E sobre a festa, acho que já incomodei demais, melhor eu...

  - Você fica – a voz de Olivia é a mesma de sempre. Forte e cheia de energia. Ele tem um sorriso no rosto e os olhos úmidos de lágrimas. A combinação me faz querer abraçá-la e beijar sua testa num gesto de conforto. Não sei o que aconteceu aqui, mas de uma coisa eu tenho certeza, não gostei nenhum pouco dessa madrasta dela.

  - Viu pai? A gente não vai embora, a Livy não deixa – Charlotte diz agarrada ao braço de Olivia olhando desconfiada para Erika. Minha pequena é esperta.

  - Por favor, fiquem, são muito bem-vindos – George fala finalmente e Olivia revira os olhos diante das palavras do pai.

  - A gente vai ficar? Por que eu com fome, se a gente for ir embora temos que levar a bruxa, por que a Molly só parou de chorar no colo dela – Seth diz olhando diretamente para Olivia fazendo-a sorrir, o apelido estranho já não é mais um insulto, é quase carinhoso. – E então, Olivia?

  - Vamos todos comer lá na cozinha onde não tem ninguém para nos atrapalhar. Vem Ethan, vou servir vocês – ela sorri antes de se virar e seguir para dentro com Molly em um braço e segurando a mão de Charlotte com o outro. A morena bonita e agora determinada, atrai olhares, mas não liga pra nenhum enquanto vai conversando com Lottie. Sorrio bobo olhando as três e sei que estou ferrado, por que as quero juntas e todas pra mim.

  - Se me dão licença, melhor eu ir com elas, vem Seth – deixo o casal de mãos dadas com meu filho e sinto os olhos de Erika sobre mim. Ela ainda está surpresa com minha resposta sobre Olivia e isso me faz sorrir.

  - Pai, eu não gosto daquela mulher – Seth me surpreende ao dizer simplesmente o que eu estou pensando.

  - Por quê? – resolvo estender a conversa.

  - Por que ela falou coisas ruins sobre a Olivia, como se ela fosse uma pessoa boba. E ela não é nada disso. Mas não diz pra ela que eu falei isso! – ele exclama e sorrio ao olhá-lo, há um mês essa conversa não seria possível e isso é tudo por causa da mulher que é alvo da nossa conversa.

  - Não digo. Ela não vai saber que você gosta dela – provoco-o e vejo Seth ficar vermelho.

  - Eu não gosto dela! A Charlotte e a Molly que gostam, eu não.

  - Certo, certo. Mas como a Olivia parecia triste, vamos animá-la, Ok?

  - Ok – ele assente solene e tenho a impressão que se só tivesse pedido a ele para cuidar das irmãs que ele teria sido mais sério.

  As encontramos na cozinha, Charlotte ao redor de Olivia com um prato na mão, a morena com Molly no colo e tentando colocar comida para a loirinha tagarela ao mesmo tempo, a cena é simplesmente encantadora e é vendo o sorriso de Olivia é que tenho certeza de que não gosto de Erika, qualquer um que tenta apagar um sorriso como esse não vale meu tempo nem minhas preocupações.

  Quando Seth se junta a elas pedindo um prato e Olivia grita com todos eles para falarem um de cada vez é que tenho certeza que estou mesmo muito encrencado, por que consigo facilmente imaginar nós cinco assim por muito tempo e o sentimento que começou a nascer em meu peito me assusta, por que da última vez não terminou bem. Apaixonar-me foi à melhor a pior coisa que fiz e não tenho certeza se quero que isso aconteça de novo. Não sei se tenho coragem para encarar um novo amor, não com tanto em jogo, não com meus filhos envolvidos na equação.

  - Você vem, Ethan? – Olivia me chama com o sorriso que tanto me encanta e não tenho forças para negar nada a ela, não quando ela me sorria assim.

  - Vou, vou sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só espero que tenham gostado de ver mais desse amorzinho que é o Ethan, e essa estadia desse povo todo aí ainda vai dar o que falar, então podem esperar que ainda vai acontecer muita coisa antes deles voltarem pra casa!
#EuAmoUmaFamília ♥
Beijocas e até, Lelly ♥