Imortal 4 - Eternidade escrita por CM Winchester


Capítulo 21
Capitulo 20 (VAMOS LUTAR!)




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Nós descemos correndo as escadas eu alcancei os outros por ultimo. Estavam todos em volta de Jacob.
— O que aconteceu? - Edward perguntou.
— Elas estão vivas? - Carlisle perguntou.
— Allany avisou que estão todas bem, mas que Alec encontrou com Sarah. - Jacob explicou.
— Como? - Perguntei.
— Ele estava na floresta experando. Allany tinha saido para caçar. Ela anda caçando para não comer toda a comida que Lizzie levou. - Eu tinha esquecido que lobos tinham uma fome enorme. - Sarah saiu para tomar um ar. Camille e ela andam entediadas. E Alec atacou.
— Ai meu Deus! - Esme falou. - Ele a mordeu?
— Não. - Jacob falou balançando a cabeça. - Camille saiu gritando. E ele sumiu na floresta.
— Ele sumiu? - Calleb perguntou. - Por que ele não as matou?
— Ele esta confuso. - Murmurei. - Ele não lembra como sabe do sangue dela.
— Mas por que ele hesitou? - Carlisle me encarou.
— Eu não sei. Mas ele vai voltar.
— Você precisa traze-la de volta. - Esme falou.
— Traze-las para cá? Uma casa cheia de vampiros? Sabe que vai ser um pouco demais né?
— O que vamos fazer?
— Esperar. - Falei depois me virei para Jacob. - Avise Allany para não sair e se sair se cuidar. Para ficar de olho na floresta. E manter as meninas dentro do galpão. Depois do natal eu irei ate elas. - Jacob assentiu. - Obrigada.
— Mas ele vai voltar. - Calleb murmurou. - Lizzie leve alguem para ficar de guarda.
— Ninguem é forte ao bastante para Alec.
— Você é.
— Sim, mas eu tenho que ficar aqui. E Alec... - Fechei os olhos controlando meus dons. - Ele esta longe de la por enquanto.
— Consegue rastrea-lo? - Will perguntou.
— Sim. - Respondi ainda de olhos fechados. - Ele deve estar em missão por que Demetri e Felix estão juntos. Estão longe de lá.
— Tem certeza que não é as procurando? - Esme perguntou e eu abri meus olhos a encarando.
— Alec ja sabe onde elas estão. Não precisa de Demetri ou Felix. - Comentei. - Vou ir lá arrumar isso.
— E se ele estiver na floresta? - Will perguntou. - Vai mata-lo?
— Se for preciso, eu matarei.
O Natal chegou e nós fomos passar com Charlie. Mantinhamos uma fachada de humanos e de calmos. Mas era horrivel.
Quando chegamos a mansão ouvimos uma discussão vindo de dentro da mansão. Edward estacionou na frente e Will parou o carro atras.
— Alistair foi embora. - Edward murmurou quando começamos a subir as escadas
Estavam todos observando a discussão. Kebi, Tia e Esme estavam em volta de Amun que sibilava para Carlisle e Benjamin. Edward puxou Bella para o lado de Esme. Me apressei em ficar entre eles e Will ficou ao lado de Carlisle.
— Amun se quiser ir embora ninguém o está obrigando a ficar. - Carlisle falou.
— Você está roubando metade do meu clã Carlisle! - Ele grunhiu apontando um dedo para Benjamin. - Foi por isso que me chamou aqui? Para me roubar? - Carlisle suspirou e Benjamin revirou os olhos.
— Sim Carlisle arrumou uma briga com os Volturi colocou em risco toda a sua família só para me atrair à morte aqui. - Benjamin murmurou. - Seja razoável Amun. Estou comprometido em fazer o que é certo aqui... Não estou me unindo a nenhum outro clã. É claro que você pode fazer o que quiser e Carlisle já deixou isso claro.
— Isso não vai terminar bem. Alistair era o único são aqui. Todos devíamos fugir.
— Olhe quem você está chamando de são. - Tia murmurou.
— Vamos ser todos massacrados!
— Não vai chegar a haver uma briga. - Carlisle falou.
— É o que você diz!
— Se houver pode trocar de lado Amun. Sei que os Volturi apreciarão sua ajuda. - Carlisle falou e Amun sorriu com desprezo.
— Talvez esta seja a resposta.
— Não vou ficar aborrecido com você por causa disso Amun. Somos amigos há muito tempo, mas nunca lhe pediria para morrer por mim.
— Mas você está levando meu Benjamin com você.
Carlisle colocou a mão no ombro de Amun que se afastou.
— Eu vou ficar Carlisle, mas pode ser para prejuízo seu. Eu vou me juntar a eles se for este o caminho para a sobrevivência. Vocês são todos tolos se pensam que podem desafiar os Volturi. - Ele fechou a cara depois suspirou encarando Nessie e Bella. - Vou testemunhar que essa criança cresceu. Isso não é nada mais do que a verdade. Qualquer um poderia ver.
— É só o que pedimos. - Amun fez uma careta.
— Mas não é só o que está conseguindo ao que parece. - Amun se virou para Benjamin. - Eu lhe dei a vida. Você a está jogando fora.
A expressão alegre de Benjamin sumiu, ele se tornou frio.
— É uma pena que no processo você não tenha podido substituir minha vontade pela sua talvez assim ficasse satisfeito comigo. - Amun estreitou os olhos.
Ele fez sinal para Kebi e seguiram para a porta.
— Ele não vai embora, mas vai manter uma distância ainda maior a partir de agora. - Edward falou baixinho. - Ele não estava blefando quando falou em se unir aos Volturi.
— Por que Alistair foi embora? - Bella sussurrou.
— Ninguém tem certeza ele não deixou bilhete. Pelos murmúrios dele ficou claro que ele pensa que é inevitável ocorrer uma luta. Apesar de seu comportamento ele gosta muito de Carlisle para ficar ao lado dos Volturi. Acho que ele concluiu que era arriscado demais. - Edward deu de ombros.
— Pelo tom dos murmúrios dele foi mais do que isso. - Eleazar falou. - Não falamos muito da agenda dos Volturi, mas Alistair preocupava-se achando que por mais decisivamente que possamos provar sua inocência os Volturi não ouvirão. Ele acha que eles encontrarão uma desculpa para alcançar suas metas aqui.
Eles começaram a discutir entre si. Mas a que chamou a atenção era dos Romenos.
— Espero que Alistair tenha razão sobre isso. - Stefan murmurou. - Independentemente do resultado a notícia se espalhará. Está na hora de nosso mundo ver no que os Volturi se transformaram. Eles jamais cairão se todos acreditarem nessa bobagem de eles protegerem nosso estilo de vida.
— Pelo menos quando governávamos éramos sinceros sobre o que éramos. - Vladimir retrucou e Stefan assentiu.
— Nunca usamos auréola e nos chamamos de santos.
— Acredito que chegou a hora de lutar. Você pode crer que algum dia vamos encontrar uma força melhor a quem apoiar? Outra possibilidade tão boa?
— Nada é impossível. Talvez um dia...
—Estamos esperando há mil e quinhentos anos Stefan. E eles só vão ficando mais fortes a cada ano. - Vladimir fez uma pausa depois encarou Bella e eu. - Se vencerem esse conflito os Volturi sairão com mais poder do que chegaram.Com cada conquista eles aumentam suas forças. Pense no que só essa recém-criada pode dar a eles e ela mal esta descobrindo seus dons. E aquele que move a Terra. - Benjamin enrijeceu ate por que todos agoram os escutavam. - Com seus gêmeos feiticeiros eles não precisam de ilusionistas nem do choque elétrico. Ou a Imortal. A maior arma que qualquer um poderia ter. Tanto em força quanto em poder. E ela nem sabe ainda do que é capaz.
— Nem o leitor de pensamento é muito necessário. - Stefan falou. - Mas eu entendo seu argumento. De fato eles ganharão muito se vencerem.
— Mais do que podemos permitir que ganhem não concorda? - Stefan suspirou.
— Acho que devo concordar. E isso significa...
— Que devemos nos colocar contra eles enquanto ainda há esperanças.
— Se pudermos só aleijá-los, expô-los...
— Então um dia outros terminarão o serviço.
— E nossa longa vingança será cumprida. Finalmente.
Eles se entreolharam.
— Parece ser a única maneira. - Eles falaram juntos.
— Então lutaremos. - Stefan falou.
— Lutaremos. - Vladimir concluiu.
— Lutaremos também. - Tia falou. - Acreditamos que os Volturi vão abusar de sua autoridade. Não queremos pertencer a eles. - Ela lançou um olhar a Benjamin que sorriu lançando um olhar aos romenos.
— Ao que parece sou mercadoria disputada. Parece que tenho de conquistar o direito à liberdade.
— Essa não vai ser a primeira vez que luto para evitar as regras de um rei. - Garrett falou antes de se aproximar de Benjamin e lhe dar uma tapa nas costas. - Que nos libertemos de toda opressão!
— Bom parece que tambem sou mercadoria boa. A arma mais poderosa. - Bufei. - É claro que vou lutar tambem. Lutei quando ainda era humana. Não vai ser agora que eu vou dar para tras. - Sorri cruzando os braços.
— Ficamos com Carlisle e lutamos com ele. - Tanya falou.
— Ainda não decidimos. - Peter falou depois encarou Charlotte que tinha os labios pressionados.
— O mesmo é válido para mim. - Randall falou.
— E para mim. - Mary falou.
— As matilhas lutarão com os Cullen. - Jacob falou. - Não temos medo de vampiros. - Ele sorriu.
— Crianças. - Peter falou.
— Bebês. - Rhandall corrigiu e Jacob sorriu.
— Bem também estou dentro. - Maggia falou se afastando da mão de Siobhan. - Sei que a verdade está do lado de Carlisle. Não posso ignorar isso.
— Carlisle. - Siobhan falou. - Não quero que isso chegue a uma luta.
— Nem eu, Siobhan. Você sabe que esta é a última coisa que eu quero. - Carlisle deu um meio sorriso. - Talvez deva se concentrar em manter a paz.
— Sabe que não vai ajudar.
Carlisle acreditava que Siobhan tinha o dom de conseguir o que queria, mas ela mesma não acreditava nisso.
— Não vai fazer mal. - Carlisle falou e Siobhan revirou os olhos.
— Devo imaginar o resultado que desejo? - Carlisle sorriu abertamente.
— Se não se importa.
— Então não há necessidade de meu clã se declarar há? Já que não há possibilidade de uma luta.
Ela colocou a mão no ombro de Maggie e a puxou para perto.
— Você vai agora? - Esme perguntou depois que os vampiros foram caçar.
— Sim. Se puder arrumar as coisas...
— Ja esta arrumado.
— É o primeiro natal longe delas? - Perguntei sorrindo tristemente.
— Sim. E espero que seja o ultimo.
— Será. - Respondi.
Subi as escadas e fui para o quarto de Will. Peguei os diarios de Lucille e os abri onde tinham os endereços de seus irmãos. Dos meus tios.
Fechei o diario e coloquei dentro de uma mochila com algumas roupas. Antes de sair tomei um banho e vesti uma blusa de alcinha cinza, uma calça verde escuro e um casaco preto. Calcei minha bota flat cano longo sem salto. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo e desci as escadas.
— Aqui estão as coisas e os presentes de natal a elas. - Esme falou me entregando duas mochilas enormes. - Pode carrega-las?
— Sim. - Respondi e ela sorriu.
— E estou mandando uma presente de natal a Allany. - Sorri.
— Obrigada Esme.
— Quer a ferrari? - Bella perguntou e eu sorri.
— Não quero ter que matar Edward depois. - Ela juntou as sobrancelhas.
— Matar o Edward?
— Sim. Ele tentara me matar e eu terei que mata-lo. - Sorri e ela revirou os olhos.
— Se cuida. - Will falou.
— Eu sempre me cuido. - Beijei seus labios. - Nos vemos depois.
— Vai ficar com elas por um tempo?
— Vou dar uma olhada na area.
— Se encontrar Alec... Não hesite. - Pressionei os labios. - Antes de ir. Quero te entregar uma coisa.
— Que coisa seria? - Ele abriu um estojo medio de veludo vermelho.
Dentro havia um par de brincos em formato de rosa cravejado de rubis e uma pulseira toda cravejada de rubis. Fiquei olhando aquelas pedras depois o encarei.
— Feliz Aniversario. - Ele sussurrou. - Espero que use eles algum dia. - Sorri fechando o estojo.
— Eu usarei. Amo você. - Murmurei antes de beija-lo.
Segui para a garagem o deixando para tras com o meu presente ainda nas mãos e entrei no impala. Dirigi ate perto de onde encontrei com Alec. Escondi o carro na floresta o deixando bem protegido. Peguei as coisas e voei ate o esconderijo das meninas.
Era de madrugada quando cheguei e entrei no galpão. Allany foi a primeira a sair.
— Você veio.
— Sim. - Falei largando as mochilas no chão.
Camille e Sarah sairam correndo e vieram me abraçar. Ate Allany veio me abraçar. Elas me deram os parabens pelo meu aniversario.
— Vai ficar aqui? - Camille perguntou.
— Sim. - Respondi. - Por um tempo. Trouxe comida. E presentes.
Camille e Sarah abriram as mochilas para pegar as coisas.
— E tem um presente para você tambem, Allany. - Falei e ela me encarou surpresa. - Não é facil passar o natal longe da familia.
Seus olhos se encheram de lagrimas, mas ela não chorou.
Deixei elas arrumando as coisas e abrindo os presnetes. Sai para a rua e reforcei as barreiras depois entrei de novo.
— Eu preciso dormir um pouco. - Falei.
— Ali. - Sarah apontou para um quarto. - Qualquer coisa a gente chama. - Assenti.
Depois que tirei as botas, o casaco e soltei os cabelos me joguei em uma cama, peguei o diario de Lucille e um mapa.
Eu teria que pegar um avião o mais rapido possivel. Assim que amanheceu e eu ouvi o movimento das meninas de novo levantei. Me arrumei e sai do quarto.
— Quer o café? - Sarah perguntou cozinhando na cozinha improvisada que tinha ali.
Tentei imaginar Lucille cozinhando para mim aquele dia. Parecia improvavel.
— Obrigada.
— Mas não tem leite.
— Sem problema. Eu tomo uma agua mesmo.
— Você ja vai? - Camille perguntou.
— Sim, eu preciso ir. - Respondi. - Tudo o que posso pedir é que se cuidem e tentem ao maximo ficar aqui dentro.
— Pela mente de Jacob... - Allany começou. - Eles estão se preparando para a guerra.
— É uma opição. - Respondi.
— Mas se lutarem eles não terão chance alguma. - Sarah falou.
— Eu estarei lá. Pelo que os Romenos falam sou uma arma muito poderosa.
— Mas não pode salvar todos. - Camille falou. - São muitos. Eu não entendo por que papai não quer nos transformar.
— Por que ele não quer perde-las. Ele sabe que vocês recem-criadas são alvo faceis em uma guerra. Principalmente contra os Volturi. É complicado, mas vocês terão que entender.
— Mamãe enviou dinheiro. Por quê?
— Com certeza para terem segurança quando isso acabar.
— Ela... Ela esta.... - Sarah não conseguiu terminar a frase.
— Os Volturi nunca viram vocês a não ser pelas lembranças de Edward. Demetri nunca rastreara vocês. Tudo o que tem que fazer é irem embora daqui quando acabar.
— Vocês estão esquecendo do Alec. - Sarah falou. - Ele sabe o meu cheiro.
— Se houver uma guerra faremos de tudo para que não fique alguem que possa encontra-las. Eu prometo a vocês.
— Nos prometa que todos vão ficar vivos. - Camille retrucou e eu pressionei os labios.
— Vou tentar. - Respondi antes de levantar.
— Você ja vai voltar? - Allany perguntou.
— Não. Eu vou ter que ir em outro lugar. - Respondi pegando a minha mochila.
— O que você vai fazer? - Sarah perguntou. - Vai... Caçar o Alec?
— Não. Vou procurar ajuda. Fiquem aqui. E fiquem bem. - Falei antes de sair do predio.


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