A Variável Não Planejada escrita por Miss Oakenshield


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, primeiro de td quero me deculpar pelo tempo em q demorei p postar. Dessa vez eu demorei demais mesmo.

Eu tava um pouco enrolada com a faculdade, dps fiquei sem criatividade, sem inspiração p escrever, dai veio essa pandemia e fiquei desanimadissima p escrever.

Mas, agora eu voltei, pretendo escrever o proximo cap o mais rápido possível, na vdd agr mesmo estou tentando escrevê-lo. Espero q vcs n tenham me abandonado, vou tentar voltar com td p essa fic, mas as vezes n sei o q fazer quando desanimo p escrever.

Espero q estejam se cuidando nesse tempo dificil em q estamos, tomem cuidado ao sair de casa, usem máscara sempre, e só saiam se for extremamente necessario, principalmente se vc n tem outra opção e tem q sair p trabalhar, caso vc possa fique em casa e usem alcool em gel. Cuidem-se e desculpas novamente.



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O dia amanheceu e Katherine não tinha dormido ainda. Ela estava de olho em um Alby inconsciente, torcia para que seja lá o que tinha naquela seringa, fosse ajuda-lo de alguma forma.

Estava tão concentrada em seus pensamentos e organizando a enfermaria automaticamente que nem percebeu que Gally a estava observando apoiado na porta. Gally ficou olhando por alguns segundos como ele adorava cada detalhezinho dela, agora era a hora, iria se declarar e dessa vez ele espera que nenhum imprevisto o atrapalhe.

— Você sabe que já tirou e colocou esse frasco nessa prateleira 5 vezes, não sabe?

Kathy deu um pulinho e colocou a mão no peito do susto que tomou.

— Qual o seu problema em chegar de um jeito que eu saiba que você está chegando?!

— Assim não seria tão divertido em ver a sua cara de susto. – disse ele se aproximando

— Ha, ha, ha, muito engraçado Gally.

— Como tá o Alby?

— Ele não tremeu nem teve febre a noite toda, acho que ele pode estar mesmo melhorando e não teremos que bani-lo.

— É uma ótima notícia.

— É... graças àquelas seringas que vieram com a Teresa. – ela disse o nome da garota com um pouco de desdém

— Não gosta da novata é?

— Não é que não goste... só não me sinto bem perto dela...

— Será que é porque ela já chegou chamando pelo nome do seu amorzinho? – disse cruzando os braços

— Não... ela disse o nome do Thomas, não o seu.

— O que?!

Kathy se virou para as prateleiras novamente arrumando os mesmos frascos de antes. Ela não tinha planejado dizer aquilo, as palavras saíram antes que pudesse perceber. Suas bochechas com certeza estavam vermelhíssimas, podia sentir a queimação em seu rosto.

Gally estava surpreso, com certeza não esperava uma resposta daquelas. Até estava se preparando caso ela admitisse que gostava do novato, mas foi pego totalmente desprevenido.

— Kathy? Voc-você falou sério?

Ela ainda está de costas pra ele, não tinha coragem para encará-lo. Gally se aproximou dela e colocou suas mãos em seus ombros tentando virá-la para encará-lo.

— Kathy...

Agora eles se encaravam, olhos nos olhos.

— É... eu falei sério...

— Por... por que... por que nunca me disse nada?

— Eu... eu fiquei com medo... como medo que você gostasse de mim...

— Mas, isso não seria algo bom?

— Sim... não... quero dizer... olha Gally, eu percebi que gostava de você, tipo muito mesmo, mas... tinha medo que você só gostasse de mim por eu ser a única garota que você, supostamente, conheceu, então quando a Teresa chegou... fiquei mais receosa de você perceber isso e me deixasse de lado...

— Kathy... eu nunca faria isso com você. Você chamou a minha atenção desde a primeira vez que te vi... e esse sentimento não foi embora nem por um segundo...

— Então você...

— Sim. Eu gosto, tipo, gosto mesmo de você...

Kathy sorriu envergonhada olhando para seus pés, as mãos de Gally que estavam em seus braços subiram até seus ombros e pararam em seu rosto levantando o para olhá-lo nos olhos novamente.

Seus corações batiam descontroladamente, seus rostos foram se aproximando, nenhum dos dois sabia muito bem o que fazer.

Já estavam próximos o bastante, seus olhares se alternavam entre os olhos e os lábios, Gally deu uma última olhada nos olhos castanhos antes de fechar os seus próprios e aproximar seus lábios dos dela.

Kathy fez o mesmo, primeiro foi apenas um encostar de lábios, depois começaram a explorar um pouco mais, se sentindo um pouco mais ousada Kathy deu uma leve mordida no lábio inferior dele, com isso Gally soube que também podia avançar.

Gally apertou a cintura dela aproximando-a ainda mais, como se fosse possível, Kathy colocou seus braços no pescoço do garoto. Gally foi quem avançou primeiro e aprofundou o beijo, no começo foi um pouco estranho, mas depois começaram a pegar o jeito.

Gally avançou alguns passos e acabou prensando-a na parede. Os dois separaram os lábios lentamente, ainda sem abrir os olhos deram mais um selinho, olharam um nos olhos do outro e sorriram encostando suas testas.

— E então? Acredita em mim?

— Gally... eu juro que se você mudar de ideia no momento em que sairmos daqui, eu te transformo em comida de verdugo...

— Como... como assim, sairmos daqui?

— Bem... agora que Thomas conseguiu mais pistas, temos mais chances de sair daqui.

— Thomas está destruindo tudo o que construímos. Se não fosse por ele tudo estaria como antes.

— Gally, não podemos ficar aqui pra sempre. Você viu a mensagem que mandaram com Teresa, não irão enviar mais ninguém. Acha que irão continuar cuidando de nós? Nos mandando comidinha todo mês?

— Podemos fazer nossa própria comida.

— E suprimentos de saúde Gally, hein? Onde você arranjaria uma bandagem?

Gally fechou a cara e se afastou dando as costas pra ela e cruzando os braços.

— Nossa casa é aqui...

— Gally... – ela tocou suas costas – nos colocaram aqui sem termos ideia do porquê, não lembramos de nada além de nossos nomes, estamos presos em um lugar rodeado de criaturas monstruosas... isso não é um lar Gally...

— Um lar é onde, as pessoas que você ama, estão.

— Um lar... é onde as pessoas que você ama estão e todos estão seguros...

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa barulhos começaram. Não barulhos qualquer, eles vinham do labirinto como quando era noite e as paredes mudavam, mas o problema era que ainda não era noite.

Os dois correram para fora da enfermaria, Kathy pediu que Jeff ficasse com Alby enquanto eles tentavam descobrir o que estava acontecendo. Perto de uma das portas alguns dos garotos estavam reunidos esperando que algo acontecesse.

Esperaram apenas alguns minutos até que Thomas e Minho apareceram correndo.

— O que aconteceu? – perguntou Kathy

— O que fez agora Thomas? – criticou Gally

— Achamos uma passagem nova. Pode ser uma saída

— Jura? – disse Newt

— É verdade. – falou Minho – Abrimos uma porta, algo que eu nunca tinha visto. Achamos que pode ser onde os verdugos vão durante o dia.

— O que? – exclamou Katherine

— Quer dizer que acharam a casa dos verdugos? E querem entrar lá? – disse Chuck

— A entrada deles pode ser nossa saída. – disse Thomas

— É, ou pode ser que tenhas dezenas dele do outro lado. – criticou Gally – A verdade é que Thomas não sabe o que ele fez, só pra variar.

— Pelo menos eu fiz alguma coisa, Gally. – Thomas ficou de frente para o outro – O que você fez hein? Além de se esconder aqui o tempo todo?

— Deixa eu te dizer uma coisa, fedelho, você está há 3 dias, ok? Eu estou aqui há 3 anos...

— Está aqui há 3 anos e continua aqui Gally! O que isso te diz? Talvez você devia começar a fazer as coisas um pouco diferente...

— Pessoal...

Katherine se virou com o sussurro de Teresa, algo tinha acontecido.

— Talvez você estar no comando, o que acha hein? – provocou Gally

— EI!!! – gritou Kathy

Todos se viraram pra ela, que levou a atenção deles para Teresa.

— É o Alby! Ele acordou.

 

 

 

Ao chegarem na enfermaria viram que o líder estava sentado na cama com os braços cruzados e ainda sem camisa. Estava quieto e com o olhar fixo no nada.

— Alby...

Newt foi o primeiro a se aproximar dele, sentou-se ao seu lado na cama e o chamou de novo, mas este não disse nada. Agora que estavam mais perto, perceberam que seus olhos estavam cheios de lágrimas e seu lábio inferior tremia.

— Ei, Alby... – tentou Thomas

Katherine se aproximou do líder, se ajoelhou na frente dele e tocou seus braços. Pela primeira vez Alby fixou seu olhar nela, seus olhos refletiam puro medo e angústia.

— Alby... Thomas e Minho acham que encontraram uma saída... – ela acariciava seu rosto, limpou uma lágrima que caiu – Pode ser nossa chance de sair daqui. – ela deu um pequeno sorriso como se o incentivando

— Não podemos... – ele sussurrou – Não podemos sair.

— Como... podemos sim Alby... – repetiu Kathy – Não será fácil, mas vamos conseguir...

— Eles não vão deixar...

— Do que está falando? – perguntou Thomas

— Quem são eles Alby?

— Eu me lembro...

— Se lembra do que? – perguntou Kathy segurando as mãos dele

— De você... – disse ele olhando para Thomas – E de você... – apertou as mãos de Kathy – Mas, você sempre foi o favorito deles Thomas... sempre...

Começaram a ouvir os outros garotos da clareira falando alto.

— Por que fez isso Thomas? – continuou Alby chorando – Por que veio pra cá?

— Alby... – sussurrou Kathy

Os outros que estavam na enfermaria decidiram ver o que estava acontecendo lá fora, Alby colocou as mãos na cabeça em desespero, Katherine não teve coragem de deixa-lo.

— Alby... O que você viu pra ficar desse jeito? O que Thomas fez? Eu te fiz algo ruim?

Ela sentou-se ao lado dele e colocou os braços em volta dele.

— Você tentou Kathy... – ele soluçou – Tentou nos tirar de lá, mas foi descoberta...

— Lá... descoberta? Do que está falando Alby?

— Você tentou nos salvar, mas acabou no mesmo pesadelo que nós...

Antes que Kathy pudesse perguntar mais alguma coisa as vozes lá fora ficaram mais altas e desesperadas.

— Alby, eu já volto, eu prometo... eu só vou ver o que está acontecendo lá fora e já volto, vista-se que eu já venho te buscar.

Ao sair da enfermaria Kathy percebeu que já estava escuro, todos estavam correndo e gritando, mas ela não conseguia entender o que eles diziam.

— Gally! Newt!

Katherine andou aos arredores tentando encontrar um dos dois e tentando entender o que estava acontecendo. Estava distraída quando trombou com outro clareano.

— Kathy!

— Gally! O que aconteceu?

— Os verdugos estão entrando, Thomas fez alguma besteira e as portas não se fecharam!

— O que?!

— Temos que nos esconder!

— Mas...

Antes que Kathy pudesse dizer mais alguma coisa Gally agarrou seu braço e saiu correndo a arrastando com ele. Eles se dirigiram para a caixa junto com mais 2 garotos. Gally quase a jogou lá dentro esperou que os outros entrassem e também pulou lá dentro.

— Gally, onde estão os outros?! Temos que voltar, Alby ainda está lá fora! – protestou Kathy

— Gally! Gally, me deixa entrar!

Outro menino correu para a caixa, mas antes que Gally tivesse chance de abri-la um verdugo veio e capturou levando o garoto e seus gritos para longe.

Kathy fez menção que iria sair, mas foi impedida por Gally.

— Tenho que achar meu irmão! Tenho que avisar Alby!

— Se sair daqui você vai morrer!

— Se eles morrerem eu já estarei morta!

Gally a olhou atônito e não reagiu mais. Kathy passou por ele trombando em seu ombro de propósito, saiu da caixa de metal e foi atrás de sua família.


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