A Variável Não Planejada escrita por Miss Oakenshield


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um cap!!! Dessa vez foi mais rápido, mas o cap não está enorme. Eu espero que vcs gostem e q mais pessoas comecem a comentar suas apinioes sobre a fic.
Nesse cap aparece a Teresa e já vou avisando q eu odeio essa personagem, então, desculpe p quem gosta dela.
Me digam o q vcs esperam q aconteça na fic, o q acham q ficaria legal com a inclusão da Katherine em alguma cena, eu particularmente n sei ainda como vou fazer a parte em q eles são atacados por verdugos então pfv, me deixem ideias.
Me digam como vcs começaram a gostar dessa saga, quais personagens vc mais gostam, quais odeiam etc...



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Assim que os 5 saíram correndo da sala dos mapas encontraram Chuck morrendo de rir.

— Ei Chuck! O que aconteceu? – perguntou Katherine que chegou primeiro

— Vocês garotas são incríveis! – disse ele apontando para algo

Aparentemente a garota estava na torre de observação tacando tudo o que podia nos garotos amontoados lá embaixo. Eles tentavam proteger a cabeça com pedaços de madeira, mas nem sempre isso adiantava.

— Acho que ela não gosta muito da gente. – disse Newt

— Ei, Kathy! Você não vai ajudar não?! – perguntou Caçarola desesperado

— Por que eu deveria? Acho que vocês estão fazendo um ótimo trabalho! – disse irônica e rindo junto com Chuck

— Vai logo Kathy! Talvez ela fale com você já que é a única garota. – suplicou Newt

— Ok, ok. – ela se aproximou da torre, mas não perto o bastante para que fosse atingida – Ei, garota!  - imediatamente as coisas pararam de serem jogadas e uma cabeça apareceu – Está tudo bem! Não vamos te machucar! Posso subir!

Tudo ficou em silencio, Katherine esperou mais um pouco para ter certeza de que estava tudo bem, só então avançou para subir, mas parou quando percebeu que os outros estavam indo atrás dela.

— Só eu vou subir. – disse séria

Katherine começou a subir a torre, deixando todos os garotos esperando lá embaixo impacientes. Assim que chegou ao topo e abriu a portinha viu que a garota estava segurando um facão para se defender. Katherine quase deu risada já que poderia tirar a arma dela num piscar de olhos, mas a cara de assustada da outra não deixou que ela risse.

— Você não precisa disso, não vamos te machucar. Você ficou desacordada por um bom tempo, se quiséssemos te fazer mal já teríamos feito.

A outra abaixou a arma relutante.

— Onde eu tô? Que lugar é esse? Por que eu não me lembro de nada? – disse arrogante

— Olha aqui é melhor você para de ser arrogante desse jeito antes que eu perca a minha paciência. Entendo que esteja confusa e assustada, mas não fizemos nada para que nos tratasse assim. – a outra ficou calada – Olha isso tudo é normal, todos nós ficamos assim como você, sem memória alguma. Em pouco tempo você vai conseguir lembrar-se do seu nome...

— Teresa... - sussurrou

— O que disse?

— Meu nome...é Teresa.

Por um segundo Katherine ficou sem palavras e uma sensação muito ruim se apossou dela, mas conseguiu disfarçar um pouco, ou pelo menos pensou que sim.

— Pra você meu nome é Katherine.

— Disseram que eu falei um nome enquanto eu dormia...

— Thomas. Parece que você conhece ele.

— Não tenho tanta certeza...

— Não consegue se lembrar dele?

Teresa negou com a cabeça.

— O que tá acontecendo aí em cima? – gritou Gally lá de baixo

Katherine se levantou e foi para a beirada para que os garotos conseguissem vê-la.

— Olha...eu vou precisar de mais um tempo...seria bom se o Thomas subisse também. – gritou de volta

— Tá legal. – disse Newt – Você sobe Thomas e nós vamos voltar ao trabalho. – comandou

— Todas as garotas são desse jeito? – resmungou Caçarola

— Eu ouvi isso Caçarola! – gritou Kathy

 

 

 

Eles contaram à garota nova o necessário sobre a clareira e o que tinha acontecido desde a chegada dela.

— “Ela é a última.” O que isso significa? – perguntou Teresa

— O que você acha? – perguntou Katherine irônica – Ninguém mais será enviado pela caixa e muito provavelmente não será enviado mais nenhum mantimento.

— Kathy... – Thomas tentou amenizar a situação

— É a verdade Thomas! Desde que ela chegou a caixa não desceu mais.

Teresa olhou para o garoto procurando confirmação.

— É verdade...desde então tá todo mundo preocupado, principalmente o Gally.

Os três olharam lá pra baixo, o garoto de quem estavam falando parecia aborrecido e inquieto, ele andava de um lado para o outro com os braços cruzados.

— Ele acha que é culpa minha... – disse Teresa – E acho que ele não é o único... – encarou Katherine

— Eu não quis...ah, desculpe, eu não quis dizer desse jeito, só estou expondo os fatos, depois que você chegou muitas coisas diferentes aconteceram, mas não acho que foram sua culpa, poderia ter acontecido com qualquer um daqui...vai saber o que os loucos que nos colocaram aqui estão pensando...

Os três ficaram alguns segundos em silêncio, Katherine não sabia o motivo, mas não estava suportando ficar perto daquela garota.

— Tem certeza de que não se lembra de mais nada? – perguntou Thomas

— Me lembro de água...de sentir que eu tava me afogando...aqueles rostos me olhando...e uma voz, uma voz de mulher me dizendo sempre a mesma coisa sem parar...

— Cruel é bom... – interrompeu Thomas

— Está se lembrando de algo Tommy? – perguntou Kathy

— Desde que eu cheguei aqui tenho esses sonhos...eu achei que fossem sonhos...você... – ele disse se dirigindo à Teresa – você tava lá, você tava lá e me disse que tudo ia mudar...e você também tava lá Kahty, em outro sonho...você me disse que só iriamos mata-los como ratinhos de laboratório e que eu podia ir contar à Paige porque você ia continuar salvando quantos você pudesse...

Katherine já estava ficando com dor de cabeça, eram muitas informações para ela assimilar, desde que Thomas tinha sido mandado pela caixa ela sentia coisas estranhas por ele, depois Ben foi picado e fez acusações contra Thomas e disse que ela era sua salvadora. Agora essa garota aparecia sem explicação e sem saber o porquê, Katherine a odiava.

— Eu acho que vou descer e dizer que já está tudo bem...vamos arrumar um lugar pra você ficar.

Katherine estava confusa e com a cabeça latejando. Depois de descer da torre ela foi procurar alguém que pudesse providenciar o essencial para Teresa. Assim que o fez foi até a enfermaria, lá encontrou seu irmão.

— E então? Alguma novidade?

— Não, pelo que parece ela sabe o mesmo ou até menos do que nós.

Katherine estava com os olhos fixos no chão, os braços cruzados e roendo uma unha.

— O que está te incomodando?

— Hã? Nada, não é nada impotante...

— Claro que é, senão você não estaria assim.

— É só que...essa garota não me passa uma boa sensação...eu não gosto dela...

— E isso teria por acaso alguma relação com um certo novato? – disse com um sorriso zombeteiro

— O que?! Claro que não Newt, eu gosto do Thomas, mas ele é meu amigo.

— Imaginei, sempre soube que gostava do Gally...

— Co-como assim?! Eu não gosto do Gally! E-ele é...só meu amigo...

— Sabe que não consegue mentir pra mim.

— Ah...Newt...

O maior se levantou e abraçou sua irmã, passando as mãos pelos cabelos dela.

— São tantas coisas acontecendo...não sei mais o que pensar...

— Eu sei disso, mas acredito que tudo vai dar certo...principalmente entre você e o Gally.

— Ah por favor Newt, você nem sabe se ele gosta de mim...

— Mas isso é tão óbvio Kit Kat. – ele a interrompeu olhando agora em seus olhos – Todos nós já percebemos que vocês se gostam, menos vocês mesmos.

— Mas...caso se fosse verdade dessa vez, que temos mesmo uma chance de sair daqui...lá fora deve haver diversas garotas, eu sou a única que vocês conheceram...até agora.

— E qual o problema?

— E se ele perceber que na verdade ele não gosta mesmo de mim e sim que ele só se sente atraído porque fui a única que ele conheceu?

— Eu sei que isso não vai acontecer.

— Como?

— Porque ele fica com um olhar tão apaixonado só de ouvir o seu nome, quando você aparece ele não tira os olhos de você, ele se encantou por você desde o dia em que ele chegou na caixa e você foi tentar acalmá-lo. Eu sei que você vai dizer que vários garotos já olharam pra você assim, mas ele é o único que não mudou durante esses 3 anos, ele continua te olhando do mesmo jeito.

— Obrigada Newtie, amanhã eu vou falar com ele.

— Por que não agora?

 - Porque tenho que pensar no que vou falar e também tenho que cuidar do Alby, já deixei muito trabalho pros meninos por hoje.

— Tudo bem, vou te dar um desconto, mas só hoje.

 

 

 

Quando estava anoitecendo, Thomas e Teresa desceram da torre e vieram até a enfermaria trazendo dois tubos com um líquido azul, que pelo que Thomas explicou tinham vindo no bolso da blusa de Teresa e que talvez aquilo poderia salvar a vida de Alby.

— Nós não sabemos o que é essa coisa. – disse Newt – Não sabemos quem enviou ou porque ela tava com você quando subiu. Até onde sabemos essa coisa pode matar ele!

— Ele já tá morrendo. – argumentou Thomas – Olha pra ele. Como é que isso pode piorar a situação? Anda temos que tentar. O que acha Kathy?

Newt, Thomas, Teresa, Clint e Jeff, que sempre estavam na enfermaria, viraram o olhar pra ela esperando por uma resposta. Katherine olhou para Alby novamente, olhou para eles e disse:

— Thomas tem razão. Se ele morrer pelo menos não vai ser tão ruim quanto ser comido por um verdugo...eu acho.

— Tá...injeta. – Newt direcionou o tubo para Thomas

— Eu faço isso. – disse Katherine

— Não acha que alguém com mais força deveria fazer isso? – perguntou Teresa de braços cruzados

Katherine fingiu que nem a escutou, fez tudo rapidamente. Pegou o tubo da mão de Newt, foi até o leito de Alby, colocou uma perna dobrada em cima do peito dele para que ele não pudesse se mexer e aplicou com força a parte da agulha no braço esquerdo dele. No mesmo instante Alby parecia estar dormindo tranquilamente, aparentemente aquilo tinha funcionado.

— Acho que eu tenho força suficiente. – disse Kathy irônica olhando para Teresa

— A partir de agora alguém vai ter que ficar aqui vigiando ele o tempo todo.

— Pode deixar eu faço isso, Clint, Jeff, vocês estão dispensados, caso eu me sinta muito cansado eu chamo um dos dois.

— Ai.

O coração de Katherine acelerou só de ouvir a voz de Gally.

— O sol se pôs fedelho, hora de ir.

Thomas olhou apreensivo para Alby e Newt, logo depois dirigiu seu olhar para Kathy.

— Vai ficar tudo bem Thomas, não é tão ruim quanto parece.


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