Século XXII escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3




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21 de janeiro de 2110 – Esme PDV

Conforme a estimativa de Carlisle nossa filha vai nascer hoje. Sophie está bem desenvolvida e pode vir ao mundo a qualquer momento. Estou tão ansiosa!

— Esme o que foi meu amor? – meu marido me pede ao ver que eu me aproximo da incubadora que está gerando nossa bebê.

— Estou nervosa, querido! É hoje.

— Sim, é hoje.

Carlisle levanta da cama e vem ao meu lado, me envolve a cintura e beija minha testa.

— Não se preocupe querida, acalme-se. Vai dar tudo certo eu garanto. Já vi vários bebês nascerem assim lá no hospital.

— Mas eram humanos, dessa vez é diferente.

— Confie em mim, meu amor. Vamos conseguir.

— Carlisle queria muito ter sua esperança. Eu acredito em você, mas tenho medo... Ai! – Sinto uma dor inesperada onde seria meu estômago.

— O que houve, mon amour? – meu marido segura minhas mãos com as suas.

— Impossível! – eu exclamo ainda atônita. – Não pode ser.

— Esme, por favor, me diga o que aconteceu? – roga Carlisle preocupado.

— Eu estou bem. Acho que eu senti uma contração.

— O que? – dessa vez ele fica chocado. – Não é possível.

Meu marido não duvida de mim, sabe que eu não inventaria algo assim, mas não entende como isso é possível, já que eu estou petrificada para sempre e não posso sentir dor. A não ser aquela sensação, ilusão mental que Jane provoca. É isso! Carlisle entende no mesmo instante que eu:

Já sei, nossa filha tem uma conexão mental com você. Edward nos disse que ela teria uma habilidade telepática poderosa. Isso faz sentido, porque ela é metade você.

— E metade você querido. Ela pode conversar com você também.

— Sim acho que ela vai falar comigo também dessa forma depois que nascer.

— Ah... – minha respiração é interrompida por mais uma retração.

...XXX...

 

PDV da autora

Enquanto isso no primeiro andar da casa Alice fica paralisada enquanto tem uma visão:

— Alice o que foi? – percebe Jasper.

— Tudo bem Jazz, não se preocupe. Eu vi nossa irmã nascer.

— É hoje então?

— Sim, como Carlisle previu.

— Então ela será mesmo uma vampira? – pergunta Rosalie, sentindo um pouco de pena pela irmã já nascer condenada.

— Se Alice pode vela, ao contrário de Renesmee, parece que sim – diz Bella.

— Não estamos condenados – protesta Edward.

— Deixa minha mente em paz – protesta Rosalie.

— Se podemos gerar uma vida não somos maus – afirma Bella.

— Eu sei que você pensa assim Bella, se não fosse assim não teria escolhido ser uma de nós. Mas independente do que você acredita podemos estar condenados mesmo.

— Eu não acredito, somos bons apesar de sermos vampiros – diz Alice.

— Vocês pensam como Carlisle, mas talvez estejam todos errados.

— Todos nós temos esperança, ursinha – diz Emmett tentando acalmar a esposa.

— Você também, não!

— Ah Rose, não faça drama. Até você, pode nem admitir, mas não quer ser um monstro. Só porque somos vampiros não temos que matar pessoas. Se não para que nos esforçaríamos?

Rosalie fica em silencio sabendo que pode ficar pior se dizer mais alguma coisa.

— Eu vi os olhos dourados dela – diz Alice voltando a falar da menina.

— Paguem – diz Edward.

— Não acredito que você apostou nisso Edward! – censura Bella.

— Você também, Jacob! – repreende Renesmee ao ver o marido pagar o pai.

— Só vou pagar depois que ela nascer – diz Emmett. – Vai que a baixinha erra.

— Só vai adiar – comenta Edward.

— Meu direito esperar.

— Ah, eu não vou falhar – protesta Alice enquanto o parceiro também paga para o irmão.

— Não acredito que vocês todos apostaram – comenta Rosalie. Na verdade ela iria gostar de ver Edward ter que pagar para os três.

...XXX...Horas depois

 

No segundo andar.

— Agora falta pouco sinto cada vez com mais frequência – diz Esme sentada na poltrona ao lada da máquina.

— Sim, logo teremos a nossa princesa.

— Carlaaaaaaaaaaaaaaaaa – ela iria fazer uma pergunta para o marido quando sentiu uma dor inesperada e muito forte.

Nesse instante a incubadora faz um som de despressurização e se abre. A menina não chora, mas antes que Esme pudesse ficar alarmada, um chiado baixo vindo da máquina, inconfundível, mostra que a bebê está respirando.

Carlisle pega a filha nos braços e leva até a esposa, que fica em pé para recebê-la.

— Eis a nossa princesa, Esme – ele coloca os braços junto aos da companheira e ambos seguram a filha no colo.

— Que nome vamos lhe dar, Esme?

— Vou chamá-la Sophie Carolina, pois foi pela sabedoria do pai que ela existe.

— Muito obrigado querida. Quero que ela tenha nossos sobrenomes, o que acha?

— Sophie Carolina Platt Culllen. Lindo nome!

— E único como ela.

A menina sorri ao ouvir seu nome e seus olhinhos brilham como a luz do sol ao meio-dia. Esme beija a filha na testa e Carlisle beija se rostinho. Depois os dois trocam um longo beijo.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

o que estão achando? estão gostando dessa minha fantasia (ficção científica)? um comentário por favor? sim? a estória merece não?



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