Junho escrita por writetolive


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Sei que metade de vocês estão querendo arrancar minha cabeça por ter ''acabado'' com o romance de Alice e Tom. Nessa fic quis que Tom mostrasse seu lado mais doce, que eu acho que ele tem por de trás daquele jeito moleque-piranha dele. Então entendam que a história deles acabaram aqui, mas como já disse Tom não vai sair chupando o dedo então acompanhem a fic e vocês vão ver. Sobre esse capítulo aconselho ver esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=KO5EXdiUSKM

Eu escrevi todo o capítulo baseado nessa música, até se você for ver a tradução vai ver semelhanças da letra da música com o capítulo. O Bill está mais lindo que nunca no vídeo! Boa leitura.



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Da praia até a casa Amarela nem era uma longa caminhada, mas eu estava mal alimentada e exausta, e isso me deixou pior.

 

Bill estava sentado no degrau da escada onde se entrava na varanda da casa. Ele bateu a mão no lado vago para que eu me sentasse, sentei-me e apoiei minha cabeça em sem ombro. Nossas mãos se juntaram como imã, como se precisassem ficar unidas logo nossos dedos viraram um nó.

 

- E você e o Tom? Conversaram? – perguntou fitando o nada.

- Sim conversamos.

- Ele passou de um minuto?

- Acho que sim – soltei um riso fraco.

- Tudo bem ele chegou primeiro na sua vida e vocês têm um vinculo muito forte. Espero um dia ser tão conectado á você como o Tom. – me aconcheguei mais em seu ombro, eu tinha vontade de tocar nele com intimidade sem medo.

- Sinto muito lhe informar, mas você já está conectado a mim e eu já estou completamente dependente de você. – ele puxou meu queixo para cima e tocou meus lábios de forma carinhosa e sorriu, oh Deus como ele tem um sorriso perfeito. Pra mim aquilo era o paraíso. Por alguns segundos até me esquecia dos problemas, mas a realidade sempre vinha átona.

- Bill já pensou se alguém nos vê assim? – não me movi e continuei fitando os olhos castanhos.

- Até quando você pretende ficar escondendo de todo mundo?

- Eu não sei Bill é melhor nos esperarmos as férias acabar – sabia que ele iria me contrariar e no fundo ele estava certo, ficar enrolando e adiando só iria piorar ainda mais as coisas. – Bill abaixou a cabeça.

- Eu não quero ficar sem você – agarrei seus ombros fechei meus olhos e acariciei os cabelos de sua nuca.

- Eu também, sei que é difícil, mas pense na Verônica e em como ela ficaria.

- Já pensei nisso um milhão de vezes só que é bem melhor nos contarmos toda a verdade de uma vez.

- Não sei... Talvez você tenha razão. – falei desiludida.

- Então vocês estão aí? – assim que ouvi essa frase me saparei de Bill voltando a minha posição normal em um piscar de olhos. Verônica franziu o cenho, depois balançou a cabeça para que qualquer idéia errada que tenha aparecido na sua cabeça desaparecesse.

- Vamos, Beatriz fez bolinho de chuva – ela puxou Bill pela mão e agarrou o braço dele. Sentia inveja dela poder fazer tudo isso sem se preocupar. Poder tocar nele daquela forma tão normal sem medo.

 

Os dias passaram e cada momento eu sentia falta de Bill mesmo ele estando no mesmo teto que eu. Essa nossa distancia estava me matando, não era distancia física era distancia da alma. Ele também sofria em silêncio quando ficávamos sozinhos ele me cobrava dizia que tínhamos que acabar com tudo aquilo de uma vez. Verônica por outro lado não desconfiava de nada, nem ela nem restante do pessoal somente Tom sabia o que estava acontecendo me sentia mal por mentir todo tempo para as pessoas que eu gostava. Era torturante passar cada dia ali, então eu tentava me lembrar daquela noite que passei com Bill no chalé. Lembrava de cada toque, cada sussurro, cada beijo, de tudo. E isso me fazia ter forças para contar a verdade porem eu não tinha coragem de olhar nos olhos da minha amiga e contar tudo. Covarde.

 

Na hora do jantar Bill sussurrou discretamente eu meu ouvido para que fossemos na varanda. Sempre que acabávamos de jantar esperávamos todos se acomodarem e íamos para varanda namorar, nós só tínhamos aquele momento para ficarmos juntos era o nosso momento. Tom na maioria das vezes nos dava cobertura. Então naquela noite em que todos foram dormir eu fiz um ritual que fazia já há uma semana. Fui até varanda Bill estava em pé encostado em um tronco de madeira que sustentava parte do teto. Assim que o vi corri para seus braços, eu me sentia em casa envolvida naqueles braços longos e finos. Era o melhor lugar do mundo pra mim, as lágrimas que eu tentei esconder logo brotaram com gordas gotas. Bill pegou o meu rosto e antes que as lágrimas morressem em minha boca ele ás beijou.

 

- Porque você está chorando? – ele passou a mão no meu cabelo carinhosamente, ajeitando os fios rebeldes.

- Eu não agüento mais essa situação – abracei sua cintura, já que ele era bem mais alto que eu. Bill beijou meus cabelos.

- Nem eu, isso já está se tornando ridículo vamos acabar com isso logo meu amor – Bill me aninhou mais em seu peito de modo que podia ouvir as batidas do seu coração sincronizadas com as minhas. Dizem que quando dois os corações de duas pessoas batem no mesmo ritmo nada no mundo as separa.

 

- Você promete nunca me deixar? – levantei um pouco minha cabeça para olhar nos olhos dele.

- Eu estou aqui pra ficar, nada pode nos separar. – olhando através de seus olhos percebi que jamais encontrarei um lugar mais seguro mesmo que eu tentasse, todas ás vezes que precisei do Bill ele nunca saiu do meu lado. Bill me ninava, cantarolava baixinho para que só eu ouvisse, não sei dizer quanto tempo nós ficamos assim mais foi o suficiente para que eu me sentisse melhor.  Ele se afastou um pouco e sorriu uma vez ele me disse que sorria daquele modo só para mim.

 

- Vamos pra cama mocinha você precisa descansar. – ele disse, eu voltei me encostar-me no seu peito magrelo, mesmo assim aconchegante.

- Não preciso nem estou com sono.

- Alice você está quase dormindo em cima de mim – colocou os braços de um modo frouxo em volta do meu quadril.

- Quem manda você ser tão aconchegante – ele deu uma risada baixa.

- Ok, vou fingir que não ouvi isso, eu sou um magrelo puro osso – ele riu de si próprio.

- Pra mim você continua aconchegante.  – levantei um pouco meus pés e alcancei seus lábios, nossos beijos sempre eram calmos e aproveitávamos ao máximo, nunca sabíamos quando nos beijaríamos de novo. Algumas vezes quando o desejo falava mais alto eles se tornavam mais urgentes, só que o nosso desejo maior era poder beijar o outro daquele modo tão peculiar. Separamo-nos, mas Bill ainda me dava leves selinhos e risinhos típicos de Bill Kaulitz.

 

Quando nos viramos para tomar o caminho da porta, prendi minha respiração, senti meu sangue passar frio entre minhas veias e um nó enorme se formou em minha garganta. Bill apertou minha mão ele sabia o que viria a seguir... E não seria fácil para ambas às partes. 

 


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Notas finais do capítulo

Nem vou fazer suspense porque eu acho que vocês já sabem ou desconfiam de quem seja, se pensaram em Veronica acertaram! O próximo capítulo é bem tenso, posto assim que possível. Beijos :*