I M P E R I U S escrita por T in Neverland


Capítulo 6
Despair


Notas iniciais do capítulo

Capítulo revisado e atualizado em 08/07/2021



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Despair - Capítulo VI

— E aí, já testou a poção? – perguntou Ilka, roubando o livro das mãos de Tom e sentando-se ao seu lado.

Haviam alguns outros alunos da Sonserina no salão comunal, mas nenhum parecia interessado na conversa dos dois.

— Não, mas vou testar esse fim de semana. Chamei Walburga para ir comigo a Hogsmeade esse fim de semana, planejo levá-la ao café da Madame Puddifoot – respondeu Tom, recuperando seu livro das mãos de Ilka.

— Ok, vai levá-la em um encontro e o quê? Vai transfigurar a poção para parecer com chá?

— Havia pensando em misturar chá com a poção, para ser honesto. Mas acho que gosto mais de sua ideia

— De nada, então. Você marcou o encontro para quando? Também quero assistir aos efeitos da poção – perguntou distraidamente, enquanto cruzava suas pernas, ajeitando sua saia logo em seguida.

— Amanhã às 17. Sabe que o café da Madame Puddifoot é um lugar para casais, certo?

— Não sabia, mas isso não é um problema. Na verdade, acho que consigo resolver esse problema agora mesmo – Ilka respondeu com um sorriso confiante.

— Boa sorte.

— Não acredita em mim, Tomzinho? – debochou, imitando a maneira que Walburga chamava o garoto – Observe e aprenda.

Ilka correu seu olho pela sala antes de se levantar, focando em um pequeno grupo que conversava ao redor de uma mesa de xadrez bruxo. Ali estava o trio que ouvira conversando alguns dias atrás, e outros dois garotos do quarto ano. 

Nenhum dos Black lhe interessava de fato, isso faz com que seu alvo seja o único loiro do grupo.

Desde que ouvira a conversa dos garotos, Ilka vinha prestando mais atenção neles. Alphard era demasiado prepotente, enquanto Orion Black era estupidamente burro. Malfoy demonstrava ser o mais maduro e inteligente do grupo, perdendo apenas para Riddle, e tinha uma aparência que não era de se jogar fora, o que contava alguns pontos a mais na cabeça da loira.

— Bom dia, garotos – cumprimentou a Bagshot, chamando a atenção do grupo.

Os dois alunos do quarto ano estavam sentados nas cadeiras da mesa, jogando o xadrez bruxo, enquanto os três estudantes do quinto ano estavam de pé, observando. Alphard Black analisou a garota, observando-a dos pés à cabeça com um sorriso malicioso em seu rosto. Ilka escondeu o seu desgosto com essa atitude do garoto, sorrindo amigavelmente para eles.

— Você é Abraxas Malfoy, certo? – perguntou, colocando-se de frente ao loiro que a observa desconfiado – Posso falar contigo em particular por um minuto?

— Claro, sem problemas.

Abraxas, juntamente de Ilka, vai para o outro lado da sala, onde não tem muitos estudantes e eles poderiam conversar com tranquilidade. 

Alphard observa de longe, com uma clara expressão de descontentamento.

— Em que posso ajudá-la? – questionou Malfoy, ainda curioso pela aproximação repentina da menina.

— Tenho de admitir que estava o observando esses últimos dias, você é bem interessante, sabia? – revelou a garota, com um sorriso malicioso em seu rosto.

— Você acha que sou interessante? – Abraxas riu – Fala sério, o que quer Bagshot? Eu não sou estúpido.

— Muito pelo contrário, Malfoy. Está longe de ser estúpido, e é por isso que estou aqui. Pensei que talvez você quisesse ir a Hogsmeade comigo amanhã. Sou nova em Hogwarts, ainda não tenho muitos amigos e você me pareceu interessante.

— Pensei que estivesse saindo com Tom – informou ele, arqueando sua sobrancelha.

— Eu saí com ele algumas vezes, é verdade, mas isso não significa que estamos casados ou algo assim. Não conheço muita gente e Riddle foi simpático o suficiente para me apresentar o colégio e o vilarejo. E mais: Riddle me chamou para ir a Hogsmeade porque ele quis, estou lhe chamando para ir a Hogsmeade comigo por que eu quero. Mereço uns créditos por isso, não?

— Consegue ser bem convincente quando deseja, Bagshot. Tem algum horário em mente? – perguntou-lhe com um sorriso.

— Vocês, ingleses, têm um horário destinado para o chá, não?

— Ok, então lhe encontro amanhã às 16:30 no pátio do relógio para tomarmos um chá juntos.

— Ótimo, te vejo amanhã, Malfoy – despediu-se Ilka, lhe dando uma piscadela enquanto caminhava de volta ao sofá onde estava sentada há não muito tempo com Riddle.

Tom ainda estava sentado, dessa vez com um pequeno caderno de capa de couro escuro em sua mão esquerda, pois com a direita segurava uma longa pena cinza. A menina não deixou de notar também o tinteiro aberto em cima da mesa de centro. 

Parecia distraído, escrevendo no caderno e Ilka sentou-se no sofá sem se importar se era um bom momento ou não.

Não era o melhor momento, de fato, mas Tom pareceu não se importar. Fechou o tinteiro pacientemente e guardou seus pertences, para logo em seguida encarar Ilka com um olhar surpreso.

— Foi mais rápido do que imaginei, quem foi a vítima? – questionou ele.

— Abraxas Malfoy.

— Malfoy? Você o escolheu ou ele estava simplesmente passando por aí quando decidiu?

— Eu pareço ser alguém que faz as coisas no impulso, Riddle?

— Então está de olho no Malfoy, bom saber disso.

— Não se preocupe, apenas o escolhi por ser um dos garotos mais bonitos e inteligentes, depois de você, é claro – o garantiu, com seu típico sorriso lateral.

Para Ilka todas as suas interações com o Riddle, por menores que fossem, faziam parte de um jogo, e Tom sabia disso, era perceptível. Isso o irritava lá no fundo, mas ele nunca admitiria, pois assim ele ficaria em desvantagem, e ambos eram ótimos jogadores.

— Ouviu sobre a visita de ontem? – Tom mudou de assunto repentinamente.

— Não. Que visita?

— Alguns agentes do ministério vieram à Hogwarts, parece que alguém andou usando uma maldição imperdoável pelos arredores – disse ele, seu semblante transmitia aquele ar de quem sabe de algo.

— E eles encontraram algo? – questionou Ilka, demonstrando-se interessada.

— Nada além de uma acromântula morta na floresta proibida. Deduziram que o feitiço havia sido lançado em legítima defesa e foram embora.

— Muito bom, isso só comprova minha teoria que o ministério é inútil. Ei, Tom, já parou para pensar que temos apenas mais três meses de aula? Já tem planos para as férias?

— Tenho algumas coisas em mente, mas nada garantido. A única certeza que tenho é que voltarei para aquele orfanato cheio de trouxas.

— Ah, é verdade. Sabe, às vezes eu me esqueço que você cresceu naquele lugar... – ponderou a loira – Bem, se quiser escapar de lá nessas férias tenho certeza que minha tia não se importaria de abrigar uma pessoa a mais.

— E como pode ter tanta certeza de algo assim?

— Você realmente acha que Batilda Bagshot me mantém sob o seu teto por gentileza? – seu tom de voz mudou, soando mais como um sussurro – Ela tem medo de mim, e mais medo ainda de meu pai. Portanto, não negaria um pedido meu feito com tanto carinho.

— Ameaçando sua própria família, Grindelwald? Isso é maquiavélico.

Tom lhe abriu um sorriso maldoso e Ilka retribuiu, mas ainda não estava satisfeita com o rumo da conversa, havia muitas pontas soltas ali.

— Mandarei uma carta, avisando a minha querida tia sobre sua estadia. Disse-me que tinha algumas coisas em mente, o que seriam elas? – perguntou, tentando prolongar a conversa.

— Visita de família. Andei pesquisando sobre minhas origens, descobri onde uma parte de meus parentes moram, pensei em dar uma passada rápida por lá para uma conversa amigável.

— Conversa amigável? Gosto do rumo que isso está tomando, quem sabe eu não te ajude nessas férias.

— Veremos como vai ser. Boa noite Ilka, vou me deitar. Amanhã será um longo dia – despediu-se e levantou, recolhendo seus pertences.

— Boa noite, Tom.

Ilka não teve sonhos naquela noite, e seu dia de sábado foi particularmente entediante. A garota dividiu seu tempo entre conversar com Emma e aprimorar seus conhecimentos na biblioteca.

Nunca admitiria em voz alta, mas considerava a biblioteca de Hogwarts inúmeras vezes melhor que a de Durmstrang. Apesar disso, a escola antiga possuía algumas matérias a mais em seu horário, matérias que chamavam mais a atenção de Ilka do que deveriam.

Após as três da tarde a jovem voltou para seu quarto, onde separou as roupas que iria vestir em seu “encontro” com Malfoy. Não enrolou muito, tomou seu banho e arrumou-se para esperar em seu quarto até que desse o horário combinado.

— Está toda arrumada. Vai sair com quem? – perguntou Emma, que estava sentada em sua própria cama.

Ilka vestia um vestido vermelho naquele dia, básico e bem ajustado ao corpo, com mangas longas. O único detalhe do vestido era a gola trabalhada em renda branca. Usava também meias calças escuras, para manter suas pernas aquecidas, junto de um par de sapatos de saltos grossos. Os cabelos não possuíam tantos cachos como o usual, mas ainda assim continuavam bem alinhados e elegantes.

Estava sentada em sua cama também, com alguns livros sobre transfiguração abertos e espalhados sobre o edredom.

— Malfoy. Combinamos ontem, não lhe disse? – revelou a loira.

— Não sabia que conversava com o Malfoy, e não, você não me disse. Pensei que estivesse saindo com o Riddle.

— Eu estava saindo com Riddle – respondeu e repensou – Ainda estou saindo. Quer saber? Eu não sei. E nem faço questão de saber. Não sou casada com Tom, ele é livre para sair com quem quiser, assim como eu sou livre para sair com quem eu quiser também.

— Não precisa ficar nervosa, Ilka. Nunca foi minha intenção te ofender, o que eu quis dizer é que essa não é uma atitude muito comum aqui por Hogwarts. As pessoas podem interpretar mal e começar a espalhar mentiras pelos corredores.

— Acredite, eu estou acostumada a ter pessoas falando coisas que não sabem sobre mim por aí, não é nenhuma novidade. E eu não me importo, ninguém tem coragem para falar na minha cara mesmo.

Ilka observou o relógio de parede que existia em cima da porta de entrada. Faltavam alguns minutos ainda para o horário combinado, mas chegar adiantada não doeria em ninguém. 

Guardou seus livros e pergaminhos e apanhou sua bolsa. Era uma bolsa pequena, de cor preta e a alça era uma delicada corrente dourada. Ganhara de seu pai no ano passado, por isso havia um feitiço de expansão clandestino na bolsa.

No pátio da torre do relógio havia alguns alunos esperando a carruagem que levava a Hogsmeade, e a garota não deixou de notar que Abraxas Malfoy já estava ali. 

Seus cabelos loiros estavam perfeitamente penteados para trás, usava uma calça social escura e um cinto negro de couro que combinava com os sapatos bem polidos. A camisa social que usava era de cor cinza e estava dobrada até os cotovelos. Do bolso de sua caça também escapava uma corrente, revelando que ali provavelmente havia um relógio.

A Bagshot se aproximou, com seu melhor sorriso no rosto.

— Chegou cedo, pensei que teria de esperar por você – disse Ilka ao encontrar-se com Malfoy.

— Eu tinha que chegar cedo, não é todo dia que uma garota bonita e de boa linhagem me convida para sair, oportunidades assim não devem ser desperdiçadas. E que tipo de imagem eu lhe passaria se chegasse atrasado? – respondeu ele.

A carruagem que levava os alunos para Hogsmeade não demorou muito para chegar. Ilka, juntamente de Abraxas, conseguiram uma rapidamente, compartilharam-a com um casal de Lufa-lufanos. 

O vilarejo de Hogsmeade não estava muito diferente do que Ilka se lembrava. Era de fato bem bonito, mas ainda o achava clichê.

— Já foi ao café da Madame Puddifoot? – perguntou Malfoy, ajudando a garota a descer da carruagem assim que chegaram.

— Já ouvi falar, mas nunca nem passei na porta.

— Ótimo, então terei a honra de lhe apresentar o lugar. Vamos? – ele disse, lhe oferecendo o braço.

Ilka aceitou, enlaçando seu braço com o dele. Abraxas guiou o caminho até pararem de frente a uma construção. A fachada era toda em tons de rosa, e logo na entrada havia dois enormes pilares brancos. Assim que passaram pela porta, um sino tocou, anunciando a chegada do casal. O lugar era cheio de mesas redondas com forros brancos laçados e bordados. Notava-se que era um lugar apenas para casais.

Malfoy e Bagshot acomodaram-se em uma mesa apertada no fundo da casa de chá, onde o garoto ficava de costas para a porta de entrada, e a jovem ficava de frente para ele, com uma ótima visão do salão inteiro. Sobre a mesa havia alguns guardanapos cor-de-rosa e um conjunto de açucareiro e xícara chineses.

A menina Grindelwald achou o lugar brega, enquanto sua companhia parecia apreciar o ambiente.

— Então, o que achou?

— Rosa – foi a palavra que ela usou para descrever o lugar, e não estava completamente errada.

— Faz sentido – riu Malfoy.

Madame Puddifoot era uma senhora, baixinha e gordinha, que não demorou muito para passar na mesa dos dois. Usava um avental rosa amarrado na cintura, e carregava um bloquinho de anotações consigo.

— O que o casal deseja? – perguntou ela, com um sorriso que deixa as rugas em seus olhos evidentes.

— Um chá de camomila com uma colher de mel, por favor – pediu Ilka, o menu de chás do lugar possuía muitas opções, mas ela optou pelo tradicional.

— O mesmo para mim, e alguns biscoitos de gengibre – Malfoy fez o seu pedido.

A senhora anotou rapidamente em seu bloco e desapareceu em alguns segundos. 

O sino da porta tocou, chamando a atenção de Ilka. E Tom passou, abrindo o caminho para seu par do dia: Walburga Black. 

Ambos usavam preto da cabeça aos pés e Ilka não deixou de notar que era a primeira vez que via a Black com os cabelos soltos. Estes formavam cachos comportados nas pontas e eram repartidos de lado, passavando um palmo dos ombros.

Tom logo notou Ilka sentada ao fundo do salão, juntamente de Malfoy, e lhe deu uma piscada, imitando a ação que a garota já havia lhe feito diversas vezes. A jovem apenas sorriu com o ato. 

O casal recém-chegado se acomodou em uma mesa mais ao centro e Madame Puddifoot não tardou em atendê-los.

Após atender Riddle e a Black, a senhora passou na mesa de Ilka e Abraxas, deixando ali duas xícaras de chá e uma bandeja cheia de biscoitos.

— O que tanto olha? – Abraxas perguntou, notando que a atenção da menina estava para algo atrás dele.

— Não é nada, apenas estava pensando – mentiu a loira.

— Pensando no quê? – o garoto tentou puxar assunto.

— Não havia notado como tem olhos bonitos, Malfoy – disse, com intuito de deixá-lo sem graça e assim conseguir o seu tão sagrado silêncio.

— Obrigado, foi muito audacioso de sua parte dizer isso – riu, deixando Ilka levemente frustrada – Não precisa me chamar de Malfoy, acho que já passamos dessa fase. Não é mesmo, Ilka? – ele disse, com um sorriso malicioso.

A falsa Bagshot escondeu o seu descontentamento com a liberdade que Malfoy estava tomando, apenas sorrindo-lhe de volta.

Assim que Abraxas começou a contar vantagens sobre sua família, Ilka desviou sua atenção para o resto do salão. Notou que Tom estava com a varinha em mãos, embaixo da mesa e ouviu atentamente a algo que Walburga tagarelava. 

Madame Puddifoot deixou um bule em cima da mesa do casal, juntamente com duas xícaras e Ilka notou que aquele era o momento.

Tom seguiu com seu teatro e serviu ambas as xícaras com o conteúdo do bule, mas apenas Walburga bebeu. A reação foi quase imediata. 

Assim que ela afastou a xícara da boca, repousando-a sobre o pires, suas mãos começaram a tremer e ela foi ao chão. Riddle rapidamente guardou a sua varinha no bolso e se levantou, na intenção de ajudar Walburga, que ainda estava no chão, com a cabeça baixa.

Ele encostou em seu ombro, na tentativa de confortá-la e a Black gritou para que ele se afastasse, chamando a atenção dos outros clientes da casa, inclusive a de Malfoy, que se virou para ver o que estava acontecendo.

— Aquela é Walburga? – perguntou à Ilka, tentando entender o que estava acontecendo.

— É, parece que ela caiu da cadeira – respondeu, tentando esconder o seu sorriso de vitória.

Walburga Black tremia, encolhida no chão e Tom tentava a acalmar, sem muito sucesso, quando Abraxas resolveu intervir. O loiro levantou-se, aproximando logo em seguida da garota em pânico, abaixando-se para ficar na altura dela.

— Wal? Você está bem? Sou eu, Abraxas, não precisa ter medo – ele disse, calmamente, esticando o braço na intenção de tocá-la.

Walburga Black levantou a cabeça para encará-lo. Seus olhos estavam vermelhos e os cabelos desarrumados, ela ainda tremia bastante. 

Ilka também se aproximou, posicionando-se ao lado de Tom para assistir a cena.

— Abraxas... Eu não estou bem – a Black sussurrou, com a voz rouca.

— É, percebi. Quer ajuda? Vou levá-la para a enfermaria – ele respondeu, lhe oferecendo a mão para ajudá-la a se levantar.

— Eu estou com sede – sussurrou mais uma vez, levantando-se com a ajuda do Malfoy.

— Primeiro vamos para a enfermaria, depois conseguimos algo para você beber, tudo bem? – Abraxas tentou ser gentil com a morena, ajudando-a a se apoiar em seu ombro – Ilka, me perdoe por hoje. Espero que possa compensar depois, mas Walburga é minha prioridade agora – ele disse, para a sua companhia do dia, enquanto ajudava Walburga a passar pela porta de saída do café.

Ilka nem se deu o trabalho de responder. Malfoy parecia concentrado demais em ajudar a Black. Todos os outros clientes estavam concentrados na garota que passou mal, e Ilka aproveitou-se disso. Ela apanhou o bule, onde havia a poção transfigurada e despejou o líquido em um vaso de plantas ao seu lado, fazendo o mesmo com as xícaras logo em seguida.

— O que foi? – perguntou, notando o olhar de Tom sobre si – Estou apenas me livrando de evidências.

— Eu não disse nada – ele respondeu, rindo da atitude da garota. – Acho que é melhor voltarmos para o castelo agora.

 


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