Cretino Irresistível escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Visita ao Museu


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/RNvociUG8Vk-Clary trás Izzi de volta da morte.



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P.O.V. Izzi.

A Clary tava muito estranha. Ela tava inquieta, passou a viajem inteira até o museu balançando aos pernas.

—Você está bem?

—Eu não dormi na noite passada Izzi. Tive pesadelos, não foram sonhos normais. Foram premonições, eu vi o fim do mundo.

—Eu ein.

—To sentindo que tem alguma coisa grande vindo. E eu acho que é ruim.

Não sei quanto tempo nós viajamos, mas o ônibus finalmente parou.

—Bem vindos ao Museu de História Natural de Nova York.

Estávamos caminhando quando o colar da Clary começou a brilhar.

—Eu posso senti-lo. Ele está aqui.

—Quem Clary?

—O olho.

—Por favor, silêncio. Aqui temos...

A Clary abriu o caderno, o foleou e parou numa página.

—Ei! Vocês por acaso não estão com isso não é?

Ela mostrou o desenho para a guia.

—Sim. Mas, este artefato ainda não está em exibição.

—Cadê o departamento de egiptologia?

—Onde a senhorita viu o artefato?

—Responda!

—É na próxima ala, mas a ala onde o artefato está ainda não foi aberta para visitação.

Clary fechou o caderno, o guardou dentro da bolsa. Então, de repente ela falou:

—Thanos. Ele vai pegar o olho!

Ela saiu em disparada e enquanto corria ela falou alguma coisa num idioma que eu nunca ouvi na vida. Mas, identifiquei uma palavra.

—Anúbis? O que ela disse?

—Eu não faço ideia. Não sou egiptóloga.

P.O.V. Doutora Wade.

Eu estava catalogando os últimos artefatos quando ouço alguém, com certeza uma mulher gritando:

—Anúbis, a sua senhora ordena que desperte e proteja o olho de Agamoto assim como o Faraó Ankmenrá!

Antes que eu pudesse me mover, as enormes estátuas do Deus da morte Anúbis criaram vida! Eles caminharam e ficaram todos em volta de um artefato.

A múmia começou a se mover e a gritar dentro do sarcófago. Então apareceu aquela garota ruiva. Eles apontaram as lanças para nós, mas ela não se abalou. Ela falou:

—Eu sou sua Senhora! E ordeno que não nos ataquem! Protejam o olho de Agamoto! 

Eles se ajoelharam diante dela e voltaram todos a cercar o artefato. A menina que parecia ter cerca de dezessete anos, foi até o sarcófago, empurrou a tampa e a múmia se levantou. E se desenfaixou.

Não era um ser decomposto, era um rapaz.

—Eu agradeço.

Ele tinha sotaque britânico.

—Que brincadeira é essa?

—Não é brincadeira não amor. Você. Levanta desse sarcófago!

—Você ousa me dar ordens?! Eu sou Ankmenrá Faraó de todo o Egito.

Ela olhou para ele e ele fez uma cara... Ele rapidamente se desenfaixou e se levantou. Ficou de joelhos diante dela.

—Minha senhora. Eu lhe imploro o vosso perdão.

—Se considere perdoado, agora levanta. Pegue a foice porque Thanos está vindo pelo olho.

—Saiam agora do meu departamento!

—Você ousa levantar a sua voz e dar ordens á Deusa Fênix?!

—Eu não sei que tipo de brincadeira é essa, mas é melhor parar. Ou eu...

Uma coisa que parecia um macaco, mas era um ser humanoide, roxo que usava armadura simplesmente apareceu na sala.

—O que...

—Criança, entregue-me as joias e pouparei sua vida.

—Criança? Ah, Thanos eu estou aqui á mais tempo que você. E vai ser preciso muito mais do que um humano mutante deformado para me deter.

Os olhos dela... foram de um lindo tom de verde para um vermelho. Era como se houvessem chamas dentro dos olhos dela. Como uma explosão.

—Força Fênix.

Ela pegou duas adagas e falou:

—Thanos.

—Me dê as joias e ninguém precisa morrer.

—Se você tiver as joias, todos vão morrer. Você jamais terá as joias.

Eles começaram a brigar. As lâminas brandindo. Ela foi atirada longe. Atravessou a sala e quebrou a parede.

—Protejam o olho!

Disse ela se levantando. Ela pulou na parede, pegou um machado e veio rodando ele. Os dois brigaram, os Anúbis de pedra apontando as suas lanças douradas para fora. Impedindo que aquele ser que ela chamou de Thanos se aproximasse do artefato.

Então, o ser matou uma menina.

—Izzi!

E ele logo foi empalado por um Anúbis gigante.

—Descansar.

Os Anúbis se ajoelharam e voltaram a ser estátuas.

—Izzi.

Ela se ajoelhou e chorou. Então, ela viu alguma coisa.

—É o seu dia de sorte, minha querida amiga.

Ela foi até uma das vitrines.

—Abre. Ei! Abra a vitrine por favor!

Eu ainda estava tremendo, mas eu consegui abrir a vitrine. E ela pegou o livro. Um enorme livro preto, ela usou a chave para abri-lo e então começou a ler.

O egípcio antigo dela era diferente de tudo o que eu já ouvi. E eu vi o pescoço cortado da menina se regenerar e então, aquela coisa negra se apoderou do corpo dela.

—Izzi! Izzi, tá tudo bem.

—Eu morri. Eu tava morta.

—Eu sei. Mas, não está mais. Você está bem.

—Você me trouxe de volta da morte?!

—Trouxe.

—Porra! Você é foda Clary.

Elas se abraçaram.

—O que... foi... isso?

—Eu não posso deixar um bando de cientistas céticos de posse do olho e dos livros. Sinto muito.

A ruiva, Clary se levantou, pegou uma foice e quebrou o vidro da vitrine. Ela pegou o artefato e os dois livros de pedra.

—Vamos. Eu tenho que esconder o olho.

—Espera! Não pode simplesmente levar os artefatos!

—Porque não? Vocês invadiram a tumba do Faraó e se apoderaram de tudo o que estava lá, inclusive o corpo dele. 

Ela fez um tchauzinho com a mão que estava carregando o livro e saiu.

—Ela meio que tem razão. Você não tem moral pra falar.

A outra menina, Izzi. Saiu.

O especimie morto na sala era no mínimo interessante. Eu decidi estudá-lo. Estava fazendo uma tomografia dele quando, de repente a múmia do Faraó começou a se refazer. E logo, ele estava de pé.

—Meu Deus! Como é que você... está vivo?

—Foi um presente da Deusa. Não se preocupe, assim que o sol nascer voltarei a ficar morto.

—Ela te trouxe de volta por uma noite?

—Não. Eu regresso todas as noites. A Deusa Fênix encarregou a mim e a minha linhagem de proteger o olho em vida e em morte. Ela embebeu parte de sua magia divina na placa, ligou o feitiço de ressurreição á lua sendo assim, todas as noites eu retornaria dos mortos e poderia cumprir o meu juramento de proteger o olho de Agamoto.

—E porque esse olho é tão importante?

—O Olho de Agamoto é uma das quatro joias do infinito. O olho é a joia do tempo, permite ao portador viajar pelo contínuo espaço tempo, para frente ou para trás. Entre outras coisas.

—É um milagre!

Ele olhou em volta e então percebeu que o olho não estava lá.

—Onde está o olho?!

O Faraó, me apontou uma lança.

—Ela levou. A Deusa levou. Disse que o esconderia.

—Então, eu fracassei.

—Não. Você não fracassou.

—Minha senhora.

—Cumpriu o seu dever, por cinco mil anos você protegeu o olho de Agamoto. Agora, eu libero você do seu dever e liberto você. Se for o seu desejo, eu transferirei a magia de ressurreição da placa para você e o tornarei verdadeiramente imortal. Ou, te mandarei para o pós vida. A escolha é sua.

—Viverei para sempre?

—Se esse for o seu desejo. Mas, aconselho cautela ao tomar essa decisão.

—Porque? Se me permite perguntar.

—Porque, você será imortal. Passará a eternidade vendo seus amados envelhecerem e morrerem. Á menos... bom, se escolher a imortalidade vou fazer uma brecha. Você vai poder tornar outras pessoas imortais, entretanto apenas aqueles que você realmente amar e que realmente retribuírem o seu amor. Caso contrário, nada feito. A escolha é sua.

—Eu escolho a imortalidade.

—Muito bem. Que assim seja.

A placa de ouro começou a brilhar e deu pra ver a energia laranja saindo dela e fluindo para dentro do corpo do Faraó.

—Quando o sol nascer, eu vou...

—Não. Você é um imortal agora. Pode dormir á noite e ficar acordado de dia ou visse versa. Agora você é livre. Aqui, vai precisar disso. Isso é dinheiro e roupas adequadas. Se precisar de algo, eis aqui o meu endereço e o meu telefone. Eu sou a Clary Morgenstern.

—Eu sou A...

—Acho que precisará de um novo nome. Que tal... Benjamin?

—Eu creio que seja bom.

—Muito bem. 

—Eu... posso hospedar ele. Até, ter um lugar para onde ir.

—É muita gentileza senhora.

—Eu sou a doutora Elizabeth Wade.

—Muito prazer. Agora eu sou Benjamin.

—Acho que vou encerrar por hoje. Ver uma múmia voltar dos mortos, lutar contra o que seja aquela coisa e virar imortal... é, é muita coisa pra processar.

 


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