P.O.V. Clary.

Eu tive o melhor dia da minha vida. Jace e eu fomos ao parque.

Andamos na roda gigante, tiramos fotos naquelas cabines.

—Adorei a cara que você fez nessa foto.

—É estranho.

—Não. É muito sexy.

—Não. Eu não sou... sexy. Eu sou a Clary.

—Você é os dois.

—Não.

—Vamos no Kamikaze?

—Aquele que vira de ponta cabeça?

—Esse mesmo.

—Tudo bem. Felizmente eu não comi nada além do algodão doce.

Ele deu risada.

P.O.V. Jace.

Uma garota que topa ir no Kamikaze de primeira? Isso é irado.

—Obrigado.

—Pelo que?

—Oh! Desculpe. Eu to tentando bloquear, mas tem muita gente em volta.

—Bloquear?

—Os pensamentos.

—Ah.

Nós ficamos na fila e logo estávamos dentro do brinquedo. Os funcionários passaram as instruções de segurança e logo estávamos nos movendo á uma velocidade alucinante, mas então... algo deu errado.

As pessoas entraram em pânico. E o que aconteceu a seguir foi inacreditável! A Clary gritou:

—Fiquem calmos!

P.O.V. Clary.

O cinto de segurança duma garotinha soltou. Ela estava despencando, ia morrer.

Soltei meu próprio cinto e consegui pegá-la antes que ela caísse.

—Tudo bem. Calma.

Fui tirando as pessoas, uma a uma. Felizmente consegui tirar todo mundo, mas eu ouvi o metal rangendo e aquela enorme estrutura despencou.

Felizmente, eu consegui segurá-la, mas não por muito tempo.

P.O.V. Jace.

Ver a sua namorada voar, salvar um monte de vidas inclusive a sua e segurar uma enorme estrutura de metal com a força da sua mente... 

—Caramba.

Então...

—Se afastem!

Todos correram e então... Aquela onda de energia saiu de dentro dela. Formando nitidamente uma Fênix.

E a energia foi tão poderosa que desintegrou o enorme pedaço de metal.

Então, todos começaram a aplaudir.

—Clary?

Ela não parecia bem.

—Porque você está girando?

Então, ela desmaiou.

—Eu peguei você amor.

Eu a carreguei até o carro e a levei até o hospital.

Quando ela finalmente acordou ela parecia bem.

—Oi amor, como se sente?

—Estou bem. Não tinha que ter me trazido ao hospital, desde que eu desmaiei a cura já estava ativa.

—Cura?

—O processo de regeneração celular.

Os médicos fizeram exames, Jocelyn, Valentim e Jonathan estavam fora do país e o médico deu alta para Clary depois de constatar que ela não estava fisicamente ferida.

—Desculpe, por arruinar o encontro.

—Clary, você salvou milhares de vidas incluindo a minha. Talvez essa sua expressão na foto seja a verdadeira Clary.

—Eu vou te compensar.

—Como?

—Com um beijo?

Ela me beijou e fez aquela expressão de novo. Aquela carinha de safada, era como se eu tivesse duas namoradas a Clary e a Fênix.

Uma delas temia o seu próprio poder, mas a outra sabia que o tinha e gostava. Uma tinha inseguranças, a outra era completa e totalmente segura de si.

A Clary era meiga e fofa, mas a Fênix era o fogo em carne e osso. O que começou como um beijo evoluiu. Ela subiu encima de mim, então, inverti as posições.

Eu senti os alicerceies do prédio chacoalharem. Ouvi os parafusos desrosqueado, a interferência no rádio, na TV. Então, eu percebi que não estava com a Clary.

Estava com a Fênix.