Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 11
Retorno às Aulas


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo, Heróis!

Sim, eu sei que demorei, mas estou tendo essa semana de provas e passei a semana passada inteira estudando e não tive tanto tempo pra escrever.. Mas agora estou de volta!

"Aisha. Individualidade: Peixe. Turma: 1-A. Alcunha: Sirene"

"Aiko. Individualidade: Fogos de artifício. Turma: 1-A. Alcunha: Pyro"

"Daria. Individualidade: Transporte pelas Sombras. Turma 1-A. Alcunha: Dark"

"Zaiko. Individualidade: Multiplicação. Turma: 1-B. Alcunha: O Trapaceiro (Cheater)"

"Hiroki. Individualidade: Criação de campos de força. Turma: 1-B. Alcunha: Guardian"

"Cinez. Individualidade: Geocinese. Turma: 1-B. Alcunha: Meitrz"

“Kaito. Individualidade: Retroceder. Turma: 1-B. Alcunha: Regress”

“Helena. Individualidade: … Turma: 1-G. Alcunha: …”

“Teiko. Individualidade: … Turma: … Alcunha: …”

“Uraraka. Individualidade: Gravidade Zero. Heroína classe S”

"Creati. Individualidade: Criação. Professora e Heroína de Classe A"

"Tailman. Individualidade: Cauda. Professor e Herói de Classe A"



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Quebrar as regras pode até parecer algo interessante, mas, mesmo que não pareça nada de mais, ainda sim existem punições para esses que não seguem a risca as leis diretas do diretor. E quem melhor pra quebrar regras do que um grupo de jovens estudantes que anseiam por aventura e por mostrar o quão forte e habilidosos são?

O único problema é que quebrar regras tem consequências.

 

Boku no Hero Academia - Be a Hero

Arco 2 - Um Desafio Maior

Dois - Retorno às Aulas

 

— Eu nunca mais vou sair com vocês. - Yamino era o motivo de risada por seus amigos. Eles acabaram de entrar na mansão assombrada e no primeiro rangido ouvido por eles, o garoto morcego deixou escapar um grito assustado. — Eu não gosto de lugares assim. - Disse se escondendo atrás de Hiro, que era o mais próximo dele no momento.

— O garoto morcego está com medo do escuro? - Zaiko zombava do menor enquanto usava um esqueleto de brinquedo para assustá-lo. — Vá um abracinho aqui, vem. -

— Deixa de palhaçada, mané. - Helena dá um leve tapa na cabeça do ruivo. — Vai me dizer que o idiota não tem medo de nada? -

— Por incrível que pareça, não. - Ele deixa o esqueleto de lado e segue pelos corredores da mansão assombrada.

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Numa ala especial da enfermaria, longe de onde os alunos possam chegar, um herói especialista tratava de um dos casos mais graves que aconteceram até então no colégio.

— Vá chamar o diretor Nezu, parece que o garoto está acordando. - O homem pede apressado, notando uma fraca respiração vinda do jovem em uma maca. -

— Parece que algo está acontecendo. - A enfermeira com corpo enfaixado parece notar algumas faíscas, o que a preocupa. - Qual é a individualidade do rapaz? -

Uma segunda enfermeira olha a ficha técnica do garoto de cabelos loiros e arrepiados. — Combustão, ele pode criar, controlar e também é a prova de fogo. -

— Fiquem atentos. -

Tudo aconteceu em questão de segundos, o rapaz acorda criando uma grande explosão que, se não fosse pelo pensamento rápido de Stopwatch, que para o tempo no momento exato em que o rapaz utiliza seus poderes.

— Saiam daqui, agora!. - Assim como todos ali, sua individualidade tem um ponto negativo, que no caso, é o tempo em que consegue manter o tempo parado, trinta segundos.

Seus ajudantes foram rápidos, saíram de forma controlada e tranquila da sala, deixando apenas o líder da equipe, que se mantinha lá para não deixar a explosão pegar seus subordinados.

— Seja o que deus quiser! - O homem cancelou sua individualidade e correu pra debaixo da maca metálica, recebendo uma forte onda de calor em seu corpo, porém, não as chamas em si. — Você precisa se acalmar! - Gritou para o jovem de fogo, que se contorcia enquanto lançava suas camas descontroladamente. — Não precisa lutar mais, está a salvo agora. - Ele tenta de todas as maneiras acalmar o rapaz, enquanto que sua equipe acompanhava tudo do lado de fora, pelo vidro de proteção.

— Você não vai me vencer! - O rapaz sai da maca em um salto, olhando em volta, a procura de seu algoz. — Eu não vou deixar que você os leve, iremo… Iremos. - A adrenalina acaba e o rapaz desmaia.

— Coloquem ele na maca novamente. - Mesmo com seu corpo parcialmente queimado pelo calor, o herói vai até o rapaz de fogo, analisando suas condições e dando sinal para que os outros volte para a sala. — Alguém já foi chamar o diretor Nezu? -

— Estou aqui. - Os sons do andador tocando o chão a cada passo do pequeno roedor de pelugem branco acinzentada dava, chama a atenção dos que ali se encontram. — O que está havendo? Porque toda essa algazarra? - Ele caminha lentamente pela sala, observando os materiais queimados e o rapaz sendo posto novamente sobre a maca. — Esse é o rapaz? -

— Sim senhor, esse é Liam Wolke Malkov, quinze anos e um dos alunos que desapareceram no início do ano letivo. - Stopwatch tinha seu braço direito sendo enfaixado por Bandaged. — Estamos estabilizando ele, precisamos terminar os exames pra podermos liberá-lo. -

— E tiveram alguma informação de quem fez isso com ele? -

— Ainda não, senhor. -

— Me chamem quando descobrirem algo. - Dito isso, o pequeno rato volta para o corredor, provavelmente retornando para sua sala, mas não sem antes resmungar algo. — “Não consigo um minuto de sossego nesse colégio.” -

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— Vocês estão muito enganados se acham que vou mais uma vez nessa mansão assombrada. - Yamino já se preparava para alçar voo e ir pra casa quando o dos campo de força o segura pelo braço.

— Helena e eu também não vamos, podemos ir em outro brinquedo se quiser. - Hiro diz, esperando convencer o morceguinho a ficar por ali mais um pouco. — Vai ficar? -

O ruivo passa olhos pelos outros que estão por ali também, percebendo uma risada disfarçada de Zaiko, esse que zombava dele desde o início do passeio. — Eu fico. - Concorda, notando um sorriso de Hiro e Helena. — Mas não vou naquela mansão de novo.

— Tudo bem, também não vamos. - Helena confirma o que o amigo dos campo de força disse antes.

— Quem vai voltar pra mansão e dar uma surra naqueles monstros comigo, sigam-me. - O ruivo com poderes de cópia começa a caminhar, retornando para a entrada da mansão assombrada. Cinez o segue, seu propósito é melhorar sua percepção por sua individualidade, e Daria decidiu caminhar sozinha, por lugares mais iluminados.

— Então, vamos pra onde? - O rapaz morcego caminhava vagarosamente ao lado de Hiroki e Helena. — Acho que estou com um pouco de fome. -

— Vamos comprar algo pra comer então. - Hiro espera até a confirmação da amiga para dar as opções do que comprar. — Pipoca, maçã do amor, algodão doce, milho cozido ou churros? -

— Churros! - A jovem de cabelos alaranjados e em degradê, que até agora estava calada, nem esperou os amigos e já decidiu para todos. — Vocês gostam né? vou só procurar um banheiro e já encontro vocês na barraca de churros. -

— Me desculpe por me esconder em você lá na mansão. - Yamino tinha um certo rubor em seu rosto. — Não costumo sair muito pra locais assim, e aquelas criaturas. -

— Tá tudo bem, eu também me assustei um pouco quando vi aqueles monstros. - O moreno diz, contando o dinheiro para os churros. — Vai querer com recheio de que? -

— Quê? Não precisa, eu pago. - O morceguinho tenta argumentar porém já era tarde, Hiroki já havia entregado o dinheiro para o senhor de barba branca, assim como seu cabelo curto e com duas entradas próximas a testa.

— De qualquer forma, eu já iria pagar pra Hel mesmo. - O moreno entrega o doce para o outro. — Peguei todos iguais, com confeitos e doce de leite, tudo bem? -

— Claro, é meu preferido pra falar a verdade. -

— Espero que tenham guardado pra mim. - A garota da turma de apoio se aproxima correndo. — Doce de leite e confeitos? - Sorri ao observar o recheio escolhido pelo amigo. — Boa escolha a sua. -

— Vamos em algum brinquedo? Depois preciso ir embora, minha mãe me disse pra não voltar muito tarde. - Hiro olhava para o relógio, vendo que já se passavam alguns minutos do horário dado por sua mãe.

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No outro dia, os grupo foi recebido pelo pequeno roedor, Nezu os esperava no portão de entrada dos dormitórios, o que não significava algo bom, já que o diretor não costuma sair de sua sala por motivos fúteis.

— Senhores Zaiko Yagami e Yamino Batto, e também as senhoritas Cinez Rettel e Aisha Mencer, me sigam até minha sala, precisamos terminar nossa conversa a respeito do incidente em que se meteram antes das férias escolares. - O olhar sério do pequeno rato deixa todos preocupados, mesmo assim, eles o seguem.

— Muito bem. - Já na sala do diretor, as duas garotas permaneciam sentadas nas únicas poltronas disponíveis enquanto os rapazes ficavam de pé ao lado delas, aguardando atentamente para ouvir um sermão do mais velho. — Vocês tem o total entendimento de que não devem usar suas individualidades fora da U.A, não é mesmo? - Os quatro acenaram positivamente. - E sabem que punições são dadas àqueles que desobedecem essa regra, certo? - Mais uma vez eles consentem, já prevendo o rumo da conversa. — Pois bem, terão que limpar o dormitório de vocês por um mês, sem participar das aulas especiais e treinamentos. -

— Sem participais de treinos de combate também? - Aisha só não se levantou e estapeou a mesa, pois se tratava do diretor do colégio.

— Nenhum tipo de treinamento. - Confirmou para eles, apertando um botão em sua mesa de madeira, fazendo com que a porta se abra. — Podem ir, ou vão perder a aula. A punição de vocês começa hoje mesmo. -

Não reclamaram, não resmungaram e não questionaram as ordens do diretor, apenas saíram para suas salas de aula e decidiram acatar tudo o que lhes havia sido passado pelo pequeno roedor.

— Muito bem turma, essa é… Zaiko, Cinez, por favor, sentem-se. - O professor Tailman estava de pé ao lado de uma garota de cabelos roxos, coincidentemente a mesma que haviam encontrado no parque de terror, nas férias. — Estamos recebendo uma nova aluna que veio por recomendação. -

“Ogarotolindodooutrodianamansãoassombradameudeusinhomeajude…”— A nova garota começa a murmurar algo muito rapidamente, olhando atentamente para o ruivo que a encarava com olhar confuso, como da última vez.

— Essa é Teiko Kohata, uma jovem muito poderosa e que sempre estudou em casa com seus pais, mas que agora foi recomendada para o colégio, onde poderá aprender muito mais. - O homem aponta para os lugares vazios na sala. — Sente-se, por favor, a aula vai começar. -

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— Como eu ia dizendo. - Uma bela mulher, de cabelos castanhos até o pescoço, vestindo sua roupa de heroína, um macacão, cobrindo quase todo seu corpo, preto e com detalhes em rosa, assim como seu cinto e munhequeiras. Ela se interrompe ao perceber dois alunos da turma 1-A, Yamino e Aisha, adentrarem a sala e se direcionarem para seus lugares. — A partir de amanhã, tanto vocês, quanto a turma 1-B, terão alguns treinos especiais comigo, Uravity. - A mulher toca a mesa da professora Creati, que começa a levitar. — Minha individualidade é Gravidade Zero. - Explica antes das perguntas. — Mas isso não quer dizer que dependo dela pra tudo. - Tocando seus dedos, a mulher diz um “Liberar”, fazendo com que a mesa, que flutuava sobre sua cabeça, despenque, não a atingindo, já que com apenas um soco, ela quebra o objeto em dois. — Sou mais forte do que aparento. -

— Uraraka. - A professora estava de braços cruzados, sua mesa havia sido destruída. — Você poderia se controlar um pouco. - Ela se vira de costa para os alunos, desabotoando a frente de seu uniforme, criando uma nova mesa. — Livre-se disso e não deixe o diretor ter ver com um objeto do colégio quebrado.

— Pode se livrar disso pra mim? - Antes que Creati notasse, sua amiga e também heroína, já estava do lado de fora da sala de aula, acenando para ela. — Ainda tenho que ir na 1-B dar o recado pra eles, beijinho amiga. -

— Está cada vez mais parecida com ele. - Um sorriso disfarçado e a mulher, seguido de um olhar preocupado para seus alunos. — Você será um bom preparo para o que está por vir. - Murmurou pra si mesma antes de iniciar definitivamente sua aula do dia.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, o capítulo ficou pequeno, mas como ainda é um retorno as aulas, e meu tempo não está sendo muito, tive que fazer pequeno assim, me perdoem...