Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 12
Uma Aula Nível S


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo, Heróis!

E ai, como estão? Ansiosos pelo novo capítulo? Pois então, tenham uma boa leitura!

Aiko Himura - Nome de Herói: Pyro - Individualidade: Pirocinese - Turma: 1-A

Daria Karma - Nome de Herói: Dark - Individualidade: Teleporte pelas Sombras - Turma: 1-A

Aisha Mencer - Nome de Herói: Sirene - Individualidade: Garota Sereia - Turma: 1-A

Liam Wolke Malkov - Nome de Herói: Volcano - Turma: 1-A

Yamino Batto - Nome de Herói: Overnight - Individualidade: Garoto Morcego - Turma: 1-A

Teiko Kohata - Nome de Herói: Aquamarine - Individualidade: Controle da Água - Turma: 1-B

Cinez Rettel - Nome de Herói: Meitrz - Individualidade: Geocinese - Turma: 1-B

Hiroki Ichiro - Nome de Herói: Guardiam - Individualidade: Geração de Campo de Força - Turma: 1-B

Kaito Izuku - Nome de Herói: Regress - Individualidade: Retorno - Turma: 1-B

Zaiko Yagami - Nome de Herói: Cheater - Individualidade: Cópia - Turma: 1-B

Helena Magni - Nome de Herói: Magi - Individualidade: Desenhos Reais - Turma: 1-G

Mei Hatsume - Individualidade: Zoom - Professora e Suporte de Heróis SS

Uravity - Individualidade: Gravidade Zero - Heroína nível S

Creati - Individualidade: Criação - Professora e Heroína nível A

Tailman - Individualidade: Cauda - Professor e Herói nível A

Deku - Individualidade: One for All - Herói nível SS



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766368/chapter/12

Quando um grande inimigo está muito próximo de iniciar uma grande catástrofe, os heróis começam a se preparar para enfrentá-lo e dar seu melhor para vencer. Mas e se esses heróis ainda forem iniciantes, sem controle sobre suas individualidades e principalmente, sem um bom trabalho em equipe. Ou pior ainda, e se o vilão for um desses alunos?

Um treinamento especial com uma heroína nível S pode sim virar o jogo para os aspirantes a heróis, porém, eles terão que treinar duro e não desistir… Isso é, se quiserem vencer.

 

Boku no Hero Academia - Be a Hero

Arco 2 - Um Desafio Maior

Onze - Uma Aula Nível S

 

— Alô? Kim? - Depois de uma longa conversa com dois de seus novos amigos pelo aplicativo de bate papo online, a jovem de cabelos roxos, curtos e bem penteados, a jovem Teiko estava parada em um dos corredores da U.A. — Então, lembra daquele favor? - Questiona, olhando em volta pra ter certeza de que não a escutavam. — Eu preciso dele… - Sorri um pouco sem graça, não achava que precisaria ‘cobrar’ o favor que fizera antigamente, mas o momento chegou. — Tá bom, amiga. Nos falamos amanhã, no nosso lugar. Beijinhos, até amanhã.

Terminada a conversa, a jovem, ajeitando a blusa de manga larga começa a digitar em um grupo que fizera com Hiro e Zaiko, no whatsapp.

“Já conversei com a Kim, amanhã vou me encontrar com ela e explicar nosso plano. Espero que não nos descubram.”

Ela então, desliga seu aparelho celular e volta para seus aposentos com a mãe.

— O que vamos jantar ho… - Por um momento sua voz some, já faziam alguns meses que não via aquele homem, de cabelos esverdeados e sardas no rosto. — PAI! - Ela corre e se joga sobre o homem, quase o derrubando. — Quando o senhor voltou de viagem? -

— Vai com calma, Teiko. - O homem, mesmo com seu corpo malhado, ainda tinha um pouco de dificuldades em segurá-la. — Você cresceu bastante desde a última vez. -

— Ei, porque minhas malas estão arrumadas? - Olhando pelo quarto, procurando alguma pista sobre o que seu pai estaria fazendo ali, a jovem encontra sua mala de roupas arrumada, só a esperando para movê-la até seu novo cômodo.

— Seu pai e eu precisamos conversar, então, você irá para o dormitório das garotas mais cedo do que esperávamos. - Uraraka pega na mão de seu marido, Midoriya, enviando um olhar conhecido para a menor.

— AI CREDO! - Antes que pudessem dizer qualquer outra coisa, a jovem agarra sua mala e corre pra fora do quarto, fechando a porta atrás de si, aguardando alguns segundos, até ouvir o início da conversa de seus pais.

— Você acha que ela ainda cai nessa conversa? - Era seu pai que questionava. Recebendo uma rápida resposta da mulher.

— Claro que não, ela é mais esperta do que pensamos. Ela sabe que vamos conversar sobre o que está acontecendo aqui e o porquê de estarmos juntos nessa missão. -

Era tudo o que Teiko precisava ouvir para confirmar o que havia conversado com seus colegas. — Então tem realmente algo acontecendo. - Ela abraça sua mala, seus olhos brilhavam, tanto pelo medo, como também pela nova aventura que estaria prestes a se encaminhar. — Preciso avisar aqueles dois! - Dito isso a si mesma, ela corre para seu novo quarto, que já sabia qual era desde o momento em que chegou no colégio.

<><><><><>

— Eu disse que não preciso de ajuda. - Em uma maca, dessa vez num dos quartos de menor observação, o jovem Liam, tinha sua primeira refeição depois de acordar do coma. — Ainda sei como movimentar meus braços para me alimentar. - Ele segura o talher com sua mão direita e começa a erguê-lo, perdendo o controle de sua mão derrubando a peça metálica. — MAS QUE DROGA! - Num momento de fúria, o rapaz com controle do fogo, joga a bandeja de seu colo pro chão.

— Você tem que ter calma, o doutor disse que você vai precisar de um tempo para conseguir controlar seu corpo normalmente como antes. - Os olhos castanhos da jovem pareciam tristes, mesmo estando furiosa com desaparecimento do namorado, não conseguia o ver daquele jeito.

— Me deixe sozinho, Helena, por favor. - Se ajeitando no colchão e se virando de costas para a jovem dos cabelos de fogo, o rapaz pede.

— Você não pode me pedir isso! - Ela insiste em ficar, uma, duas, três vezes, porém de nada adianta, e no fim, ela sai do quarto da enfermaria. — Aquele idiota. - Resmungou assim que fecha a porta atrás de si.

<><><><><>

O dia estava perfeito para um longo dia de treinamento para as turmas 1-A e 1-B. Uraraka havia acordar bem cedo naquele dia para arrumar tudo na sala de treinamento C, essa que se baseava em uma floresta com campo aberto bem no centro do enorme salão arborizado. Tudo estava preparado para seu treino especial.

— Espero que todos estejam preparados para aprender. - A mulher sorria para seus alunos. — É a primeira vez que dou uma aula assim, normalmente estou enfrentando vilões ou ajudando nos problemas da cidade. - Suas vestes são a de trabalho, o macacão rosado, colado no corpo, com cinto e munhequeira rosados.

— Teremos mais um daqueles treinos de combate? - Hiro parecia curioso. O rapaz de campo de força veste sua roupa de herói, assim como seus amigos, e observava cada detalhe de sua professora substituta.

— Não, hoje vocês farão o oposto do que fazem normalmente. - Um a resposta confusa, e que apenas Teiko parecia compreender.

— Fazer o oposto do que fazemos normalmente? - Dessa vez é Daria quem faz o questionamento, concluindo que todos tinham a mesma dúvida.

— Pode explicar por mim, amorzinho? - A morena se referia a filha, que por um instante fica corada por receber toda a atenção do local.

— Posso dar um exemplo? - Pede, recebendo um sim como resposta, se encaminhando até Hiroki. — Sua individualidade pelo que ouvi é criar campos de força, certo? - Mais um sim como resposta. — E se você por acaso, usar seus campos de força para atacar? -

— Atacar? Mas são campos de força. -

— Crie um campo de força, mas não uma barreira e nem um casulo. Crie uma lâmina. - A de cabelos arroxeados pede.

— Uma lâmina… - Ele olha ao redor, vendo que todos esperavam por alguma reação dele, então, se concentra um pouco e cria uma espécie de lâmina azulada, com cerca de trinta centímetros em sua frente. — Assim? -

— Agora lance-a na árvore com toda força que puder. - Ordena, apontando para uma árvore próxima deles.

— Certo. - Fazendo o que lhe fora pedido, o rapaz lança sua criação contra uma das árvores, causando um corte leve em seu tronco. — Incrível. -

— É basicamente isso, fazer o que nunca haviam imaginado com suas individualidades. Obrigadinha. - Sorri e acena para todos, voltando para seu lugar.

— Muito bem, antes de começar, vamos dar mais exemplos para terem uma noção maior de que suas individualidades podem fazer praticamente tudo o que estiverem ao seu alcance. - A heroína nível S estava com seus antigos colega de classe, de frente para o grupo de jovens e preparada para começar a ‘apresentação’. — Minha individualidade é Gravidade Zero. - Diz, caminhando entre os jovens enquanto toca suas cabeças com a ponta de seus indicadores. — Então, caso eu toque em vocês. - Antes de terminar de falar, os alunos começa a flutuar pelo lugar, a princípio, assustados, porém, depois se acostumam com a sensação. — E depois de muito tempo treinando e aperfeiçoando minha individualidade, eu descobri que também posso aumentar a gravidade. — Se abaixando para pegar uma pequena pedra, ela a faz levitar, porém, acionando um pouco de gravidade nela, essa que só atrai a própria individualidade da mulher, fazendo com que os jovens se juntem todos na pedra, como um imã. — E se por acaso eu, Liberar! - Ela junta seus dedos. — Eu cancelo minha individualidade, derrubando vocês, acreditando que seus professores consigam salvar vocês.

Antes mesmo que pudessem perceber, Creati é arremessada por Tailman até os jovens, criando três longas fitas esbranquiçadas, que envolve nos alunos os trazendo pra perto dela, e, antes que cheguem ao chão, de seus pés, um colchão de ar se materializa, amortecendo a queda deles.

— Agora sim vocês podem começar. - A com poderes de gravidade já estava sentada em uma cadeira que trouxera consigo antes dos alunos chegarem, e agora apenas observaria e daria dicas para eles evoluírem suas habilidades. — Faremos metade do treino individuais e a outra metade faremos uma dupla e um trio, já que estão em cinco. Fiquem a vontade para me perguntar o que quiserem sobre o treino e, pra não perder o costume… Plus Ultra! -

<><><><><>

Enquanto isso, na sala da turma 1-G, a turma de apoio aos heróis, a professora Mei Hatsume, que havia decidido, finalmente, dar um tempo de seu laboratório de criações, reúne seus alunos para uma aula especial de suporte e apoio. Ela instala um aparelho de reprodução de vídeo na sala e o aponta para um telão, reproduzindo uma intensa batalha que acontecera quando ela iniciou sua carreira como suporte para heróis.

— No início do ano eu comentei um pouco sobre minha individualidade, Zoom. - A mulher pausa o vídeo em um momento que ela está atrás de seu herói, procurando o inimigo que enfrentavam, um com a individualidade de encolher. — Nesse momento, meus poderes foram muito úteis, mas... - Ela segue o vídeo, esse que muda para uma outra batalha. — Nessa luta, onde minha individualidade não foi muito necessária, o que eu poderia fazer? - Parando mais uma vez o vídeo, ela espera uma resposta de suas alunas.

— Procurar informações, ajudar os cidadãos, e sua individualidade também pode ser utilizada pra procurar pontos fracos no vilão. - Helena responde com calma enquanto rabisca algo em seu caderno de desenho. — E também pode lutar, caso saiba alguma arte marcial. - Completa sua resposta sem nem mesmo olhar para o vídeo.

— Você é minha melhor aluna, Helena, mas deveria ‘participar’ mais das aulas. - A mulher pega o papel da mesa da jovem. — Um desenho interessante, mas te prometo que a aula é bem mais. - Devolve o papel para a garota, que a encara rapidamente, revirando os olhos. — Porque a senhorita não se inscreveu para ser uma heroína? -

— Ser herói é muito trabalhoso. - Respondeu voltando para seu desenho.

<><><><><>

— Eu não acredito que estamos limpando o dormitório enquanto os outros estão lá treinando com uma heroína de nível S. - Aisha estava indignada, carregava dois sacos pretos com lixo dentro em direção a uma pilha que ela e Cinez faziam desde cedo. — Não aguento mais carregar sacos de lixo! -

— Tenta limpar o chão com um punhado de garotas passando por aqui o dia todo. - Cinez estava de quatro no chão, passando uma esponja amarelada sobre manchas de sapato, aparentemente de saltos. — Quem vem pra uma escola de heróis com salto alto?? -

— Algum problema em eu usar salto no colégio? - Alta, devido ao salto fino, pele negra e cabelo castanho armado em um belíssimo penteado afro. A jovem estava parada na porta de entrada do dormitório das garotas. — Ainda não sei como podem deixar veteranos e primeiranistas dormirem no mesmo lugar. - Não era alguém que as jovens conseguiam se lembrar, mas com certeza já estiveram com alguém que possui esse temperamento.

— Camouflage, vamos. É nosso último dia de estágio. - A garota de luz, Lumi, aponta a cabeça no arco da porta, acenando para Cinez e Aisha. — Oi, meninas, tudo bem? -

— Camouflage? - Aisha, depois de deixar os últimos dois sacos de lixo na pilha pra levar pra fora, se vira pra encarar melhor a jovem com poderes de camaleão. — Você não era… É… -

— Branca? De cabelo liso e olhos claros? - Sua feição muda drasticamente quando ela se vira para a loira. — Nem todos podem seguir padrões de beleza como você, garotinha sereia. -

— O que? Eu não.. É só que você mudou. - A jovem tenta se explicar. — Espera, aquela era uma aparência que você criou com sua individualidade? -

— Qual o problema? -

— Porque estava escondendo sua aparência real? - Cinez finalmente termina sua parte do serviço, se pondo de pé. — Você é linda. Bem melhor do que antes, tentando se adequar aos padrões dados. -

— O que disse? - A morena nem teve tempo de completar sua pergunta e já foi arrastada por sua amiga.

— Ela disse que você é linda, o que eu vivo dizendo. Agora vamos. Até mais meninas. -

— Essas duas tem problemas. - A jovem sereia vai até o lado de sua amiga. — Vamos ver o que aqueles idiotas estão fazendo no dormitório dos garotos. -

<><><><><>

— Para com isso Zaiko! - No dormitório masculino, Zaiko estava com um brinquedo de aranha, que havia comprado no parque dos horrores quando foram visitá-lo, tentando colocá-lo em Yamino, esse que voava pelo salão. — Você sabe que não gosto de insetos. -

— Qual o problema com insetos? - O ruivo havia marcado o pequeno brinquedo e o multiplica a cada vez que arremessa um contra o outro. — Você não é parte morcego? Não deveria ter medo deles. - Dito isso, ele lança cerca de cinco, de uma só vez, contra o garoto morcego.

— Eu disse pra parar! -

No momento em que abriram a porta do salão principal do dormitório masculino, Aisha e Cinez se deparam com um Yamino irritado, batendo suas asas em grande velocidade e criando um pequeno tornado no local, levantando Zaiko do chão e o jogando contra a parede.

— O que é isso? - A loira corre pra dentro da sala. — Yamino, se controle. - Pede, acenando para o garoto. — Você está destruindo a sala toda. -

— Essa não. - Notando o que havia feito, o garoto cessa o bater de suas asas e se deixa cair de pé no chão. — Eu fiz de novo. -

— Você tá perdendo o medo, morceguinho? - O rapaz copiador se levanta com um sorriso no rosto. — Tá querendo ir pra enfermaria, não é? -

— Cala a boca, Zaiko! - Aisha estava impressionada com o que o morceguinho havia feito. — Como você fez aquilo? Criou um tornado aqui dentro só batendo suas asas. -

— Eu não sei, só tinha feito uma vez nas férias enquanto ajudava meu pai no celeiro. - Explica, olhando em volta, todo o estrago que fizera na sala. — Eu não consigo controlar, eu só… -

— Você quase destruiu todo o salão. - Cinez usava sua individualidade pra se locomover pela bagunça criada pelo garoto morcego.

— E eu não vou ajudar a arrumar tudo de novo. - Zaiko já estava indo para seu quarto. — Minha parte eu fiz, agora esse cara vem e destrói tudo e ainda tenho que ajudar a arrumar? Não mesmo! - Ele não espera nem uma palavra dos outros três e sai da sala.

— É um mané mesmo. - A loira agarra um esfregão que estava caído no chão. — Bem, por onde começamos? -

— Não precisam me ajudar, eu destruí tudo, é minha obrigação arrumar. -

— Fica quieto antes que eu mude de ideia. - A garota sorri pra ele. — E o mané do Zaiko quem devia estar aqui, mas ele deve ter percebido que você é mais forte que ele e se sentiu ofendido. -

<><><><><>

— Já se cansaram? - Uravity ajudava Hiro em seu treino, dando dicas sobre como ele poderia aumentar a força do arremesso de seus campos de força para o ataque. — Espero que não, porque ainda temos boa parte do dia pra aperfeiçoarmos as técnicas novas que aprenderam. - Diz olhando ao redor, observando seus alunos a usarem suas individualidades. — Continue, Hiroki, e não se esqueça do que eu disse, pode usar seu corpo pra gerar força de impulso. -

— Certo, muito obrigado, Professora Uravity. - O rapaz agradece, criando, mais uma vez, uma lâmina com seu campo de força.

— Ainda tentando aquilo? - A mulher da gravidade se aproxima da filha adotiva. — Você vem tentando fazer isso a muito tempo.. -

— E sempre perco o controle quando consigo moldá-lo. - Mais uma vez uma torrente de água cai sobre a jovem. — Droga. Eu nunca vou conseguir controlá-lo. - Resmunga pra si mesma, controlando a água em volta de si novamente.

— Continue tentando, sei que vai conseguir controlar esse dragão. -

— MAS QUE MERDA!! - O grito de Daria assusta a todos ali. A jovem acabara de cair no chão depois de atravessar uma de suas sombras. — PORQUE EU NÃO CONSIGO FAZER ISSO? - Esmurra uma das árvores que faziam sombra para ela.

— Fique calma. - Uravity toca o ombro da garota. — Me diga o que quer fazer, talvez eu possa te ajudar. -

— Estou tentando usar as sombras como um buraco negro. - A de cabelos negros explica com uma feição furiosa. — Mas eu não consigo fazer a gravidade trabalhar a meu favor. -

— Gravidade? - Tocando seu indicador no topo da cabeça da jovem, Uravity a faz levitar.

— MAS QUE DROGA ESTÁ FAZENDO? PORQUE ESTÁ ME LEVITANDO? -

— Pare de se debater e me diga como se sente. - A mulher pede calmamente.

— Certo… Eu… Eu sinto… Leveza, tranquilidade… Meu corpo parece se mover com o ar. -

— Libertar. - Uravity liberta a jovem, que cai no chão com certa força. — Muito bem, use isso e vai se sair bem, até mesmo no manejo dessa sua espada. -

— Da minha esp… Muito obrigada. - Se pondo de pé novamente, a dominadora das sombras se concentra mais uma vez, focando em uma sombra no topo da árvore, se concentrando nela para criar um poder de sucção poderoso vindo dela, que começa a puxá-la pra em sua direção. — Só preciso ser mais leve. -

— A próxima é você. Precisa de ajuda em algo. - Aiko parecia não querer utilizar muito de sua individualidade, principalmente por saber que se o fizesse, poderia ter grandes problemas.

— Ainda não pensei no que posso fazer… - Ela pare e pensa um pouco. — Na verdade tenho, mas é completamente arriscado, principalmente pra mim. - Disse ainda pensativa, mas com um sorriso no rosto.

— Você tem a individualidade parecida com a de um amigo, posso te passar outro treinamento, se achar necessário. Vai poder usar mais de seu poder sem ferir suas mãos. - Esse foi o comentário que trouxe um olhar de esperança para a menor, que se animou logo de cara, aceitando o treinamento. Esse que se baseava em um latão com água, onde a jovem teria que mergulhar as mãos nele e usar sua individualidade o máximo que puder. — Depois de um tempo terá maior controle e poderá usar por mais tempo seus fogos. -

— Muito obrigada, de verdade professora, era disso que eu precisava. - Sem se despedir e completamente animada, a jovem mergulha as mãos na água e começa a explodir seus fogos de artifícios.

— E você é? - Sem ter tempo para dar alguma dica para o rapaz careca, Uravity o observa se distanciando dela, sem nem lhe dar chance de ajudá-lo. — Isso que é um aluno apressado. - Sorri enquanto os outros alunos a observam disfarçadamente.

“Muito estranho um primeiranista não querer ajuda de uma heroína S para evoluir com suas individualidades.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E Então??? No dia em, não atrasei e o capítulo tá num tamanho ideal :3

Vamos lá, mais uma melhoria, dessa vez, TÉCNICAS SECRETAS" :- Quem comentar do CAPÍTULO 9 até o CAPÍTULO 13, poderá criar uma técnica secreta para seu personagem. E posso dar um bônus também, se quiserem criar uma técnica em conjunto com algum outro personagem também vão poder, ou seja, uma técnica só sua e uma técnica em conjunto.

Até quinta que vem, Heróis. Estão dispensados por hoje!