Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela. - Paulo Coelho"
Acorde para mim, Baby Girl.
Ela conseguia ouvir ao longe, porém ela se recusava a acordar. Ela tinha medo que fosse um sonho e que assim que ela acordasse ela estaria naquele quarto. Ela sentia sua mão serem livres, podia sentir um cheiro melhor que o cheiro de urina do quarto anterior.
Abrindo um olho por vez, ela foi recebida por Derek.
— Hot Stuff? – Ela perguntou, tocando doce o rosto de Derek. – Diga que você não é outro sonho.
— Depende do tipo de sonho, talvez eu seja. – Derek sorriu. – Bem-vinda de volta.
— Há quanto tempo eu estou aqui? – Ela perguntou com cautela.
— Uma semana. – Derek respondeu. – Eles te deixaram curar o suficiente.
— Onde ele está? – Penelope se sentia desprotegida.
— Ainda sendo procurado. – Derek viu Penelope se encolher. – Não vou deixar nada de mal acontecer com você. – Ele a abraçou gentilmente. – Você está seguro com a gente.
—E quando eu posso sair daqui? – Ela perguntou. – Essa comida do hospital é horrível.
Derek riu. Era sua menina voltando aos poucos.
— Logo deusa. – Derek prometeu. – Posso te arranjar se quiser algo diferente.
— Tipo batata frita e hambúrguer duplo? – Ela abriu seus olhos tudo que conseguiu. – Preciso de algo que tenho algum gosto.
— Seu desejo é uma ordem. – Derek saiu da sala e foi buscar a comida.
Ela e encostou na cama e começou a ensaiar um sono calmo e tranquilo. Porém logo depois toou diferentes direções.
Ela parecia estar em algum tipo de caixa e podia sentir seus músculos paralisados. Água foi bombeada para dentro da caixa e então ela perdia a consciência.
Hotch entrou o quarto, pronto para dar as boas-vindas. Olhando para o homem a sua frente, ela parou e atirou um travesseiro no chefe.
— Saia daqui. – Ela estava acordada, porém estava sem ver a verdadeira pessoa a sua frente
— Garcia? – Hotch se aproximou ainda mais dela. – Sou eu, Hotch.
— Saia de mim. – Ela bateu em Hotch, deixando o agente paralisado de medo ao ver ela daquele jeito. – Você já me torturou o suficiente.
— Penelope. – Hotch tentou de novo. - Eu sou seu chefe.
Ao ouvir aquelas palavras, ela parecia ter voltado para o presente. Hotch chegou a tempo que ela caísse no chão depois de desmaiar.
A colocando gentilmente na cama, ele bateu no botão de sinal e esperou.
— Ela está bem? – Hotch perguntou. – Digo, ela vai ficar bem?
— Ela está tendo flashes em ondas então esperamos que ela fique bem. – O médico deu de costas e sorriu. – Ela vai curar e voltar a ser o que ela sempre foi.
— Até você sabe o que ela foi. – Hotch fez questão de frisar. – Ninguém passa por meses de tortura e segue em frente.
— As dores da alma sempre curam, assim como os ferimentos da carne. – O médico deu um cartão. – Serve tanto para você quanto para ela, Agente.
— Eu não preciso de psicólogo agora. – Hotch guardou o cartão. – Eu fiz o meu próprio julgamento.
— Eu sei o que aconteceu com sua ex-esposa. – O médico abriu. – Todos aqui comentam desde que você apareceu.
— Eu o matei. – Hotch gritou, atraindo a atenção de algumas pessoas. – E não pense que eu não sei o que e tirar uma vida, ver a pessoa que você ama ser morta na sua frente praticamente.
— Você realmente precisa ver um médico. – Ele saiu. – E ela também.
— Não seja ridículo. – Hotch gritou. Voltando sua atenção para Penelope ele a viu com os olhos abertos. – Ei Garcia. Como você está?
— Minha mão dói como um inferno. – Ela respondeu. – Parece que eu fiz de novo. – Ela apontou para a bochecha vermelha de Hotch.
— Não está doendo. – Hotch disse. – Você está reagindo a toda a tortura.
— Podemos falar de algo mais agradável? – Ela pediu.
— Que tal sobre Spencer e sua namorada misteriosa? – Hotch deu um dos seus sorrisos. – Acredite ele acha que a gente não sabe, porém nós sabemos.
— Ele merece ser feliz. – Ela disse, olhando para Hotch.
Derek esperava o lanche ficar pronto e voltar para sua amada. Sentado no balcão da lanchonete, ele viu a cobertura sobre a volta de Penelope. Suas lembranças de seis meses antes de quando ela sumiu começaram a voltar em ondas.
Seis meses antes...
Derek estava preparando a comida para a noite e estranhando o fato que ela pediu suco em vez de vinho. Isso apenas confirmou que ele sabia. Ela estava esperando seu bebê. Ele faria uma cara surpresa apenas para ver o sorriso dela.
Penelope estava no quarto arrumando a maquiagem e colocando algo mais sexy para fazer o anúncio. Ela pegou a caixa de teste de gravidez e refez o teste outra vez. Era dois por semana.
Ela só queria confirmar a Derek que ele seria papai logo. Gerard estava vigiando pelo lado de fora o casal feliz. Passando o plano mais uma vez com os capangas recém contratados.
Era bater na porta, neutralizar Derek e sequestrar Penelope. Ela deveria estar viva e no máximo drogada. Qualquer machucado seria cobrado com um próprio.
Penelope desceu as escadas e Derek teve que respirar. Aquele vestido a fazia parecer mais gostosa do que ela já era para ele.
Como alguém deixa algo assim sozinho muito tempo? Derek pensou enquanto ela descia e parava na sua frente.
— Algo para mim, mamãe – Derek provocou.
— Tem muito mais de onde veio tudo isso. – Ela respondeu. – Se comporte até o jantar e terá recompensa.
— Vou me confortar. – Derek sorriu. – Quer ajuda para servir?
Ela apenas sorriu para ele. Quando ela tentou falar algo uma batida na porta os interrompeu.
— Agora não era hora. – Derek suspirou. – Deixa eu atender para você.
— Sempre gentil. – Ela disse e foi para a cozinha.
Irritado com quem tivesse ousado aparecer sem avisar, Derek abriu a porto para gritar.
— Não estamos esperando ninguém. – Derek disse, antes que ele levasse um soco. – Qual o seu problema?
Ele levou o segundo soco e mais dois depois e caiu no chão. Penelope ouvindo o barulho da queda, correu para a porta da frente para ver.
— Derek! – Ela gritou, se ajoelhando ao lado do marido. – Porque fizeram isso?
— Vem cá princesa. – Um dos bandidos chamou Penelope. – Pode vir na boa antes que seu querido seja machucado ou pode vir com a gente na marra.
— Nunca. – Penelope começou a puxar Derek, com a arma dele nas mãos.
— Boba. – O bandido chegou mais perto. – Com a mão tremendo nunca vai conseguir atirar direito.
Penelope apertou o gatilho, porem foi um tiro no teto. Porém deu o tempo de Garcia tentar dar um chute.
Ela foi agarrada por atrás e caiu no chão.
— Seu idiota. – Um deles gritou. – Que parte do sem machucados você não entendeu?
— Fui forçado. – O outro respondeu. – Me processe.
Ambos puxaram Penelope de perto de Derek e levada para a van.
— Nervosinha, hein? – Um dos bandidos que tentavam apertar Penelope disse. – Gosto desse tipo de gente.
Penelope estava lutando para se soltar e deu um chute na perna de um dos bandidos, ganhando um tapa de volta.
— Sabe que isso vai voltar para você, não é? – O bandido comentou.
— Ela mereceu por me bater. – Ele rosnou. – Agora se comporte.
Tirando uma seringa com um tipo de sedativo de dentro de um estojo de óculos ele despejou no braço dela. Ela não poderia desistir, porem o sono se tornou cada vez mais forte até que ela apagou.
— Já perdemos tempo demais. – O meliante falou, depois de colocar Penelope na van. – Está na hora de sair.
— E quanto ao marido? – O outro perguntou. – Deveríamos matar ele.
— Você deveria realmente aprender o significado de entender. – O outro comentou. – Não foi solicitado a morte dele, Payton.
— Mas ele nos viu. – Payton discordou. – Deveríamos acabar com ele e pronto.
— Vá para a van e não saia até chegarmos. – O bandido apenas disse. – Sem um toque nela, Payton.
— Certo. – Payton apenas respondeu triste.
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"Pessoas gostam de dizer que a batalha é entre o bom e o mal. O verdadeiro confronto é entre a verdade e a mentira. – Don Miguel Ruiz."