Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Penelope.


Notas iniciais do capítulo

"Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte? – Confúcio."



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Reid, JJ e Emily se preparam para a chegada de Penelope. Ouvindo a história de tudo o que ela passou durante esse tempo, Emily jurou que se Jamal não fosse encontrado logo ela partiria e acabaria com esse cara.

Reid foi a penitenciaria falar com o homem que alegou ter matado Penelope para tentar entender o porquê de assumir uma falsa confissão. Ele respondeu que foi pago para isso e que ele morreria se não fizesse. Ele explicou que depois que Gerard morreu, um dos parceiros dele o ameaçou.

Apesar disso, ele acabou confessando outro crime e por isso ele estava preso. JJ foi ao cemitério com Will e uma ordem judicial. Eles respeitosamente removeram a lápide escavaram o local, a procura de pistas do que estava realmente enterrado por lá. Abrindo o caixão, eles viram apenas sacos com pedras grandes e perceberam que todos foram enganados. Eles desocuparam o local, e o deram para outra pessoa.

JJ se encarregou de soltar uma nota na imprensa revelando a farsa da morte criada pelo grupo. Ela revelou que Penelope ficou seis meses em cativeiro no Irã e que Jamal ainda era procurado por sequestro e tortura.

Todos os três esperavam Hotch e Morgan chegarem ao hospital. Quando Morgan apareceu no corredor com a maca o seguindo e Penelope com um tubo, Emily se sentiu fraca e Reid a segurou antes de cair no chão. Ter sua amiga de volta a fez feliz.

— Tudo bem. – Emily agradeceu a Spencer. – Já está tudo bem outra vez.

— É muito para processar. – Spencer andou para o quarto de Penelope. – Ela vai ficar bem?

— Ele quase a afogou, então ela precisa se recuperar. – Derek respondeu pelo médico. – Mas eventualmente ela vai ficar bem.

— Posso ficar com ela um pouco? – Reid se sentou antes da resposta. – O que esse doente fez com ela?

— Acho que não quero saber. – Derek disse, ainda olhando para Penelope. – Ela vai acordar em breve. Talvez pudéssemos estra aqui quando ela acordar.

Eles ficaram sentados no quarto, apenas admirando o silêncio que existia durante o bip das máquinas. Emily e JJ se juntaram a vigília.

Hotch e Rossi por outro lado saíram para montar uma equipe de segurança. Jamal estava por aí ainda e poderia muito bem vir atrás dela. Não iria acontecer enquanto eles estivessem por aqui.

— Onde a acharam? – Emily perguntou com medo.

— Em uma caixa cheia de água. – Derek respondeu sem rodeios. – Ela quase não respirava, mas no hospital eles fizeram um bipap e os pulmões se expandiram.

— Eu mataria esse cara. – Emily olhou com raiva para a parede. – Se ele ainda estivesse vivo.

— Ziva deu o tiro fatal. – Derek anunciou. – Ela nem piscou.

— Pelo menos ele está morto. – Reid pegou um fio de cabelo de Garcia e colocou para trás. – Agora falta um só.

— Ele vai cair, Spencer. – Derek respondeu. – E eu vou ficar feliz em dar o tiro dessa vez.

Penelope se sentia adormecida em qualquer sonho legalmente recuperador de verdade. O primeiro em seis meses de tortura. Ela podia ouvir a voz suave de Derek e de Hotch.

Não querendo acordar agora ela esperou por achar que estaria sozinha. Ela voltou para o sono logo em seguida ao último pensamento.

Ela foi transportada para sua cela na casa mal iluminada de Jamal em Teerã.

Era mais uma sessão de tortura com água que ela detestava. Ela nunca foi fã de lagos e ver muita água em um balde a deixava perto o suficiente de muita água.

Pegando Penelope a força, ele a forço de cabeça no balde e a segurou em baixo da água. Ela tentava se libertar, porem a força de Jamal parecia demais e ela perdeu a consciência logo. Ele a retirou com rapidez e ela ofegou por ar.

— Por favor. – Ela implorou com o ar que conseguia sentir. – Apenas me deixe ir.

— Cale a boca. – Jamal a colocou debaixo e água outra vez. – Você está pagando pelos seus pecados aqui.

Água fria e gelada. Ela sentia cubos de gelo quase derretido na água e ela tentou parar de respirar e apenas morrer em paz. A forçando para a superfície, ele a jogou no chão.

Ela respirou o quanto conseguiu e deixar a sombra da dor a levar para sempre.

— Não. – Ela rapidamente se levantou da cama do hospital fazendo Reid e Emily se assustarem. – Saia de mim. Saia daqui.

Reid correu para ajudar Penelope, segurando com toda a força que conseguia para manter ela na cama.

— Saia de mim. – Ela estava agitada demais. – Me solte. Derek! Derek!

— Penelope. – Reid a chamou. – Sou eu Spencer. Você está segura, está salva.

— Saia de mim. – Ela conseguiu soltar a mão e bateu em Reid.

Dois enfermeiros entraram e aplicaram um sedativo nela. Reid parecia não ligar para o sangue que saia do canto da boca. Não era sua amiga ali. Era uma vítima com um caso horrível de SEPT e ele entendia.

— Você está bem? – Emily trouxe algo para limpar o sangue. – Eu quero arrancar a cabeça desse cara. Olha o jeito que ele a deixou.

Derek apareceu no quarto minutos depois, atraído pelo barulho e pelos comentários sobre a moça em surto. Ele sentiu seu coração quebrar ao ver sua sempre forte Penelope amarrada a cama por algemas.

Um lembrete forte do que ela havia passado. Derek ficou verde ao perceber que esse homem a havia deixado sem seu brilho sempre forte. Ele passou por Reid, pedindo desculpas pelo machucado.

— Não precisa ter medo. – Spencer falou. – Ela é mais vítima que eu nesse momento.

— Você precisa ver um médico Reid. – Morgan disse. – Ela bate forte.

— E como. – Reid sorriu com a menção. – Ela não pode passar por isso sozinha, Morgan.

Reid se sentou em outra cadeira. Olhando para Derek, incentivando a dividir a angustia.

— Eu a encontrei em uma caixa cheia de água até o topo. – Derek começou. – Apenas alguns centímetros a mais e ela estaria morta. Alguns minutos mais tarde e eu a teria perdido.

— Ela sempre foi batalhadora. – Reid constatou. – Todos vamos ajudar a consertar essa ferida nela.  

Derek se levantou e tirou as algemas que a seguravam na cama.

— O que está fazendo? – Reid perguntou.

— Deixando ela saber que nunca mais vai estar presa por algemas outra vez. – Derek respondeu.

Derek e Spencer ficaram lá, olhando para ela enquanto ela parecia relaxada sem as algemas. Ele a lembraria de sorrir todos os dias. E não deixar um covarde tirar o melhor dela outra vez.

Hotch, Rossi, JJ e Emily entraram no quarto, carregando cadeiras, livros de romance, fotos da equipe em porta retratos e se sentaram em vigília pela amiga. Eles tinham medo de ela sumir de novo. Eles eram uma família unida e assim, todos iriam de algum jeito ajudar sua amiga a superar.


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Notas finais do capítulo

"A verdadeira amizade significa unir muitos corações e corpos num coração e num espírito. - Pitágoras."



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