Dragon Ball GT Kai escrita por FagnerLSantos


Capítulo 25
Conflitos na Terra e em Yadorat! A esposa desesperada e o misterioso yadoratseijin!




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A nave espacial adentrou a atmosfera do planeta, Trunks manobrou a nave e a aterrissou tranquilamente. Ao sair, o grupo se deparou com uma paisagem de rochas escuras e céu amarelo, uma baixa neblina percorria o chão naquela hora do dia.
— Chegamos, hora de procurarmos a última Esfera do Dragão! - disse Trunks.
— Onde nós estamos? - perguntou Marron, que passava as mãos nos braços, pois sentia um pouco de frio.
— Nome: Planeta Yadorat. Seu clima é ameno devido a sua distância em relação ao Sol do seu Sistema Solar. - respondeu Gill. - É habitado por uma raça pacífica chamada yadoratseijin que possui muitas habilidades especiais.
— Disse Yadorat? Será que esse é o mesmo planeta em que meu pai esteve quando escapou da explosão de Namekusei? - Goten perguntou-se.
— O Mestre Goku me falou algo a respeito do planeta em que esteve treinando por um ano depois da luta contra Freeza, mas não deu muito detalhes. - comentou Uub. - Em todo caso, é muito interessante estar em mais um lugar em que ele já esteve, será que há caras fortes por aqui?
— Seja como for, não podemos perder tempo. - interveio Trunks. - Lembrem-se de que nosso prazo está ficando curto e precisamos levar as esferas de volta o mais rápido possível!
— Como será que o Senhor Piccolo vai sugar a energia negativa de volta para as esferas? - questionou Goten.
— É por isso que devemos nos apressar e chegar adiantado, já que não sabemos como ele fará e quanto tempo vai levar para ele fazer isso. - Trunks explanou. - Também não podemos esquecer que um ano foi o prazo estimado por ele e pela minha mãe e nisso pode haver alguma margem de erro que devemos considerar na hora de calcular o tempo que temos para retornarmos com as Esferas do Dragão.
— Então o que fazemos aqui parados? Vamos procurar! - Marron exclamou sorridente.
— Diz aí Gill, onde está a esfera? - perguntou Uub.
— Esfera do Dragão encontrada a cerca de quinhentos metros, Gill, Gill! - ele falou antes de ir flutuando em determinada direção.
— Que sorte, estamos perto! - disse Goten.
— Vamos lá pessoal, vamos seguir o Gill! - disse Trunks, tomando a frente.
Eles o seguiram caminhando, até que ele parou, virou-se e disse:
— A Esfera do Dragão está nesta localização.
— Bom trabalho Gill! Vamos olhar em volta pessoal. - disse Trunks.
— Sim! - os outros falaram em uníssono.
Eles então começaram a procurar, havia muitas rochas ao redor, amontoadas como uma cadeia de montes semelhantes a torres, cada um deles procurava de um lado a sua maneira. Eis que Uub olhou para cima e viu um brilho na lateral, próximo ao topo de um dos montes.
— Pessoal, eu encontrei! - ele gritou antes de saltar até lá e descarava-la da rocha. Ainda lá em cima, ele a ergueu para o alto, mostrando-a aos seus amigos.
— Muito bem Uub! - Goten gritou.
— Viva! Conseguimos a última Esfera do Dragão! - exclamou Marron.
Uub olhou e viu um grupo de seres que se aproximava voando, ele então desceu com um salto.
— Aqui está a esfera Trunks.
— Obrigado Uub. É a esfera de duas estrelas, conseguimos!
— Eu detesto estragar nossa alegria, mas eu vi um grupo de seres vindo daquela direção por entre as rochas.
— Não temos tempo para um conflito, vamos voltar para a nave e sair daqui depressa.
O grupo voltou correndo até a nave espacial, mas antes que pudessem entrar, o grupo de seres que Uub viu surgiu diante deles em um instante, o que os deixou surpresos.
— Como eles chegaram aqui tão rápido? - perguntou Trunks.
Uub olhou para aqueles seres estranhos de estatura baixa, carecas, alguns de pele enrugada rosa com pintas e outros de pele lisa com uma ponta no topo da cabeça, todos em um traje padrão composto por calças vermelhas, botas pretas com listras e uma armadura azul de uma ombreira do lado esquerdo sob uma blusa branca de gola alta por baixo. Ele viu que todos chegaram com os dois dedos, indicador e médio, posicionados na testa, achando familiar aquela pose.
Alguns deles se aproximaram caminhando, o que os deixou em alerta e em posição de combate, porém, o que aqueles seres fizeram foi começar a olhá-los em volta de maneira curiosa, fazendo com que abaixassem a guarda. Aqueles seres começaram a tocá-los, um deles achou engraçado o moicano de Uub e esfregou a mão na cabeça dele, fazendo-o rir, enquanto outro tentou levantar o vestido de Marron por trás.
— Ei, seu abusado! - bufando, ela levou as mãos para abaixá-lo rapidamente, o que afastou o curioso. Outro deles chegou até Trunks e agarrou sua mão direita com as duas mãos:
— Sejam bem vindos ao Planeta Yadorat, caros visitantes.
— O-obrigado. - Trunks ainda estava confuso.
— Vocês são os yadoratseijins, não é mesmo? - perguntou Goten.
— Sim meu jovem, queiram nos desculpar se os assustamos, faz tempo que não recebemos visitas.
— Estamos em uma missão importante senhor, não queríamos incomodar, já estamos de saída. - Trunks explicou.
— Não diga isso, por favor, venham conosco, alimentem-se e descansem no nosso planeta antes de seguirem viagem.
— Mas vocês nem nos conhecem!
— Para nós, yadoratseijins, é natural sermos amáveis, só olhando podemos ver que vocês são boas pessoas.
Trunks continuava sem saber o que responder, até que Goten falou:
— Eu sei que está com pressa Trunks, mas eles estão sendo gentis, igual ao Príncipe Archaea quando nos recebeu em Regnum.
— É verdade. - Uub concordou. - Acho que eles ficariam tristes se recusássemos, vamos ficar um pouco, uma hora pelo menos.
Ele pensou um pouco, suspirou e então disse:
— Está bem, mas apenas uma hora.
— Que ótimo! - o yadoratseijin começou a puxá-lo pelo braço. - Agora vamos, não sejam tímidos!
Foi neste momento que um yadoratseijin saiu do meio dos demais, que abriram caminho para ele passar. O grupo notou que ele era diferente dos outros, era mais alto, mais robusto, tinha uma espécie de barba cinza com barbilhões e tinha cicatrizes pelo corpo. Suas botas eram brancas, sua calça era preto fosco e a tradicional armadura cobria um peitoral nu, já que não usava uma blusa de gola alta por baixo, tendo também uma faixa branca amarrada na cintura.
— Tsc, tsc, tsc... - de braços cruzados, ele chacoalhava a cabeça. - Vocês nunca aprendem...
— Mestre Soba! O senhor por aqui? - assim que o viu, o yadoratseijin largou Trunks e abriu caminho. Soba se aproximou e encarou Trunks face a face com seus olhos inanimados.
— O que vocês querem aqui?
— Hum? - Trunks sentia certo medo com o encarar daquele indivíduo. - Como eu já disse, nós estamos em uma missão senhor... Para salvar o nosso planeta, um planeta distante chamado Terra.
— Terra é? Hmm... - Soba olhou para cada membro do grupo na ordem, Gill, Marron, Uub e Goten, cujas feições do rosto deste último analisou em detalhes, encarando-o de maneira diferente enquanto recebia dele uma expressão de confusão. Soba também reparou na esfera que Trunks tinha na mão esquerda e nas armas que ele e Uub portavam nas costas.
— Senhor, nós viemos em paz e não queríamos causar problemas, por isso lhe peço desculpas por termos vindo ao seu planeta sem avisar, já estamos indo embora. - ele reverenciou Soba e depois deu as costas, voltando-se para seus amigos. - Vamos pessoal.
— Um momento! - Soba colocou a mão no ombro de Trunks, antes que ele se afastasse. - Vocês não vão a lugar nenhum.
Ele apertou o ombro com a mão, travando a circulação do sangue. O saiyajin gemeu de dor, largando a Esfera do Dragão que rolou pelo chão.
— Trunks! - Marron gritou ao vê-lo com as pupilas viradas a cair desmaiado de bruços.
O yadoratseijin encarou Goten novamente e avançou contra ele para sua surpresa. Foi então que, prestes a receber o soco, Goten viu a mão esquerda de Uub segurar o punho direito de Soba ao se interpor entre eles.
— Ninguém... machuca... os meus amigos! - Uub apertou a mão dele e o puxou pelo pulso, lhe aplicando um golpe no estômago com o joelho direito e depois lhe deu um braçasso de direita que o lançou para trás.
— Uub?
— Goten, peguem o Trunks e levem-no para a nave espacial, eu cuido desse cara!
— C-certo.
Goten, Marron e Gill correram até Trunks enquanto Soba se levantava, ele olhou furioso e exclamou:
— Eu já disse que vocês não vão a lugar nenhum! - ele apontou sua mão direita e disparou um ataque de ki em direção à nave espacial, causando uma explosão que a fez tombar em chamas.
— A nave espacial! - exclamou Marron enquanto Soba ria discretamente.
— Seu desgraçado! - Uub avançou em direção ao yadoratseijin, dando início a uma troca de golpes em que Soba ficou na defensiva.
Defendendo-se com muita esperteza, o yadoratseijin saltou para trás, carregou as mãos com ki e iniciou uma barragem contínua de energia, fazendo com que Uub se afastasse saltando para não ser atingido. Eis então que ele também ascendeu ao ar e avançou contra Soba que respondeu de igual modo, chocando-se com os ombros a uma altura baixa do solo, uma onda de impacto que espalhou um grande vento ao redor. Moviam-se acima do solo trocando golpes em alta velocidade que destruíam as rochas próximas deles, eram mais rápidos do que o olho humano comum e Marron, que não estava acostumada, coçava os olhos para ver se conseguia enxergar.
— Incrível, ele é capaz de trocar golpes com o Mestre Soba sem problemas! - disse um yadoratseijin.
— (Esses movimentos...) - Soba pensava durante a troca de golpes.
— EAAH! - Uub atacava até que um choque entre seus joelhos durante um chute trocado os afastou um do outro.
Soba curvou o corpo para trás com as mãos erguidas, concentrando seu ki nas mesmas:
— Burst Blast! - ele exclamou ao disparar seu ataque de energia contínua de cor azul esverdeado ao arremessar a energia como uma bola.
— HA! - Uub reagiu rapidamente com um Kamehameha, dando início a uma pequena disputa de poder que terminou com uma explosão que não atingiu ninguém.
A poeira e a luz baixaram, Uub e Soba continuavam no ar a certa distância um do outro. Curtindo a luta, ambos não puderam conter o sorriso de excitação em suas faces enquanto se encaravam em suas posições de combate.
— (Aquela técnica, essa pose... Não há dúvida!) - Soba então começou a rir, deixando Uub confuso.
— Do que está rindo?
— Heheheh... Não é interessante? O que é parecido com ele é o outro, mas o que tem os movimentos dele é você, eu jamais teria imaginado.
— Eu não entendi...
Soba então desceu ao chão, ficando diante de seus conterrâneos que o olhavam temerosos, até que ele disse:
— Eles podem ficar para descansar em nosso planeta até consertarem a nave espacial deles e para tanto deem todo o apoio necessário.
— Sim... Mestre Soba. - respondeu um dos yadoratseijins, confuso.
Soba então levou os dois dedos, indicador e médio até a testa e desapareceu em um instante, deixando a todos confusos e um Uub intrigado por aquela mudança súbita de atitude ao olhar para o vazio do local onde o yadoratseijin desapareceu, tentando imaginar a respeito do que ele estaria falando.

Na Terra, um homem trabalhava no conforto do seu lar em Cidade Satan, dentro de uma sala de estudo com estantes cheias de livros, ele ajeitava seus óculos com o olhar fixo na tela do computador ao mesmo tempo em que tinha vários livros e documentos em cima da mesa. Eis que alguém o interrompe entrando pela porta.
— Videl?
— Oi querido, está muito ocupado.
— Bem, além de ser professor lá na universidade, tenho muitos estudos para fazer, tenho que concluir a tese da minha última pesquisa e o livro que estou escrevendo, além de achar tempo para treinar, mesmo que seja de vez em quando. Então sim, estou muito ocupado, como sempre.
Videl sorriu e disse:
— Ah Gohan, mesmo estando aqui ou na nossa outra casa na Montanha Paozu, você nunca descansa.
— É, mas você sabe que para você e para a Pan eu sempre tenho tempo, já que tudo o que faço é por vocês. Então me diga o que foi, aconteceu alguma coisa?
— Tem algo muito estranho sendo noticiado na TV local.
— Estranho? Como assim?
— Venha ver você mesmo, talvez você consiga compreender.
Gohan seguiu sua esposa até a sala, onde a TV mostrava Jaco sendo preso e questionado por um grupo de repórteres.
"Me soltem, isso não é jeito de tratar um Super Elite!"
"Pode nos contar por qual razão matou todas aquelas pessoas?"
"Eu não matei ninguém, sou um Patrulheiro Galático, eu não sou um criminoso, sou eu quem prende eles!"
— Mas o que é isso? - Gohan perguntou.
— Pois é, eu também não entendi. - respondeu Videl.
"O responsável pela prisão deste terrorista foi o Chefe de Polícia de Cidade Satan, o Oficial Kuririn. Como podem ver na imagem, ele empurrou um de nossos repórteres e foi embora sem dar entrevista. Seus companheiros de profissão disseram que ele deve ter ficado estressado e foi para casa, apesar de nunca o terem visto tão tenso antes. Parece que a prisão de um criminoso deste porte deixa até mesmo o melhor dos policiais nervoso não é mesmo? Voltaremos com mais notícias a qualquer momento!"
Pensativo, Gohan tirou os seus óculos e comentou:
— Tem alguma coisa errada nessa história. Jaco, um terrorista? E a forma que o Kuririn estava agindo é muito estranha.
— O que você pensa em fazer?
— Ligue para a Bulma e peça para que ela venha ver o que se pode fazer com a situação do Jaco. - ele disse ao retirar a gravata. - Enquanto isso eu vou até a casa do Kuririn para descobrir o que está acontecendo.
— Se cuida! - ela disse antes de lhe dar um beijo.
— Eu vou, não se preocupe.
Gohan então se retirou até a sacada da casa e partiu voando.

Enquanto isso, Baby encontrava-se em seu novo corpo que o havia levado até a residência do mesmo. Estava pensativo, sentado em uma cadeira, ainda com o uniforme de policial, ainda com o sangramento no antebraço. Tudo o que importava eram as novas informações que podia acessar na mente de Kuririn, que presenciou muitas das batalhas que Goku, Vegeta e Gohan já travaram e essas lembranças o deixavam tenso.
— (Esses saiyajins nojentos, como puderam ficar tão fortes? O corpo de Kuririn seria capaz de eliminar qualquer saiyajin do passado, mas estes sobreviventes que vivem aqui transpassaram até mesmo ao nível dos deuses, eu não posso acreditar! Será que eu terei de usar o corpo de um deles para minha vingança? Contudo, preciso me desenvolver ainda mais antes de qualquer coisa e para isso preciso continuar penetrando em corpos cada vez mais fortes!)
Foi quando uma mulher entrou pela porta carregando dois pacotes de compras e os deixou no balcão da cozinha, onde o encontrou pensativo.
— Kuririn? O que faz em casa tão cedo?
Os pensamentos de Baby foram interrompidos, Kuririn olhou para trás e viu a loira de olhos azuis e cabelos curtos, calça e blusa roxa com uma camiseta rosa por baixo, surpresa ao vê-lo ali.
— Hum?
— O que houve com o seu braço? - ela o tocou para olhar o ferimento. - Fique aqui, vou pegar os curativos. Acabo de voltar do mercado, se estiver com fome, pegue alguma coisa aí das sacolas.
Ela se retirou e Baby voltou a pensar:
— (Claro, essa é a esposa do Kuririn, a #18. Segundo os pensamentos dele, ela é uma super-humana que é ainda mais forte do que ele, parece que acabo de encontrar o próximo corpo onde vou penetrar!)
#18 retornou com os remédios e curativos e ao limpar o ferimento, comentou:
— Ouvi no rádio que você pegou um terrorista hoje, não me diga que se descuidou e ele te feriu? - Kuririn não a respondeu e olhava sério para ela. - Você está estranho, por que não diz nada?
— Cale a boca... - ele falou com a voz de Kuririn.
— Kuririn? - #18 ficou surpresa com a forma hostil com a qual ele respondeu. - Por que está agindo assim, o que foi que eu te fiz?
Foi então que ele a agarrou pelo pescoço com a mão direita.
— Você é amiga dos saiyajins, foi isso que você me fez!
— Kuririn...? - ela gemeu enquanto estava sendo asfixiada e eis então que ele começou a sair da cadeira flutuando, deixando-a suspensa do chão. Foi quando a atirou para fora quebrando a janela e ela caiu rolando no jardim da casa, descendendo até ela em seguida. #18 se levantou, ainda recuperando o fôlego. - O que há com você Kuririn? Por que está sendo tão estúpido desta forma?!
— Mas que falta de atenção! - Baby falou com sua própria voz enquanto os lábios de Kuririn se moviam. - Será que ainda não se deu conta?
— Tudo o que sei é que o meu Kuririn jamais agiria desta forma!
Baby Kuririn posicionou suas mãos ao lado do corpo e rapidamente disparou um Kamehameha de cor roxa, #18 foi pega de surpresa e teve tempo apenas de cruzar os braços em forma de xis para amenizar o impacto que destruiu os arredores. Ela tinha alguns arranhões quando a poeira abaixou.
— (Ela resistiu ao ataque de Kuririn sem muitos problemas. Interessante, muito interessante!)
#18 retirou sua blusa, a jogou para o lado e olhou para o alto.
— Kuririn, sou eu, a #18! Não sei o que está havendo com você, mas você pode lutar contra o que estiver te possuindo!
— Parece que já percebeu que o que está em sua frente é apenas o corpo de seu marido, mas não se preocupe, não pretendo ficar nele por muito mais tempo, o corpo que quero agora é o seu!
— O que disse?!
Baby Kuririn ergueu sua mão direita para o alto, formando um disco de energia de cor roxa.
— Kienzan! - ele comandou ao disparar aquele disco de energia, que explodiu cortando o solo quando #18 saltou e Baby repetiu o processo, disparando uma barragem contínua de Kienzans que cortavam o vento, obrigando a loira a fazer grande esforço para desviar, mas infelizmente um deles acabou pegando de raspão na região da barriga do lado esquerdo, por onde jorrou sangue.
— Argh! - ela gritou, levando a mão sobre o corte em seguida. - Kuririn, volte à razão, por favor!
— Que meigo, ela não quer machucar o esposo, mas não se preocupe, vou fazer você me atacar! HA! - ele disparou outro Kamehameha, que #18 bloqueou usando os braços novamente. - Vamos, você não quer me tirar de dentro dele? Vai deixar que seu esposo continue sendo controlado?
— Kuririn...
— HA! - Baby forçou seu ataque que explodiu nela em cheio.
#18 manteve-se na mesma posição no ar no abaixar da poeira, estava com mais arranhões que antes, o corte ainda sangrava. Com lágrimas nos olhos, ela estava furiosa e frustrada ao mesmo tempo, sem saber o que fazer.
— Saia de dentro do Kuririn, seu maldito!
— Por que não me faz sair?
— Eu quero meu Kuririn de volta! - ela envolveu-se em uma aura de ki e estendeu as mãos para frente, carregando uma energia de cor rosa nas mãos que se traduziu como uma barragem de esferas de energia que foram voando em direção a Kuririn. Baby viu que a fúria a estava levando ao ápice dos seus poderes e deixou um sorriso malévolo na face do terráqueo.
— Que fácil, parece que o corpo dela já está na melhor fase para ser penetrado, liberando energia ao seu máximo. É o momento, seu corpo é meu #18! - ele então avançou em meio às esferas de energia, sem se importar com as que o atingiam e com o corpo de Kuririn posicionado como escudo, ele saiu do mesmo e transpassou as esferas de energia até chegar a #18, penetrando dentro dela pelo corte em sua barriga.
— Aaah... - ela imediatamente cessou o ataque e passou mal enquanto o corpo de Kuririn caiu inerte até o solo, segundos depois Baby tinha o total controle sobre ela.
— Hahaha! Sim, o corpo da #18 é meu! Me sinto estranho, será que é porque é o corpo de uma mulher? - disse ao tocar os seios. - A verdade é que não sinto os poderes dela, será que eu me enganei? Não, o poder dela está aqui dentro, é diferente, mas eu consigo sentir usando os sentidos dela, vamos ver o que ela é capaz de fazer! - #18 apontou sua mão esquerda em direção à cidade e disparou um ataque de energia roxa que causou uma grande explosão que dizimou todo aquele lado da mesma. - Incrível! Simplesmente incrível! A energia dela parece não ter limites! Será que há outros como ela neste planeta? - Baby começou a acessar as informações na mente dela e logo encontrou o que procurava. - #17...
Foi neste momento que Gohan chegou voando e pairou no ar, Baby percebeu e virou-se de imediato, para ver aquele homem de camisa branca e calça social marrom que acabara de chegar.
— #18?
— (Quem é esse?) - ele acessou as memórias de #18 mais uma vez e foi tomado pelo espanto, deixando-o estampado na cara dela. - (Não pode ser! É um dos saiyajins!)
Baby trocou de corpo novamente e agora, no corpo da Androide #18, está diante de Gohan, que tinha uma seriedade no olhar. Com Uub e seus amigos ainda fora e com problemas no Planeta Yadorat, Baby está prestes a enfrentar um dos saiyajins que tanto procurava...


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Notas finais do capítulo

Arte da imagem de capa pelo usuário do DeviantART ChibiDamZ. Cores pelo usuário do DeviantART lssj2.
Recolor e logo de Dragon Ball GT Kai por FagnerLSantos.
Tags do Google: Yardrat.

BEHIND THE SCENES #12
Soba não é um personagem original, trata-se de um personagem obscuro que apareceu exclusivamente em um jogo de Dragon Ball do PlayStation 2 lançado apenas no ocidente chamado "Dragon Ball Z: Sagas". Por ser oriundo de um conteúdo não-canônico e sem profundidade, Soba sofreu um reboot como forma de torná-lo um personagem mais interessante. Em resumo, o que fiz com o Soba é basicamente o que Akira Toriyama fez com Broly em "Dragon Ball Super: Broly". Desta forma, a personalidade, a história e até mesmo a aparência do Soba de Dragon Ball GT Kai foram recriadas, ainda que tendo as originais como base. Contudo, o evento retratado em "Dragon Ball Z: Sagas" também aconteceu no cânone de Dragon Ball GT Kai, só que de uma maneira diferente, a qual será melhor explicada nos próximos capítulos.
http://dragonball.wikia.com/wiki/Soba_(Yardrat)



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