Dragon Ball GT Kai escrita por FagnerLSantos


Capítulo 126
Meta traçada! Viagem ao jardim das árvores sagradas!




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Amanhecia na região de Sand Land, a escaldante estrela azul do Inferno já ascendia no horizonte para dar início a mais um dia quente logo cedo. Trunks já estava acordado, Gill repousava em cima da cômoda ao lado como se estivesse desligado e a cama que Uub deveria ocupar estava vazia, ele sequer havia dormido ali, pois havia capotado de sono no chão do quarto de Beelzebub assim como o próprio depois de terem jogado até tarde da noite. A pensar com as mãos apoiadas atrás da cabeça enquanto deitado sob o travesseiro, o filho de Vegeta se lembrava do momento em que esteve frente a frente com o dragão da esfera de quatro estrelas e de como seu poder era assustador.
— (Os Dragões Malignos... Acho que até mesmo o meu pai e o Senhor Goku teriam alguma dificuldade para enfrenta-los. Será mesmo que conseguiremos ficar fortes o suficiente? E se conseguirmos, será que conseguiremos a tempo? Não sei até que ponto podemos confiar que a Terra ainda estará lá quando voltarmos, mas agora não nos resta outra alternativa se não acreditar nas palavras daquele dragão e também confiar que os guerreiros que sobreviveram à guerra contra as Máquinas Mutantes vão resistir caso os dragões ataquem.)
Nisso Gill despertou, sua lente vermelha acendeu e ele já flutuou no ar, fazendo pose como se mostrasse os bíceps.
— Energia restaurada! Bom dia amigo Trunks!
— Hahaha, bom dia Gill!

No quarto dos namorados, Marron estava sozinha e de pijama estava sentada em frente ao espelho penteando seus cabelos com uma escova e ao terminar, o separou em duas partes para amarrá-los no costumeiro par de chiquinhas.
— Perfeito! - ela então se levantou e foi correndo até o cabideiro junto à porta onde havia deixado suas roupas, pegando-as e colocando-as sob a cama.
Ela primeiro tirou a calça e depois foi desabotoando a camisa do pijama para tirá-la também quando a porta se abriu de repente, Goten estava voltando do banheiro que havia no fundo do corredor, tinha ido tomar banho e ainda enxugava melhor a cabeça com a toalha ao entrar só de cueca, estando com o tórax defino à mostra.
— Ai não, me desculpe, eu pensei que ainda estivesse dormindo.
Ele já estava saindo e fechando a porta quando corada ela disse:
— Não, está tudo bem. - deixando-o entrar, ela evitou olhá-lo assim como ele também o fez, sentando-se do lado oposto da cama desarrumada para se vestir enquanto a garota permaneceu em pé, de costas para ele, que também estava de face ruborizada. - Acabei acordando quando se levantou, você dormiu bem?
— Sim e você?
— Também. - sem malícia, ela decidiu continuar a se despir, pois imaginava que um dia se casaria com Goten e por isso não precisava sentir vergonha dele. - Nós... vamos começar a treinar a partir de hoje, não vamos?
— Acho que sim. - respondeu ao pegar seu jeans roxo largado no chão. - Nós viemos com o Uub porque o Senhor Daburá garantiu que ele ficaria mais forte aqui, mas nós também temos que dar o nosso melhor!
— Você já pensou em algo? - só de calcinha e sutiã agora, mostrando suas curvas, ela soltou a camisa do pijama na cama, pegando então a camisa branca casual que ali estava para vestir no lugar da outra.
— Só em treinar pra valer. - ele levantou-se para abotoar o cinto e depois foi ao braço do sofá onde teria dormido a fim de pegar a blusa e a camiseta. - Talvez o Trunks tenha pensado em alguma coisa, mas para salvar a Terra, não temos escolha se não ficar mais fortes de algum jeito.
Com a camisa aberta, ela voltou-se na direção dele e disse com determinação:
— Eu também... Eu também quero ficar mais forte!
— E você vai conseguir minha linda. - ao voltar do sofá, Goten saltou para o outro lado da cama a ficar diante dela e depois de largar sua camiseta amarela e sua blusa verde ao lado do vestido rosa dela, a ajudou a abotoar a camisa botão a botão até fechá-la do jeito que ela gostava de usar. - Eu tenho certeza disso!
Pegando o chapéu rosa, ele o colocou na cabeça de Marron enquanto dava um sorriso alegre e ela logo sorriu de volta para ambos gargalharem juntos.

No quarto de Beelzebub, o mesmo acordou de repente e levantou quase que saltando de susto.
— Caramba, que horas são? - ele olhou para um relógio despertador que havia em cima de uma cômoda. - Ainda é cedo, que sorte! Se o papai descobrir que virei a noite toda jogando, vou tomar um castigo daqueles... - o jovem terráqueo jazia a dormir deitado no chão com o controle na mão como o próprio Beelzebub havia feito. - Ei Uub, acorda!
O Príncipe do Inferno o sacudia, mas o jovem terráqueo apenas balbuciou dormindo:
— Acho que eu venci de novo Beel... Ha... Hahaha...
— Esse desgraçado está sonhando que ainda está jogando comigo?! - irritado, ele olhou para a televisão, o console havia posado ligado a mostrar o placar de 48 a 12. - Como um veterano em The King of Street Kombat pôde perder tão feio? Tudo o que ele fez foi pegar o personagem capoeirista e ficar apertando todos os botões aleatoriamente, isso só pode ter sido sorte de principiante!
O jovem demônio se pôs de pé e saiu, deixando-o em seu sono profundo, demorou algum tempo até Uub despertar e notar que já não havia mais ninguém ali.
— Beel? Nossa, acho que dormi demais. - ele bocejou. - Desde que o Buu se tornou parte de mim, o meu sono ficou ainda mais pesado que antes, eu dormi aqui e nem percebi. - levantando-se, ele desligou o console e a TV, já que o príncipe havia saído e esquecido de desligar. - Não pensava que lutar no videogame fosse tão legal, quando tudo se resolver, vou comprar um desses para os meus irmãos e irmãs com a sobra do que ganhei como estagiário na ilha do Mestre Lapis, acho que eles vão se divertir!

Saindo dali, desceu até a grande sala de jantar onde todos estavam reunidos para o café da manhã, já havia algum tempo que estavam ali naquela grande e farta mesa onde tinha de tudo, até mesmo uma travessa cheia de restos de aparelhos eletrônicos para Gill devorar.
— Uub, que bom que veio.
— Bom dia Senhor Daburá. - olhando para o mesmo, notou na hora a diferença. - Vejo que não está mais gigante, mas o que houve com os seus chifres?
Eles agora eram negros e estavam grandes como os de um touro.
— Apenas cresceram depois de eu ter ficado toda a noite absorvendo o Poder Obscuro, é um indicativo de que meu corpo está em harmonia novamente, livre das corrupções causadas por Babidi e pelos experimentos do Doutor Gero e do Doutor Myuu.
— Entendi, isso explica o porquê também parece mais forte!
— Sente-se para comer, por favor, meus servos irão servi-lo.
— Sim! - Uub o fez, vendo que diante de si havia um tipo de massa esmagada. - O que é isso?
— Pão, esse eu mesmo fiz, costumava me arriscar na cozinha de vez em quando e acredite, o sabor é melhor que a aparência.
— Bem, acho que essa é a verdadeira definição de "O pão que o Diabo amassou", não é? - Daburá sorriu de canto com a piada e então Uub cumprimentou os demais. - Bom dia Goten, bom dia Marron, vocês parecem muito bem hoje!
— Valeu Uub! - agradeceu Goten.
— Gill, Trunks, bom dia!
— Bom dia Uub!
— Gill ficou preocupado, onde é que Uub estava? - perguntou o pequeno robô. - Uub saiu para treinar?
— Não, o que acontece é que eu fiquei jog... - foi quando Beelzebub do outro lado da mesa lhe deu um baita chute na canela. - Au! Por que fez isso?
Daburá olhou desconfiado enquanto Beelzebub, desviava o olhar para cima de um lado ao outro assoviando como se não tivesse feito nada. O Rei das Trevas apenas suspirou e sorriu de canto antes de falar:
— Me alegra que estejam se divertindo, mas espero que não tenham esquecido o motivo de estarem aqui. Não tenho intenção de pressioná-los, mas vocês são maduros o suficiente para entender que o destino do mundo de vocês está em suas mãos! Desta vez não haverá Goku... - Goten se lembrava de como seu pai havia chegado ao Planeta Tsufuru e salvado a todos da morte ao assumir a luta contra Baby. - Não haverá Vegeta... - Trunks se recordava de estar prestes a morrer pelas mãos de Baby e de como seu pai venceu seu estado mental perturbado para protegê-lo e derrotar ao inimigo. - Não haverá Gohan e nem #17... - Uub se lembrava de como ambos deram suas vidas para protegê-lo, permitindo-o viver para salvar a Terra. - Eles infelizmente se foram e não irão aparecer no último instante para ajudá-los se tudo der errado, portanto aproveitem cada segundo aqui para pensarem em como irão se fortalecer porque não terão uma segunda chance, vocês são a última linha de defesa contra os Dragões Malignos.
— Nós sabemos Senhor Daburá. - disse Trunks. - Não estamos aqui de férias, mas mesmo tendo pensado muito, ainda não sei como o Goten e eu poderíamos ficar mais fortes.
— Nós... Nós vamos dar um jeito nisso Trunks, fomos capazes de alcançar o Super Saiyajin sozinhos quando crianças sem nem saber direito o que era, nós vamos conseguir!
Trunks acenou positivamente com a cabeça e então Daburá continuou:
— Além disso, o que falei a eles também serve para você filho, eu não estarei aqui para sempre e um dia terá que ser você a assumir o manto de Rei do Inferno para comandar todo o Makai se quiser garantir a segurança do nosso planeta.
— Eu sei, mas isso ainda vai demorar, você ainda tem muito que viver pai!
— Eu não sei, nunca se sabe, por isso quero preparar você para caso algo me aconteça nos próximos anos, você se tornou forte, mas precisa ficar mais ainda para ser soberano contra os Makaioshins e para isso, você treinará junto com o Uub, pois se foi capaz de enfrentá-lo de igual para igual, significa que também está pronto para se tornar um Deus Demônio.
— É sério?
— Claro, obviamente seu treinamento será diferente, já que não possui o poder de um deus em seu interior como ele, terá que consegui-lo como eu fiz.
— Já que tocou no assunto, hoje já é amanhã, então me conte sobre o treinamento. - Uub pediu com determinação.
Daburá se levantou e começou a caminhar ao redor da mesa enquanto explicava:
— Pois bem, um Deus Demônio em suma é um demônio que alcançou o poder dos deuses ou um deus que conseguiu a natureza dos demônios, que é o caso dos Makaioshins e para alcançá-lo é necessário um equilíbrio perfeito de corpo e alma para que as duas essências distintas sejam uma só em harmonia, qualquer mínima corrupção em seu ser fará com que seja impossível alcançar o estado de um Deus Demônio. No seu caso Uub, você já possui as duas, mas a sua essência de demônio sempre esteve sobreposta como a dominante, precisa trazer seus poderes divinos à tona como fez durante a luta com o Cell e o General Rild.
— E como eu poderia fazer isso? Me sinto mais forte por estar aqui, mas ainda não sei o caminho para acessar aquele poder.
— Estar no Makai fortalece apenas a sua natureza demoníaca, o caminho para a sua natureza divina ainda está fechado e para que possa abri-lo, irei te enviar à Plain Land.
— Plain Land?
— Um jardim distante a leste além da terra de Sand Land onde se encontram as duas árvores lendárias, a Árvore do Conhecimento e a Árvore da Vida, cujos frutos mágicos outorgam grandes poderes àqueles que os comerem.
— E eu vou ter que comer desses frutos?
— Apenas do fruto da Árvore da Vida, ele fará com que suas energias interiores ganhem vida e aflorem, assim encontrará o caminho para acessar os poderes divinos que residem em seu interior. Já você Abraca terá que comer do fruto da Árvore do Conhecimento para que este lhe outorgue a noção do divino para criá-lo dentro de si.
— Saquei.
— Eu não poderei ir com vocês porque já corre a notícia do meu retorno entre todos por aqui, então preciso ficar para reassumir o trono como Rei dos Demônios oficialmente. Mandarei o Thief levá-los até lá, irão fazer o desvio pelo sul passando por Forbidden Land e vocês dois irão com eles.
— Nós? - Trunks perguntou, vendo que Daburá se referia a ele e a Goten.
— Sim, o Thief me contou ontem que há algum tempo descobriu algo muito interessante naquelas terras que talvez possa ajudar vocês a ficarem mais fortes, então terminem de comer e vão, pois terão uma longa jornada a fazer. - ele parecia ter terminado quando retomou olhando para seu filho. - Ah e uma última coisa, não pense que eu não sei que você e o Uub viraram a madrugada jogando e por causa disso, vou te deixar de castigo tirando seu videogame por uma semana quando voltar.
— Ah, não acredito... - o jovem demônio desabou de cara na mesa comicamente, fazendo todos rirem.

Algumas horas depois, o grupo se preparava para a viagem carregando suprimentos na carreta coberta de um jipe de quatro lugares, com a mesma cheia e mais o que haviam ganhado de Kazam antes de saírem de seu vilarejo, teriam provisões de sobra para viajar por semanas se fosse preciso.
— Caramba... - Uub pendurou o bastão nas costas e depois limpou o suor da testa. - Parece que hoje está mais quente do que ontem.
— Vamos levar bastante água para que possam se hidratar, vocês são fortes, mas ainda são humanos e não queremos que morram no caminho. - comentou Thief.
— Em nosso mundo, nós já estivemos em um planeta tão quente quanto o Inferno, estamos acostumados de certa forma.
— A gente ficou preocupado, você quase morreu naquela vez Marron.
— Eu sei Uub, mas foi passando por aquela experiência que descobri o quão forte eu era, por isso estou indo com vocês, acredito que ainda posso ficar mais forte para lutar ao lado de vocês contra os Dragões Malignos.
Uub sorriu antes de voltar as atenções para o velho demônio novamente:
— Quanto tempo levaremos para chegar a Plain Land?
— Se tudo correr bem, cerca de uns vinte dias.
— Por que não vamos voando? - perguntou Marron. - Chegaríamos bem mais rápido!
— Mocinha, infelizmente eu não sei voar e o príncipe também não sabe.
— Ei! - exclamou Beelzebub, metendo-se na conversa.
— Você não sabe voar Beel? Era por isso que não queria que eu voasse durante a nossa luta?
— Era... - respondeu envergonhado. - Agora vai zoar o Príncipe do Inferno que mesmo sendo tão forte ainda não aprendeu a voar?
— Claro que não, ninguém nasce sabendo, podia até ter me dito antes, pois voar é mais fácil do que parece, eu te ensino se você quiser!
— Vou pensar sobre isso Uub. - o jovem demônio sorriu com seus caninos afiados.
— Está tudo pronto! - disse Trunks antes de subir e sentar-se ao banco de trás ao lado direito enquanto Goten estava acomodado na carreta de suprimentos, Uub juntou-se a ele e Marron ocupou o banco traseiro esquerdo atrás do motorista, o qual seria o velho demônio.
— Se já estamos prontos, pé na tábua Thief! - Beelzebub subiu e apoiou o pé sob o banco do passageiro a ficar com parte do tronco para fora do jipe. - A caminho de Plain Land!
— Gill, Gill! - sob a cabeça do Príncipe do Inferno, exclamou ao acompanhá-lo erguer de um dos braços.
E assim eles partiram pelo deserto rumo ao desconhecido e momentos depois, quando já se encontravam longe da cidade, Thief comentou:
— Vejo que está bem animado príncipe.
— E como, me lembram dos velhos tempos quando tudo era mais simples, parece até que foi ontem que o velho Rao veio até nós e nos levou naquela viagem a procura da Fonte Lendária.
— Parece que você também já viveu muitas aventuras, não é Beel?
— Sim Goten. - ele saiu de onde estava, indo até a carreta e se colocando entre ele e Uub. - Naquele tempo, os humanos e os demônios ainda se odiavam, vivíamos a crise causada por uma guerra entre os próprios humanos que fez com que o mundo todo virasse um deserto, faltou água para todos e o pouco que tínhamos estava sob o controle do mesquinho rei dos humanos da época. O meu velho não era tão bom quanto é agora, não estava nem aí para a situação e decidiu usá-la como treinamento para mim, por anos estive a frente lutando por nós demônios no lugar dele para que tivéssemos o que comer e beber.
— Isso significa que a fama dele de bom rei que ouvimos do Senhor Kazam e de tantos outros demônios se deve a você? - Trunks perguntou curioso ao voltar-se para trás.
— Gostaria de ficar com todo o crédito, mas eu tinha um grupo e o Thief sempre me ajudou muito na hora de liderá-lo, tudo isso durou até o dia em que um jipe como esse parou na frente da nossa morada e dele saiu um xerife chamado Rao, um humano como vocês que mais tarde descobriríamos que na verdade foi um grande general chamado Shiva, pedindo ajuda para encontrar a Fonte Lendária e acabar com o problema da falta de água em Sand Land. De início, não acreditamos nele, afinal era um humano, mas acabei dando um voto de confiança a ele e por incrível que pareça, até o meu pai o viu como alguém digno. Depois de uma longa jornada, não só encontramos a fonte como também conseguimos acabar com o monopólio de água do rei, o mundo começou a prosperar novamente e graças ao Rao, nós demônios passamos a viver em harmonia com os humanos.
— Que legal Beel! - disse Uub. - E o que aconteceu depois?
— Nós vivemos uma porção de outras aventuras nos anos seguintes e é uma pena que os humanos não vivam tanto quanto os demônios, o Rao foi ficando mais velho do que já era com o tempo e acabou nos deixando, o dia em que ele morreu foi o mais triste da minha vida porque era meu melhor amigo, mas pelo menos ele foi em paz. Anos depois, o mago Babidi apareceu em Sand Land e seu objetivo era encontrar Lúcifer para usar seu poder contra um Kaioshin que estava tentando impedi-lo de libertar um demônio que estava selado e que foi criado pelo pai dele, só que o meu velho não estava no Inferno naquele momento, estava em outro planeta do Makai enfrentando um exército de demônios liderados por um Makaioh que havia tido coragem de tentar tomar o seu mando sob o Mundo dos Demônios, então acabou sobrando para mim enfrentar aquele mago. Eu já era bem forte naquela época, só que aquele monstro chamado Yakon lutava como se fosse demônio, não tive a menor chance e fui tão humilhado que o desgraçado do Babidi considerou um desperdício usar sua magia em mim para torná-lo seu servo e foi embora atrás do meu pai. O que soubemos depois foi que ele o encontrou e o levou deste mundo controlando seu coração maligno e ao saberem disso, os Makaioshins liderados pelo Rei Negro tomaram o poder e castigaram o Inferno trocando nosso Sol por uma estrela mais quente, não demorou para que o clima do planeta começasse a mudar, Sand Land voltou a ser um deserto ainda pior do que era ao ponto de várias formas de vida e dos humanos não conseguirem suportar, até mesmo os picchis não sobreviveram, restando apenas os demônios que conseguiram se adaptar por serem mais fortes, o que não muda o fato de que esse calor infernal ainda é horrível, mesmo para nós. Desde então tenho lutado para não deixar faltar água novamente e também treinado duro esperando pelo dia em que o meu pai voltaria, eu sempre soube que isso iria acontecer algum dia e agora que aconteceu, treinarei mais duro ainda e me tornarei um Deus Demônio para lutar ao lado dele e destruir os malditos Makaioshins de uma vez por todas!
— Estou certo de que vai conseguir Beel, nós vamos ficar mais fortes juntos e salvar nossos mundos!
— Isso aí!
Beelzebub e Uub tocaram seus punhos em um sorriso mútuo de confiança.
— O Trunks e eu também vamos nos esforçar para o que quer que esteja nos aguardando em Forbidden Land, não é mesmo Trunks?
— Com certeza!
Na esperança de ficarem mais fortes, o grupo composto de humanos e demônios seguia sua viagem. A cauda de macaco do lendário guerreiro da densa floresta se agitava cada vez mais enquanto meditava, o momento em que se encontraria com os descendentes de seu povo estava cada vez mais próximo.


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