Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Salvation.




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— Eu sei disso Detetive. – Emily disse nervosa. – Eles são meus agentes. Eu preciso saber se eles estão bem.

— Senhorita Prentiss. – O detetive a deteve. – O agente Alvez está bem, porém temo que Penelope não pareça.

— Como ela está? – Emily tirou o distintivo. – Eu vou entrar lá porque eu sou a chefe deles e sou do FBI e você terá que atirar em mim para me impedir.

— Certo. – O detetive a deixou entrar na emergência. – Espero que ela fique bem.

Emily olhou com raiva para eles. Era uma cena de crime federal que por causa de uma ordem ela teve que passar para as mãos da polícia local.

Se aproximando do quarto de Luke, ela bateu e entrou.

— Deveria estar dormindo. – Emily disse. – Ela está na sala ao lado.

— Eu preciso ver ela. – Luke disse, colocando a roupa normal. – Eu prometi a ela.

— Quero uma explicação antes. – Emily pediu. – Não é como se ele fosse deixar vocês irem.

— Eu o matei, Emily- Luke olhou para ela, enfurecido. – Um pouco depois de Penelope perder a consciência.

— Luke. – Emily se sentou na cadeira ao lado da cama onde Luke tentava pôr o sapato. – Preciso dos fatos e agora.

— Quando Penelope perdeu a consciência, eu me enfureci. – Luke estava com os dentes a mostra. – Eu realmente perdi a cabeça.

Duas horas antes...

Vendo Penelope perdendo a batalha por causa de um babaca, Luke a colocou gentilmente no chão. Olhos inflamados pela raiva crescendo por todo seu interior e exterior.

— Vejo que a puta está dormindo de novo. – O sequestrador riu. - Veja o que vai fazer, Agente Alvez. Precisa de garantias e sair vivo para salvar ela.

Luke tirou um tempo para considerar suas opções. Ele poderia sair vivo de tudo e salvar Penelope ou morrer tentando.

Ele esperou o Unsub se virar e considerando todos os prós e contras, ele saltou para o homem. A arma caiu no chão, rolando até perto de Penelope.  Lutando pelo controle, Like jogou o homem no chão e correu para a arma.

— Eu vou atirar em você. – Luke pegou e aponto para o homem. – Você tem outra arma?

— Sempre tenha seu próprio Backup. – Ele gritou e duas armas disparam em ambas as direções.

Luke caiu no chão enquanto o Unsub cai no chão morto. Agarrando o ombro, ele ignorou a dor que subia e foi para Penelope.

— Eu volto logo. – Luke deu um beijo na testa dela e correu para o telefone.

— 911. Qual é a sua emergência? – A operadora toda simpática atendeu.

— Eu sou o agente Luke Alvez da Unidade de analise comportamental do FBI. – Luke continuou observando Penelope. – Eu preciso de uma ambulância no meu endereço. Tenho uma agente federal quase sem pulso e estou com um tiro no ombro.

Agora...

— Você nem pensou em checar o assassino. – Emily disse. – Apenas o deixou lá?

— Foi a última coisa que eu pensei, Emily. – Luke disse, concordando. – Ela estava morrendo na minha frente e cada minuto era necessário.

— Ele estava morto. – Emily disse. – E você apagou depois da ligação para o 911.

— Onde ela está agora? – Luke tentou sair de novo. – Preciso ver ela.

— Ela está em monitoramento constante. – Emily disse. – Rossi está com ela agora.

— Preciso ver ela, Emily. – Luke pediu de novo. – Por favor.

 - Ok. – Emily desistiu de impedir Luke. – Apenas use uma cadeira de rodas.

 - Foi só meu ombro. – Luke reclamou. – Eu não preciso dela.

— Vai precisar se cair pelos lados do corredor. – Emily disse. – Então como vai ser?

Luke subiu a contragosto e Emily o empurrou até o quarto de Penelope. Rossi parecia surpreso em ver Luke lá.

— Dá próxima vez ligue para um de nós primeiro. – Rossi disse, fingindo raiva. – Poderíamos ter enfrentado menos resistência da polícia.

— Anotado. – Luke se mudou para Penelope. – O que eles disseram?

— Alguns minutos a mais ela poderia ter realmente perdido essa batalha. – Reid apareceu no canto do quarto mais escuro. – Mas você a manteve forte o suficiente.

— E como ela vai ficar? – Luke perguntou depois do olhar de Reid. – Ela precisa melhorar certo?

— Alguns dias aqui vão fazer bem para ela. – JJ respondeu. – Aqui. Café com adoçante.

Emily tirou o copo de café de Luke.

— Ei. – Luke protestou. – Eu preciso de algo.

— Chá de camomila. – JJ passou o copo com chá. – Você não pode misturar cafeína com esses remédios.

— Droga. – Ele resmungou. – Ela parece tão linda.

— Você sente algo por ela Luke. – Reid afirmou. – E essa não é uma pergunta. – Quando você está perto dela, seus olhos focam nela como um todo, suas mãos tentam nervosamente tocar qualquer parte dela.

— Eu a amo Reid. – Luke se aproximou dela. – Apenas quero que ela deixe de me ver como um amigo comum.

— Então apenas fale. – Rossi aconselhou. – Quando ela tiver acordada fale para ela.

Todos pararam ao ouvir Penelope se mexer na cama. Ela parecia estar em um pesadelo.

Luke passou por todos e pegou a mão dela.

— Ei. – Luke disse, acariciando a bochecha dela. – Ele se foi para sempre, ok bebê?

— Obrigado Luke. – Ela tentou um sorriso.

— Sempre mantenho minhas promessas princesa. – Luke sorriu ao dizer aquilo. – Agora eu quero que você relaxe. Vou estar por aqui quando acordar.

— Sabe como entraram no sistema do prédio e causaram o incêndio na sala dela apenas? – Stephen perguntou na ponta da sala.

— O nome do Unsub era Erick Shaw. – Tara surgiu com o arquivo. – Digo do pai dele, Calvin Shaw.

— O ex-informante da máfia? – Reid se perguntou. – O mesmo que tentou sem sucesso fugir depois de trair a parceira?

— Quando ela pode sair daqui? – Reid se preocupou. – Eu não gosto de ver ela aqui.

— Qual o problema de vocês? – Aparentemente Emily não sabia do incidente no começo do ano passado.

— Quando estávamos no Texas ela foi sequestrada por alguém. – Luke contou. – E eu a salvei.

— Não acho que ela precise de muitos dias. – Rossi disse. – Kitten é forte demais para ficar em um lugar.

— Kitten? – Stephen perguntou. – Ouvi história sobre o "trovão de chocolate" que não sou eu, porém nunca tinha ouvido alguém chamar ela de Kitten antes.

— Você não entenderia, Stephen. – Rossi piscou para o agente. – Acredite.

— Tentamos de tudo para localizar vocês dois. – JJ começou. – Nem Matt nos ajudando demos sorte. Onde vocês estavam era tão longe de quântico quanto de qualquer lugar.

— Vamos deixar você aqui, Luke. – Emily deu um toque sutil em Alvez. – Nos avise se ela acordar.

— Aviso sim. – Luke prometeu.

Quando Reid saiu, Luke se aproximou outra vez e a tocou suavemente.

— Estou feliz que esteja viva, Penelope. – Luke começou. – Ver você inconsciente me fez querer seguir você. Quero que esteja acordada para que eu faça um certo pedido.

— Acha que ele finalmente vai contar a ela o quanto ele a ama? – Emily perguntou. – Senão os trancamos em um armário.  

— Acho que ele vai contar a ela, assim que ela abrir os olhos. – Porém vai continuar sendo egoísta e um maluco em não contar.

— E porquê? – Emily perguntou. – Ele estenderia um mastro no prédio mais alto apenas escalando.

— E ele vai continuar sendo maluco porque ele vai amarelar na última hora. – Rossi disse. – Não acredite que se ele contar ela vai correr logo para os braços dele.

— E porquê? – Emily não conseguiu entender Rossi.

— Ela está em uma cama do hospital agora. – Rossi riu. – E ela precisa se recuperar para correr para os braços dele.

— Dave. – Emily deu um soco no braço de Rossi. – Deixe de ser piadista.


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