Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto
A medida que o tempo ia passando e as coisas entrando nos eixos outra vez, Penelope e Luke continuaram amigos. Apesar de Luke querer mais que isso, ele sabia que chegaria outra oportunidade.
Hotch deixou a unidade alguns meses depois do incidente no Texas e Emily que havia retornado era a nova chefe da equipe. Então, mais uma vez o destino fez com a equipe fosse afetada intimamente.
Com a chegada de Stephen Walker uma oportunidade para Luke, porém para isso acontecer, Penelope teve que se machucar.
31 de novembro
16:30 da tarde...
Era quase final do expediente e houve uma queda de energia no andar principal. Penelope ficou trancada dentro da sala com fechadura automática. Ela tentou encontrar a chave no escuro, mesmo tendo uma lanterna.
Um brilho chamou a sua atenção no canto da sua sala, perto de uma tomada. Uma olhada rápida viu fumaça e então as coisas saíram de controle.
Está sentindo esse cheiro, Stephen? – Luke procurou a origem do cheiro.
— Como se algo estivesse pegando fogo. – Walker andou pelo corredor junto com Luke.
— Socorro! – Penelope tentou ficar longe do fogo que consumia sua sala, porém estava um pouco fora de controle. – Eu não vou morrer queimada.
Walker então teve um pressentimento que foi traduzido por um grito de ajuda.
— Socorro! Alguém pode me ouvir? – Penelope não conseguia respirar. – Por favor.
— Vem da sala de Penelope. – Luke correu na frente parando na porta e vendo a fumaça sair. – Penelope! Penelope!
Luke e Stephen chutaram a porta, com receio de ela estar apoiada nela. Examinando a sala em chamas a procura de Penelope, Stephen a encontrou caída em uma parede quase alcançada pelo fogo.
— Eu a encontrei. – Stephen gritou e puxou Penelope para fora. – O pulso está fraco.
— Chame Prentiss e rossi. – Luke pediu. – Vai Stephen.
— Certo. – Walker levantou e correu para o escritório.
— Diga que pode me ouvir Penelope. – Luke queria muito. – Você não vai morrer aqui.
— Luke! – Emily gritou correndo para o lado dele. – O que houve?
— Eu não sei. – Luke confessou. – Primeiro as luzes apagaram e depois o cheiro de fumaça.
— Já chamei a emergência. – Rossi se colocou ao lado dela. – Como ela está?
— Ela não respondeu meu chamado. – Luke respondeu. – E o pulso está fraco.
— Vai ficar tudo bem, Alvez. – Stephen tentou tranquilizar. – Só precisamos deixar ela em repouso.
— Controlaram o incêndio? – Prentiss perguntou.
— Eu controlei. – Stephen disse. – Ela já estava desmaiada.
— Os paramédicos estão aqui Luke. – Rossi mostrou o caminho para os homens. – Deixe-os fazer seu trabalho.
— Qual o nome dela? – O paramédico perguntou.
— Penelope. – Luke nunca deixou o lado dela.
— Penelope. – O paramédico colocou a lanterna na retina de Penelope. – Penelope. Consegue ouvir a gente?
— Ela não está reagindo. – Gritou o assistente. – Entra com a solução salina e começa uma linha IV. Ela precisa ir para um hospital agora.
— Garcia! – Reid apareceu correndo. – Ela vai ficar bem, não é?
— Reid. – JJ o afastou. – Deixe-os levar ela. Por favor.
— O que aconteceu Emily? – Tara ainda não entendeu. – Ela está bem?
— Vai ser levada para o hospital. – Emily olhou. – Olha, eu sei que todos queremos o bem dela, porém ela precisa tirar um tempo por lá para melhorar. – Ela olhou para Luke seguindo atrás. – Luke cuidará dela.
Depois de embarcarem na ambulância Luke sentiu algo estranho naquele clima. A ambulância pisou no freio abruptamente e do nada dois homens apareceram com armas.
— Não tente ser o herói, Agente Alvez. – Um dos homens advertiu. – Pega a garota e o agente.
— Porque? – Luke estava nervoso. – Deixa-a de fora.
— Ela vem conosco e você também. – O bandido assumiu o lugar do enfermeiro e do paramédico. – Meu colega vai nos levar para nosso esconderijo.
— Ela está ferida. – Luke tentou argumentar. – Ela precisa de cuidados.
— Vocês serão meus reféns agora. – Ele disse apontando a arma para Penelope. – E se der um pio eu meto uma bala naquela garota.
Examinando a sala de Penelope e vendo tudo consumido pelo fogo, Emily se preocupou com a amiga.
— O celular do Alvez só cai na caixa postal. – JJ anunciou. – E o hospital disse que a ambulância nunca chegou ao hospital.
— Já fazem duas horas que eles saíram. – Emily observou. – Onde eles estão?
— Fizeram uma emboscada na estrada. – Reid disse. – Dois paramédicos estão mortos. O motorista está desaparecido e talvez trabalhe para quem levou a ambulância.
— E Penelope e Luke? – Stephen perguntou.
— Eles estão desaparecidos também. – Reid anunciou. – Mas se ela está com fumaça do incêndio é provável que não aguente muito tempo.
Emily fechou os olhos com medo. Visualizando um cenário não muito bom para ambos os agentes, ela se virou e disse.
— Precisamos achar esses dois. – Emily começou. – Especialmente Garcia. Se ela não está recebendo tratamento adequado ela pode ficar ainda pior.
Um telefone tocou insistentemente no espaço.
— Prentiss. – Emily atendeu.
—Alo agente. – Um homem riu na outra linha. – Deve estar se perguntando quem eu sou, não é?
— Deixe a agente Garcia em paz. – Emily pediu. – Ela precisa estar em um hospital.
— Ninguém vai para nenhum lugar até eu conseguir o que eu quero. – Ele respondeu. – Estou em frente ao Agente Alvez, ele parece estar protegendo sua amiga.
— Ela precisa de um tratamento adequado. – Emily implorou. – Eu posso ficar no lugar dela se for o problema.
— Ela não vai para nenhum lugar. – Ele desligou o telefone.
Em pânico Emily ligou para Mateo.
— Esse é o chefe de sessão Cruz. Não posso atender no momento.— A mensagem começou. – Deixe seu recado e eu retorno.
— Mateo é a Emily. – Ela se viu deixando um recado. – Temos uma situação de reféns em algum lugar. O agente Alvez e a agente Garcia foram tomados reféns. Droga Mateo atenda essa merda.
Desligando, ela pediu alguma idéia.
Digitando números aleatórios ela discou para a única pessoa que poderia ajudar.
— Oi Emily. – Matt Simmons atendeu.
— Diga que tem tempo livre. – Emily perguntou.
— Sim, na verdade eu tenho tempo. – Matt não entendeu o problema.
— Ótimo. – Emily disse. – Porque preciso de você Matt.
— Estarei por aí logo. – Matt desligou o telefone e correu para a BAU.
Cativeiro...
Luke controlava cada respiração de Penelope. Ela dava sinais que iria desistir a qualquer momento.
— Resista por favor. – Luke estava com lágrimas nos olhos. – Eu não posso perder você.
— Eu também não posso. – Ela conseguiu forças para dizer. – Me promete uma coisa?
— Ei não fale. – Luke colocou um dedo sobre os lábios dela. – Eu prometo qualquer coisa.
— Diga a Emily o quanto eu a admiro como pessoa e amiga. – Ela começou a perder. – E me prometa que vai telefonar para mim. Se sairmos daqui.
Luke ficou em silêncio. Ele não conseguia falar. As lágrimas o tomavam.
— Por favor Luke. – Ela implorou.
— Eu prometo Pen. – Ele a colocou em seus braços. – Eu prometo.
— ... Kay. – Ela deu um suspiro forte e depois perdeu a consciência outra vez.
Se sentindo impotente, Luke começou a deixar as lágrimas saírem mais rápido.
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