Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 21
Over My Head.


Notas iniciais do capítulo

Mary Meadows, Benjamin e toda a trama do Culto são parte do último episódio de Criminal Minds na temporada 13. Apesar de por lá ser diferente ( e ter acabado em chiffhanger) aqui a história vai ser diferente.



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Eles estavam felizes. Reunidos na igreja mais linda cidade a postos para o batizado de Ziva. Penelope colocou seu vestido de flores vermelhas e um pequeno chapéu de cor vinho.

Os padrinhos foram Spencer e Emily, mas todo mundo estava por lá. Hotch com Jack, Blake com seu marido, Kate com sua sobrinha, seu marido e seu filho, Derek com Hank, Joy com Kay e seu marido. Era uma grande cerimônia em família.

Rossi arranjou uma pequena recepção para todo mundo na saída e isso se provaria pior do que eles poderiam prever.

Uma irritada Mary Meadows estava sentada no seu carro, observando toda a alegria da equipe. Seu alvo? Penelope Garcia. Meadows era parte de uma seita religiosa e seu mestre queria Penelope para ele.

Ela nunca entendeu na verdade o porque seu "Messias" desejava tanto Penelope ou como ele a conheceu, mas se ele a queria então ele a teria. Ela ainda tinha esperanças de que quando ele se cansasse dela, ele a deixaria dar um tiro na cabeça.

— Eu vou ao banheiro, Amor. – Penelope passou Ziva para Luke. – Tome conta dela para mim?

— Sempre. – Luke deu outro beijo em Penelope.

— E você minha boneca. – Ela beijou Ziva. – Eu prometo estar de volta antes de seu pai fazer uma festa de busca.

A garotinha riu para ela. Ela deu outro beijo na bebê e saiu em direção ao banheiro. Meadows e seus dois capangas saíram em silêncio, seguindo Penelope. ela segurava um pequeno dispositivo de socorro, caso algo acontecesse com ela. Exigência de seu pai, mas ela estava confortável com ele.

Ela fez o que pretendia e então foi lavar as mãos. Ela sentiu a porta fechar a chave e seu desespero começou a bater. Meadows apareceu na sua frente, sorriso de coringa no rosto. Arma apontada para ela. Ela apertou o dispositivo, mas ele parecia não dar sinal.

Dois homens surgiram de trás de uma das cabines e ela queria gritar. Uma mão tapou sua boca e ela tentou arranhar os homens. Um deles começou a sangrar no chão e não notou.

Uma agulha furou seu pescoço e algo entrou dentro do corpo dela. Ela lutou para não dormir, mas tudo que conseguiu registrar era as ameaças de Meadows contra sua filha e Luke. Então ela optou por parar de lutar.

Sentindo uma mão no seu cabelo, ela começou a relaxar e então tudo ficou preto e ela parecia flutuar para longe daquele reino.

Meadows conseguiu uma vantagem em tirar Penelope do banheiro e colocou ela no carro. Ela deu a partida e se afastou.

Luke olhou em direção ao banheiro. Ele não se sentia feliz desde que ela se despediu dele.

— Pode ficar com ela por alguns minutos? – Luke perguntou a Rossi. – Eu tenho uma sensação ruim.

— Certo. – Rossi tomou Ziva em seus braços. – Vamos nos divertir um pouco.

Luke correu até o banheiro. Ele passou a ser dependente de Penelope dormindo ao seu lado. Seu cheiro, seu corpo e seu sorriso, eram coisas que ele mais amava, dormir e acordar ao lado dela.

Ele entrou no banheiro feminino e o desespero dele subia a cada passo. Ele apertou a medalhinha de anjo que ela havia dado a ele dias depois de Ziva nascer.

— Penelope? – Luke perguntou. – Está tudo bem?

Ele verificou cada cabine depois de perguntar e não receber a resposta. Ele olhou para o canto do espelho e notou sangue e o dispositivo de socorro dela no chão.

Olhando para a porta ele sabia o que aconteceu aqui. Só não queria que fosse verdade. Ele não tocou em mais nada. Ligando para Emily vir encontrar no banheiro, com cuidado para manter a menina em segurança, ele esperou. Sem acreditar.

Emily veio em um raio. Ela não queria acreditar que alguém a tinha levado dali, bem perto deles e nada tinha sido visto. Spencer e JJ estavam atrás. Simmons ficou com Rossi cuidando de Ziva.

A arma em seu coldre estava pronta caso alguém tentasse mexer com a menina. Penelope se tornou uma irmã para ele rápido o suficiente para arriscar qualquer coisa por ela.

Não só isso, ela tinha uma filha agora e não permitiria que tocassem nela também, como se ela fosse filha dele.

Penelope fez com que ele pudesse dizer a esposa que a amava mais uma vez depois da situação com reféns no escritório dela.

Derek não queria como isso seria para ele, especialmente para Hank. Ele estava na fase de adoração por sua madrinha agora que ela tinha uma menina para ele aprender a cuidar com cuidado.

Longe dali Meadows se divertia em tentar imaginar a cara dos amigos de Penelope.

Ela dirigiu para o esconderijo do Messias a procura de seu lugar para estacionar. Basicamente era uma floresta, com uma casa bem escondida. Ninguém saberia que Garcia estava aqui.

Penelope estava dormindo, amarrada no porta malas e foi tirada com brutalidade. Largada em um dos cômodos da casa, ela foi amarrada a uma parede e um colar foi adicionado no pescoço dela.

Era um colar de contenção. A cada ordem dada e não cumprida, ela seria eletrocutada sem dó. Uma carga apenas para fazer ela cair no chão.

— Ela está pronta? – Benjamin perguntou.

— Ainda acho um erro. – Meadows falou. – Mas como pedido, ela está lá agora.

Ela apontou para a sala fechada a cadeado.

— Não é da minha conta, mas vai estuprar ela? – Meadows perguntou.

— Não a sequestrei para estuprar ela. – Benjamin respondeu. – Não que seja da sua conta. Eu a sequestrei porque ela me lembra muito minha filha.

— Isadora está morta há quatro anos. – Meadows rebateu. – O mesmo tempo que eu me juntei ao FBI.

— Porque você a matou e depois se juntou a mim. – Benjamin pegou o braço dela. – Como se fosse um cachorro buscando perdão depois de rasgar o sofá.

— Acha que eu fiz isso por perdão? – Meadows o olhava nos olhos. – Eu matei sua filha porque eu tinha inveja dela.

— Inveja da minha filha? – Benjamin estava horrorizado. – Ela era feliz comigo.

— E eu queria isso. – Meadows tirou o braço dele a força. – E se acha que ela vai tomar meu lugar fique sabendo que não vai rolar.

— Mary Louise Meadows. – Benjamin a repreendeu. – Nós pregamos amor e fraternidade. Gritos não são toleráveis.

— Se ferre. – Meadows disse, antes de sair. – Estou voltando para a minha casa. me ligue quando acabar com ela.

Benjamin entrou assim que Meadows saiu do recinto. Penelope estava finalmente acordada e totalmente algemada a parede.

— Deixa eu fazer isso ser mais confortável. – Ele abriu uma das mãos e os pés. – Não era assim que eu queria fazer isso.

— Quem é você? – Penelope gritou. – Eu quero voltar.

— A vida que você conhecia acabou, Penelope. – Benjamin disse a ela. – Sua família, seus amigos, tudo está finalizado.

— Eu quero voltar! – Ela gritou. – Eu tenho uma filha que precisa de mim.

— Ela tem o pai dela. – Benjamin disse. – Não trouxe você aqui para te violentar. Preciso que você seja minha técnica.

— Técnica? – Ela perguntou assustada? – Quer que eu faça estatísticas e coisas assim?

— Você vai fazer tudo sumir. – Benjamin pegou a seringa com Dilaudid. – E eu vou fazer você se tornar dependente disso.

— Porque fazer isso? – Penelope gritou. – Eu não sou viciada.

— Logo vai ser. – Ele aplicou o remédio em Penelope. – Dilaudid e digoxin são maravilhosos para isso.

Ela sentiu sua cabeça nadar com o efeito do Dilaudid. ela se lembrou que Reid havia sido drogado com isso quando Hankel o levou.

Seu único rim não aguentaria muito disso. Ela mal sabia que iria viver muito tempo nessa vida.


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