Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 20
BloodStream.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente peço desculpas a todos. Entre arrumar os erros do computador e trocar o carregador e mouse levou mais tempo que eu queria e eu precisei pegar outro computado emprestado. infelizmente a história não estava na nuvem e eu tive que colocar ela em pausa longa.
segundamente, meu irmão resolveu excluir o arquivo do meu computador porque ele achava sem sentido e eu tive que copiar e colar do meu Nyah para terminar.
terceiro: obrigado pelos comentários. Vou tentar responder hoje ainda se eu conseguir.



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Respirando devagar, apreensivos até a tampa, toda a equipe se reuniu na sala de espera. Reid era o mais nervoso. Ele sabia sobre as complicações que teriam nesse momento.

Rossi quase precisou de atendimento de tão nervoso. Ele ia se tornar avô, mas estava nervoso. Derek se dirigiu para cá. Apenas no caso de precisar de mais alguém. Ele podia estar casado, podia saber que Penelope era esposa de Luke agora, mas ele nunca deixaria de ser seu protetor.

Dentro da sala de parto, as contrações aumentavam e Luke nunca soltou a mão de Garcia. Ele nunca a deixou soltar, não se importando com a quantidade de dor que ele sentiria no fim.

Penelope fazia força, mas a bebe parecia presa. Ela começou a chorar. Olhando para o médico ela implorava para que ele salvasse sua filha se precisasse escolher entre ela e a bebê.

— Vamos fazer uma cesariana. – O médico declarou, ganhando apoio de todos. – Não se preocupe.

Uma enfermeira colocou um remédio para ela dormir até o procedimento estar acabado. Um monitor cardíaco e oxigênio.

A última coisa que Penelope viu antes de dormir foi Luke dizendo que ela iria ficar bem.

Luke foi enxotado para fora e voltou depois de Rossi gritar com o administrador do hospital sobre a lei que permite o pai na sala, mesmo em emergências. Ele usaria roupa especial, faria qualquer coisa.

O médico começou a abrir a barriga de Penelope, prestando atenção ao monitor cardíaco. Ele estava perigosamente vacilando. Luke só podia olhar a mulher que ele amava ali, por um fio, dando o maior presente de sua vida.

Quando o médico olhou com ternura para o ventre de Penelope e rapidamente a bebezinha, uma lágrima escorreu de Luke. O médico foi falar algo, mas foi interrompido com o monitor cardíaco totalmente louco. Em segundos, as linhas ficaram planas e o choro da bebê soaram na sala.

— Ela está morrendo! – O médico estava ao lado dela em segundos. – Carregue para 360 e se afaste.

Ele aplicou a carga e o corpo de Penelope saltou no ar, caindo de volta.

— 380. – O médico praticamente estava implorando. – Se afaste.

Outra carga e Luke ficou mole das pernas caindo de joelhos no chão.

— Estamos completos agora Penelope. – Luke implorou. – Eu preciso de você. Ela precisa de você. Droga, Penelope, todos precisam de você.

Como se ela estivesse ouvindo essas palavras, assim que a próxima carga foi aplicada as linhas voltaram ao padrão de ziguezague e o médico soltou um suspiro.

Olhando para Luke em total choque, o médico sorriu. Eles se amavam mesmo.

— Vamos levar a bebê para a maternidade e a mãe para uma noite na UTI. – O médico disse para Luke. – Eu diria que ela contrariou qualquer estatística presente.

— Eu tenho certeza.- Luke sorriu. – Coloque o sobrenome Garcia Alvez na pulseirinha. Eu só vou decidir o nome quando Pen acordar.

Ele saiu feliz com lágrimas nos olhos. Todos estavam apreensivos do lado de fora.

— É uma menina. – Luke anunciou, ganhando abraços de Rossi, Reid e de todos, incluindo Morgan. – Tivemos alguns problemas momentâneos, mas elas estão fora de perigo.

— Eu chamaria todos para tomar uma rodada no O'keefs, mas quero ver minha neta. – Rossi falou. – Ela se parece com a mãe ou com o pai?

— Se ela parecer com a mãe. – Reid tinha os olhos cheios de brilho. – Vai ser muito maravilhosa.

— Mas se parecer com o pai também. – Emily comentou brincando. – Apesar que ambos são maravilhosos.

— Onde está Pen? – JJ quis saber sobre a amiga.

— Está descansando na UTI. – Luke respondeu. – É procedimento padrão no caso dela.

Matt e Rossi, assim como o resto do time foram a maternidade.

— Eu retiro o que eu disse. – Tara observou. – Pai feio e mãe bonita fazem filhos maravilhosos.

— Muito engraçado Tara. – Luke riu. – Acho que depois de tudo o que passamos durante todo esse tempo, essa linda menina é a prova que o tempo sempre cura.

— Vocês merecem, Luke. – Matt observou. – Duas pessoas que se amam demais.

— Você fez a Baby Girl sorrir depois de tudo. – Derek observou. – Essa pequena é a prova.

— Eu sabia que estava fazendo a coisa certa. – Reid observou. – Ao doar o rim, eu dei a chance de ela viver.

— Todos concordamos que essa menina vai ter a maior festa de batismo. – Rossi falou. – E sempre que ela fizer um mês a mais, uma festinha de mesversário.

— Eu posso ajudar. – JJ se voluntariou. – A primeira grita a Princesas com toda a certeza.

— Acho que todos queremos ver a mamãe agora. – Emily se virou, sendo seguida por todos. – E eu acho que Luke vai precisar ir para casa, montar o berço que ele encomendou.

— Eu não encomendei ainda o berço. – Luke se defendeu. – O que você fez, Emily Prentiss?

— Bem. – Emily começou. – Eu posso muito bem ter pedido ao meu amigo de Londres para mandar um berço especial para sua menina. E talvez tenha uma poltrona para Penelope a amamentar e alguns tampões de ouvido.

— Tampões de ouvido? – Luke arqueou uma sobrancelha.

— Para os choros do bebê. – Matt disse. – Eles são uns fofos, mas precisa regular a quantidade de gritos por decibéis.

Eles chegaram ao quarto de Penelope e a olharam, deitada confortavelmente na cama.

— Como você está, mamãe? – Luke chegou beijando a esposa. – Você deveria estar dormindo.

— Eu acordei há meia hora. – ela confessou. – Estou meia exausta ainda, mas me sinto como se um arco íris tivesse me atravessado.

— Own. – JJ disse. – Se visse sua filha, você saberia que isso é verdade.

— Como ela está? – Penelope estava curiosa.

Luke apertou algumas teclas e virou a tela. Lá estava sua menina dormindo.

— Ela é uma coisa tão linda. – Penelope exclamou. – E é toda minha. – Ela viu a expressão de Luke. – E sua também.

— Já pensou em um nome para a princesinha?  - Reid perguntou. – Posso sugerir um?

— Lógico Spencer. – Penelope disse. – Eu adoro suas sugestões.

— Ziva. – Reid falou. – Significa radiante ou brilhante. É de origem hebraico.

— É maravilhoso Spencer. – Ambos responderam ao mesmo tempo.

— Que tal Ziva Abigail Garcia Alvez? – Penelope sugeriu.

— É perfeito, meu amor. – Luke a beijou. – Ziva Abigail, seja bem-vinda a sua família.

Todos bateram palmas. A enfermeira bateu na porta e mostrou que tinha companhia.

— Trouxe alguém comigo. – Ela empurrou o carinho. – Acho que é o momento que você está aguardando.

Todos olharam para o pacote amarelo no carrinho. A pequena Ziva estava dormindo profundamente e nem se mexeu quando Penelope a pegou nos braços.

Ela se ajeitou nos braços de Penelope e procurou seu peito. Penelope subiu a blusa e a pequena se apegou ao peito com fome e desejo.

Todos olhavam para o momento mais lindo que eles poderiam ver em suas vidas. Rossi tirou uma foto e mandou para alguém revelar fisicamente. Ele nunca esqueceria esse momento importante.

Então ele foi surpreendido quando Ziva terminou de mamar e Penelope a deixou com ele. Desajeitadamente, ele a pegou e sentiu que seu sangue corria por suas correntes sanguíneas freneticamente.

Eles ficaram reunidos com a bebê por um tempo.  


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