Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
Finding Shadows




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1 Ano depois...

Nunca ficou mais fácil. Nas primeiras semanas a equipe inteira se mobilizou enquanto mantinham Ziva segura. Luke não conseguiu se entregar ao álcool. Todas as vezes que ele servia um copo, ele ouvia Penelope o repreendendo por usar o álcool como uma desculpa.

Ele jogava fora e tomava um refrigerante. Se ele se mantivesse sóbrio para sua filha e Penelope ele poderia viver nisso. As fotos que eles tiraram estavam cobrindo as paredes. Era sua meta de vida nunca deixar a lembrança de Garcia sumir de sua vida.

Quando Ziva fez seu primeiro ano e Penelope ainda não havia sido encontrada, o coração de Luke quebrou em milhares de pedaços. Ele fez um bolo singelo para lembrar a passagem do aniversário da garota.

No dia seguinte, ele a encontrou com um álbum de fotos de Penelope, cheia de lágrimas nos olhos.

— Porque a mamãe não vem me ver? – Ela perguntou triste.

— A mamãe não pode vir porque ela sumiu, princesa. – Luke pegou a filha no colo. – Ela me prometeu que estaria para sempre com a gente.

Ziva era precoce. Com um ano, já sabia falar bem, cortesia de Spencer. Ele era seu anjo protetor sempre que podia. Ela brincava com Hank, com Henry, Michael, mas a falta de Penelope a fazia chorar escondida.

Luke acendeu outra vela. Ele pediu a todos os deuses que se ela estivesse viva lhe devolvessem ela. Era o suficiente, ficar sem sua amada um ano inteiro.

Parque estadual de Boise, Aidaho.

Penelope não parecia com ela. Visivelmente muito magra e cansada, ela não sabia se poderia suportar. Ela nunca foi violentada o que era a única coisa que a consolava.

Ela era uma viciada em drogas agora. Dependia dela para hackear o computador. Ela apenas achava que se fizesse isso, Ziva, Luke e a equipe estariam livres de qualquer problema.

Ela conseguia acessar um site de e-mails anônimos agora. Ela criou um com o apelido de Derek. BabyGirl34.

Ela enviou sua localização para o que tinha certeza que ainda era o numero dele.

Parque estadual de Boise, Aidaho. Venha rápido.  

Seus braços machucados caíram ao lado e sua respiração começou a ficar lutada.

Ela foi retirada de lá por dois homens. Ela teria mais amanhã se pudesse viver essa noite.

Washington...

Luke ouvia música e ouvir as músicas românticas o faziam chorar. Não até que Maybe começou a tocar e ele deixou que as lágrimas caíssem de vez.

Era pesado para ele. Era para todos, mas para ele a para Ziva era pior. ele sentiu o celular tocando. Não era o toque usual do trabalho. Em um momento uma ponta de esperança passou por ele. Ele nunca perdeu a esperança de encontrar a mulher que roubou seu coração.

Parque estadual de Boise, Aidaho. Venha rápido.

Ele sabia que era dela. Ele conseguiu fazer com que Matt, Rossi e Reid fossem com ele.

Deixando Ziva com JJ e Will, ele partiu. Em algum lugar de seu peito, ele sabia que era Penelope.

2 horas de voo o fizeram ficar nervoso. Ele se mudou pelas poltronas, pronto para iniciar uma passagem pela cabine do copiloto quando eles finalmente chegaram. Ele saiu assim que a porta se abriu e rezou mais uma vez. Ele pensava que Penelope poderia estar em suas últimas forças, o que não era nenhuma mentira.

Incrivelmente, ele aprendeu a usar um satélite de suas noites sem dormir pensando onde ela poderia ter sido colocada. Ele mataria quem quer que fosse o Fucker que pegou Penelope dele e de sua filha. Sem pena, sem piedade.

Ele sabia para onde ir. A única casa naquela área e agora ele se culpou por não notar.

— É aquela casa. – Luke parou na frente dela. – Vamos pegar nossa garota.

— Precisamos de um mandato Luke. – Rossi disse, mas ele queria que Luke seguisse em frente. – Senão, qualquer prova poderá ser descartada.

— Não acho que temos tempo para um David. – Luke rebateu. – Eu respeito muito o senhor meu sogro, mas acho que não temos como esperar.

— Tem razão. – Rossi armou a arma. – Estamos prontos para trazer Penelope de volta.

— Com certeza. – Reid tinha vontade de sangue agora. – Trazer Penelope para casa é o que importa.

— Vamos no estilo bomba e granada? – Matt pegou duas Flashs Bangs. – O no estilo AK-47?

— Flashs Bangs são as melhores. – Luke pegou uma. – Rossi pode ir no AK-47 junto com você Matt. – Luke atirou uma Flash Bang para Reid. – Você pode me ajudar com essa Flash Bang aqui.

Reid sorriu diabolicamente para ele.

— Estou ansioso. – Reid falou, se preparando com seu revolver. – Pode ser necessário.

Eles entraram dispostos a qualquer coisa. Luke tinha duas granadas de mão com ele no bolso. Ele se tornou especialista nessas coisas.

Penelope sentiu como se o mundo dela estivesse se apagando agora. Depois de um ano, agora ela estava perdendo as esperanças. Ela viu a luz a sua frente uma porção de vezes nos últimos meses. Mas agora ela parecia convencida que seria melhor.

Mesmo que ela não tenha sido estuprada ou que eles realmente a drogaram odos os dias até que ela praticamente dependia de drogas para viver outro dia.

Ela podia delirar agora, sentir que Luke e seus amigos estavam lá, mas era demais. Ela apenas deixou a respiração parar sozinha. Mesmo isso a fez precisar de todos os músculos.

Luke bateu na porta da casa esperando alguém vir abrir. Quando alguém o fez, ele deu um soco forte no nariz dele, o enviando para baixo. Ele jogou a primeira Flash Bang no chão.

Penelope estava no porão amarrada, ouvindo a comoção na parte de cima. Barulhos de uma bomba explodindo a fizeram gritar e enviaram dor por todo o corpo dela.

Luke prestou atenção quando ouviu o grito. Ele reconheceria até mesmo vinte anos a frente. Descendo as escadas, que ele sabia que dariam até ela, ele acendeu a luz e a viu, ali no meio da sala, deitada em uma pequena poça de sangue seco. Algo dizia que ela havia sido espancada.

Ela estava magra, sem forças e seu cabelo sem o brilho de sempre, mas era ela. Ele atirou no cadeado que mantinha suas mãos juntas e a colocou em seu colo.

— Penelope. – Luke tentou acordar ela. – Pen, por favor. Abra seus olhos para mim.

A respiração dela estava ficando rasa e tão superficial. Ele quase estava assim na verdade. Rossi, Matt e Reid controlaram a situação em cima e Rossi correu para baixo pulando degraus, nem se importando se ele iria cair no chão.

Ele nunca se importou se o nome e razão disso fosse Penelope.

Ele encontrou Luke em cima de Penelope fazendo massagem cardíaca. Os paramédicos estavam por lá, mas a cabeça de David só pensava em sua filha, ali deitada.


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