Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto
1 Ano depois...
Nunca ficou mais fácil. Nas primeiras semanas a equipe inteira se mobilizou enquanto mantinham Ziva segura. Luke não conseguiu se entregar ao álcool. Todas as vezes que ele servia um copo, ele ouvia Penelope o repreendendo por usar o álcool como uma desculpa.
Ele jogava fora e tomava um refrigerante. Se ele se mantivesse sóbrio para sua filha e Penelope ele poderia viver nisso. As fotos que eles tiraram estavam cobrindo as paredes. Era sua meta de vida nunca deixar a lembrança de Garcia sumir de sua vida.
Quando Ziva fez seu primeiro ano e Penelope ainda não havia sido encontrada, o coração de Luke quebrou em milhares de pedaços. Ele fez um bolo singelo para lembrar a passagem do aniversário da garota.
No dia seguinte, ele a encontrou com um álbum de fotos de Penelope, cheia de lágrimas nos olhos.
— Porque a mamãe não vem me ver? – Ela perguntou triste.
— A mamãe não pode vir porque ela sumiu, princesa. – Luke pegou a filha no colo. – Ela me prometeu que estaria para sempre com a gente.
Ziva era precoce. Com um ano, já sabia falar bem, cortesia de Spencer. Ele era seu anjo protetor sempre que podia. Ela brincava com Hank, com Henry, Michael, mas a falta de Penelope a fazia chorar escondida.
Luke acendeu outra vela. Ele pediu a todos os deuses que se ela estivesse viva lhe devolvessem ela. Era o suficiente, ficar sem sua amada um ano inteiro.
Parque estadual de Boise, Aidaho.
Penelope não parecia com ela. Visivelmente muito magra e cansada, ela não sabia se poderia suportar. Ela nunca foi violentada o que era a única coisa que a consolava.
Ela era uma viciada em drogas agora. Dependia dela para hackear o computador. Ela apenas achava que se fizesse isso, Ziva, Luke e a equipe estariam livres de qualquer problema.
Ela conseguia acessar um site de e-mails anônimos agora. Ela criou um com o apelido de Derek. BabyGirl34.
Ela enviou sua localização para o que tinha certeza que ainda era o numero dele.
Parque estadual de Boise, Aidaho. Venha rápido.
Seus braços machucados caíram ao lado e sua respiração começou a ficar lutada.
Ela foi retirada de lá por dois homens. Ela teria mais amanhã se pudesse viver essa noite.
Washington...
Luke ouvia música e ouvir as músicas românticas o faziam chorar. Não até que Maybe começou a tocar e ele deixou que as lágrimas caíssem de vez.
Era pesado para ele. Era para todos, mas para ele a para Ziva era pior. ele sentiu o celular tocando. Não era o toque usual do trabalho. Em um momento uma ponta de esperança passou por ele. Ele nunca perdeu a esperança de encontrar a mulher que roubou seu coração.
Parque estadual de Boise, Aidaho. Venha rápido.
Ele sabia que era dela. Ele conseguiu fazer com que Matt, Rossi e Reid fossem com ele.
Deixando Ziva com JJ e Will, ele partiu. Em algum lugar de seu peito, ele sabia que era Penelope.
2 horas de voo o fizeram ficar nervoso. Ele se mudou pelas poltronas, pronto para iniciar uma passagem pela cabine do copiloto quando eles finalmente chegaram. Ele saiu assim que a porta se abriu e rezou mais uma vez. Ele pensava que Penelope poderia estar em suas últimas forças, o que não era nenhuma mentira.
Incrivelmente, ele aprendeu a usar um satélite de suas noites sem dormir pensando onde ela poderia ter sido colocada. Ele mataria quem quer que fosse o Fucker que pegou Penelope dele e de sua filha. Sem pena, sem piedade.
Ele sabia para onde ir. A única casa naquela área e agora ele se culpou por não notar.
— É aquela casa. – Luke parou na frente dela. – Vamos pegar nossa garota.
— Precisamos de um mandato Luke. – Rossi disse, mas ele queria que Luke seguisse em frente. – Senão, qualquer prova poderá ser descartada.
— Não acho que temos tempo para um David. – Luke rebateu. – Eu respeito muito o senhor meu sogro, mas acho que não temos como esperar.
— Tem razão. – Rossi armou a arma. – Estamos prontos para trazer Penelope de volta.
— Com certeza. – Reid tinha vontade de sangue agora. – Trazer Penelope para casa é o que importa.
— Vamos no estilo bomba e granada? – Matt pegou duas Flashs Bangs. – O no estilo AK-47?
— Flashs Bangs são as melhores. – Luke pegou uma. – Rossi pode ir no AK-47 junto com você Matt. – Luke atirou uma Flash Bang para Reid. – Você pode me ajudar com essa Flash Bang aqui.
Reid sorriu diabolicamente para ele.
— Estou ansioso. – Reid falou, se preparando com seu revolver. – Pode ser necessário.
Eles entraram dispostos a qualquer coisa. Luke tinha duas granadas de mão com ele no bolso. Ele se tornou especialista nessas coisas.
Penelope sentiu como se o mundo dela estivesse se apagando agora. Depois de um ano, agora ela estava perdendo as esperanças. Ela viu a luz a sua frente uma porção de vezes nos últimos meses. Mas agora ela parecia convencida que seria melhor.
Mesmo que ela não tenha sido estuprada ou que eles realmente a drogaram odos os dias até que ela praticamente dependia de drogas para viver outro dia.
Ela podia delirar agora, sentir que Luke e seus amigos estavam lá, mas era demais. Ela apenas deixou a respiração parar sozinha. Mesmo isso a fez precisar de todos os músculos.
Luke bateu na porta da casa esperando alguém vir abrir. Quando alguém o fez, ele deu um soco forte no nariz dele, o enviando para baixo. Ele jogou a primeira Flash Bang no chão.
Penelope estava no porão amarrada, ouvindo a comoção na parte de cima. Barulhos de uma bomba explodindo a fizeram gritar e enviaram dor por todo o corpo dela.
Luke prestou atenção quando ouviu o grito. Ele reconheceria até mesmo vinte anos a frente. Descendo as escadas, que ele sabia que dariam até ela, ele acendeu a luz e a viu, ali no meio da sala, deitada em uma pequena poça de sangue seco. Algo dizia que ela havia sido espancada.
Ela estava magra, sem forças e seu cabelo sem o brilho de sempre, mas era ela. Ele atirou no cadeado que mantinha suas mãos juntas e a colocou em seu colo.
— Penelope. – Luke tentou acordar ela. – Pen, por favor. Abra seus olhos para mim.
A respiração dela estava ficando rasa e tão superficial. Ele quase estava assim na verdade. Rossi, Matt e Reid controlaram a situação em cima e Rossi correu para baixo pulando degraus, nem se importando se ele iria cair no chão.
Ele nunca se importou se o nome e razão disso fosse Penelope.
Ele encontrou Luke em cima de Penelope fazendo massagem cardíaca. Os paramédicos estavam por lá, mas a cabeça de David só pensava em sua filha, ali deitada.
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