O amor abençoado pelo Nilo escrita por kagomechan


Capítulo 34
Intruso


Notas iniciais do capítulo

olá! olha só como saiu rápido esse capitulo! isso é pq eu estou doida pra conhecer a Aya assim como vcs ♥



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Anúbis e William se encaravam sem ninguém mais entender o motivo. Para Clare e Peter, ainda assustados com tudo que estava sendo revelado, a melhor explicação que conseguiam encontrar é que tinha algum motivo perigoso e assustador pra um ex-deus da morte de 5 mil anos estar implicando com o inocente amigo deles. Mas Sadie, embora primeiramente tenha estranhado a atitude do marido, logo passou a ficar preocupada com ela, especialmente quando Bastet, em sua forma de gato, encarava William do lado de fora da casa.

No meio das encaradas, a chuva que começava a cair e molhar William estava sendo completamente ignorada. Protegidos pela casa, ninguém mais se molhava. Com exceção de Bastet que também não gostando muito de se molhar, passou pelas pernas de William e de Anúbis ficando logo atrás do ex-deus perto do único espaço na porta vazio o suficiente para William tentar forçar uma entrada.

— O quê? - perguntou William grosseiramente - Me convidam e depois não me deixam entrar?

— Vocês que se convidaram. - rebateu Anúbis.

— E vocês deixaram, aí agora vão me proibir de entrar? - questionou William - Querem resolver isso logo ou não? Já tive que deixar Clare me arrastar até aqui e agora isso?

O olhar de William foi para o braço de Anúbis que estava impedindo-o de entrar na casa por fechar o pequeno espaço fazio entre o portal da porta e Anúbis. Claro, William podia talvez tentar passar por baixo do braço dele, mas quando seus olhos abaixaram tentando certificar-se que passaria por baixo do braço dele, notou que o pé de Anúbis e Bastet também estava no meio do caminho. Assim, William teve a ideia questionável de tentar abrir espaço à força empurrando Anúbis para o lado com um dos braços. 

No entanto, William não teve que fazer muita coisa, pois não conseguiu tirar Anúbis do lugar nem mesmo um centímetro sequer. Apenas deixou Anúbis levemente surpreso com a pressa para entrar com direito até à um chiado ameaçador de Bastet.

— Eu não faria isso se fosse você. - alertou Anúbis - Posso não ser um deus mais, mas tentei manter o máximo de poder que um corpo humano conseguia manter.

— Caso você não tenha notado, está começando a chover! - reclamou William - Estou ficando encharcado!

— O que raios vocês estão notando que eu não estou para ficarem tão ariscos com o William? - perguntou Sadie querendo entender aquela cena toda.

— Difícil dizer… - disse Bastet em sua forma de gata fazendo Peter, dentro da casa, dar um grito bem fino enquanto Clare só ficava muda encarando Bastet com olhos arregalados.

— O gato falou! - exclamou Peter.

— Faço bem mais do que só falar… - disse Bastet trocando para sua forma humanóide e, incrivelmente, ficando ao lado de Anúbis terminando de fechar o espaço na porta.

Enquanto Peter ficava boquiaberto tentando processar o que tinha acabado de acontecer diante de seus olhos, Anúbis e Bastet encarava William minuciosamente sem ligar para o fato de o garoto estar ficando ensopado. Alguns segundos tensos de total silêncio se passaram até que Bastet falou:

— Você também tá sentindo né? - perguntou ela em egípcio antigo claramente para excluir os outros embora Sadie entendesse mais do que o suficiente - Essa sensação ruim e errada vinda dele…

— Sim… - confirmou Anúbis no mesmo idioma enquanto os olhares dos outros iam de um para o outro tentando entender o contexto da conversa mesmo sem entender uma única palavra - Mas tirando essa sensação, não consigo ver nada de anormal no Duat.

— Nem eu… - disse Bastet - O que acha que é?

— Não tenho a menor ideia. - disse Anúbis - Mas ao menos enquanto ele não entrar na casa, ele não vai ter passado pela barreira mágica de proteção. Se deixarmos ele entrar, já era.

— Podemos simplesmente expulsar ele e mandar ele voltar outro dia. - sugeriu Bastet dando uma rápida olhada em William de cima à baixo.

— Será que dá para agilizar logo esse papo em árabe? - reclamou William, em inglês, abraçando o próprio corpo devido ao frio que já parecia incomodar-lhe até os ossos.

— Primeiramente, isso não é árabe. - corrigiu Anúbis voltando para o inglês - Segundo, você só vai entrar quando deixarmos. Se a chuva lhe incomoda tanto e está com tanta pressa, pode ir embora.

— Espera… - disse Sadie dando um passo para frente mas não ousando chegar muito perto dos três, ou de William.

— Isso é ridículo! Me deixem entrar! - reclamava William.

Sadie parou uns segundos tentando encontrar as palavras que precisava. Sem ser para soltar feitiços, seu egípcio não era dos melhores. Uma conversa podia ser bem mais complicada do que fazer uma sala explodir. Podia até ler perfeitamente os hieroglifos, mas fazer uma conversa do nada era algo bem mais complicado que provavelmente qualquer estudante de idiomas podia se identificar com. Nos poucos segundos que levou para ela falar, nenhum dos dois deuses tirou os olhos de William.

— Não sabemos o que isso que vocês estão sentindo né? - perguntou Sadie num egípcio intermediário.

— Não. - respondeu Anúbis.

— Vamos deixar ele entrar. - sugeriu ela ainda se enrolando e desenrolando com o egípcio - Ficamos de olho nele... E... dependendo do que for, podemos terminar esse… esse… como é palavra?.. problema.... Terminar esse problema de vez. Ou ao menos uma parte do problema. Na pior das… ahm… hipóteses?... se uma luta ou algo do tipo começar, Anúbis, você leva ele para bem longe daqui e quem sabe consigamos ajuda se for uma luta grande demais.

— Espero que esteja falando isso sabendo muito bem o que vamos escolher se tivermos que ficar entre salvar você ou não matar seu amigo. - ameaçou Bastet e, embora Sadie não pudesse olhar nos olhos de Anúbis naquele momento, pode sentir que apesar de William também ser amigo de faculdade dele, ele não pensaria duas vezes também.

Foi difícil para Sadie não suspirar profundamente. Era fácil esquecer como eles conseguiam ser tão… extremos… algumas vezes. Mas ela ainda assim entendia a preocupação deles. Assim, ela concordou com a cabeça antes de se virar para ir até o sofá.

— Prometo ficar longe dele também… - disse ela terminando a conversa rápida em egípcio.

Anúbis então saiu da frente de William deixando ele passar pelo seu lado da porta e foi apressadamente para o lado de Sadie enquanto Bastet nem piscava enquanto acompanhava William que, claramente, estava se sentindo meio desconfortável. Sem falar do fato que ele estava ensopado. Nem Anúbis, nem Bastet pareciam muito inclinados a oferecer uma toalha para ele, ainda mais com Anúbis sentado logo ao lado de Sadie com a mão apoiada carinhosamente em sua coxa mas com uma clara pose e uma cara que tinha o ar de “se chegar perto dela, eu te mato”. 

Sadie até queria oferecer uma toalha para o amigo, mas era óbvio pela expressão dela que ela não sabia o que fazer. Quanto a Clare e Peter, os dois estavam tão intimidados pela atmosfera tensa, que se contentaram em ficarem encolhidos sentados no sofá oposto à Sadie e Anúbis torcendo provavelmente para saírem de lá vivos.

— Ahm… teria como me emprestar uma toalha, por favor? - perguntou William.

Mesmo que mal encarada, desconfiada e de mal humor, tudo que Bastet precisou fazer foi um simples movimento de mão para uma toalha surgir em sua palma. Ela estendeu séria para o rapaz, que pegou a toalha com cautela, se livrou do casaco encharcado, secou o rosto e os braços e, quando começou a ir em direção ao sofá onde Clare e Peter estavam, a mão firme de Bastet imediatamente o forçou a sentar na poltrona que, não só deixava ele o mais afastado possível de todos, mas mais principalmente de Sadie que acabou ficando do outro lado da cômodo e ainda com Anúbis no meio do caminho.

— Então… - disse Sadie sem saber bem como começar a conversa e acabar com aquele clima tenso - A gente não se fala desde do casamento… O que deu para repentinamente me mandar mensagem assim?

— Foi muito pra processar Sadie, desculpe. - disse Clare - Peter mesmo não tava acreditando em mim.

— Ainda não tô muito… - admitiu Peter olhando tenso de Anúbis, para Bastet e para William notando bem que os dois egípcios prestavam muita atenção em cada movimento de William - Mas admito que o gato falante virando uma pessoa foi bem convincente. 

 - Foi na verdade William que me convenceu que tínhamos lhe ignorado por tempo o suficiente. - admitiu Clare olhando tensa com o canto do olho para William e voltando a olhar para Sadie logo em seguida.

— Foi ideia sua então? - disse Anúbis ainda focando William que deu olhar rápido nervoso para Bastet que estava de pé logo ao seu lado encarando-o de braços cruzados.

— Foi… - disse William.

A conversa morreu por mais alguns segundos enquanto todos encararam à William que parecia extremamente vermelho e inquieto, o que deixava Anúbis, Sadie e Bastet ainda mais desconfiados de que tinha alguma coisa sim errada com o rapaz.

— Você… está com um barrigão eim, Sadie? - disse Clare nervosamente tentando desviar o assunto para algo mais seguro - Já deve estar quase vindo o bebê né?

— A qualquer momento… - respondeu Sadie também nervosa notando que William e Anúbis estavam se encarando demais pro gosto dela.

— Porquê teve a ideia de vir aqui? - perguntou Anúbis claramente para William que, respirando fundo como se estivesse passando mal, demorou alguns milésimos de segundo antes de responder.

— Para entender melhor o pouco que Clare nos contou. - disse William sério mas com o rosto intensamente vermelho - Eu já sempre achei estranho seus pais terem te chamado de Anúbis, é mais nome de cachorro do que de gente. Mas tudo bem… nomes estranhos tem para todo lado. Mas se denominar como um deus? Pff… 

A mão de William, trêmula, agarrou o crucifixo pendurado em seu pescoço com tanta força que os nós da sua mão ficavam brancos como osso.

— Só existe um deus…. - disse William.

— Aberto à debate. - disse Anúbis dando de ombros.

— Quê? - questionou William ficando claramente irritado.

— É uma questão bem mais complicada do que imagina. - disse Anúbis enquanto Bastet concordava com a cabeça e os demais mal ousavam respirar - E uma que não estou nem um pouco inclinado a entrar.

— Herege… - resmungou William e tudo que Anúbis fez foi deixar escapar uma levíssima risada.

— Não me chamam assim desde a Revolução Francesa. - comentou Anúbis levemente surpreso pelo xingamento um tanto que antiquado.

— Não fale com ele assim, William. - ralhou Sadie séria se metendo na briga sem qualquer medo - Se veio até aqui para ficar arrumando briga e xingando o MEU marido. Prefiro que vá embora.

Seja pela raiva do comentário de Sadie ou por algum motivo desconhecido, o rosto de William ficou ainda mas vermelho. Era como se ele estivesse com muita dor até que, repentinamente, ele se levantou como se estivesse pronto para uma briga. Ao mesmo tempo Anúbis fez o mesmo e Bastet ficou pronta para interferir. Contudo, enquanto William claramente ardia de raiva e sabe-se lá mais o que, os dois egípcios estavam calmos, mas com uma calmaria atenta como o começo de uma guerra.

William abriu a boca para dizer algo mas, seja lá o que era esse algo, ele se perdeu pois no segundo seguinte William caía no chão de joelhos tremendo sem parar. Isso deixou todos preocupados mas apenas a preocupação de Clare, Peter e Sadie eram pelo estado de William. 

— William! - exclamou Clare começando a levantar do sofá para ir até o amigo.

— Não chegue perto. - disse Anúbis estendendo o braço impedindo a mulher de avançar - O que está acontecendo com ele não tem nada de normal.

Aquela sensação ruim arrepiava até os pelos da nuca de Anúbis e a familiaridade dela fez ele saber que tinha que tirar William dali naquele exato segundo. Anúbis avançou rapidamente na direção de William envolvendo-o na escuridão que poderia tirá-los dali. Contudo, no último segundo, ele viu uma escuridão saindo dos pés de William que não era dele. Mas foi tarde demais. Num segundo estavam na Nomo Britânico e no seguinte já estavam sendo castigados pela chuva.

A chuva caía incessantemente no cemitério de Kensal Green, o maior cemitério de Londres. Poucos eram corajosos o suficiente para visitar um cemitério já nos últimos momentos de luz do sol, uma chuva certamente acaba com o ânimo desses poucos. Assim, Anúbis se viu sozinho com William em uma encruzilhada do cemitério, envolta pela escuridão parcial de um fim de tarde repleto de chuva e rodeada pelo verde de árvores e o cinza de túmulos e tumbas. 

De joelhos na poça d’água que se formava dentre as pedrinhas que marcavam a calçada do cemitério, William agora chorava. Parecia uma pessoa completamente diferente da que entrou no Nomo minutos antes. Parecia fraco, assustado. Todavia, a parte que mais assustou Anúbis, foi que aquela sensação ruim não estava mais lá.

— O que você fez?! - Questionou Anúbis irritado agarrando o rapaz nada gentilmente pela gola da camisa e levantando-o um pouco.

— D-Desculpa… - choramingou William - Ele me obrigou.

Sem pensar duas vezes nem soltar William, Anúbis voltou, encharcado, para o Nomo Britânico com medo do que iria encontrar lá. 

A primeira coisa que notou quando surgiu novamente na sala de estar, foi a escuridão que tomava conta das paredes, móveis e janelas, tal como se eles tivessem repentinamente decidido transformar a casa numa atração de Halloween. A segunda coisa que notou foi o caos, poltrona virada, quadros derrubados, Sadie apontando a varinha ameaçadoramente para Ahriman com Clare e Peter escondidos atrás de si e Bastet lutando contra o deus maligno.

Bastet lutava, literalmente, com garras e dentes, numa luta corpo a corpo contra Ahriman enquanto os três mortais se encolhiam num pequeno pedaço do cômodo que não estava ainda tocado pela escuridão que, olhando mais atentamente, parecia engolir os móveis como areia movediça. Sadie lançava vários feitiços tentando proteger aquele pequeno pedaço de luz que infelizmente não foi onde Anúbis e William surgiram. Anúbis sentiu a escuridão puxando-o e agarrando-se aos seus pés como chiclete enquanto William gritava desesperado agarrando-se ao braço que ainda lhe segurava pela gola. 

Ahriman lutava contra Bastet mantendo sua expressão fria e tranquila mas que parecia tão sombria que gelaria qualquer ambiente. Seus braços longos e cinzentos com longas e ameaçadoras garras eram adversários muito velozes para Bastet que já havia ganhado um longo corte na bochecha que jorrava sangue prateado.

Num pensamento rápido, Anúbis pensou que talvez não fosse melhor simplesmente surgir ao lado de Sadie e os demais. Não tinha garantia que a escuridão não iria grudada neles e acabaria com aquele pequeno pedaço de segurança. Assim, Anúbis usou de toda a força que tinha para, segurando William pela gola mesmo, jogá-lo no sofá que, apesar dos pés terem sido engolidos pela escuridão, tinha o estofado seguro. Também foi nesse momento que, num movimento digno de Kung Fu, Bastet deu um chute duplo logo abaixo do peito de Ahriman. 

 O chute foi suficiente para mandar Ahriman pelos ares pela janela e para fora da casa puxando a escuridão com ele. Contudo, aquele chute pediu tanto de Bastet que ela não conseguiu evitar que Ahriman a agarrasse pelo tornozelo levando ela junto. Mas, como a escuridão também foi puxada, isso significou que Anúbis, ainda grudado na escuridão, também foi puxado. E pior ainda, igualmente pela janela quebrada. 

Por mais que vidro quebrado fosse inofensivo pela os dois primeiros deuses que passaram por ela, Anúbis não era mais um deus. Assim, sangue vermelho jorrou pelos cortes que a janela fez no braço dele.

— ANÚBIS! - gritou Sadie desesperada correndo pela sala agora livre da escuridão pronta para se juntar a luta que começava na rua, tomada pela chuva, da frente de sua casa.

— NÃO SAIA DA CASA! - gritou Anúbis ainda caido no chão mas estendendo automáticamente a palma da mão para ela, que já havia chegado na porta - O escudo ainda está ativo. Agora aqui fora, ele não pode tocar em você.

— Não podem se esconder pelo resto da vida… - alertou Ahriman com uma voz arrastada e sombria enquanto tacava Bastet contra a parede do prédio vizinho como se fosse uma boca de pano.

Sentindo-se terrivelmente incomodado pela dor, Anúbis respirava fundo enquanto ele olhava para os vários cortes em seus braços. Não tinha ideia do tanto de sangue já poderia ter perdido, pois via como a água da chuva estava lavando os cortes. Focado e xingando esse lado ruim da mortalidade, ele lentamente puxou um pedaço de vidro que havia ficado em um dos braços e logo usou as faixas que tanto usava para a mumificação para enfaixar seus braços. A água da chuva podia deixar as faixas molhadas, mas era o melhor que ele tinha pelo momento.

— Mulher… - continuava a dizer Ahriman olhando para Sadie, parada na porta fora da chuva e do alcance dele - Se vier para mim não farei mal à mais ninguém. Deixarei-lhe em paz. Não tenho rancor nem assuntos com você, ou Anúbis, ou Bastet. Quero apenas sua filha.

— Se você acha essa oferta tentadora, você não sabe nada de mim seu covarde desgraçado! Não preciso escolher entre um ou outro!  - gritou Sadie vermelha de raiva embora uma partezinha de si não tinha tanta confiança no que dizia, afinal tinha Anúbis sangrando no chão e Bastet jogada contra uma parede - Você vai perder e eu vou proteger toda minha família! Você não é o primeiro ruim da cabeça cheia de ideias malignas e egoístas que eu enfrento! Ao menos Apófis era importante o suficiente para eu já ter ouvido falar e estar grávida não me deixa menos capaz de dar uma na sua cara!

Nessa hora, antes mesmo de Clare, que estava atrás de Sadie falar, Sadie já havia sentido aquela sensação desconfortável de como se estivesse fazendo xixi nas calças sem qualquer controle. Mas ela sabia que aquele líquido quente que o cheiro parecia lembrar água sanitária que sentia não era xixi.

— Sadie!  - alertou Clare apontando para as pernas da amiga já começando a ver o líquido escorrendo.

— Minha bolsa rompeu… - disse Sadie trocando um olhar tenso com Anúbis ao declarar o óbvio e sentir um aperto de medo no coração.


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Notas finais do capítulo

eu claramente gosto de chegadas dramáticas kkk



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